Mês: Julho 2022

  • Sismo de magnitude 2,4 sentido na ilha de São Jorge – Jornal Açores 9

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    Um sismo de magnitude 2,4 (Richter) foi hoje sentido na ilha de São Jorge, nos Açores, elevando para 298 os abalos percecionados pela população desde março, indicou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA). Em comunicado, o CIVISA refere que o mais recente abalo foi sentido às 07:33 locais (08:33 em Lisboa), […]

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  • EMPRESÁRIO SEM FORMAÇÃO

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    Este sim, é o grande problema em Portugal, e a raiz de muitos outros!
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    👨‍💼📚 Portugal tem um enorme atraso face aos restantes países da União Europeia em termos de educação e formação da sua população, algo que se reflecte também num baixo nível de educação dos empresários portugueses. Em 2021, nas idades compreendidas entre os 25 e 64 anos, Portugal ocupava mesmo o primeiro lugar no ranking dos países da UE com maior percentagem da população sem o ensino secundário (41%), tal como a posição cimeira se considerarmos apenas empregadores (48% dos empresários portugueses não concluíram o ensino secundário). Aliás, apenas três países têm empregadores com menos formação do que a população em geral, e Portugal é um deles.
    Para além de 🇵🇹 Portugal ser o país da UE com pior desempenho em ambos os indicadores, o diferencial para a média comunitária e para a maioria dos países europeus é enorme. Em termos da percentagem da população que não concluiu o ensino secundário, a 🇪🇺 média da UE, em 2021, fixou-se em 21%, destacando-se países como a 🇨🇿 República Checa (6%), 🇵🇱 Polónia (7%) e 🇸🇮 Eslovénia (9%). A maioria dos países do espaço comunitário apresentam uma percentagem de população sem ensino secundário que é menos de metade da que se verifica em Portugal. Considerando apenas empregadores, a 🇪🇺 média comunitária fixou-se em 16%, destacando-se os mesmos países, 🇨🇿 República Checa (2%), 🇵🇱 Polónia (2%) e 🇸🇮 Eslovénia (3%).
    Os empresários/gestores das empresas têm um papel determinante e impulsionador na dinâmica empresarial e na economia. A baixa qualificação dos empregadores portugueses ajuda a explicar, em parte, os baixos níveis de produtividade do nosso país, perante o crescente número de desafios que estes enfrentam na sua actividade, e para os quais a formação e qualificação é um factor chave de sucesso: desde a capacidade de adaptação aos padrões tecnológicos mais modernos, na inovação de produtos ou serviços, ou até na própria gestão de recursos humanos (líderes mais qualificados tendem a valorizar mais a formação contínua dos seus colaboradores).
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  • CRÓNICA DE ANTÓNIO BULCÃO

