Mês: Outubro 2022

  • cannabis conference

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    Mais uma mesa redonda da CannAzores que não vai querer perder
    Esta versa a temática do papel da canábis na economia global, um tema relacionado com a missão que nos move. Lutamos por um mundo melhor com mais qualidade de vida, mais saúde, mais sustentabilidade, mais desenvolvimento humano, mais crescimento económico.
    Por apenas 5 euros pode visitar os stands, o food court com comida com cânhamo, assistir às mesas redondas, ao Desfile de Moda Canábica, ao Festival de Música, etc. .
    Pode ser uma imagem de 5 pessoas e texto que diz "CANNAZORES 2022 TRANSATLANTIC Mesa redonda (Bilheteira à entrada do recinto -5€) "A Planta da Canábis e a Economia Global: Desafios Oportunidades" 30 de Outubro 10h30m às 12h Elad Kaspin CEO Cânhamor, Israel Rita Oliveira Humberto Nogueira Economista, Consultora, Vice-Presidente ACCIP, Portugal Consultor Angola/Portugal Leonardo Sousa Jovem Empresário, CEO Lynx, Portugal João Madruga Professor Catedrático Universidade dos Açores, Portugal Visite nosso site: www.cannaportugal/cannazores info@cannaportugal.com +351 913 665 150"
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  • Comissão Anticorrupção timorense efetua mais buscas no Palácio do Governo – Observador

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    A operação anticorrupção ocorreu nos escritórios do Ministério dos Assuntos Parlamentares e Comunicação Social, tendo sido confiscadas várias caixas de documentos e outro material.

    Source: Comissão Anticorrupção timorense efetua mais buscas no Palácio do Governo – Observador

  • LOBO ANTUNES E OS POBREZINHOS DA JONET

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    Crónica de António Lobo Antunes sobre os pobrezinhos
    e que foi dedicada pelo escritor à Isabel Jonet cuja vocação é dar esmola aos pobrezinhos. OBRIGATÓRIO LER
    Na minha família os animais domésticos não eram cães nem gatos nem pássaros; na minha família os animais domésticos eram pobres. Cada uma das minhas tias tinha o seu pobre, pessoal e intransmissível, que vinha a casa dos meus avós uma vez por semana buscar, com um sorriso agradecido, a ração de roupa e comida.
    Os pobres, para além de serem obviamente pobres (de preferência descalços, para poderem ser calçados pelos donos; de preferência rotos, para poderem vestir camisas velhas que se salvavam, desse modo, de um destino natural de esfregões; de preferência doentes a fim de receberem uma embalagem de aspirina), deviam possuir outras características imprescindíveis: irem à missa, baptizarem os filhos, não andarem bêbedos, e sobretudo, manterem-se orgulhosamente fiéis a quem pertenciam. Parece que ainda estou a ver um homem de sumptuosos farrapos, parecido com o Tolstoi até na barba, responder, ofendido e soberbo, a uma prima distraída que insistia em oferecer-lhe uma camisola que nenhum de nós queria:
    – Eu não sou o seu pobre; eu sou o pobre da minha Teresinha.
    O plural de pobre não era «pobres». O plural de pobre era «esta gente». No Natal e na Páscoa as tias reuniam-se em bando, armadas de fatias de bolo-rei, saquinhos de amêndoas e outras delícias equivalentes, e deslocavam-se piedosamente ao sítio onde os seus animais domésticos habitavam, isto é, uma bairro de casas de madeira da periferia de Benfica, nas Pedralvas e junto à Estrada Militar, a fim de distribuírem, numa pompa de reis magos, peúgas de lã, cuecas, sandálias que não serviam a ninguém, pagelas de Nossa Senhora de Fátima e outras maravilhas de igual calibre. Os pobres surgiam das suas barracas, alvoraçados e gratos, e as minhas tias preveniam-me logo, enxotando-os com as costas da mão:
    – Não se chegue muito que esta gente tem piolhos.
    Nessas alturas, e só nessas alturas, era permitido oferecer aos pobres, presente sempre perigoso por correr o risco de ser gasto
    (- Esta gente, coitada, não tem noção do dinheiro)
    de forma de deletéria e irresponsável. O pobre da minha Carlota, por exemplo, foi proibido de entrar na casa dos meus avós porque, quando ela lhe meteu dez tostões na palma recomendando, maternal, preocupada com a saúde do seu animal doméstico
    – Agora veja lá, não gaste tudo em vinho
    o atrevido lhe respondeu, malcriadíssimo:
    – Não, minha senhora, vou comprar um Alfa-Romeu
    Os filhos dos pobres definiam-se por não irem à escola, serem magrinhos e morrerem muito. Ao perguntar as razões destas características insólitas foi-me dito com um encolher de ombros
    – O que é que o menino quer, esta gente é assim
    e eu entendi que ser pobre, mais do que um destino, era uma espécie de vocação, como ter jeito para jogar bridge ou para tocar piano.
    Ao amor dos pobres presidiam duas criaturas do oratório da minha avó, uma em barro e outra em fotografia, que eram o padre Cruz e a Sãozinha, as quais dirigiam a caridade sob um crucifixo de mogno. O padre Cruz era um sujeito chupado, de batina, e a Sãozinha uma jovem cheia de medalhas, com um sorriso alcoviteiro de actriz de cinema das pastilhas elásticas, que me informaram ter oferecido exemplarmente a vida a Deus em troca da saúde dos pais. A actriz bateu a bota, o pai ficou óptimo e, a partir da altura em que revelaram este milagre, tremia de pânico que a minha mãe, espirrando, me ordenasse
    – Ora ofereça lá a vida que estou farta de me assoar
    e eu fosse direitinho para o cemitério a fim de ela não ter de beber chás de limão.
    Na minha ideia o padre Cruz e a Saõzinha eram casados, tanto mais que num boletim que a minha família assinava, chamado «Almanaque da Sãozinha», se narravam, em comunhão de bens, os milagres de ambos que consistiam geralmente em curas de paralíticos e vigésimos premiados, milagres inacreditavelmente acompanhados de odores dulcíssimos a incenso.
    Tanto pobre, tanta Sãozinha e tanto cheiro irritavam-me. E creio que foi por essa época que principiei a olhar, com afecto crescente, uma gravura poeirenta atirada para o sótão que mostrava uma jubilosa multidão de pobres em torno da guilhotina onde cortavam a cabeça aos reis”
    UMA CRÓNICA DE ANTÓNIO LOBO ANTUNES
    DEDICADA A ISABEL JONET
    (Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome)
    Os Pobrezinhos | Texto de António Lobo Antunes com narração de Mundo Dos Poemas
    YOUTUBE.COM
    Os Pobrezinhos | Texto de António Lobo Antunes com narração de Mundo Dos Poemas
    Crónica de autor português. António Lobo Antunes nasceu em Lisboa, em 1942. Estudou na Faculdade de Medicina de Lisboa e especializou-se em Psiquiatria. Exer…
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  • POVOS LOUCOS E IGNORANTES

