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The Phoenicians were an ancient people who once ruled the Mediterranean. Despite little being known about them as very few of their inscriptions have survived, their legacy has had an enormous impact
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Crónica 410 Descobriram agora o despovoamento das ilhas e a culpa é nossa 1.8.2021
esta e anteriores em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html
Andam de repente todos aparentemente muito preocupados com a rápida perda demográfica nas ilhas.
Antes de mais temos uma massa laboral genericamente impreparada e iletrada, tal como a maioria dos patrões das PME e microempresas. Uns culpam o RSI e dizem que ninguém quer trabalhar mas são incapazes de recompensar de forma justa o bom trabalhador dedicado e esforçado, mantendo vícios senhoriais feudais mesmo quando se apregoam grandes democratas e progressistas. Muitas vezes temem os funcionários que são licenciados ou mais qualificados, e mais aptos a gerirem o negócio do que eles próprios e a única forma de os controlarem é explorarem-nos com horários desumanos, retenção de gorjetas, (hospitalidade), turnos inglórios, excesso de tarefas, falta de formação profissional adequada por entre esquemas vários de abuso de apoios estatais, fugas ao fisco e outras manobras
De uma forma geral, seja em supermercados no comércio tradicional, na hospitalidade e restauração ou em tarefas mais complexas, cibernéticas e de tecnologias de informação, era de esperar que a maioria dos bons profissionais (e mesmo alguns dos maus) continuem como os seus antepassados a votar com os pés, emigrando. Seja apara a península ibérica, Canadá ou EUA, se tiverem oportunidade alçam e na maior parte dos casos lá ficam e só regressam a férias, quando regressam.
A falta de oportunidades é visível há décadas quando todos os empregos apetecíveis são previamente destinados a pessoas, não pelo mérito, mas pelo sistema de cunhas e compadrio, bem visível a nível do governo onde os apelidos o demonstram.
Por outro lado, com os salários miseráveis a licenciados e não licenciados que se praticam cá, mesmo em firmas da Nonagon e outras que ganham milhões, a tendência será sempre a de sair…Um programador jovem no Nonagon a ganhar pouco mais do que o salário mínimo ao fim de vários anos, emigra para o Canadá e EUA e ganha a começar a estagiar lá 5 vezes mais só para começar, e ao fim de pouco tempo está com salário milionário e perspetivas de futuro e carreira.
Na indústria hoteleira, hospitalidade e restauração os empregados de mesa e balcão salvam-se com as gorjetas. Consideremos agora num meio pequeno como este o dilema de jovens licenciados em Direito, em escritórios de advogados bem conhecidos da nossa praça, há advogados a ganharem pouco mais do que o salário mínimo sem horas de trabalho extras semanas de 60 ou mais horas e mantêm-se assim ao fim de anos de serviço, enquanto esses advogados celebrizados enchem os bolsos, trocam de carros de alta gama e fazem obras milionárias nas suas casas…
Durante anos as empresas usaram e abusaram dos estagiários (Estagiar-L Estagiar-T, etc ) em que os estagiários eram escravos, muitas das vezes em funções que não constam do contrato, na certeza de que ao fim de x meses havia nova carrada de candidatos e um estágio sem futuro.
E depois admiram-se de as pessoas emigrarem? Quanto mais pequena a ilha mais difícil a sobrevivência e menos as hipóteses de singrar. Ao longo de décadas todos sabíamos isto mas sempre nos esquecemos na altura do voto. A educação sempre andou nas ruas da amargura e cada vez está pior, a formação profissional (se bem que tenha melhorado) ainda não forma os profissionais de que precisamos mas o segredo para o sucesso é pagar condignamente. O erro não é insular mas continental também e é por isso que no sec. XXI continua a sangria de jovens (licenciados ou não) para tanto país da EU, Reino Unido, Austrália, Norte America, etc.
A solução é pagar bem a quem trabalha bem, formação contínua sistemática para trabalhadores e patrões, abertura a inovação tecnológica sem temores de serem destronados por subordinados ou pela tecnologia, só assim paramos a sangria demográfica. O resto em apoios à natalidade e fixação de pessoas serão meros complementos a nível pontual. Caso contrário, as ilhas terão cada vez menos gente e só os menos qualificados ou aqueles com cargos garantidos ficarão.
Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713[Australian Journalists’ Association MEEA]Diário dos Açores (desde 2018)Diário de Trás-os-Montes (desde 2005)Tribuna das Ilhas (desde 2019)Jornal LusoPress Québec, Canadá (desde 2020) |
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Andam de repente todos aparentemente muito preocupados com a rápida perda demográfica nas ilhas.
Antes de mais temos uma massa laboral genericamente impreparada e iletrada, tal como a maioria dos patrões das PME e microempresas. Uns culpam o RSI e dizem que ninguém quer trabalhar mas são incapazes de recompensar de forma justa o bom trabalhador dedicado e esforçado, mantendo vícios senhoriais feudais mesmo quando se apregoam grandes democratas e progressistas. Muitas vezes temem os funcionários que são licenciados ou mais qualificados, e mais aptos a gerirem o negócio do que eles próprios e a única forma de os controlarem é explorarem-nos com horários desumanos, retenção de gorjetas, (hospitalidade), turnos inglórios, excesso de tarefas, falta de formação profissional adequada por entre esquemas vários de abuso de apoios estatais, fugas ao fisco e outras manobras
De uma forma geral, seja em supermercados no comércio tradicional, na hospitalidade e restauração ou em tarefas mais complexas, cibernéticas e de tecnologias de informação, era de esperar que a maioria dos bons profissionais (e mesmo alguns dos maus) continuem como os seus antepassados a votar com os pés, emigrando. Seja apara a península ibérica, Canadá ou EUA, se tiverem oportunidade alçam e na maior parte dos casos lá ficam e só regressam a férias, quando regressam.
A falta de oportunidades é visível há décadas quando todos os empregos apetecíveis são previamente destinados a pessoas, não pelo mérito, mas pelo sistema de cunhas e compadrio, bem visível a nível do governo onde os apelidos o demonstram.
Por outro lado, com os salários miseráveis a licenciados e não licenciados que se praticam cá, mesmo em firmas da Nonagon e outras que ganham milhões, a tendência será sempre a de sair…Um programador jovem no Nonagon a ganhar pouco mais do que o salário mínimo ao fim de vários anos, emigra para o Canadá e EUA e ganha a começar a estagiar lá 5 vezes mais só para começar, e ao fim de pouco tempo está com salário milionário e perspetivas de futuro e carreira.
Na indústria hoteleira, hospitalidade e restauração os empregados de mesa e balcão salvam-se com as gorjetas. Consideremos agora num meio pequeno como este o dilema de jovens licenciados em Direito, em escritórios de advogados bem conhecidos da nossa praça, há advogados a ganharem pouco mais do que o salário mínimo sem horas de trabalho extras semanas de 60 ou mais horas e mantêm-se assim ao fim de anos de serviço, enquanto esses advogados celebrizados enchem os bolsos, trocam de carros de alta gama e fazem obras milionárias nas suas casas…
Durante anos as empresas usaram e abusaram dos estagiários (Estagiar-L Estagiar-T, etc ) em que os estagiários eram escravos, muitas das vezes em funções que não constam do contrato, na certeza de que ao fim de x meses havia nova carrada de candidatos e um estágio sem futuro.
E depois admiram-se de as pessoas emigrarem? Quanto mais pequena a ilha mais difícil a sobrevivência e menos as hipóteses de singrar. Ao longo de décadas todos sabíamos isto mas sempre nos esquecemos na altura do voto. A educação sempre andou nas ruas da amargura e cada vez está pior, a formação profissional (se bem que tenha melhorado) ainda não forma os profissionais de que precisamos mas o segredo para o sucesso é pagar condignamente. O erro não é insular mas continental também e é por isso que no sec. XXI continua a sangria de jovens (licenciados ou não) para tanto país da EU, Reino Unido, Austrália, Norte America, etc.
A solução é pagar bem a quem trabalha bem, formação contínua sistemática para trabalhadores e patrões, abertura a inovação tecnológica sem temores de serem destronados por subordinados ou pela tecnologia, só assim paramos a sangria demográfica. O resto em apoios à natalidade e fixação de pessoas serão meros complementos
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