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Mês: Agosto 2022
Andre Rieu – Ave Maria – YouTube
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nacionalidade à venda»»»????
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O governo abriu, em Janeiro, um inquérito à atribuição de nacionalidade portuguesa a Roman ABRAMOVICH, empresário cúmplice do presidente russo Putin. Já lá vão mais de sete meses e NEM UMA CONCLUSÃO! Exige-se esclarecimento. Se a nacionalidade foi bem atribuída, digam porquê. Se não, RETIREM-LHE A CONDIÇÃO DE CIDADÃO PORTUGUÊS!Repetirei quinzenalnente este post, até que haja esclarecimento.You and 3 others
em breve na sua localidade
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poema de 1973 (chrys c) dedicado ao daniel filipe
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https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2022/08/e-38-ao-daniel-filipe.pdf
1. e.38. (ao daniel filipe) abril 30, 1973
1.
margem insólita de todo o poema
sempre nos habita
algures
a palavra
gesto
talvez sorriso
familiares viajantes de toda a história
pairam sobre a memória do cristal
estrangeiros pensamentos crescem dos dedos
invadem a casa
lavrando
sonhos impossíveis
atração eternizada nos transcende
mística magia de rochas por decifrar
fantasiosas
oportunistas
divagam
insustentáveis teses
nos zimbórios da retórica
agnósticos
céticos
espraiam-se fervorosos
no grito infeto
a louca viagem
multicolor do tempo
grades de raiva
inaudito flagelo
pregaram às janelas do cérebro
holofotes de cura do sono
o crime da estátua
tensas mordaças
hirtas teias
paisagens sem idade
supliciaram o templo inerte
do corpo
violaram memórias
confissões sempre retardadas
o ódio calmo
sereno companheiro
anda camarada
cospe-lhes o teu sangue puro
ri-te da dor animal
mas não lhes perdoes
mas não esqueças
o tóxico fumo
da indomável vontade
cansá-los-á
rendidos
frustres carrascos
abater-te-ão
e os dentes que te arrancaram
e a língua que não te soltaram
(embora ta cortassem)
e o pensamento que te não aprisionaram
serão a vitória
serão a troça
dos teus olhos abertos
dois vulcões de sangue
sem vida tos extirparam
para que morto
os não fulmines
teus ossos lançados às cinzas e ao mar
entoam canções heroicas
também tu és o nobre canto
resistente
camarada
nós te ergueremos
bandeira viva
é nossa a luta
é nossa a desforra
é nossa a trova
espada deste canto
amigo
a liberdade te pertence
a vida te merece
poema sem tempo
farpa
mista voz desfraldada
livros por habitar
no mundo-do-sem-fim
acorrentadas horas
penosas arqueologias
rastejantes
subterrâneas as vozes
nos invadem
fecundas
as mãos
giz
suor
ironia despojada de lágrimas
truncámos a palavra
deserta
(in)sobrevivente
vencida foi
no letargo da mediocracia.
2.
esgotem materiais e humanos
atinja-se a inanição
cooperem operários
técnicos
meros observadores
TODOS
novos
velhos
mulheres
inválidos
crianças
inclusive homens
(à cause du machîsme)
reine a desordem
e o caos
não sucumba a vigilância
policias ineptos
soldadinhos de chumbo
bombeiros de palha
forças desmilitarizadas
vigilantes
bufos
corpo-de-paz
O IMPORTANTE SÃO AS FARDAS!
mobilizados todos
cursos especiais
de desinfestação
instrução de piqueniques volantes
guerra sem cartel nem quartel
até se estropiar a ORDEM
(abolido temporariamente o trabalho)
é perigosa
anda protegida e bem armada
(ao que consta
de fontes fidedignas)
o serviço nacional da malinformação
atento e venerando
tv
jornais
cinema-novo
teatro-de-vanguarda
convocados
haverá comunicados horários concisos
texto único
congressos-mundiais-de-combate-inútil-reunidos
(o debate é a base de toda a futilidade polemista!)
