Arquivo mensal: Novembro 2023

imagem fabulosa EDUARDO BETTENCOURT PINTO

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Sunset in the imagination
/Entardecer na imaginação
May be art

Self-portrait / auto-retrato
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Ex-autarcas da Ribeira Grande acusados de peculato declaram-se inocentes – Jornal Açores 9

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Os ex-autarcas da Ribeira Grande, nos Açores, Ricardo Silva e José António Brum, declaram-se hoje, em tribunal, inocentes do crime de peculato, garantindo que nunca agiram à margem da lei. Ricardo Silva, ex-presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, e José António Brum, antigo vereador e vice-presidente da autarquia de São Miguel, começaram hoje a […]

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SHANE MACGOWEN (1957 – 30 de Novembro 2023 )

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SHANE MACGOWEN (1957 – 30 de Novembro 2023 )
Mas quem é que gostava de Shane MacGowen e dos The Pogues? Eu gostava, imenso! Há tantos anos…
A melhor voz de bagaço de sempre. Chamar voz de bagaço, já é uma forma simpática de classificar aquele tom. A bem dizer, a melhor voz de todo o álcool do mundo e de tudo o que a doença, o vício, a dependência, a maldição arrasta consigo. Toda a imagem mais drástica e mais cruel que alguém, ainda por cima alguém exposto ao mundo artístico, pode apresentar. E não direi apenas a imagem física – porque essa ainda é o menos – mas a imagem mental, essa soberana imagem da filosofia do “estoumenastintismo” que não é para toda a gente.
Shane MacGowen personificou e desempenhou com a maior consciência possível essa imagem badalhoca, mas verdadeira, … é assim e?, eu quero é escrever músicas e cantar, gostam, gostam, não gostam, paciência…
Não estou a glorificar o tipo de personalidade sujeita a semelhantes desgraças.
Afundado, mergulhado, agarrado às suas bóias de salvação terrena – álcool e drogas duras – compôs música e poemas inesquecíveis.
O poeta e compositor nascido em Inglaterra, filho de pais irlandeses, o autor de “Fairy Tale of New York” essa simplicidade lírica convertida em música ou “Dirty Old Town”, a que mais vezes ouvi e a que mais gosto. Não tem nada de especial, é uma musiquita para se ouvir ao longe, muito ao longe quando caminhamos por uma vereda, dessas mais silenciosas que têm as densidades verdes das florestas a crescer. Ouve-se e pensa-se «que fácil, eu faria melhor…» mas não.
Cada um faz as suas coisinhas. Shane MacGowen, cá ficas na minha floresta.
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Ana Maria Nini and 34 others

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Joao Pedro Ruivo

Que texto extraordinário minha prima!!!
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Cristina Carvalho

Joao Pedro Ruivo Meu primo, deixo-te já aqui o convite para o meu novo livro. Muito obrigada, meu querido primo, pela tua apreciação a este meu texto.
May be an image of 1 person and text that says "RELÓGIOD'ÁGUA Convite A Autora a Relógio D' Água Editores convidam para CRISTINA CARVALHO PAULA REGO A LUz EA SOMBRA UMA FORMA DE OLHAR apresentação de Paula Rego Luz e a Sombra de Cristina Carvalho lançamento terá lugar no dia de Dezembro, quarta-feira pelas 18h00, na livraria da Casa do Comum do Bairro Alto, na Rua da Rosa, n.° 285, em Lisboa. o livro será apresentado por Ana Sousa Dias. Relógio D'Água Editores Rua Sylvio Rebelo, 1000-282 Lisboa relogiodagua@relogiodagua.pt"

A MULHER QUE SALVOU 1600 ALMAS NUM CRUZEIRO

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DIÁRIO DE UMA MULHER FIEL NUM CRUZEIRO
Querido Diário… 1º Dia:
Já estou preparada para fazer este maravilhoso Cruzeiro, presente do meu marido… Vim sozinha e trouxe na mala as minhas melhores roupas! Estou excitada!
Querido Diário… 2º Dia:
Foi lindo, vi alguns golfinhos e baleias! Que viagem maravilhosa estou a começar a gostar…! Hoje encontrei-me com o Capitão, que por sinal é um belo homem!
Querido diário… 3º Dia:
Hoje estive na piscina. Fiz também um pouco de jogging e joguei mini-golfe. O Capitão convidou-me para jantar na sua mesa. Foi uma honra e a noite foi maravilhosa. Ele é um homem muito atraente e culto.
Querido diário… 4º Dia:
Fui ao Casino do navio! Tive muita sorte, pois ganhei €80. O Capitão convidou-me para jantar com ele no seu camarote. A ceia foi luxuosa com caviar e champanhe. Depois de comermos ele perguntou se eu ficaria no seu camarote, mas recusei o convite. Disse-lhe que não queria ser infiel ao meu marido.
Querido diário… 5º Dia:
Hoje voltei à piscina para me bronzear um pouco. Depois, decidi ir ao Piano Bar e passar ali a tarde. O Capitão viu-me e convidou-me para tomar um aperitivo. Realmente ele é um homem encantador.
Perguntou-me de novo se eu queria visitá-lo no seu camarote naquela noite. E eu lhe disse que não, que era casada! Então ele disse que se eu continuasse a responder não, que iria afundar o navio!
Fiquei aterrorizada!
Querido diário… 6º Dia:
Hoje salvei 1600 pessoas… Três vezes!

somos todos escravos, o mito das férias

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. DA ESCRAVIDÃO PERPÉTUA, CRÓNICA 198, 18.6.2018

 

Por vezes acontecem ideias a meio da noite ou em sonhos de despertares súbitos. Foi o que sucedeu quando totalmente exsudado despertei e entendi a máquina que move os humanos. Lembrei-me de todas as civilizações existentes na História Moderna desde a Grécia a Roma e mais recentes civilizações. Entendi agora pontos mais obscuros da teoria dos multiversos, ou universos paralelos e tudo que há de comum em toda a História da Humanidade.

