Mês: Novembro 2021

  • açores paraíso de drogados

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    Consumo de drogas duplicou na Região em seis anos
    O Secretário Regional da Saúde e Desporto apresentou em Angra do Heroísmo a proposta de Plano de Prevenção das Dependências 2021/2024.
    Clélio Meneses afirmou que o documento, da responsabilidade da Direcção Regional de Prevenção e Combate às Dependências “é decisivo para combater as dependên- cias nos Açores, a Região do país que mais cresceu no consumo de drogas nos últimos 12 meses”.
    O governante revelou que de 2012 para 2017, o índice de consumo de drogas subiu de 3.3 para 7.7, e referiu que para combater esta realidade foi elaborado um plano “que é transversal que envolve várias áreas da governação, mas que, sobretudo, pretende entrar pela sociedade dentro”.
    Para Clélio Meneses a estratégia permite “passarmos de planos meramente conceptuais, planos que estão academicamente infundamentados, para um plano que tem uma calendarização, uma operacionalização e que pretende ser eficaz, envolvendo o desporto, a cultura e as associações juvenis”
    O Secretário Regional da Saúde e Desporto releva o papel destinado às autarquias locais neste plano “tendo em conta a preponderância que as juntas de freguesia têm no conhecimento desta realidade”. Mas considerou igualmente essencial a participação de áreas
    como “a educação e o desporto, ao nível do que é a sua actividade e sensibilização, o que quer dizer que pretendemos que todas as áreas de atividade estejam envolvidas neste combate decisivo para a saúde da nossa sociedade”.
    O Plano de Prevenção 2021/24 foi apresentado na sede da Secretaria Regional da Saúde e Desporto, com as presenças de diversas entidades que participaram na elaboração do documento.
    (Diário dos Açores de 21/11/2021)
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  • APRESENTAÇÃO LIVRO AÇORES-EUA

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  • BÔ… E CONHO, CARAI

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    BÔ… E CONHO, CARAI

     

    Alex Vieira

    Admin
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    55 m

    🇵🇹

    Bô! Não há como Trás-os-Montes!

    Como sabem, tenho o privilégio de ter nascido e sido criada em Trás-os-Montes, mais propriamente em Bragança, e, numa altura em que a nossa região é alvo de mais um saque de serviços a que temos direito porque – em maior ou menor número – somos tão cidadãos como qualquer outro nascido em Portugal – resolvi escrever sobre o ser e sentir transmontano.
    Este texto não é uma hipérbole sobre o ser transmontano porque apenas o seria se o que escrevo não fosse de verdade algo comum a todos nós. Daquelas verdades que qualquer brigantino ou transmontano, na sua região ou longe dela, sente no mais profundo do seu ser e que, mais do que sequer reparar nelas, as vive quotidianamente.
    Porque há coisas que são nossas. Quem, de entre as outras regiões, sabe o que é ver o butelo e as cascas como símbolo de Carnaval, e não se importar nada de “trocar” (não só de bom grado como até com um firme agradecimento) o importado carnaval brasileiro e os seus semi-desnudos pelos completamente vestidos Caretos de Podence? Não é pior, nem melhor, é nosso e sabemos que é uma tradição que não fica indiferente a quem a conhece, com mais chocalho ou menos chocalho.
    E antes do Carnaval, no Natal, se à mesa transmontana não faltam os costumes nacionais com o Bacalhau e a Roupa Velha com o seu destaque habitual, lá está também o polvo para delícia de toda a família que, como manda a tradição, não pára de saltar de casa em casa de amigos e família até que, na Consoada e com o amor e amizade como prato principal, se senta à mesa bem farta de pessoas e de comida onde há sempre espaço para mais um.
    E também é verdade que entre os “chuços” que nos protegem da chuva, o “bô” que nos acompanha em cada situação ou do “amarra-te!” quando alguém se tem que baixar, o nosso sotaque não deixa ninguém indiferente quando falamos “nos nossosjolhos” e todos teimam que o repitamos até que a palavra “nossos” se separe dos “olhos”. E aí dizemos “olha esta a armar-se em guicha” e pronto; fim da conversa. Mas sabem que mais? É também o nosso falar genuíno, emotivo e verdadeiro que transmite, logo à partida, a essência da garra e do bem receber que transformam o transmontano num conviva e anfitrião sem igual.
    E, faltando pouco mais de um mês para a Páscoa, todos nós transmontanos começamos a pensar no cabrito e no delicioso folar, tentando arranjar forma de conseguir estar em casa na Visita Pascal, mesmo quando se torna uma tarefa hercúlea explicar aos Patrões, no caso de quem trabalha fora da região, que a visita se faz na Segunda-feira de Páscoa e que se torna imprescindível marcar um dia de férias para essa data porque não podemos faltar. E porquê? Porque vale a pena que a tradição ainda seja o que era!
    Maio é sinónimo de feira das cantarinhas, e com ela o corre corre de grupos de amigos que, por mais cantarinhas que já tenham em casa, não resistem a acrescentar uma à sua já grande coleccção. E, avançando um pouco mais no ano, tanto mas tanto que se podia falar das festas de verão que se multiplicam por cada localidade transmontana, mas cujas histórias nunca caberiam numa crónica que se pretende curta como esta…
    E quem resiste às feiras do fumeiro, da castanha e da caça? Ou a trazer sempre a sua “Palaçoulo” na carteira? E quem nunca teve que explicar porque traz uma “quase arma branca” na carteira ou no carro que se chegue à frente, porque eu até sermões no Cairo já ouvi de polícias que não perceberam que “é um adereço de qualquer transmontano”…
    Isto já para não falar da vindima, da matança, do fumeiro, do sair sem preocupações de segurança…
    E é por tudo isto e por muito mais que ficou por dizer que Bragança é, hoje e sempre, a minha terra encantada onde mais do que sonhar podemos viver o nosso sonho e que, mesmo para quem está longe, continua a ser a nossa terra e o local para onde queremos voltar sempre que possível.
    É verdade que podemos não ter tanta quantidade de ofertas em que passar o nosso tempo mas temos qualidade de vida, não temos tantos transportes públicos mas também não perdemos horas dentro deles, podemos dizer que vamos sair de casa e estar dentro de cinco minutos no centro da cidade sem fazer ninguém esperar e podemos, enfim, gozar o fruto do nosso trabalho e passar tempo com a família que nos fazem, a cada ano, viver (e não sobreviver) os nove meses de inverno e três de inferno do nosso cantinho de Portugal.
    E porque a crónica já vai longa não há como rematar:
    Bô! Não há como Trás-os-Montes!
    ANA SOARES
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  • Famílias vendem crianças para sobreviver no Afeganistão – DW – 21/11/2021