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    Querem batatinhas…
    Os mais novos não se lembrarão, mas houve lugares onde apenas eram vendidos combustíveis, chamados “bombas de gasolina”.
    Depois os tempos mudaram e esses espaços passaram a chamar-se “estações de serviço”, nas quais se vende montes de coisas. Já todos penámos em filas para pagar tão só a “gasosa” metida no tanque, barrados pelas costas de cidadãos que querem tomar café, comer doces ou registar a última aposta do placard.
    Foi numa dessas estações que presenciei uma cena muito triste. Um pai segurava pela mão um filho pequeno, enquanto a bicha ia lentamente progredindo em direcção ao empregado e à caixa registadora. Ao longo desses largos minutos, o puto nunca se calou. “Quero batatas fritas”, repetia, num tom cada vez mais lacrimoso, roçando-se nas pernas do pobre progenitor, que lhe ia respondendo “hoje não”.
    O que levou o estupor do rapaz a começar a gritar o desejo, agarrado à perna direita do pai, tentando dificultar-lhe a marcha. Mas o homem manteve que naquele dia não. Pago o que tinha a pagar, teve de arrastar literalmente o filho pelo chão até ao carro, agora a criatura num pranto gritado pelas desejadas batatas fritas.
    Ai palmadaria pelo rabo fora, já ouço alguns leitores a pensarem ou mesmo dizerem, nesta parte da crónica. Ai tal vergonha, se fosse meu filho… Mas óbvia só se revela a falta de educação em casa. “Sim é sim, não é não”, ensinou-me meu pai desde pequeno. À conta de respeitar este princípio e nunca ser malcriado em casa, muito menos diante de gente, levei mais “sins” que nãos” e até vi transformados em “sins” “nãos” primeiros, aceites estes em silêncio, por vezes com um bonga ao canto do olho.
    Na minha vida de advogado, não fui muitas vezes advertido pelos juízes. Aprendi nas primeiras audiências que havia regras nos interrogatórios e que, se delas me desviasse, lá vinha reprimenda para me cingir aos factos, não me tornar argumentativo, não conduzir as testemunhas para onde queria que elas fossem. Mas nunca me passou pela cabeça desprezar as advertências dos magistrados, fingir que não era nada comigo e continuar numa linha de interrogatório não aceite pelo tribunal.
    Na última semana, na Assembleia Regional, uma deputada do Partido Socialista, Sandra Faria, subiu à tribuna para justificar um pedido de urgência, para debate de uma proposta de resolução sobre os apoios às juntas de freguesia, que visava a continuidade dos programas ocupacionais.
    Tratava-se apenas disto: justificar a urgência, sem entrar na substância da proposta de resolução. Esta seria discutida posteriormente, se a maioria dos deputados achasse que era urgente a matéria.
    É isto que estabelece o Regimento da Assembleia. Mas a senhora deputada não queria saber. Toca a apresentar a proposta, como se já estivesse em tempo disso. O Presidente da Assembleia avisou uma vez. A deputada continuou, como se não o tivesse ouvido. O Presidente alertou segunda vez para a violação da lei, desta vez já acrescentando que lhe retiraria a palavra, se a senhora persistisse. Sandra Faria continuou a ignorar o Presidente, e este acabou por lhe desligar o microfone.
    Desconhecia a deputada o Regimento da Assembleia, que a obriga a acatar a autoridade do Presidente da mesma (artigo 12º, alínea e)? Não sabia que lhe podia ser retirada a palavra, já que persistindo numa atitude ilegal (artigo 80º, nº 2)? Mesmo que desconhecesse a lei, não lhe ensinaram em pequena o que é respeito? Terá sido arrastada pelo pai para fora da estação de serviço, quando criança, a berrar por batatinhas?
    Claro que não. A deputada estudou o Regimento e teve pai certamente educador. Apenas está integrada num grupo parlamentar onde impera a arrogância, depois de vinte anos de maiorias absolutas. Uma bancada onde têm assento dois antigos Presidentes da Assembleia (Ana Luís e Francisco Coelho), um antigo Presidente do Governo Regional (Vasco Cordeiro) e vários ex-Secretários Regionais.
    Nenhum deles avisou previamente ou censurou depois a colega. Nem o presidente do grupo parlamentar, Vasco Cordeiro, sempre zeloso a cobrir o flanco de alguma ovelha tresmalhada, pediu a palavra para pedir desculpa pelo excesso. Foi a própria deputada quem pediu essa desculpa, pedido no qual ninguém acreditou, pois fora por duas vezes advertida, logo podendo evitar ter de pedir desculpa depois.
    Durante duas décadas foi isto. Cumprimento da lei só quando dava jeito. Protecção dos deputados da maioria e cavalo-marinho para cima do lombo dos da oposição. E agora, que as coisas mudaram, não conseguem abdicar dos maus hábitos. Eles podem tudo, dentro das suas cabeças.
    Preferem encher jornais com artigos e as redes sociais com comentários. Os partidos da maioria não querem programas ocupacionais nas juntas de freguesia, são culpados pela degradação de espaços públicos, da paisagem de que tanto nos orgulhamos. Quando isso nem foi discutido e muito menos votado…
    Não fazem a mínima ideia do que é socialismo. E menos ideia fazem do que é democracia. Querem batatinhas. E, mais uma vez, terá de ser o povo a ensinar-lhes que… sim é sim, e não é não!
    António Bulcão
    (publicada hoje no Diário Insular)
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  • CERVEJA BARATA É CÁ

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    Bem, ao menos em algo a inflação não chegou ainda 😊
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  • Morreu Rui Silva, jornalista da TSF

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    Foi repórter, editor e coordenador de vários dos espaços informativos da rádio, que faz parte do grupo do DN.

    Source: Morreu Rui Silva, jornalista da TSF

  • Rede 5G é residual nos Açores (Som) Nos Açores, apenas sete freguesias da ilha de São Miguel têm acesso à rede 5G.

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    https://www.rtp.pt/acores/economia/rede-5g-e-residual-nos-acores-som_76951?fbclid=IwAR3kRru5fwlLAyGbJxBPwndK85fE9aq-NIJ0jajIzPea_5xCBWF49AA4ngw

