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In) finito
Que o tempo não espera
Já é sabido
Espreita-nos a primavera
Num jardim florido
O tempo avança
Não se aquieta
Nascem flores d’esperança
Na alma d’um poeta
O tempo urgente
Não nos deixa parar
Sacode a mente
Não para o pensar
Que o tempo urge
Ser vivido
E aos poucos surge
O que faz sentido
Que o tempo a passar
Se torna dia
E só respirar
Já é alegria
O tempo incerto
Torna-se escasso
P’ra quem ao perto
Não pode ser abraço
E o tempo da saudade
Liberta num grito
A sensibilidade
De ser (in) finito.
Sandra Fernandes
*Foto retirada da net
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