Mês: Novembro 2021

  • VIOLA DA TERRA E ARTESANATO

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    César Carvalho e Rafael Carvalho em Concerto na EXPO AÇORES ARTESANATO
    No próximo sábado, dia 4 de Dezembro, pelas 18:00, a Expo Açores Artesanato recebe o Concerto dos irmãos César e Rafael Carvalho.
    Este duo tem- se apresentado em inúmeros concertos, principalmente, na Ilha de São Miguel. Do seu repertório fazem parte modas do Cancioneiro Açoriano, mas, também, do repertório instrumental da Viola da Terra. Para além disso, tocam originais de Compositores Açorianos.
    Naturais da Ribeira Quente, César Carvalho e Rafael Carvalho têm um percurso de mais de duas décadas a valorizar e a promover a música tradicional e a Viola da Terra. No próximo dia 4, no Pavilhão do Mar, apresentarão esse repertório, ao som do Violão e Viola da Terra, no concerto da “hora do chá”.
    A “Expo Açores Artesanato” decorrerá de 1 a 5 de Dezembro no Pavilhão do Mar, em Ponta Delgada, numa organização do Centro de Artesanato e Design dos Açores, num evento anual, que promove o trabalho dos artesãos Açorianos.
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  • EMIGRAR NO TREM DE UM AVIÃO

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    Desde que saiu o “Ilha-América” recebo notícias interessantes sobre a emigração ilegal. Hoje foi um email do meu bom amigo Carlos Bicudo, por sua vez encaminhado do irmão, Pedro Bicudo. Um indivíduo viajou de Guatemala até Miami dentro do vão da roda de um avião e sobreviveu. Isto eleva para 129 o número de tentativas registadas desde 1947 (dos quais 100 perderam a vida). #stowaway #aviação
    A frightful flight: Man stows away in plane's landing gear on flight from Guatemala to Miami
    EU.USATODAY.COM
    A frightfulflight: Manstowsawayinplane’slanding gear onflightfrom Guatemala to Miami
    LER EM https://eu.usatoday.com/story/news/nation/2021/11/27/guatemala-escape-man-hides-landing-gear-flight-miami/8777729002/
  • MACAU 1966- A REVOLTA CHINESA DO 1,2,3

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    O “1,2,3” trocado por miúdos. 🇲🇴
    O movimento “1,2,3” corresponde a um momento da história que “acabou por ameaçar seriamente a sobrevivência da Administração portuguesa em Macau.”
    Num artigo publicado em Novembro de 1996, Ricardo Pinto contava o que se tinha passado a 3 de Dezembro de 1966 e nos dias que o precederam.
    É um extenso trabalho de várias páginas aquele que o jornalista Ricardo Pinto escreve para a revista MACAU.
    Começa pela manhã de 15 de Novembro de 1966, altura em que “um grupo de homens, quase todos muito jovens, atarefava-se a demolir uma construção devoluta”.
    A PIDE — polícia secreta portuguesa —, num relatório que mais tarde elaborou sobre o incidente, viria a explicar as razões desta atitude:
    “Os comunistas requereram, através da Associação Comercial Chinesa, à Repartição de Obras Públicas de Macau, há cerca de 8 meses, licença para construir uma escola num terreno da ilha da Taipa, que lhes foi dado e onde ainda existe uma casa em ruínas.
    O Choi Ta Kei, responsável pela construção, enquanto aguardava a devida autorização, foi concentrando materiais no local acima referido, mas como com a demora verificada as chuvas iam deteriorando esses materiais, aquele construtor ordenou ao pessoal, que gratuitamente se oferecera para trabalhar na construção da escola, que fosse demolindo a casa velha.”
    Os responsáveis pela escola “estavam fartos de esperar por uma autorização que parecia ter ficado para sempre no fundo de uma gaveta.”
    Eram os primeiros meses da Revolução Cultural em que “a China parecia dominada por uma súbita onda de loucura colectiva.”
    Foi dada ordem de detenção a uma delegação comunista, tornando a situação “explosiva”.
    A PSP veio a entrar em acção, “armada de escudos e cassetetes de borracha”.
    No dia seguinte, a imprensa chinesa noticiou “em grandes parangonas a carga policial da Taipa, asseverando que dela tinham resultado vinte feridos”.
    Em 2 de Dezembro, “a Rádio Pequim anunciou que as autoridades de Macau tinham praticado uma agressão premeditada de tipo fascista”.
    Na manhã de 3 de Dezembro, surge uma delegação junto do Governador, para apresentar os seus protestos, acabando por ser expulsa.
    Mas a esta juntaram-se centenas de jovens no exterior do Palácio.
    O caos alastrou-se às ruas do território.
    Tentaram, inclusivamente, derrubar a estátua do navegador Jorge Álvares, irromperam pelo Leal Senado “destruindo e saqueando tudo o que iam encontrando pela frente”.
    O movimento culminou com “o derrube da estátua de Vicente Nicolau Mesquita, o herói macaense do séc. XIX que os chineses consideravam um dos símbolos mais infames do colonialismo.”
    A estátua seria depois levada para junto das retretes públicas da Almeida Ribeiro, onde foi abandonada com o seguinte dístico em chinês: Aqui é que é o teu lugar.
    Os incidentes resultaram em “oito mortos, entre os manifestantes, e dezenas de feridos, entre os quais alguns portugueses”.
    Desaparecida a violência das ruas de Macau, iniciaram-se as conversações.
    “O exército chinês tinha dez mil homens nas imediações de Macau; peças de artilharia e morteiros estavam a ser apontados ao território; ao largo, quatro fragatas navegavam na via de acesso a Hong Kong”, lia-se no artigo.
    As autoridades chinesas queriam que a administração portuguesa cedesse em pontos como o castigo do coronel Mota Cerveira pela sua actuação no Leal Senado, o reconhecimento pelo Governador Lopes dos Santos das culpas da Administração e a entrega de sete guerrilheiros nacionalistas, da Formosa, que se encontravam em Macau desde 1963.
    Os guerrilheiros seriam entregues em segredo às autoridades chinesas nas Portas do Cerco, sem destino conhecido.
    E, depois de algumas negociações com as autoridades do outro lado da fronteira, os “quatro responsáveis que os chineses queriam ver castigados foram abandonando Macau”: Vaz Antunes, Rui de Andrade, Mota Cerveira e Galvão de Figueiredo.
    Posteriormente, gerou-se um impasse na discussão da minuta chinesa, com Lisboa a recusar que o orgulho de Portugal saísse ferido e a China a querer que se admitisse culpabilidade.
    Mais de um mês depois, o Governo de Macau acabou por capitular às pretensões chinesas, declarando publicamente que assumia a responsabilidade pelos incidentes ocorridos em 16 de Novembro e 3 de Dezembro.
    “Estado de sítio” – Revista MACAU, Série II, n.º55, Novembro 1996.
    Luciana Leitão.
    Blog Extramuros, 27 de Junho de 2017.
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  • EÇA EM ESLOVENO

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    It’s not over yet … In the classic Beltrina, my contribution to the translations of classic authors with the excellent and insightful Eco de Queiros and the Crime of Father Amara. ❤

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