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    Situação no país ficou ainda mais caótica desde que o Talibã voltou ao poder em agosto. E a escassez de meios de sobrevivência tem levado pais e mães a venderem tudo, inclusive os próprios filhos.

    Source: Famílias vendem crianças para sobreviver no Afeganistão – DW – 21/11/2021

  • inundação na Praia do Norte Faial

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  • Carlos Fino lança “Portugal-Brasil: Raízes do Estranhamento”

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    HOJE, EM DESTAQUE NO PORTUGAL DIGITAL
    Com chancela da “Lisbon International Press”, o jornalista e escritor Carlos Fino, radicado há duas décadas em Brasília, assina extenso e cuidado estudo sobre as relações entre Portugal e Brasil nas suas mais diversas componentes, que se cruzam numa história tecida de aproximações e estranhamentos, de afetos confessados e outros escondidos, de ascendências não reconhecidas e de paternalismos serôdios. De retóricas repletas de floreados e quase sempre vazias de conteúdos significativos. Retóricas que se repetem. É assim que tem sido ao longo dos últimos dois séculos ou será que o “estranhamento” começou já no dia do “achamento”? Afinal, é sobre tudo isto que se debruça a cuidada investigação feita pelo autor.
    Em “Raízes do Estranhamento”, que Carlos Fino procura desvendar e desnudar ao longo de 500 páginas, constata-se que a relação entre Portugal e o Brasil tem sido descrita como uma experiência de ambiguidades geradora de estranhamento. Se, por um lado, se reconhece existir proximidade histórica, por outro, é notório que o vínculo entre os dois países é muito menos intenso do que faria supor a partilha de uma mesma língua e um passado de três séculos de convívio sob governo comum.
    “Em nenhum outro lugar da sua aventura pelo mundo os portugueses se enraizaram tão profundamente como no Brasil, Apesar disso, há já dois séculos, o desfasamento dos respectivos discursos culturais – ambos marcados pelo ressentimento – não podia ser maior: o Brasil sempre procurando obliterar a memória da sua inegável raiz lusitana (“o ato fundador português”, na expressão de Eduardo Lourenço) e Portugal, numa perene nostalgia imperial, repetindo sem cessar os lugares comuns dos “laços de sangue” que os brasileiros simplesmente recusam ou não querem recordar”, lê-se na apresentação do livro.
    Foi esta percepção genérica que motivou o trabalho de investigação aqui apresentado; inspirado, por um lado, pela constatação de Amado Luiz Cervo de que “algo especial governa as relações entre Brasil e Portugal, parceria eternamente inconclusa” e pela interrogação que o historiador brasileiro se coloca e fizemos nossa: “Que mistério existe a desafiar a compreensão das relações bilaterais?” , escreve Fino, que, durante oito anos, foi conselheiro de imprensa da embaixada de Portugal em Brasília.
    Como escreveu Maria de Lourdes Soares, citada pelo jornalista, se há ainda, em termos de distância cultural, “tantas léguas a nos separar, tanto mar”, conforme versos de Chico Buarque, como fazer desse mar tamanho “um mar que unisse, já não separasse”, como sonhou Pessoa?”
    Carlos Fino lança "Portugal-Brasil: Raízes do Estranhamento" - Portugal Digital
    PORTUGALDIGITAL.COM.BR
    Carlos Fino lança “Portugal-Brasil: Raízes do Estranhamento” – Portugal Digital
    Com chancela da “Lisbon International Pres
  • Vídeo: acidente com pilha de uma dezena de carros põe fim a corrida em Macau – Autoportal

