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Analisando as OSP’s atuais, os mínimos para o Pico e Santa Maria são 5.500 lugares para todo o Inverno IATA, enquanto que para a rota do Faial são 28.000 lugares. Isto obriga a SATA a voar obrigatoriamente 4 vezes por semana entre Lisboa e o Faial para cumprir os mínimos estabelecidos, apesar do mínimo de toques previsto ser apenas 3 voos semanais, o que entra em contradição.
Quanto ao Verão IATA, as OSP´s exigem um mínimo de 60.000 lugares de oferta para o Faial e apenas 9.500 lugares para o Pico e Santa Maria. Só aqui vemos a discrepância de oferta pelas 3 ilhas.
Sabemos muito bem, que o Pico tem muito mais movimento atualmente que os 9.500 de mínimos exigidos.
Analisando, com os dados do SREA, o que se passou em pré-pandemia no Verão IATA 2019 foram transportados por rota o seguinte número de passageiros:
Lisboa-S.Maria-Lisboa: 10.652
Lisboa-Pico-Lisboa: 29.650
Lisboa-Faial-Lisboa: 69.054
Agora em relação a 2020, em período de pandemia foram transportados no Verão IATA o seguinte número de passageiros:
Lisboa-S.Maria-Lisboa: 2.291
Lisboa-Pico-Lisboa: 10.292
Lisboa-Faial-Lisboa: 15.616
É possível fazer os ajustes adequados e compensar devidamente a companhia aérea. Existe excesso nos mínimos para uns casos e no caso do Pico está claramente muito abaixo da procura. E também pode ser repensado o tipo de operação de Inverno em relação ao Verão.
Este Governo tem a decisão de liberalizar totalmente estas rotas e corremos o risco de ficar sem ligações de inverno ou manter as OSP’s, mas revendo e ajustando o que é exigido e compensando a companhia aérea que opere o voo para que no mínimo não dê prejuízo.
OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO PÚBLICO DE NOVO À BAILA!
Hoje o nosso único voo semanal teve o azar de coincidir em dia de ventos muito fortes cruzados, contudo conseguiu operar na ilha vizinha do Faial, o que permitiu fazer chegar as pessoas ao seu destino no mesmo dia.
De destacar que a aeronave esperou pelos passageiros para fazer o percurso inverso Pico-Faial via marítima e Faial-Lisboa, coisa que não tem acontecido das últimas vezes, em que tem regressado vazio.
É esta complementaridade que se quer e de que se fala e que está prevista nas atuais OSP’s (Obrigações de Serviço Público)!
Agora resta-nos esperar o que vai acontecer a este tipo de voos entre Lisboa, Pico, Faial e Santa Maria, uma vez que as OSP’s atuais segundo a companhia aérea SATA não são rentáveis da forma como está a ser operado gerando prejuízos todos os anos.
O que pretende fazer o Governo: Acabar com as OSP’s e liberalizar as rotas correndo o risco do Pico ficar sem voos a Lisboa?
Analisando as OSP’s atuais, os mínimos para o Pico e Santa Maria são 5.500 lugares para todo o Inverno IATA, enquanto que para a rota do Faial são 28.000 lugares. Isto obriga a SATA a voar obrigatoriamente 4 vezes por semana entre Lisboa e o Faial para cumprir os mínimos estabelecidos, apesar do mínimo de toques previsto ser apenas 3 voos semanais, o que entra em contradição.
Quanto ao Verão IATA, as OSP´s exigem um mínimo de 60.000 lugares de oferta para o Faial e apenas 9.500 lugares para o Pico e Santa Maria. Só aqui vemos a discrepância de oferta pelas 3 ilhas.
Sabemos muito bem, que o Pico tem muito mais movimento atualmente que os 9.500 de mínimos exigidos.
Isto é um cópia das OSP´s antigas quando incluía também as rotas para São Miguel e Terceira. Nestas era exigido apenas como mínimo um voo semanal para o Pico e Santa Maria, mas continuou o mesmo mínimo de oferta total de lugares das atuais OSP´s. A principal diferença agora é o acréscimo de duas frequências semanais.
Analisando, com os dados do SREA, o que se passou em pré-pandemia no Verão IATA 2019 foram transportados por rota o seguinte número de passageiros:
Lisboa-S.Maria-Lisboa: 10.652
Lisboa-Pico-Lisboa: 29.650
Lisboa-Faial-Lisboa: 69.054
Agora em relação a 2020, em período de pandemia foram transportados no Verão IATA o seguinte número de passageiros:
Lisboa-S.Maria-Lisboa: 2.291
Lisboa-Pico-Lisboa: 10.292
Lisboa-Faial-Lisboa: 15.616
Além disso, obriga a companhia aérea a praticar uma tarifa máxima flexível para residentes e estudantes sem ser compensada por isso. Enquanto que nas rotas liberalizadas não há tecto. Por exemplo, a tarifa flexível para residente nestas rotas é até um máximo de 300€ para um percurso de ida e volta e o de estudante 230€, enquanto que nas rotas da Terceira e São Miguel, este tipo de tarifa pode ultrapassar os 600€.
É possível fazer os ajustes adequados e compensar devidamente a companhia aérea. Existe excesso nos mínimos para uns casos e no caso do Pico está claramente muito abaixo da procura. E também pode ser repensado o tipo de operação de Inverno em relação ao Verão.
Este Governo tem a decisão de liberalizar totalmente estas rotas e corremos o risco de ficar sem ligações de inverno ou manter as OSP’s, mas revendo e ajustando o que é exigido e compensando a companhia aérea que opere o voo para que no mínimo não dê prejuízo.
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