mapa da evolução da pandemia no mundo ontem 26 março

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Era este o panorama, ontem, ao fim da noite, da evolução da pandemia naqueles países e grupos de países que tenho vindo a seguir. Um panorama desolador, a desenrolar-se claramente a cada dia que passa.
Afinal, aquela visão terrível da China, que nos chocou no começo do ano, era apenas um ligeiro aceno. Agora, a doença está a travar na China; entrou e acelera um pouco por todo o mundo, em todos os continentes.
À meia-noite, eram estas as cifras em todo o mundo. Casos confirmados: 529.614. Mortes: 23.976. Recuperados: 123.380. Casos activos, neste momento: 382.258.
Fiz alterações no quadro. Entraram mais dois países no grupo Resto do Mundo, por passarem a fasquia dos 1.000 casos: Tailândia e Arábia Saudita. E, para caber no espaço, omiti a exibição dos pequenos territórios na UE (Mónaco, San Marino, etc.) e, nos Outros Europa, os países com menos de 150 casos. Eles estão considerados na minha tabela e contam, portanto, para a soma dos seus grupos: União Europeia, Outros Europa e Europa. Mas estão ocultos e deixaram de ser visíveis, individualmente, na tabela que publico.
O dado mais saliente do dia de ontem é os EUA terem passado para a liderança mundial, ultrapassando a China. Além disso, no resto do Mundo, a epidemia avança em ritmo médio-alto em todos os países, com excepção de Japão e Coreia do Sul onde a Covid-19 parece estar sob controlo total e ter entrado de vez em refluxo.
Na Europa, as tendências não mudaram. Suíça, Reino Unido, Turquia e Noruega lideram fora da UE, enquanto, na União Europeia, o pesadelo continua sobretudo na Itália (ultrapassou também o número de casos na China!) e em Espanha, logo seguidas de Alemanha, França, Holanda, Áustria e Bélgica. Itália e Espanha continua com cerca de 700 mortes/dia.
A China, que tem uma população igual ao dobro da população do continente europeu, mostra uma taxa de incidência da Covid-19 igual a apenas 1/7 daquela que é já hoje a do conjunto dos países da Europa. Ou seja, somos metade dos residentes na China, mas a pandemia já nos atinge sete vezes mais.

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