Mês: Fevereiro 2022

  • FORNO DE CAL

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    Patrimônio escondido!
    Numa pastagem de Fajã Cima.
    Nunca imaginei ver ali esta estrutura.
    Forno de Cal do século XV ou XVI? Muito diferente de muitos que já vi! Tem muitos pormenores de bom funcionamento.Já inventariei muitos Fornos mas este (todos) merecia alguém de Secretaria de Cultura do Governo Regional dos Açores? Se os donos ou herdeiros não ligam a estas memórias do Povo dos Açores quem é que deve olhar? Todos nós! Estas estruturas bem direcionadas para turismo ver depois de limpas e recuperadas com as mesmas matérias antigas Pozolana, Barro, Tetim e Tufo que temos nesta ilha de São Miguel Açores.Ver fotos deste Patrimônio dos Açores seguir.
    Maria Stuart, TóZé Almeida and 8 others
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  • SECA NO ZÊZERE

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    1. Descida do caudal do rio Zêzere fez emergir ruínas de aldeia em Pampilhosa da Serra. MadreMedia / Lusa,3 fev 2022 08:01
    Submersa em 1954, quando se fecharam as comportas da Barragem do Cabril, no Zêzere, a aldeia do Vilar, no concelho de Pampilhosa da Serra, emergiu, na forma de ruínas, com a descida do caudal do rio.Nascido e criado naquela aldeia que a água engoliu, é com relutância que Manuel Barata, de 77 anos, morador em Portela do Fojo, no mesmo concelho, olha para o que designa de esqueleto.
    “Não gosto de ver aquilo assim. Lembra-me que passou ali a guerra, porque eu também andei na guerra”, afirmou à agência Lusa Manuel Barata, que fez a tropa na ex-colónia portuguesa Moçambique.
    Da aldeia, apagada e recolocada agora no mapa, Manuel Barata recordou as pessoas que ali moraram, fazendo uma viagem ao passado e aos seus 10 anos de idade, “quando a barragem encheu” e ele, pais e irmã tiveram de deixar Vilar.
    Assim como a família de Manuel Barata, todas as outras – “30 e tal” – tiveram de sair.
    “Avisaram para a gente sair. Pagaram o que eles quiseram”, disse o antigo emigrante, lembrando quem ameaçou ali morrer afogado se não lhe pagassem o que exigia.
    “A água já estava a chegar ao primeiro andar e ele estava cercado. Disseram ‘pode sair, que a gente dá o que pediu’. E saiu de barco”, contou Manuel Barata.
    1. Da “povoação tão pequena” lembra, por exemplo, que “havia dois lagares de azeite”, atestando a importância da agricultura e floresta – “era azeite, milho, pinhal, mel”, concluindo: “Era a povoação do concelho de Pampilhosa da Serra que vivia melhor”.
    “‘Azeiteiros do Vilar’ era a alcunha que nos davam”, declarou, explicando que “as ruínas das casas de habitação já estão todas à mostra”, mas o Zêzere ainda não destapou moinhos, “pelo menos dois”, nem os dois lagares de azeite.
    O ressurgimento da aldeia não é coisa nova. No passado, sem conseguir precisar quando, o morador garantiu que “já aconteceu assim como está”. E, vendo o leito do rio, só se lembra uma vez.
    Destacando que no verão “é uma invasão de pessoal” devido à praia fluvial, Manuel Barata fica agora na dúvida: “Se não houver água, não sei se vêm ou se vêm mais para admirar aquilo”. Mas deixou escapar. “Mas virem, vêm”, disse.
    Foi o que fez Paulo Caracol, de 59 anos, morador no vizinho concelho de Góis, que passeou pelas ruínas, relatando as descobertas: “Sítios que deviam ser quartos, janelas, fornos, caminhos estreitos”.
    “É um misto, alegria de ver coisas que fazem parte da História da região e tristeza por estar sem água”, referiu, quem viu a aldeia de Vilar, ou melhor, o que resta dela, pela primeira vez.
    Indiferentes ao interesse que as ruínas suscitavam, três homens do concelho da Lousã, todos reformados, estavam na pesca desportiva à “caça” de bogas, carpas ou achigãs, certos de que menos água no rio “não faz diferença” para esta atividade.
    “É igual, o peixe continua cá”, disse um deles. Outro atirou que “o peixe está mais junto”, ao mesmo tempo que lamentava haver “pouco peixe à vista de há 20 anos”.
    No local, a piscina flutuante está agora em terra firme “à espera de que a água suba para ficar a flutuar”, disse à Lusa o presidente da Junta de Freguesia de Portela do Fojo – Machio, Henrique Fernandes Marques, esperançado de que o nível do rio suba e o turismo também.
    “É muito importante para nós que, com a Câmara, temos investido em infraestruturas no local”, declarou o autarca, exemplificando a instalação de uma churrasqueira, bar e parque de merendas, e mais recentemente a reabilitação da estrada da Portela do Fojo até ao Vilar. Segue-se a colocação de uma plataforma para acostagem de embarcações.
