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A negligência da Direção regional Saúde?
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Passado 8 meses depois da minha ida atribulada para a terceira no natal, de quarentenas, covids, lay offs, videos, distanciamento, máscaras, “azores covid free”, retoma económica&turística e por fim viver os Açores internamente, resolvi marcar passagem para visitar a família e estar presente na primeira comunhão do meu sobrinho no próximo dia 15 Agosto.
Sexta feira na minha folga e após um jantar com mais 3 amigos na cidade de Ponta Delgada, fomos beber um copo ao Aljube.
Na última segunda feira após ver as notícias nas redes sociais e OCS, vim a saber que dois casos positivos estiveram no mesmo espaço do que eu. Apesar das precauções, distanciamento etc, (obviamente que uma pessoa a beber um copo passa e fala com muita gente), resolvi alertar as autoridades de saúde através da linha de saúde, que tinha estado presente neste possível local de contágio e que ia viajar esta semana para duas ilhas que neste momento estão com zero casos activos (terceira e flores). Ainda por cima iria estar em contacto com duas pessoas de altíssimo risco e que gostaria de fazer o teste por precaução. Tanto a enfermeira da linha de saúde como uma senhora que ligou-me da autoridade de saúde (não consigo confirmar se é a delegada) negaram-me a realização do teste e disseram que eu podia viajar, apenas que usasse máscara e tivesse distante dos meus. Insisti mais que uma vez, que a realização ou não do teste não iria mudar a minha ação de prevenção como distanciamento, higienizaçao das mãos e uso de máscara, mas que um teste negativo dá sempre outro descargo de consciência para mim e para com os outros.
Pessoas amigas e ligadas à área da saúde aconselharam me a fazer o teste, mesmo por despiste e por precaução, algo que as autoridades deviam ter em mente, quando habitantes de uma ilha que já tem transmissão local e que podem ter estado presentes num possível local de contágio vão viajar para outras ilhas.
Para fazer o teste, uma vez que as autoridades de saúde não me autorizavam fazer, tive que fazer numa clínica privada e pagar 100 euros.
Juro que pensei ontem, como podem ver nas imagens, viajar para Lisboa, fazer o teste na quinta feira e depois viajar directamente para a terceira. Estaria a poupar no mínimo 7 euros e teria dois testes gratuitos. Obviamente não iria fazer isso, pois colocaria em risco pessoas de dois voos (caso estivesse positivo) , ou mesmo podia contrair a doença em Lisboa, só para demonstrar que as autoridades de saúde regionais não estiveram bem e que ser turista vindo de fora tem mais benefícios que o tal turista local açoriano do viver Açores.
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