sugeri ao gov regional há um ano

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18.14. ELEIÇÕES À PORTA COM AS MINHAS SUGESTÕES DE BOA GOVERNANÇA, CRÓNICA 282 – 28.8.2019

 

Gosto muito do Presidente Vasco Cordeiro, e considero-o um homem íntegro, se bem que nem sempre bem assessorado, pelo que tomo a liberdade de lhe sugerir algumas propostas de difícil execução, mas de resultados benéficos para todos nós que habitamos estas ilhas

SATA – salvar a companhia sem perder de vista a necessidade de continuar a servir as 9 ilhas do arquipélago e a ligação ao Porto e Lisboa, com viagens interilhas baratas que possam promover o turismo interno e as necessidades de deslocação não turísticas (estudantes, etc.)

Contratar um gestor de nível internacional e arranjar transportes aéreos e marítimos como os que operam nas Canárias (não é preciso reinventar a roda, basta copiar)

Acabar de vez com todas as empresas públicas regionais deficitárias (a começar pela SINAGA, mesmo que isso aumente temporariamente um desemprego que ora é um emprego falsificado)

Usar as visitas estatutárias e o novo CES para auscultar o povo de cada ilha e satisfazer os seus anseios. Deixar o povo escolher os candidatos a representantes da região, através de círculos uninominais, ou outro meio de participação direta do eleitorado.

Criar um Superconselho de artes e humanidades de pessoas fora da região (seis pessoas: 1 na música, 1 na literatura, 1 na pintura, 1 na história, 1 doutras ciências, 1 do desporto) para apreciar os pedidos de apoio ao GRA com base nos méritos de cada atividade sem ser por critérios economicistas normais, mas visando a validade a médio e longo prazo dos projetos propostos

Apertar a fiscalização efetiva dos recipientes de RIS (Rendimento de Inserção Social)

Criar uma carteira profissional e cursos profissionais capazes para a restauração e hotelaria para todos os que já estão na atividade e sem a qual futuros candidatos não possam exercer a profissão

Preservar o meio ambiente face à destruição do turismo de massas que ameaça matar a galinha de ovos de ouro do atual turismo (há gente que não vai à Lagoa do Fogo ou Vista do Rei) devido à massificação descontrolada dos fluxos turísticos. Deve meter-se travão a todos os grandes hotéis, em especial em S Miguel pois ameaçam tornar-se elefantes brancos causando mais desemprego.

Apoiar a agricultura (eu não disse pecuária) e novas produções, tal como aconteceu na crise da laranja e outras no nosso passado que permitam diversificação de produtos e de mercados de exportação. Para tal será necessário assegurar, de forma independente, o transporte bi ou trissemanal da produção para centros de distribuição (em Lisboa ou Porto ou noutros locais)

Incrementar a fixação de investigadores e cientistas nos polos da academia local

Incrementar as ações de fiscalização marítima da enorme zona económica.

Facilitar o investimento da diáspora

Apostar na introdução de novas tecnologias e cibernética na pecuária, agricultura, etc.

Rever e atualizar os Cadernos Eleitorais

Utilizar linguagem simples e coloquial em todos os comunicados governamentais para que o eleitorado os entenda

 

Muito mais haveria a sugerir como a introdução em termos simples e não-burocratizados de benefícios aos que usam e divulgam produtos locais, medidas de protecionismo das empresas locais (muitas vezes sem dimensão capaz para competirem com as de fora) e por aí adiante… enquanto os aparelhos partidários forem agências de emprego (jobs for the boys) a abstenção não baixa e só favorece populismos e extremismos de direita