Locke é considerado pelos seus críticos como sendo “o último grande filósofo que procura justificar a escravidão absoluta e perpétua”. Ao mesmo tempo que dizia que todos os homens são iguais, Locke defendia a escravidão a exemplo de Aristóteles, que foi o primeiro a fazer um tratado político defendendo a escravidão. Na época, era uma prática comum, e isso classificaria Locke como um homem da época – o que não diminuiria a importância das suas ideias, revolucionárias em relação ao seu tempo.

A escravidão não é coisa do passado e de países pobres, e nunca foi tão lucrativa. O alerta vem do advogado, autor e ativista Siddharth Kara, um dos principais especialistas do mundo em tráfico de pessoas e escravidão, temas que estuda e leciona na Universidade de Harvard. “Nenhum país é imune e somos todos cúmplices. A escravidão permeia a economia global mais do que em qualquer momento do passado”, diz ele.

A estimativa é que a indústria da escravidão gere lucros de 150 biliões de dólares por ano. Há 21 milhões de escravos no mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Nos últimos 18 anos, Kara entrevistou mais de 5 mil pessoas que estão ou estiveram nestas condições em mais de 50 países. Mas afinal de que escravidão falamos, pois existem tantas formas e variadas manifestações? Há uma forma generalizada e comum a quase todos: “Nunca ninguém foi verdadeiramente livre” por mais aparência de liberdade que existisse, como foi o caso das gerações que viveram entre 1960 e 2000, considerado, por alguns, o período em que mais liberdadezinhas tiveram os humanos no mundo ocidental.

Desde sempre sujeita a normas e convenções, com mais ou menos liberdade de opções, a humanidade esteve sempre sujeita aos desígnios da pequena minoria mandante que dita os moldes da escravidão de cada era, desde a fixação do trabalho, à remuneração, recompensas por bom comportamento dos súbditos, à existência ou não de tempos de lazer, desde que a engrenagem produtiva não seja afetada. Ninguém escapa, nem mesmo os que, pretensamente, vivem off-the-grid (fora da rede), pois continuam a necessitar de bens produzidos pelo sistema e o sistema de “barter”, troca direta, nem sempre é possível para aquisição do que precisam para viverem fora da rede. Isto é verdade em todas as ocupações e profissões e os desprovidos são os desempregados, sem-abrigo e outros que fugiram ao ciclo produtivo, com toda a liberdade de fazerem o que quiserem desde que seja gratuito, o que os limita a viverem à sombra da bananeira, nalguma ilha deserta e tropical, rica em produtos para a alimentação, vestuário e outras necessidades primárias. E todos sabemos que isto só é possível em literatura ou em casos, muito isolados. Os senhores do mundo, usam os instrumentos ao seu dispor desde a escravatura materialista das sociedades contemporâneas à religião, à contrainformação, aos espetáculos circenses que reproduzem a velha máxima romana de “política do pão e circo (panem et circenses) ” que vai dos mundiais de futebol, a desportos de massas, anestesiando as massas e dando fuga a sentimentos reprimidos.

Aborígenes australianos em cativeiro séc. XIX-XX.

Basta averiguar o mito das férias. Se estiver numa ocupação produtiva remunerada, provavelmente recebe um montante extra para gastar, caso contrário se viver, como eu, na Lomba da Maia, sem dinheiro extra nem carro, terá de ir a pé 4 km até à Praia da Viola e chamará a isso férias, ou aproveitará esse tempo livre para cuidar da casa, pintá-la, renová-la com o seu trabalho gratuito e chama a isso de férias. Se entrou num esquema de crédito ao consumo, nunca mais se libertará do ciclo vicioso de trabalhar para pagar ao banco o que pediu emprestado e os juros exorbitantes da invenção a que chamam dinheiro.

Em qualquer outra esfera da vida será o mesmo. Endividou-se para estudar, então trabalhe, explorado para reembolsar a banca, a mesma que não vai à falência e sobrevive explorando-o a si e aos dinheiros dos demais. Seria uma vida mais livre e menos escrava antes de se ter inventado o dinheiro? Não temos relatos fidedignos … Se depois desta curta resenha ainda pensa que não é um escravo, pense nos antepassados e imagine como será o futuro dos seus descendentes e verá como é apto o título desta crónica. E se pensa que os mandantes e donos disto tudo são livres desengane-se, sem os escravos perpétuos eles nada são e têm de se certificar constantemente de que há escravos suficientes para manterem o sistema a funcionar. Por mais oleado que o esquema esteja terão sempre de inventar novas normas e retribuições, fake news, para que a roda dentada da engrenagem continue a funcionar. E os poetas, sonhadores, escritores, enganam-se pensando que ao escreverem isto são livres, mas é só na realidade virtual da escrita que atingem esse modicum enganoso de liberdade.

(99+) COMPLEXO RELIGIOSO DA COVOADA, NA ILHA DE SÃO MIGUEL, AÇORES: POSSÍVEL LOCAL DE EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS JESUÍTAS | Félix Rodrigues – Academia.edu

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Trabalho apresentado no III Congresso para a Ciência e Desenvolvimento dos Açores/8º Congresso de Gestão e Conservação da Natureza, sobre património religioso, de possível origem jesuíta, descoberto recentemente na ilha de São Miguel, Açores,

Source: (99+) COMPLEXO RELIGIOSO DA COVOADA, NA ILHA DE SÃO MIGUEL, AÇORES: POSSÍVEL LOCAL DE EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS JESUÍTAS | Félix Rodrigues – Academia.edu