  • CIDADANIA À LA CARTE

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    Cidadania à la carte.
    Querer instituir o direito de veto de cada encarregado sobre os currículos da escola pública é bizarro.
    É natural, e até louvável, que os pais tenham opiniões sobre o que é leccionado nas escolas, mas isso não lhes dá poder para retirar do cardápio escolar o que não lhes agrada.
    Esta semana, a corrida às praias desenterrou da areia um caso adormecido: o casal de Famalicão que proíbe os filhos de ir às aulas de Cidadania.
    Três anos passados, o Ministério Público levanta a hipótese de que os dois jovens estejam a ser alvo de maus-tratos psicológicos.
    Prossegue o braço-de-ferro entre o Estado e os pais que reivindicam o direito a uma educação pública à la carte.
    Recapitulemos os factos: em 2018 e 2019, dois alunos do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, faltaram a todas as aulas de Cidadania e Desenvolvimento, por decisão dos pais.
    Num procedimento normal, chumbariam o ano por faltas, mas a família alegou “objeção de consciência” por considerar que os módulos abordados na disciplina, como a Igualdade de Género ou a Sexualidade, eram inadequados.
    A escola enviou o caso para o Ministério da Educação, que propôs aos alunos um plano de trabalhos alternativo, para que pudessem passar de ano sem descartar totalmente a disciplina – obrigatória em todo o País, considerada essencial no currículo escolar.
    Os pais recusaram.
    Os alunos chumbaram por faltas.
    Polémica.
    O caso está em tribunal desde então.
    Os alunos continuam a ter aulas e a passar de ano, enquanto aguardam o desfecho.
    A disciplina Cidadania e Desenvolvimento compõe-se dos seguintes módulos:
    Direitos Humanos (que incluem os direitos da criança, o combate ao discurso de ódio e ao tráfico de seres humanos);
    Interculturalidade;
    Educação Ambiental;
    Desenvolvimento Sustentável;
    Saúde (onde se fala de saúde mental, alimentação, dependências, prevenção da violência);
    Sexualidade (onde se abordam os direitos sexuais e a parentalidade responsável);
    Instituições e Participação Democrática;
    Literacia Financeira;
    Segurança Rodoviária;
    Empreendedorismo;
    Bem-Estar Animal;
    Voluntariado;
    Segurança, Defesa e Paz.
    A polémica deu origem a um abaixo-assinado de quase 100 personalidades, apoiando o direito dos pais à objeção de consciência no caso de não quererem que os filhos frequentem a disciplina.
    Foi assinada pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, bem como por Pedro Passos Coelho e Cavaco Silva.
    É triste que o caso tenha, há muito, ultrapassado a discussão sobre os direitos destes alunos.
    Curiosamente, divulgaram-se há dias os últimos rankings escolares: um sistema anacrónico e inútil de hierarquização das escolas, que compara a Escola da Beira com a beira da Escola.
    Sendo esse um tema com pano para mangas, friso que o necessário abandono desta tabela para um sistema de classificação multidimensional, que considere o contexto das escolas e o de quem as frequenta, expõe uma vez mais a centralidade do papel do Estado na proteção do direito das crianças a uma educação de qualidade, que desacentue as desigualdades – e não o seu contrário.
    Observada com admiração pelos organismos internacionais, a evolução vertiginosa dos níveis de escolaridade em Portugal nas últimas décadas deve-se ao papel do Estado, que impôs e veio estendendo a escolaridade obrigatória – decisão sempre contestada por muitos pais, incapazes de avaliar a importância das aulas.
    Os resultados falam por si.
    Ora, se os encarregados de educação são os principais responsáveis pelas crianças e adolescentes, o Estado tem um papel determinante na sua educação formal – e o dever de proteger o seu direito à educação pública, em condições de igualdade.
    O currículo é o mesmo para todos, por muito que um pai tenha uma posição muito forte sobre o Teorema de Pitágoras, a Teoria da Evolução das Espécies ou a Guerra Colonial.
    Querer instituir o direito de veto de cada encarregado sobre os currículos da escola pública é bizarro.
    É natural, e até louvável, que os pais tenham opiniões sobre o que é leccionado nas escolas – e que são livres de partilhar com os filhos, à mesa do jantar, de as discutir e até contrariar se for o caso.
    Isso não lhes dá poder para retirar do cardápio escolar o que não lhes agrada.
    Porque as crianças têm direitos.
    Deixando a avaliação das alegações do Ministério Público para os técnicos competentes, lamento que o futuro escolar e académico de dois jovens cidadãos portugueses já esteja em cheque, usado como arma de arremesso numa deriva ideológica dos pais.
    Um caso que devia ser sobre o direito à educação e os currículos escolares, sobre a utilidade e pertinência desta disciplina, tornou-se numa batalha política – fenómeno pouco surpreendente, aliás, nos tempos que vivemos, onde as máximas da “escolha” e da “liberdade” tanto são invocadas por quem não as compreendeu bem.
    Quem sabe, fizeram falta umas aulas de Cidadania.
    O Estado não é proprietário das crianças.
    Os pais também não são.
    Henrique Costa Santos.
    Revista Visão, 11 de Julho de 2022.
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  • ″Nem uma mobília se muda de lugar num dia, quanto mais″ a concentração de Faro

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    Moto Clube acredita que se a concentração de motos, que vai para a sua 40.ª edição, não se realizar, acaba de vez.

    Source: ″Nem uma mobília se muda de lugar num dia, quanto mais″ a concentração de Faro