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    Primeiro embate é sucedido por uma cadeia de choques

    Source: Vídeo: acidente com pilha de uma dezena de carros põe fim a corrida em Macau – Autoportal

  • ARTÃO DE CIDADÃO PORTUGUÊS COM INSUFICIÊNCIA NOS DADOS”

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    ASSUNTO do “CARTÃO DE CIDADÃO PORTUGUÊS COM INSUFICIÊNCIA NOS DADOS” A SER TOMADO A SÉRIO PELAS AUTORIDADES
    Em baixo pode ler a resposta da Comissão de Assuntos Constitucionais ao assunto tratado no seguinte texto, que lhe fora enviado pela Assembleia da República, para onde eu tinha enviado a questão. Alegra-me saber que representantes e autoridades tomaram o assunto a sério!
    CARTÃO DE CIDADÃO PORTUGUÊS COM INSUFICIÊNCIA NOS DADOS
    Evitar os Meandros da Burocracia e um Estado farejador
    O Cartão de Cidadão (Identidade) português não é suficiente para identificação da pessoa em muitas instituições.
    Há instituições como, Bancos, Correios, fornecedores de serviços, que, na União Europeia e fora dela, não reconhecem a identificação registada no nosso cartão do cidadão. Não chega ser reconhecido como cidadão do país ou da União europeia.
    Ao contrário do que é comum em cartões do cidadão (bilhetes de identidade de outros países da União Europeia), as entidades portuguesas não mencionam, no documento, a residência nem o lugar de nascimento da pessoa a identificar! Essa falha provoca a exigência de outros documentos para se identificar, o que requer maior esforço burocrático e custos adicionais. Em vez disso regista o nome dos pais.
    Por outro lado, o Cartão do Cidadão não respeita as diretrizes da Constituição portuguesa nem os direitos humanos de privacidade de dados pessoais dos tempos modernos! O número de identificação fiscal, o n° da segurança social e o número de utente de saúde não deveriam figurar no Cartão de Identidade (os registos destes três dados, no mesmo cartão, são inadmissíveis noutros países da EU em que o cidadão exige das autoridades maior atenção à protrecção e ao tráfego de dados).
    Isto dá-se devido ao abuso da política e ao facto de, na opinião pública, a apresentação dos dados NIF e SS juntamente com o número de identidade no cartão não incomodar o cidadão; noutros países os políticos não se atrevem a fazê-lo porque teriam o cidadão à pega.
    Também, no tempo de Salazar, o nosso bilhete de identidade mostrava as nossas impressões digitais, o que noutros países europeus só era exigido para prisioneiros! Em Portugal as organizações civis independentes não estatais, defensoras dos direitos do cidadão, ainda têm pouquíssima expressão.
    Numa época em que o globalismo ameaça acabar com a privacidade, o Estado deveria respeitar e proteger os seus cidadãos especialmente no que se trata de referência a dados de acesso sobre saúde (1) e identificação fiscal!
    A referência da localidade, de residência e do local de nascimento no Cartão do Cidadão evitaria que portadores do Cartão de Cidadão tivessem de tirar também o passaporte (até para países da União Europeia) sempre que se exija identificação mais exata e concreta (2).
    De notar que a falha referida obriga muitíssimos portugueses a terem de tirar o passaporte e a suportarem o exagerado custo de 50 euros.
    António CD Justo
    Notas em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6514
    Em Outubro a Comissão de Assuntos Constitucionais respondeu:
    ASSEMBLEIA D A REPÚBLICA
    COMISSÃO DE ASSUNTOS CONSTITUCIONAIS,
    DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS
    Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias
    Assembleia da República – Palácio de S. Bento | Praça da Constituição de 1976 |1249-068 Lisboa, Portugal
    Tel. 21 391 96 67 / 95 40 / Fax: 21 393 69 41 / E-mail:comissao.1a-cacdlgxiv@ar.parlamento.pt
    Exmo. Senhor
    António Cunha Duarte Justo
    antoniocunhajusto@gmail.com
    V/Ref.ª Carta de 28 de maio 2021
    Ofício n.º 802 /1.ª-CACDLG/2021 Data: 27-10-2021
    NU: 678385
    ASSUNTO: Exposição – pedido de intervenção.
    Venho pelo presente acusar a receção da exposição remetida por V. Ex.ª à
    Assembleia da República, posteriormente reencaminhada a esta Comissão, a qual mereceu
    a nossa melhor atenção, e informar que do seu teor foi dado conhecimento a todos os
    Deputados membros desta Comissão.
    Com os melhores cumprimentos,
    O PRESIDENTE DA COMISSÃO
    ASSEMBLEI A DA REPÚBLI CA
    Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias
    Assembleia da República – Palácio de S. Bento | Praça da Constituição de 1976 |1249-068 Lisboa, Portugal
    Tel. 21 391 96 67 / 95 40 / Fax: 21 393 69 41 / E-mail:comissao.1a-cacdlgxiv@ar.parlamento.pt
    PS: Também tinha enviado o texto para os deputados e para a imprensa em geral!
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  • acabou a campanha sos cagarro 2021

