A DOENÇA EM GRÁFICOS.

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A previsão para hoje, não só deste modelo como de todos os que vi por aí, bateu certíssimo, mais uma vez. Assim, o modelo actualizado com os dados desta manhã mantém-se praticamente inalterado. Tal como tinha acontecido ontem.
Isto também quer dizer que não houve novidade nenhuma hoje. Não faz sentido defenderem hoje políticas que não defendiam ontem, ou estarem mais em pânico hoje do que ontem. Não aconteceu nada hoje que não se soubesse já que ia acontecer.
Como podem ver, a previsão para amanhã é de 340. Se o valor anunciado amanhã andar nesta casa, não haverá muito a dizer.

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Comments
  • Diogo Miguel Até ao fim da semana não haverá alterações, uma vez que as medidas mais musculadas só foram tomadas agora. O crescimento exponencial irá manter-se certamente.
  • António Pais A matemática a poder dar uma ajuda aos decisores políticos.
  • Vasco Campilho Tb é sinal q o sistema de saúde português estará a detetar casos a um ritmo semelhante ao que eles aparecem. Aqui no Luxemburgo os dados não batem tão certo, o q me faz desconfiar mais dos dados do q do modelo.
  • Filipe Carvalho Luís Aguiar-Conraria, podes partilhar o ficheiro Excel?
  • Catarina Matos Vou partilhar.
  • Bruno Alves Uma pergunta (e é mesmo pergunta): isto não reflecte apenas e só o ritmo a que as pessoas estão a ser testadas (por outras palavras, o número de testes que se faz por dia) e não propriamente o ritmo (e o crescimento) de pessoas infectadas?
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  • Vasco Caldeira Era interessante ver esse gráfico em escala logarítmica no eixo vertical. É trivial reconhecer e extrapolar uma linha recta
    Write a reply…
  • Serafim Guimarães Também quer dizer que a politica (os critérios) e teste da população não se alterou. A Alemanha e a França, que têm números muito semelhantes, têm, outcomes muito diferentes, quer em doentes graves, quer em mortes. Provavelmente os alemães fazem os testes mais cedo.
  • Pedro Casinhas Um exercício interessante seria acompanhar a malta sobre vigilância (grupo de onde é mais provável saírem os novos casos) que me parece ter vindo a decrescer.

Comentários

2 comentários a “A DOENÇA EM GRÁFICOS.”

  1. Avatar de Luis Nunes
    Luis Nunes

    Boa tarde! Julgo que ainda estamos numa fase em que a transmissão em cadeias determinadas é dominante, pelo que este tipo de modelos matemático é útil e assertivo. Quando/ se passarmos para uma fase de propagação comunitária terá de se ter em conta a distribuição demográfica no território face à presença geográfica do vírus.
    Concordo com a dúvida sobre se os números publicados refletem a realidade ou apenas a realidade observada. Parece-me que em Portugal se continua a apostar essencialmente na realização de testes a suspeitos fortes e não a um despiste mais alargado – como está acontecer na Alemanha – seja por razões de táctica de abordar a situação, seja por estratégia de gestão de recursos materiais e humanos.
    Por outro lado, o perfil demográfico dos nosso infetados continua bastante ‘favorável’, algo semelhante também à Alemanha, o que, a manter-se, poderá originar taxas de mortalidade mais baixas – sobretudo comparando com a Itália.

    Enfim, como mero ‘curioso’ deixo os meus parabéns pelo trabalho realizado!
    E viva a Ciência!

  2. Avatar de Francisco
    Francisco

    Parabéns pelo trabalho do modelo matemático.