Mês: Novembro 2021

  • noruega a magia da água

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    Driving when you could be swept away by a deluge of water at any moment? The Trollstigen mountain road in Norway’s Møre og Romsdal region isn’t for the faint of heart. Take a look for yourself
  • SAÚDE MENTal

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    A saúde mental das crianças e dos jovens
    Boa parte da sociedade parece ter hoje dificuldade em manter contacto com a realidade. O medo, quanta vezes irracional, foi transformado em virtude e a obediência a regras tornou-se, socialmente, mais importante que o questionamento racional sobre a legitimidade e a validade científica dessas regras. Poderemos falar de uma certa psicose de massas, provocada pelo fomento do medo que a pandemia da covid-19 originou? Pelo menos, muitos especialistas em saúde mental assim o sugerem.
    Um relatório da Unicef sobre impacto da covid-19 na saúde mental de crianças e jovens, citado por Sara Johnson (The Guardian, 5.10.21) revela que um em cada cinco jovens de 15 a 24 anos, em todo o mundo, sofre de depressão, com receios extremos sobre o futuro e a família.
    Segundo o Royal College of Psychiatrists (https://www.rcpsych.ac.uk/), no Reino Unido, 16% das crianças com idades entre 5 e 16 anos foram diagnosticadas com transtorno mental em 2020. Por outro lado, aumentaram 29%, entre Abril de 2019 e Abril de 2021, os primeiros diagnósticos de psicose, assumindo-se que a pandemia tem graves reflexos na saúde mental da população (Helen Pidd,The Guardian, 20.10.21).
    Mark McDonald, psiquiatra especialista em crianças e adolescentes, afirmou que os americanos estão afectados por “uma psicose delirante”, provocada pelo medo induzido pela pandemia da covid-19. Isto apesar de as mortes verificadas representarem 0,002% na faixa etária dos 10 anos e 0,01% na de 25 anos (S.G. Cheah, Evie Magazine, 22.12.20).
    Nicola Davis (The Guardian, 8.10.21), citando estudos de vários cientistas, escreve que os episódios de ansiedade e depressão em todo o mundo aumentaram dramaticamente em 2020, com uma estimativa de acréscimo de 76 milhões de casos de ansiedade e 53 milhões de casos de transtorno depressivo, sendo que as mulheres e os jovens têm maior probabilidade de ser afectados do que os homens e os idosos.
    Num oportuno trabalho de reportagem (Público, 6.11.21) aborda-se o tema da saúde mental dos nossos alunos e o que lá se lê não nos deixa tranquilos. Numa reflexão sobre os impactos da covid-19 na saúde mental das crianças e dos jovens (DN, 1.11.21), o psicólogo Alfredo Leite afirma que “o suicídio é a principal causa de morte em crianças e jovens adultos em Portugal”.
    Os problemas de saúde mental podem ser devastadores para o futuro das nossas crianças e adolescentes e exigem, por isso, intervenções rápidas. Não estão apenas em causa os preocupantes novos casos de depressão e ansiedade (um dos traumas que se vê referido na literatura sobre a matéria foi a ideia transmitida às crianças de que poderiam, por simples proximidade, fazer adoecer os pais ou os avós), mas também o agravamento dos casos dos alunos com necessidades educativas especiais, cujas rotinas de apoio especializado, terapia e socialização foram brutalmente interrompidas e permanecem longe de ser recuperadas. Numa palavra, não é saudável que as crianças cresçam podendo pensar que são perigosas para os cuidadores e que estes podem também ser perigosos para a saúde delas. Na equação de relativização dos prós e contras das medidas de saúde pública, a saúde mental e a imperiosa necessidade de a proteger não foram consideradas, já que os estudos produzidos indicam como primeira causa da depressão das crianças a desconexão que elas sentem em relação aos amigos e à própria família. O crescimento saudável das crianças e a segurança vital de que necessitam não dispensam o contacto físico e a intimidade emocional. As decisões que as possam pôr em risco não podem ser decretadas por políticos, ouvidos apenas epidemiologistas e virologistas. Devem incluir a pronúncia de psicólogos, psiquiatras e pedagogos.
    Ciente embora da desproporção comparativa, as estratégias actuais para direccionar o pânico instalado na sociedade para determinados objectivos fazem lembrar o que a História nos reporta sobre idêntico modo utilizado pelas classes dominantes, em período de crises epidémicas e mudança social, que culminaria com a criação do Tribunal do Santo Ofício.
    A sociedade do futuro não pode ser uma sociedade desprovida das liberdades civis anteriormente conquistadas, muito menos uma sociedade em que poucos controlem e dominem os outros, impondo-lhes uma visão distorcida de segurança e bem-estar, desprovida de humanidade.
    In “Público” de 10.11.21
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  • QUEM MANDA OPUS DEI E MAÇONARIA