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    |SOS Cagarro| 22.11.2021
    A Campanha SOS Cagarro chega mais uma vez ao fim!
    Com mais de 20 anos, esta campanha tem como o principal objetivo envolver as pessoas e entidades no resgate de cagarros juvenis caídos devido à poluição luminosa.
    De acordo com os dados recebidos, este ano foram salvos 8314 cagarros (representando o segundo ano com mais salvamentos desde 2006), dos quais 147 foram feridos recuperados, contabilizando-se ainda, 323 cagarros mortos (valor inferior aos de 2019 e 2020). Contabilizaram-se 96 brigadas científicas, realizadas por voluntários da campanha. Anilharam-se cerca de 2000 aves.
    O empenho e a participação de todos os voluntários e parceiros foram mais uma vez exemplares e decisivos para o sucesso da campanha. O SOS Cagarro não teria certamente esta expressão sem o envolvimento extraordinário dos Serviços de Ambiente e Alterações Climáticas/Parques Naturais de Ilha, da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana, dos Bombeiros Voluntários das diferentes ilhas e concelhos, dos veterinários dos Serviços de Desenvolvimento Agrário e particulares e das ONGs de Ambiente (como a SPEA, o Observatório do Mar dos Açores, a Gê-Questa, o Centro de Ciências de Angra do Heroísmo, os Montanheiros, os Amigos dos Açores, os Amigos do Calhau, Asas do Mar, entre outras). Um especial agradecimento às Câmaras Municipais de Vila do Corvo (pelo o apagão geral da ilha durante toda a campanha), Madalena, Vila Franca do Campo, Ribeira Grande, Povoação, Vila do Porto, Santa Cruz e Lajes das Flores, como também, à Direção Regional da Energia, Direção Regional das Obras Públicas e dos Transportes Terrestres, EDA, LOTAÇOR e Aeroporto da Horta, pelo enorme esforço de redução da iluminação pública em locais identificados como críticos, isto é, de elevado número de quedas de cagarros. E finalmente, um agradecimento à RTP Açores, estações de rádio e TV locais na internet e outros órgãos de comunicação social regionais pela divulgação e promoção da campanha, e à ATLÂNTICOLINE pela disponibilidade de transportar aves feridas no triângulo Faial-Pico-São Jorge.
    A todos muito obrigado por fazerem do SOS Cagarro a maior campanha pública de conservação ambiental do país!
    Visite o site do SOS Cagarro nos próximos dias onde será publicado o relatório final da campanha.
    You, Paulo Casaca and 5 others