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A questão é simples e não oferece margem para grandes discussões: não há problema absolutamente nenhum com a Festa do Avante.
O problema está todo no Governo e nos critérios que usa para permitir uns ajuntamentos e reprimir outros.
Numa pandemia como a que vivemos, o único critério válido para proibir ou permitir reuniões e ajuntamentos é o critério sanitário. Proibem-se aqueles em que o risco de disseminação da doença é grande, não se proibem aqueles onde esse risco é pequeno ou nulo.
O que não é tolerável é que não haja um critério compreensivel: que se proiba o púbico nos jogos de futebol, mas se permita nas touradas de humor; que se proiba, nos festivais de Verão, mas se autorize na festa do PCP.
Não se compreendendo as razões da distinção, e não parecendo fundarem-se elas em critérios sanitários, fica-se com a ideia que o critério usado é o do puro arbítrio.
Ora, um governo que se orienta pela arbitrariedade não inspira confiança. É sempre um governo a caminhar no abismo da prepotência.
António Conceição
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- Mãe santíssima, n há uma lei?Aí pelo responso parece q não…
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- 19 m
- Nos Açores até houve legislação regional a fazer tábua rasa da Lei Fundamental… Não fora um pedido de Habeas Corpus de um cidadão consciente dos seus direitos e com meios para os exercer e quem entrasse nos Açores tinha de fazer quarentena em unidade hoteleira a suas expensas
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