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    Não há pachorra! Leiam
    May be an image of 1 person and text that says "viral Actriz feminista propone llamar "munda" al mundo La actriz peruana Mayra Couto, señaló que es víctima de amenazas tras sugerir llamar 'munda' al mundo para empoderar a la mujer."
    Mais uma cretina que quer mudar o Mundo.
    Cada vez pior, esta gentinha…..
    🤣😅🤣😅🤣😅🤣😅😎
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  • MÁRIO SOARES ERA DIFERENTE

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    Joao Paulo Esperanca added a new photo.
    «”Todos os bons e firmes são alegres, reflectiu Jordan. É muito melhor ser alegre que é sinal de uma coisa: de uma imortalidade terrestre. Que coisa complicada! Já quase não há alegres. A maior parte dos lutadores joviais desapareceu. Restam pouquíssimos.”
    Por Quem os Sinos Dobram, Ernest Hemingway (tradução de Monteiro Lobato)
    Quem seria eu se tivesse nascido 40 anos antes? É óbvio que me falta coragem para ser herói clandestino, mas também não sou, espero, suficientemente vil para ser agente da PIDE. O mais provável é que fosse um funcionário triste e discreto, tentando sobreviver o melhor possível, sem chamar a atenção e evitando sarilhos. Se vivesse desiludido comigo mesmo já não era mau. Se calhar, é o máximo a que posso ambicionar. Nessa realidade paralela, talvez eu tivesse o discernimento de estar à espera de quem fosse à luta por mim, de quem se arriscasse por mim. Talvez eu conseguisse reconhecer um herói, e fosse capaz de lhe agradecer.
    Para compreender Mário Soares, basta olhar para o quadro de Júlio Pomar na galeria de retratos oficiais dos presidentes da república. É o único em que o presidente é retratado a rir. No nosso mundo, a alegria não tem muito prestígio. A melancolia é mais civilizada, a circunspecção é mais admirável, a tristeza é mais grave. Entre nós, a ausência de alegria costuma ser, aliás, essencial para legitimar o poder: a figura do homem sério, contido, abnegado, esquecido de si próprio, que sacrifica o prazer, como um sacerdote, para se dedicar ao bem comum, tem muita tradição – da direita à esquerda. O Bochechas era excessivo em tudo. Falava muito, ria alto, comia, dormia, ia à praia. Talvez pudesse dar-se a esse luxo, porque o seu poder era legitimado de outra maneira. Talvez mais ninguém fosse capaz de preservar a autoridade intacta às cavalitas de uma tartaruga.
    E a ideia de liberdade de Mário Soares também era excessiva. O seu objectivo era derrotar os adversários – e conseguia ser cruel a fazê-lo – mas não aniquilá-los. Quando ganhou as eleições presidenciais, disse uma frase que, de tanto ser recordada nas rádios e televisões, quase se transformou num hino: “É a vitória da tolerância; é a vitória da liberdade.” Hoje está na moda ser intolerante com a intolerância – uma ideia arrepiante que, aliás, se rejeita a si mesma. A principal figura política do nosso século XX sabia que a liberdade e a tolerância andavam juntas. Tivemos muita sorte.
    Ricardo Araújo Pereira»
    No photo description available.
    Jan-Patrick Fischer and 1 other
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  • Andrea Bocelli at Teatro del Silenzio 2022 – Time to Say Goodbye – YouTube

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  • Madalena Costa Campeã da Europa – ANDORRA 2022 #patinagem #artística – YouTube

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    https://www.youtube.com/watch?v=FF6CsBoULWE