    Segundo Henrique Fernandes Marques, a cota máxima do Zêzere naquele local situa-se perto de um nicho das “Alminhas” e, apesar de distarem pelo menos 150 metros até onde agora está o nível do rio, é de esperança que fala, apontando que ainda falta “março, abril” para chover e dizendo o provérbio “abril, águas mil”.
    Em Figueiró dos Vinhos já quase se pode atravessar a pé o rio Zêzere
    Na foz de Alge, quando a ribeira com o mesmo nome se cruza com o Zêzere, no concelho de Figueiró dos Vinhos, norte do distrito de Leiria, não falta muito para se poder atravessar o rio a pé.
    “Agora ainda não vai, mas breve já vai”, garantiu José Emílio, com o conhecimento dos seus 72 anos, ele que nasceu “quase à borda de água”, nos Caboucos, freguesia de Arega, e que noutras ocasiões, quando o nível da água do Zêzere desceu de forma acentuada, atravessou o rio de trator e a pé.
    Quando a reportagem da agência Lusa o encontrou, José Emílio já tinha deslocado o seu barco a remos para água.
    “Fui pô-lo para a água, porque o rio desceu e [o barco] tinha ficado em terra”, afirmou José Emílio, que tem “licença para a pesca, para lançar rede ao rio”.
    Não o faz porque não tem água.
    “O peixe está todo para baixo. Procura sempre a fundura”, explicou, desfiando as consequências da seca ou da falta de chuva para a contínua descida do nível da água do rio e para a aridez dos solos nas imediações.
    Segundo José Emílio, “é mau para toda a gente” e “vai dar um prejuízo de todo o tamanho”.
    “Quando o rio está cheio, vem muita gente. Agora vem gente, porque nunca viu o rio assim”, desabafou, referindo que “se o rio encher até ao normal, como pertence, a casa do Clube Náutico fica isolada”.
    Ana Paula, de 50 anos, a trabalhar no restaurante junto à foz, falou em desolação, enumerando as atividades que o estado do rio leva consigo, do comércio à agricultura e ao turismo. E depois há “os animais, a natureza”, continuou.
    Do turismo, Ana Paula, confiante de que a chuva comece a cair, adiantou que as “pessoas deslocam-se pela curiosidade”.
    Foi o que sucedeu com Maria Oliveira, de 23 anos, de Alvaiázere, que repetiu por estes dias a viagem que tinha feito em setembro à Foz de Alge, para confirmar, ao vivo, o que já tinha visto em imagens.
    “Em quatro meses passou-se isto?”, questionou, repetindo não acreditar que “isto estivesse assim”, que o rio que então fotografou e no qual andou de canoa está muito mais vazio, que a paisagem circundante está menos verde.
    O presidente do Clube Náutico de Figueiró dos Vinhos, António Dias, também falou em desolação.
    “É uma desilusão total, fartamo-nos de trabalhar para nada. O arranjo de uma plataforma para acostagem de embarcações, como aquela que tivemos de a desmembrar toda, é uma despesa enorme e um grande transtorno para o clube”, afirmou António Dias.
    António Dias, que trabalhou para a EDP e que foi “criado no rio”, explicou que perante uma situação destas é “com grande mágoa” que vê tudo ficar da forma que está.
    “Nós que somos criados no rio ganhamos amor a tudo aquilo (…). As pessoas que lá vivem não podem usar o rio nem para tirar a água, a agricultura que bombeia água do rio e neste momento é impossível também pescar. E a seguir vêm os fogos e não há água sequer para os meios aéreos, em caso de incêndio, atuarem”, elencou, acrescentando também o impacto no turismo que “é péssimo”.
    É um “somatório de preocupações”, resumiu o presidente do Clube Náutico.
    Fonte da Câmara de Figueiró dos Vinhos expressou à Lusa preocupação face à falta de água no rio Zêzere, lembrou os impactos que a situação pode vir a ter no turismo no concelho e manifestou satisfação pelo anúncio do Governo de que a Barragem de Castelo de Bode deixará de produzir energia elétrica.
    Figueiró dos Vinhos é um dos municípios abrangidos pela albufeira de Castelo de Bode.
    O Governo restringiu na terça-feira o uso de várias barragens para produção de eletricidade e para rega agrícola devido à seca em Portugal continental.
    Para já, há quatro barragens cuja água só será usada para produzir eletricidade cerca de duas horas por semana, garantindo “valores mínimos para a manutenção do sistema: Alto Lindoso e Touvedo, no distrito de Viana do Castelo, Cabril (Castelo Branco/Leiria) e Castelo de Bode (Santarém).
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    • Jose Oliveira