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    OPUS DEI VERSUS MAÇONARIA
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    OPUS DEI E MAÇONARIA EM PORTUGAL: «SOBRE A NUDEZ FORTE DA VERDADE, O MANTO DIÁFANO DA FANTASIA»
    À primeira vista, Opus Dei e Maçonaria, não têm nada a ver, todavia, têm muito a ver. Vamos por partes… Têm em comum serem duas organizações envoltas em segredo, funcionarem por rituais, possuírem métodos de recrutamento semelhantes (por convite dum “padrinho”), os seus membros assumirem-se como uma elite, discriminarem ostensivamente as mulheres, movimentarem-se na área política, judicial, financeira, jornalística e académica, visarem a obtenção e/ou a acumulação de prestígio e poder, possuírem um considerável património em dinheiro e imóveis e, sobretudo, influenciarem as nossas vidas. É que o Opus Dei e a Maçonaria estão infiltrados em vários órgãos de poder e decisão do país: nos partidos políticos, nas autarquias, no parlamento, nos governos, nos tribunais, na banca, na imprensa, nas universidades…
    Os lóbis
    Numa investigação levada a cabo pelo Diário de Notícias e reunida em livro (“O Poder da Maçonaria Portuguesa – Grande investigação do DN”, Gradiva, 2012) constam duas denúncias da existência de lóbis: uma, da ex-dirigente socialista Ana Benavente, relativamente à influência do Opus Dei e da Maçonaria na Assembleia da República, e outra, do ex-juiz José da Costa Pimenta, acerca do controlo exercido pela Maçonaria no sistema de justiça português.
    Ana Benavente denuncia a existência de grupos de pressão organizados na Assembleia da República: «Quando se faz parte da AR, além da competência, há outros elementos que contam para se ser escolhido para determinados cargos, como a pertença a lóbis, como o Opus Dei ou a Maçonaria.» Afastada da política, Ana Benavente explica que «há deputados que se mantêm muito mais tempo no Parlamento do que outros mais competentes porque pertencem a essas organizações. É por isso que considero que lóbis como a Maçonaria ferem a democracia». E acrescenta: «É difícil ficar na AR pela competência, pelas convicções e pelo trabalho bem feito, tudo isto conta menos do que pertencer a esses grupos.»
    Também José da Costa Pimenta afirma: «O sistema de justiça português é constituído por lojas maçónicas e controlado pela Maçonaria.» E essa realidade, na sua visão, tem dois efeitos: «Além de controlar as decisões dos processos – incluindo os casos da Universidade Moderna, Portucale, Casa Pia, “Apito Dourado”, e Isaltino Morais –, controla igualmente a carreira dos juízes e dos magistrados do Ministério Público e dos altos funcionários do Estado.»
    Estas declarações valem o que valem, mas tendo sido proferidas por pessoas que exerceram altos cargos nos órgãos em questão, merecem, no mínimo, que reflitamos sobre elas…
    Recrutamento
    No Opus Dei dá-se preferência pelo recrutamento de gente jovem, até aos 25 anos, o que se faz não só na chamada sociedade civil (sobretudo escolas secundárias e universidades, onde se tentam aliciar os melhores alunos e/ou os que provêm de famílias católicas), como através de clubes juvenis, colégios privados, centros de formação profissional e residências universitárias criadas pela própria organização religiosa sendo, muitos deles, subsidiados pelo Estado. Refira-se que o Opus Dei tem por princípio, em qualquer uma das suas estruturas, separar rapazes de raparigas e jovens de classes sociais mais altas, de jovens oriundos de famílias com mais dificuldades.
    Na Maçonaria, embora também se tente angariar os mais jovens, a grande aposta é captar membros maiores de idade. Apesar de recrutarem elementos nas universidades públicas e privadas (onde muitos professores são da irmandade), grande parte do recrutamento é feito, principalmente, nas juventudes partidárias (do PS, do PSD e do CDS), entre os jovens com carreiras políticas promissoras.
    O perfil dos candidatos é analisado com toda a prudência e rigor
    Quando um novo membro se prepara para entrar, quer numa quer noutra organização, é alvo de uma investigação informal minuciosa sobre a sua vida pessoal, académica e profissional, incluindo traços de caráter e atitudes e comportamentos. No Opus Dei é feita uma avaliação médico-psiquiátrica do candidato, enquanto que na Maçonaria, depois de ser alvo de uma votação interna, é avaliado o seu registo criminal e os seus meios de subsistência (não pode estar desempregado, por exemplo). Numa e noutra, o perfil dos candidatos é analisado com toda a prudência e rigor sendo elaborado um relatório detalhado.
    Obediência e dedicação para com as organizações
    Quer no Opus Dei quer na Maçonaria, para serem considerados membros efetivos e virem a poder atingir o topo da hierarquia, têm de prestar provas de obediência e dedicação para com as organizações.
    No Opus Dei atinge-se o estatuto de membro efetivo ao fim de seis anos e meio, recebendo-se, então, um anel, com a data da cerimónia, que se passa a usar no dedo anelar da mão esquerda. Nessa altura, faz-se um testamento a deixar tudo às entidades ligadas ao movimento. Na Maçonaria, para se atingir o grau de mestre, demora-se em regra três anos. A partir daí, passa-se a ter acesso às reuniões mais importantes.
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  • HIPOCRISIAS

