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20% das empresas açorianas planeiam diminuir trabalhadores em 2021
23% das empresas respondentes ao Inquérito Rápido e Excepcional ás Empresas, realizado pelo SREA, indicou impacto positivo ou muito positivo das novas medidas de contenção anunciadas.
83% das empresas respondentes planeiam manter os postos de trabalho até ao final deste ano e 20% planeiam diminuir em 2021.
Com efeito, o SREA divulgou ontem o resultado do IREE no âmbito da pandemia COVID-19, realizado junto de 81 empresas com sede na Região Autónoma dos Açores no período de 11 a 19 de Novembro.
O SREA como autoridade estatística regional, e delegação do INE para as estatísticas de âmbito nacional, coordenou a recolha de informação na Região.
Nos Açores, a taxa de resposta global na referida quinzena foi de 85,2%, representando 78,7% do pessoal ao serviço (NPS) e 82,3% do volume de negócios (VVN).
Das empresas respondentes, 23% indicou impacto positivo ou muito positivo das Novas medidas de contenção anunciadas, enquanto que 50% referem impacto negativo ou muito negativo nas Variações nas encomendas/ clientes, tendo 62% referido não haver impacto no pessoal ao serviço da empresa.
As empresas indicaram a Moratória ao pagamento de juros e capital de créditos já existentes (35%) e o Acesso a novos créditos com juros bonificados ou garantias do Estado (35%) como medidas muito importantes, enquanto a Suspensão do pagamento de obrigações fiscais e contributivas e o Apoio à retoma progressiva/ Layoff simplificado apenas acolheu 16% e 21% na consideração como medida muito importante.
Das empresas respondentes, 83% planeiam manter os postos de trabalho até ao fim do ano, diminuindo essa percentagem para 71% com referência a 2021, sendo que 20% das empresas indicaram planear diminuir os postos de trabalho em 2021.
Com a pandemia COVID-19 as empresas sofreram alterações no modo de trabalho, sendo indicada a Reorganização das equipas de trabalho (60%) e a Diminuição do número de viagens de negócios (58%) como as alterações que as empresas muito provavelmente tencionam implementar permanentemente.
O Uso mais intensivo do teletrabalho apresentou-se como nada provável de implementar de forma permanente em 51% das empresas respondentes.
Para 71% das empresas o ambiente concorrencial não se alterou, tendo 17% indicado um aumento da concorrência.
A alteração das cadeias de fornecimento foi indicada por 16% das empresas respondentes como uma realidade, enquanto 25% indicaram já ter diminuido, ou pretender diminuir, os stocks de produtos necessários à actividade.
As principais preocupações das empresas são um agravamento adicional ou prolongamento das medidas de contenção da pandemia (55% elevado e 36% moderado), seguida de uma redução de procura mesmo em contexto de controlo da situação sanitária (55% elevado e 35% moderado).
Face a um agravamento da situação, as empresas consideram o Acesso a novos créditos com juros bonificados ou garantias de estado (64%) e a Moratória ao pagamento de juros e capital de créditos já vencidos (58%) como as principais medidas a repor ou alargar.

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