Views: 2
crónica 298 PROTESTO DE UM CIDADÃO DA Lomba da Maia – S MIGUEL nov 2019 (esta e outras crónicas em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html)
Pela premência aqui republico o meu alerta que foi dado à estampa em jornais locais pela primeira vez em março 2016 e depois em novembro 2018 aqui nestas páginas do Diário dos Açores.
Houve promessas e declarações públicas mas nada se alterou e novo inverno vai começar nesta estrada que será arranjada à pressa quando houver acidentes a lastimar…
Em 14 de maio de 2019 a Câmara Municipal da Ribeira Grande anunciou com pompa e circunstância (https://www.cm-ribeiragrande.pt/camara-prepara-concurso-para-requalificacao-da-estrada-que-liga-a-maia-a-lombinha-da-maia)
A Câmara da Ribeira Grande está em condições de avançar com os trâmites legais tendentes ao lançamento do concurso público para a empreitada de requalificação do caminho municipal 519 (estrada que liga a Maia à Lombinha da Maia), traçado que não oferece condições de segurança em virtude das derrocadas que ali se têm verificado ao longo dos últimos anos, principalmente quando chove com maior intensidade.
O anúncio foi feito pelo presidente da autarquia, Alexandre Gaudêncio, durante a sessão pública de apresentação do projeto de requalificação do traçado e recolha de contributos por parte dos munícipes, evento que teve lugar na junta de freguesia da Maia e que contou com as presenças do presidente da junta, Jaime Rita, bem como do vereador Carlos Anselmo.
“Vamos avançar de imediato com o concurso público para a empreitada de consolidação dos taludes”, revelou Alexandre Gaudêncio perante uma plateia interessada. A primeira fase da obra está orçada em cerca de 500 mil euros e tem um prazo de execução de seis meses.
A estabilização dos taludes é “uma obra fundamental em termos de segurança da rodovia”, explicou o edil, assegurando que “assim que a primeira fase estiver praticamente concluída estaremos em condições de iniciar o procedimento para a segunda fase da empreitada.”
Esta contempla o alargamento da via com duas faixas de rodagem com 2,5 metros cada e passeio a norte da via com 1,20 metros. Esta intervenção está orçada em cerca de 800 mil euros e vai reforçar os níveis de segurança ao nível da circulação rodoviária e pedonal.
A Câmara da Ribeira Grande dá mais um passo determinante na salvaguarda de pessoas e bens que utilizam o caminho municipal 519, concretizando uma obra que vai ao encontro das reivindicações da população local e que era aguardada há mais de meio século.
Não encontrei nada mais sobre este tema e desconheço se o concurso foi lançado e como está o seu andamento.
Ultimamente o trânsito faz-se displicentemente, afastaram mais para a arriba do mar, os marcos de cimento que delimitavam a área transitável da estrada, e todos por ali circulam alegremente, impérvios aos perigos latentes da falta de consolidação da arriba sobre o mar e o perigo de derrocada da arriba superior.
E eu que nada percebo da poda gostava de sugerir que se fizesse uma estrada nova de raiz por cima do monte, entroncando na estrada regional no ramal de São Pedro a seguir à fábrica do tabaco e por cima do monte na zona da barra vermelha no mapa aqui adiante….
Façam estudos, expropriem a área necessária e será mais eficaz, sólido e seguro do que tentar alargar a via atual…pode até ficar mais económico
Lomba da Maia, março 2016
Terá de morrer alguém numa derrocada na estrada da Maia para a Lombinha da Maia em São Miguel para haver obras?
Terá de haver uma derrocada catastrófica na estrada da Maia para a Lombinha da Maia em São Miguel para haver obras?
Terá a cor política da Junta de Freguesia diferente da coloração da Câmara algo a ver com os “estudos” que alegadamente foram feitos para haver obras na estrada da Maia para a Lombinha da Maia em São Miguel?
Recordemos o início do problema há já seis anos:
A estrada ficou cortada depois das derrocadas de fevereiro 2013 e dezembro 2015, com enormes inconvenientes para centenas de moradores da costa norte.