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    Prova de falsidade ideológica, ou resultado da manipulação abusiva de faixa etária marcada por francos sinais de persistência de comportamentos que irão resultar em infantilismo futuro?
    Exige-se seriedade na abordagem do assunto “alterações climáticas” através de medidas urgentes, concertadas e concretas, com menos aproveitamento político, circo mediático, pseudo crises energéticas, aproveitamento por lobbys corporativos e impostos estúpidos para a engorda de um Estado balofo e marcado pelo compadrio.
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    Lola Couto Rosário and 4 others
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  • Correntes oceânicas aceleram, descoberta dramática – Mar Sem Fim

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    Depois de sucessivos recordes de altas temperaturas na Antártica, e deslocamento do maior iceberg do mundo,as correntes oceânicas aceleram. É mais um alerta

    Source: Correntes oceânicas aceleram, descoberta dramática – Mar Sem Fim

  • Raret, a rádio que poucos portugueses conheciam – RFM

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    “GLÓRIA”, A PRIMEIRA SÉRIE PORTUGUESA DA NETFLIX, TRAZ DE VOLTA A REALIDADE DE UMA RÁDIO IMPLEMENTADA EM PORTUGAL PELOS AMERICANOS

    Source: Raret, a rádio que poucos portugueses conheciam – RFM

  • Morreu antigo deputado do PSD e líder da Eurosondagem Rui Oliveira e Costa – Jornal Açores 9

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    O antigo deputado do PSD e diretor da Eurosondagem Rui Oliveira e Costa morreu hoje aos 73 anos vítima de doença prolongada, confirmou à agência Lusa fonte familiar. Rui Oliveira e Costa foi dirigente da União Geral de Trabalhadores (UGT) e destacou-se como politólogo e comentador desportivo. Foi ainda membro do Conselho Leonino e diretor […]

    Source: Morreu antigo deputado do PSD e líder da Eurosondagem Rui Oliveira e Costa – Jornal Açores 9

  • Kuwait, o país que o calor pode tornar inabitável – BBC News Brasil

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    O Oriente Médio está aquecendo em um ritmo duas vezes mais rápido que a média mundial.

