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Caloura linda, quem de protege?
Enquanto não destruírem a bela Caloura, à beira mar, na freguesia de Água de Pau, na ilha de São Miguel, não descansam. Mais unidades hoteleiras para quê? Para pagarem impostos, taxas e taxinhas à Câmara Municipal da Lagoa, ao Governo Regional dos Açores e às Finanças nacionais? Tenham juízo! Conheço muito bem a Caloura, porque uma parte desta zona lindíssima pertenceu, há muitos anos, a um ramo da minha família. Se ainda hoje a Caloura é linda, no passado era muito mais linda, com os seus campos principalmente de vinha, milho, batata e feijão. Existiam também casas muito bonitas e jardins muito bem cuidados. E havia, ainda, o porto de pesca, que continua a funcionar. Entretanto, começaram a comprar terras de cultivo para construir grandes casas e hotéis. Parem com isso! Já basta! No dia em que a Caloura for só praticamente betão, acabou, para sempre. Eu quero turismo, mas não quero destruição!
Urge proteger a Caloura! E a população de Água de Pau tem de exigir isso, com determinação e sem receio, porque a Caloura pertence-lhe, antes de tudo e de todos.
Comentários
2 comentários a “a destruição da CALOURA, S MIGUEL AÇORES”
Que pobreza de espirito, agora reforçadoa com os planos para a Caloura.Nesse paraiso, onde o Mar e a Rocha ainda dialogam de igual para igual.
Apostaram,SEM DUVIDA EM DESTRUIREM S. MIGUEL,para ganharem dividendos pessoais .Nao mexam em mais nada antes que tudo seja lixo, nestes paraisos de Arquipelago de que Vós não sois donos.
PERCEBERAM ???NÃO SOIS DONOS !!! Dentro das parede das vossas casas podereis fazer o que vos apetecer MAS NA NOSSA CASA COMUM, NEM PENSAR !!!
PASSEM UM CARTÃO /ATESTADO DE INVALIDEZ AOS QUE DEVERIAM SER “AS FORÇAS VIVAS” . Sao coveiros da Beleza !
Ouçam o Mar,a Rocha,as hortênsias, as lages das calçadas,as Lagoas, os pássaros…As garças vem beijar a Nossa Terra e Vós a destrui-la.
Mudem de casa ! Escolham o Algarve, vão para o Mônaco. Mas deixem que os próximos governantes falem a Nossa Lingua !
Se não acharem adequado podem suprimir mas, a repetir o comentario, não estou.Sou o sujeito subjacente aos comentários. Assim repetirei, na escrita,na Vida, o lugar primeiro à Natureza e à nossa gente.Lamento que as vozes, com autoridade e capazes, permaneçam caladas.