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SAUDAÇÃO A EDUÍNO DE JESUS
Regozijo-me, naturalmente, com esta afetuosa homenagem que a Direção da Casa dos Açores se digna prestar a um conterrâneo nosso – EDUÍNO DE JESUS – cuja obra poética e ensaística muito admiramos e cujo profundo sentimento de açorianidade, em múltiplos aspetos, sempre foi exemplar.
Das várias funções diretivas na nossa Associação, outros, que com ele partilharam tão honrosas tarefas, melhor saberão dizer. Mas não deixarei de referir que, na minha qualidade de profissional da escrita literária, por várias vezes beneficiei do seu generoso apoio à divulgação de obras minhas na programação cultural da Casa dos Açores.
A nossa amizade (imagine-se!) data dos anos 50 do século passado. Conhecemo-nos em Coimbra. Ele era já reconhecido como poeta; e, nessa via, dava eu ainda uns passos inseguros, porém promissores, ao que parece. Voltámos a conviver em Lisboa. E, sendo ele já professor na Faculdade de Letras, aceitou colaborar na Enciclopédia Verbo, com o material referente ao Teatro. Ora, tendo eu regressado de Paris (onde durante 3 anos frequentei a Universidade do Teatro das Nações), que havia Eduíno de lembrar-se? Propor-se partilhar comigo essa colaboração específica. Aceitei. E acontece que nos entendemos perfeitamente.
Depois disso, convivemos inúmeras vezes na Casa dos Açores, mas também participando em iniciativas culturais no próprio Arquipélago, até que nos avezámos aos Colóquios Internacionais da Lusofonia, onde, em tempo normal, nos encontrávamos 2 vezes por ano.
(Abaixo esta pandemoníaca pandemia, digo eu agora.)
Norberto Ávila
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