Mês: Agosto 2022

  • célebres descendentes açorianos

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    A maioria destes são descendentes de açorianos. Em alguns casos não é referido, como, por exemplo, Fáfá de Belém.
    Glenn Alan Medeiros, Kate Perry, Nelly Furtado, Fáfá de Belém, Tom Hanks, Meredith Vieira, Daniel Silva, Luis Alberto Lacalle Herrera, são os referidos, mas está faltando muitos, como, por exemplo, José Mujica, Tancredo Neves, Getúlio Vargas, Eurico Gaspar Dutra, João Quadros, Danielle Fernandes Dominique Schuelein-Steel, Jorge de Sena, Tom Jobim, e muitos mais.
    Descendem de portugueses estas 26 celebridades mundiais
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    Descendem de portugueses estas 26 celebridades mundiais
    Fique a conhecer algumas das celebridades mundiais de origem portuguesa, descendentes de corajosos emigrantes de sangue lusitano.
    TóZé Almeida, Jos Rego and 14 others
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  • lembrar mário soares

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    «”Todos os bons e firmes são alegres, reflectiu Jordan. É muito melhor ser alegre que é sinal de uma coisa: de uma imortalidade terrestre. Que coisa complicada! Já quase não há alegres. A maior parte dos lutadores joviais desapareceu. Restam pouquíssimos.”
    Por Quem os Sinos Dobram, Ernest Hemingway (tradução de Monteiro Lobato)
    Quem seria eu se tivesse nascido 40 anos antes? É óbvio que me falta coragem para ser herói clandestino, mas também não sou, espero, suficientemente vil para ser agente da PIDE. O mais provável é que fosse um funcionário triste e discreto, tentando sobreviver o melhor possível, sem chamar a atenção e evitando sarilhos. Se vivesse desiludido comigo mesmo já não era mau. Se calhar, é o máximo a que posso ambicionar. Nessa realidade paralela, talvez eu tivesse o discernimento de estar à espera de quem fosse à luta por mim, de quem se arriscasse por mim. Talvez eu conseguisse reconhecer um herói, e fosse capaz de lhe agradecer.
    Para compreender Mário Soares, basta olhar para o quadro de Júlio Pomar na galeria de retratos oficiais dos presidentes da república. É o único em que o presidente é retratado a rir. No nosso mundo, a alegria não tem muito prestígio. A melancolia é mais civilizada, a circunspecção é mais admirável, a tristeza é mais grave. Entre nós, a ausência de alegria costuma ser, aliás, essencial para legitimar o poder: a figura do homem sério, contido, abnegado, esquecido de si próprio, que sacrifica o prazer, como um sacerdote, para se dedicar ao bem comum, tem muita tradição – da direita à esquerda. O Bochechas era excessivo em tudo. Falava muito, ria alto, comia, dormia, ia à praia. Talvez pudesse dar-se a esse luxo, porque o seu poder era legitimado de outra maneira. Talvez mais ninguém fosse capaz de preservar a autoridade intacta às cavalitas de uma tartaruga.
    E a ideia de liberdade de Mário Soares também era excessiva. O seu objectivo era derrotar os adversários – e conseguia ser cruel a fazê-lo – mas não aniquilá-los. Quando ganhou as eleições presidenciais, disse uma frase que, de tanto ser recordada nas rádios e televisões, quase se transformou num hino: “É a vitória da tolerância; é a vitória da liberdade.” Hoje está na moda ser intolerante com a intolerância – uma ideia arrepiante que, aliás, se rejeita a si mesma. A principal figura política do nosso século XX sabia que a liberdade e a tolerância andavam juntas. Tivemos muita sorte.
    Ricardo Araújo Pereira»
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  • chrys chrystello cidadão do mundo e os colóquios da lusofonia

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    https://open.spotify.com/episode/0bbFE0NA4Cucg26JSdHi10

     

    A segunda parte da entrevista com o jornalista australiano Chrys Chrystello. Os primeiros europeus na Austrália foram os portugueses. O programa multicultural da Austrália, a corrosão da língua galega nas últimas décadas, os Colóquios. https://blog.lusofonias.net/ 1. O Porto aqui tão Perto – Serginho Godinho, 2. Maria Nobody (Chrys Chystello) – voz Helena Ferreira, flauta Ana Maria Ferreira, piano Ana Paula Andrade, 3. Nos Açores (Concha Rousia) – Voz Carmen Súbica, Violino Carolina Constância, Piano Ana
    Paula Andrade, 4. As Ilhas dos Açores – Madredeus, 5. Matawen-NYX 15 J. Chrys Chrystello (Sydney, 2 de outubro de 1949) é um jornalista, escritor e poeta de expressão lusófona que se destacou na difusão das questões relacionadas com Timor Leste e no estudo e divulgação da cultura açoriana. Autor de vasta obra sobre a língua portuguesa, tem traduzido para inglês a obra de diversos escritores açorianos e organiza desde 2001 os Colóquios Anuais da Lusofonia.
    primeira parte em