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A previsão para hoje, não só deste modelo como de todos os que vi por aí, bateu certíssimo, mais uma vez. Assim, o modelo actualizado com os dados desta manhã mantém-se praticamente inalterado. Tal como tinha acontecido ontem.
Isto também quer dizer que não houve novidade nenhuma hoje. Não faz sentido defenderem hoje políticas que não defendiam ontem, ou estarem mais em pânico hoje do que ontem. Não aconteceu nada hoje que não se soubesse já que ia acontecer.
Como podem ver, a previsão para amanhã é de 340. Se o valor anunciado amanhã andar nesta casa, não haverá muito a dizer.
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Comentários
2 comentários a “A DOENÇA EM GRÁFICOS.”
Boa tarde! Julgo que ainda estamos numa fase em que a transmissão em cadeias determinadas é dominante, pelo que este tipo de modelos matemático é útil e assertivo. Quando/ se passarmos para uma fase de propagação comunitária terá de se ter em conta a distribuição demográfica no território face à presença geográfica do vírus.
Concordo com a dúvida sobre se os números publicados refletem a realidade ou apenas a realidade observada. Parece-me que em Portugal se continua a apostar essencialmente na realização de testes a suspeitos fortes e não a um despiste mais alargado – como está acontecer na Alemanha – seja por razões de táctica de abordar a situação, seja por estratégia de gestão de recursos materiais e humanos.
Por outro lado, o perfil demográfico dos nosso infetados continua bastante ‘favorável’, algo semelhante também à Alemanha, o que, a manter-se, poderá originar taxas de mortalidade mais baixas – sobretudo comparando com a Itália.
Enfim, como mero ‘curioso’ deixo os meus parabéns pelo trabalho realizado!
E viva a Ciência!
Parabéns pelo trabalho do modelo matemático.