Os transportes privados, os públicos, incluindo os transportes escolares, fazem desvios morosos por Calços da Maia, Gorreana e São Brás em estradas que não foram feitas para tal movimento e depois de meses de a estrada ter estado cortada à circulação entre a Lombinha e a Maia, nem um só trabalhador apareceu no horizonte num dos troços mais perigosos das estradas públicas regionais na costa norte.
Está em estudo, ao que dizem, a intervenção camarária e os transportes pesados estão proibidos de acederem aquele ramal (edital n.º 49/2016/T.) enquanto os ligeiros que por ali passam correm riscos enormes e desnecessários. A falta de sedimentação das perigosas arribas após as derrocadas de dezembro pode nem precisar de mais chuvadas para causar novo desmoronamento…
Porque esperam então as entidades responsáveis para fazerem obras que há muito se impunham?
Se houver uma tragédia, do dia para a noite surgirão máquinas, trabalhadores e estudos?
Aqui deixo a pergunta a quem de direito como cidadão residente na costa norte a quem foi coartado o acesso direto entre a Lombinha e a Maia. Ao fim de três meses continuo à espera do início das obras céleres para darem segurança aquele troço bem movimentado da estrada.
PS: atualização em outubro 2018
a erosão da encosta, no troço junto à orla costeira, está a pôr em risco a estabilidade da via, criando um sério risco para todos os que por aí circulam. De igual modo, também a encosta do lado de terra apresenta, em vários locais, evidentes sinais de instabilidade. Existe um claro perigo de derrocada ou mesmo de desabamento de parte do piso, o que coloca em causa de forma extrema a segurança da circulação.
Embora se trate de uma via municipal, as obras em causa terão de processar-se na orla costeira, sendo obviamente muito complexas do ponto de vista técnico e de engenharia e implicarão um esforço de investimento elevado, muito para lá das possibilidades do Município da Ribeira Grande. Tendo em conta a importância da via, a gravidade da situação e as responsabilidades do Governo Regional em relação à segurança das vias e à circulação rodoviária, parece claro que terá de existir uma intervenção da Região, em parceria com a Câmara Municipal da Ribeira Grande, por forma a reparar a estrada, intervir nas zonas de risco e garantir a segurança das pessoas e bens que por aí têm de circular.
Nesta data fiz uma pesquisa e exceto as declarações de dois patridos minoritários, em fevereiro e em setembro de 2017, pouco ou nada se encontra escrito sobre o tema…
.em finais de outubro 2018 continua tudo exatamente na mesma…e depois das chuvas de 20 a 23 outubro o perigo de derrocada na Estrada Municipal 519, aumentou, mas como os responsáveis raras vezes se deslocam a esta esquecida costa norte dificilmente se apercebem do perigo que correm as crianças e familiares que todos os dias se deslocam para a EBI da Maia, e todos os outros que para ali têm de ir.
Se – e quando – uma tragédia acontecer, como já antes ocorreu noutros pontos desta e doutras ilhas, será instaurado um inquérito, a culpa morrerá solteira, e talvez então se disponham a começar os trabalhos.
Pessoalmente sou de opinião que deveria ser feito novo acesso à Lombinha da Maia pelo monte sobranceiro à Maia, desviando a seguir ao Museu do Tabaco e indo acabar antes do cemitério da Lombinha. Mesmo com expropriações, e sendo feita de raiz, talvez ficasse mais barato e, era certamente mais segura, do que a variante existente pelas alcantiladas arribas.
Comentários
Um comentário a “PROTESTO DE UM CIDADÃO DA Lomba da Maia”
QUEM SE CANDIDATA OU É INDIGITADO E ACEITA, CARGOS DE CHEFIA, DEVE ORDENAR AS PRIORIDADES DOS MUNÍCIPES PARA HIERARQUIZAR AS PRIORIDADE DE SEGURANÇA E BEM ESTAR DOS CIDADÃOS.
É URGENTE A INTERVENÇÃO NESTA VIA DE COMUNICAÇÃO.
ESTES ATRASOS E OBRAS SEMELHANTES FAZEM LEMBRAR UMA FRASE DA MINHA AVÓ MATERNA ” POR CIMA TUDO SÃO FITAS, POR BAIXO NEM CALÇAS TEM “.