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ANTA ARRASADA PARA PLANTAR AMENDOAL. Com este título, o Público de hoje noticia um escandaloso atentado patrimonial ocorrido na Herdade do Vale da Moura (Torre de Coelheiros, no concelho de Évora). A Anta nº 1 do Vale da Moura, estudada por Georg e Vera Leisner em 1940, e considerada exemplar muito relevante da cultura neolítica-calcolítica, desaparece por causa da plantação de um amendoal intensivo de regadio !
Juntamos a nossa indignação à de Ana Paula Amendoeira (Direcção Regional de Cultura do Alentejo), de Marcial Rodrigues (Associação Grupo Pró-Évora), e da Junta de Freguesia de Torre de Coelheiros, que vão abrir uma queixa-crime contra os autores deste criminoso acto de lesa-património. E pergunto: como é possível, num país com legislação que pensávamos suficiente e com consciência cultural que desejaríamos consolidada, que coisas destas sucedam ?
O acto é abominável e revela como o peso da cobiça, aliado ao da ignorância, se pode sobrepõr a valores identitários inalienáveis: há que agir, tornando exemplar a punição, pois só essa resta agora… O dólmen arrasado estava registado no Inventário Arquitetónico e Arqueológico do Plano Diretor Municipal de Évora: muitas vezes achamos que esse tipo de registo chega, e afinal !
(O dia começa mal e é com tristeza imensa que sigo para as aulas. Andamos a ensinar que a defesa do Património e do Ambiente são as primeiras grandes causas, por onde tudo começa, e deparamo-nos com barbaridades deste calibre…)
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