    Source: Kuwait, o país que o calor pode tornar inabitável – BBC News Brasil

  • mais uma crise OSVALDO CABRAL

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    Já tínhamos a pandemia.
    Os políticos irresponsáveis acrescentam-lhe, agora, uma crise política.
    E, como se não bastasse, começam a surgir sinais sombrios na economia.
    Só faltava, neste caldeirão, uma crise política regional.
    Longe destes sinais, geograficamente, pensamos que as consequências do que se passa no mundo ou nos mercados mais próximos não chegam cá.
    Também pensávamos que a pandemia não chegava e até queríamos fechar aeroportos…
    O que vem aí não parece nada de bom e se falarem com alguns empresários ficarão a saber que, também entre nós, já se começam a sentir dificuldades nas encomendas de alguma matéria prima, produtos importados para o natal e escassez de materiais essenciais, sobretudo na área da construção civil, com uma subida imparável de preços.
    O petróleo disparou, a electricidade cavalgou, os fretes de contentores não param de subir, há filas enormes nos portos, a inflação agrava-se, o abastecimento de cereais escasseia, já há países a queixarem-se de alimentos básicos e até já vemos alguns deles, como a China, a aconselhar a população a armazenar stocks de produtos.
    Sabendo da nossa fragilidade ao exterior e da fraqueza do nosso sistema de produção, oxalá que não tenhamos de enfrentar uma tempestade perfeita.
    Portugal já está a ser confrontado com taxas de juro mais altas para o seu refinanciamento, o que quer dizer que a Região, pronta a endividar-se mais uma vez, vai encontrar taxas de juro de referência muito mais altas.
    O período das moratórias terminou e as notícias não são boas, para particulares e para empresas, onde o risco de incumprimento é bastante elevado.
    O crédito concedido pela banca é um bom barómetro sobre famílias e empresas, pelo que basta ir à procura dos números para perceber como é bastante óbvio que estamos todos a viver, aqui nos Açores, numa espécie de bolha artificial, muito acima da riqueza que criamos.
    Só um exemplo: até Setembro deste ano as famílias açorianas já tinham recorrido à banca em mais de 861 milhões de euros, apenas para crédito ao consumo, mais do que os 780 milhões do mesmo período do ano passado e um recorde este ano.
    Se juntarmos às famílias as instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias, o crédito sobe para mais de 3 mil milhões, outro recorde este ano.
    O crédito concedido para habitação também sobe e apenas as empresas se têm retraído no acesso ao crédito, até porque muitas delas recorreram às moratórias e aos apoios oficiais por causa da pandemia.
    A nível nacional a capacidade de financiamento das famílias situou-se em 5,2% do PIB no ano acabado no 2º trimestre de 2021, menos 2,3 p.p. que no trimestre anterior, refletindo sobretudo a diminuição da poupança bruta em 18,1%.
    Ou seja, a taxa de poupança das famílias atingiu 11,5% do rendimento disponível, o que correspondeu a uma redução de 2,7 p.p. relativamente ao trimestre anterior.
    Tudo isto são apenas sinais, mas as crises começam assim, com sinais de comportamentos não muito animadores.
    A juntar a tudo isso temos os resultados do poder de compra, que ainda agora foram publicados pelo INE, onde são patentes as desigualdades nas nossas ilhas, mas com forte destaque para os concelhos micaelenses de Nordeste, Vila Franca e Povoação, o que pode ser esclarecedor para muitos açorianos de outras ilhas.
    Perante estes cenários, não podemos hesitar em tentar, pelo menos, contrariar o pior, recorrendo a políticas públicas que tornem o caminho menos penoso.
    É por isso que o próximo orçamento regional é importante, alavancado pela oportunidade da bazuca e do novo quadro comunitário de apoio.
    Para tal, precisamos de dinheiro para investir com a comparticipação europeia.
    E o que produzimos, infelizmente, não é suficiente. Pois é, resta-nos o endividamento, o tal “monstro” de que todos gostariam de fugir mas não conseguem.
    Em resumo, com estes sinais, se pomos em cima mais uma crise política – ou um agravamento da pandemia -, então só nos resta rezar ao Senhor Santo Cristo.
    *****
    FINALMENTE! – Há coisas que não se compreende neste governo.
    Ao tempo que já podiam ter resolvido a hesitação, incompreensível, da ampliação da pista da ilha do Pico. Os estudos estão mais do que feitos.
    Hesitaram, esconderam, ignoraram, para, agora, finalmente, assumirem o óbvio.
    Trata-se de uma aposta estratégica para o Triângulo que vai alavancar todo o potencial económico que está naquele grupo de ilhas.
    Ainda bem que Bolieiro se decidiu, em detrimento das hesitações dos técnicos da Direcção Regional de Transportes.
    Esta é uma aposta estratégica política, em prol do desenvolvimento de um grupo de ilhas, que não se compadece com as contas de gabinetes e dos burocratas do costume.
    É uma opção política que merece todo o apoio e que já devia ter sido desenhada pelos governos anteriores.
    Agora é arregaçar as mangas e ter em atenção que não se pode apostar no mal menor, ou seja, numa ampliação mínima para algumas aeronaves.
    Ter visão no futuro é apostar nos tais 700m de ampliação para permitir a operação do A321 sem limitações.
    Ao que parece a SATA quer livrar-se dos A320 e ficar só com os A321neo e A321LR, mas para isso a pista do Pico tem de crescer.
    E a da Horta também, mas à custa da República.
    (Osvaldo Cabral – Diário dos Açores de 10/11/2021)
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    • Antonio Hermínio Botelho

      A falta de produtos, de matérias primas e os aumentos de preços anda a passar um pouco ao lado do comum cidadão, nos bens supérfluos suporta-se, mas quando chegar aos essenciais vai ser grave, as empresas para subsistirem tem que produzir e vender, se não tiverem os meios para isto ou forma de darem a volta simplesmente acabam.
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