      Belas imagens triste realidade por falta do bem mais precioso
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      • 1 h
  • Morreu o cineasta Lauro António

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    O cineasta português morreu esta quinta-feira vítima de um um ataque cardíaco fulminante.

    Source: Morreu o cineasta Lauro António

     

    May be an image of 2 people and people sitting
    Fiquei sem ar. Sem conseguir respirar ou pensar. Querido amigo/ compadre Lauro António. Fica um vazio imenso dentro de nós. Até Sempre. Voltaremos com certeza a conversar e a rir num outro Vává.😢😢😢😢😢
  • OS MOINHOS DA PRAIA DA VIOLA, LOMBA DA MAIA

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    Praia da Viola.
    Freguesia de Lomba da Maia.
    Tem mais de doze Moinhos e a junta ainda não se lembrou de recuperar pelo menos um! Os que estão recuperados foram feitos por particulares e ainda bem. Na foto vesse uma pedra Mó a servir de degrau para descer ou subir da dita Praia já é tempo da atual junta recuperar um dos muitos Moinhos mesmo sem fechadura na porta sabem porquê? os turistas que lá vão todo o ano para poder ver como era em tempos muito antigos séculos XV ou XVI e para as novas gerações possam ver como é que viviam os seus Avós. Os donos dos Moinhos particulares sempre que lá estão deixam ver. Temos património do melhor sem nenhuma proteção para o futuro.
    Pode ser uma imagem de 1 pessoa, em pé e ao ar livre
    Carlos Melo Bento and 7 others
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    • Vasco Lia

      E três dos que estão recuperados um foi recuperado por mim e outros 2 pelo meu falecido pai um bem haja
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      • 2 h
  • TREME TIMOR

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    May be an image of map, sky and text that says "01:08 Fa EARTHQUAKE Timor Region Foho-Ai-Lico (Hato-Udo), Timor-Leste magnitude: 5.0 depth: GEOSCIENCE origin time: Feb 2022 at 00:40:54 coordinates: -9°25’01” 125°40’44“ GMT+9 96km TOIOR- LESTE Sea upang. Timor Sea ဂုံရုံ Maps I Timeline ~~ Legal Map Tsunami Settings"