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Têm sido estabelecidas comparações entre a presente vaga de populismo e autoritarismo um pouco por todo mundo e a situação política europeia na década de 1930. O paralelismo faz sentido e é inquietante, por sugerir que os povos não aprendem com os erros do passado, mas é bom lembrar que nem todos os regimes autoritários da década de 1930 eram de natureza fascista no sentido estrito do termo. (….)
[ensaio publicado no “Observador” do dia 25/08, da autoria de José Carlos Fernandes que, a propósito do livro “Como funciona o fascismo”, de Jason Stanley, identifica as marcas do extremismo de esxtrema-direita no líderes e partidos populistas que hoje ganham relevância pelo mundo fora, de Trump a Orbán.]