Mês: Fevereiro 2022

  • LANTERNAS E O 13º DIA DO ANO LUNAR

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    Rui Rocha updated his status.

    Décimo terceiro dia do Ano Novo Chinês
    Os primeiros doze dias do Ano Novo Chinês são repletos de alimentos ricos em proteínas e muitas vezes em gorduras. Pratos vegetarianos como arroz e verduras são preferidos no décimo terceiro dia para ajudar a acalmar e limpar o sistema digestivo. Faltando apenas dois dias para o Festival das Lanternas, o último dia de festividades do Ano Novo Chinês, o décimo terceiro dia também é uma boa oportunidade para comprar lanternas e ingredientes para o tāngyuán 汤圆, ( ver explicação detalhada abaixo) uma sobremesa tradicional consumida no Dia das Lanternas.
    É também tempo das famílias prepararem o festival das Lanternas que tem lugar no 15.º e último dia das festividades do Ano Novo Chinês, construindo ou comprando lanternas
    Rui Rocha and 13 others
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    • Rui Rocha

      O 13º dia do primeiro mês lunar é um dos festivais tradicionais do calendário lunar chinês,também conhecido como “o aniversário da cabeça da lâmpada” “灯头生日 dēngtóu shēngrì”. Neste dia, as pessoas acenderão uma lâmpada sob o fogão da cozinha, que é chamada de “lâmpada de fogão de iluminação”.
      De acordo com o costume chinês, as lanternas são acesas a partir do décimo terceiro dia do primeiro mês lunar e as luzes são apagadas no décimo oitavo do primeiro mês lunar. Este costume começou na Dinastia Song do Sul. Está registrado na literatura do terceiro ano de Chunyou, Lizong da Dinastia Song do Sul (1243 dC), em que havia um costume popular de dizer “por favor, trate do Festival das Lanternas com antecedência” .
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  • É A EDUCAÇÃO, ESTÚPIDO

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    É çã, ú!
    Corria o ano de 1992 e a campanha eleitoral para as presidenciais norte-americanas estava ao rubro com Bill Clinton a sentir a Casa Branca cada vez mais perto. Nessa altura ficou célebre a frase do estratega da campanha dos democratas, James Carville, “it’s the economy, stupid”. Sendo verdade que a economia é o motor do desenvolvimento de um país ou região não é, contudo, o fator determinante, esse papel cabe à Educação.
    Sem um sistema de ensino capaz de formar cidadãos, de combater a iliteracia, de fornecer ferramentas para o futuro, não há como alcançar um desenvolvimento sustentado, criar riqueza e qualidade de vida.
    Se a importância da Educação é uma evidência universal, a verdade é que Portugal e os Açores têm ainda um longo caminho a percorrer. Nesta perspetiva, devemos olhar com um misto de preocupação e satisfação para os últimos indicadores que medem o estado do ensino na Região. Por um lado regista-se com nota positiva a redução da taxa de abandono escolar precoce que entre 2020 e 2021 recuou 3,8 pontos percentuais, mas ainda está nuns alarmantes 23,2% que comparam com os 5,9% do resto do país e colocam os Açores na cauda da Europa. Um quadro preocupante e que se adensa se atentarmos nos dados do relatório sobre o Estado da Educação 2020 que revela serem os Açores a região do país onde é mais baixa a percentagem de alunos matriculados em ciclos de ensino que não correspondem à sua idade ou fora da escola.
    Outro fator de preocupação, revelado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, é a baixa taxa de escolaridade do ensino superior que nos Açores é metade da nacional!
    A obtenção do sucesso escolar tem que ser vista por todos como um desígnio regional, aprioridade das prioridades, e envolver as famílias e os professores, sem ambos não haverá sucesso, num modelo de ensino que não navegue ao sabor dos egos de ministros ou secretários regionais. O modelo educativo tem que ser pensado num horizonte alargado, com metas ambiciosas, mas exequíveis.
    Com melhor educação teremos maior participação cívica, melhores empregos, menos pobreza e, em última analise, uma região mais próspera. Sim, é a economia, mas antes dela vem a Educação e só os estúpidos não percebem isso.
    (Paulo Simões – Açoriano Oriental de 13/02/2022)
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