imperioso manter a população
hibernada
estado-de-sítio
recolher obrigatório
em todos os bordeis e lupanares
acerada vigilância
abolida a privacia
e a intimidade
vasculhadas pessoas e haveres
obstruam as ruas
com barricadas de papelão
(inauguradas em direto pela tv)
cidades
estradas
portos
marítimos e aéreos
espiados
como rezam as tradições
francas das fronteiras
(a burocracia ocupar-se-á do restante)
antiguerrilheira e apátrida
– infiltrou a ORDEM –
teve o apoio de minorias já detetadas
condenada ao malogro
cresceu
e se fez gente temida
racionados viveres
por estratos sociais
senhas e talões
no mercado negro
dos intelligence services locais
amestrados cães pastores
vigilantes
rebuscam residências
a elite comunizava livros proibidos
o tesouro com poderes supranormais
emitia metal sonante
descongelados salários da administração
fomentada a espiral inflacionária
falidos pequenos e médios empresários
monopolizado o grande capital
o país crescia
sólido e inabalável
a ORDEM enaltecia a família e a religião
sem amigos nem-conhecidos-de-café
ninguém afrontava a pública militância
viajava-se nos coletivos
preferencialmente amarelos
desajustada tendência aos discursos
do grão-mestre
impostos pagos
residência nos subúrbios
débitos ao merceeiro
jogadores fortuitos de totobolas
– apostas simples –
horários fixos por contratos coletivos
os católicos de domingo
funcionários devotados
soletravam o respeito
honestos e pontuais
sem ambições viviam
orgulhosamente sós.
– então chegou o tempo das flores –
maculado o vernáculo solo pátrio
desmascararam-se abusos
de vítimas nenhumas
sufocaram-se greves
carregou a polícia de choque
prisões maciças
sem culpa formada
torturas
deportações
nada foi eficaz
o poder legalmente constituído
autoridade irrefutável
caiu
sem pretensas liberalizações subversivas
debilitados os poderes cívicos
a elite dirigente escoiceada e depurada
– (eram homens públicos de muito mérito!) –
foram traídos pelo povo
a quem não serviam
reconheceu-se autoridade à ONU
entabularam-se negociações com terroristas
(até então guerrilheiros sem pátria)
ignoraram-se imaginosos esquartejamentos de brancos colonos
e a terra una
multirracial porque discriminatória
pluricontinental porque imperialeira
finalmente hipotecou tradições balofas
enterravam-se prósperos futuros planejados
(o presente era de crise
mas as previsões mentiam seguras)
aprestado o ajuste de contas
alguém houve
pagando com a vida
morte
ou o que preciso fosse
demolida a ameaça
pela população gentia
brotou a voz uníssona e liberta das massas
milhões de vidas salvas
antes de contaminadas
nascia um jovem continente no velho mundo.
Preço do leite deve acompanhar aumento dos custos de produção (quando os salários acompanharem a inflação…. – Jornal Açores 9
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A produção de leite em Portugal continua sob enorme pressão, face aos elevados custos dos fatores de produção (eletricidade, gasóleo, adubos e rações) e a uma previsível baixa na produção de forragem, nomeadamente milho silagem, devido à seca e onda de calor, que poderá ser em alguns casos 50% face aoano passado. Esperava-se que a […]
Source: Preço do leite deve acompanhar aumento dos custos de produção – Jornal Açores 9
leite e vinho
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poema – excerto 1972
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jogos de portuguerra, a erich maria remarque (abril 1972)
….
aqui e agora se medita
inaudito espetáculo revolucionário
ministros‑de‑guerra
em luta corpo‑a‑corpo
nações beligerantes
evitariam gratuito sangue
o povo pagaria imposto
para morrer desfastiado
passaria fome para ter governantes bélicos
a geografia da velhice sobreviveria em paz.