Views: 0
Joao Paulo Esperanca and José Bárbara Branco shared a post.
![Image may contain: 1 person, glasses and close-up](https://scontent.fpdl1-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/p600x600/68773240_10158774458031679_8786967865971441664_o.jpg?_nc_cat=100&_nc_oc=AQlppd1yWSzbDpoHIzS6S4xtDzs-XC4MiyLkxthaTExKWZ6qlQAebEfO_BvlodMl5p8&_nc_ht=scontent.fpdl1-1.fna&oh=22e24c80513d2ec3c30a175894cce8b5&oe=5DD5747C)
Percival Noronha (1923-2019): morreu um grande português, herança que se manteve de pé
Perseguido, ameaçado, censurado, Percival Noronha nunca se calou e resistiu até ao dia da sua morte com a máxima coragem à ocupação da sua terra indiana portuguesa.
“Nós fomos integrados à força nesta grande desordem [da Índia]. Em apenas vinte e quatro horas mudou-se a língua. A língua era de uma potência colonial e passou-se para a língua de outra potência colonial, a língua inglesa. Imagine o trauma que tudo isto provocou. O que é Goa hoje? Um pequenino estado dentro de um país enorme como é a Índia. Nós não tínhamos corrupção. Hoje a corrupção está generalizada. Antigamente, todos os cargos na administração pública eram ocupados por goeses. Hoje, nem com o auxílio de uma lanterna, e em pleno dia, você encontra um goês numa secretaria. Cada dia nos sentimos mais estrangeiros dentro de nossa própria terra”, Percival Noronha, 2005.
Requiescat in pace.
E ficam as suas palavras, para nos fazer pensar…