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MÃO AMIGA FEZ-ME CHEGAR ESTE ARTIGO MEU DE JANEIRO 1974 NA voz de timor COM UMA DAS MINHAS CÉLEBRES “COLLAGES”, A iMPRENSA nACIONAL TINHA UMA MÁQUINA DE REPRODUÇÃO DE IMAGENS MUITO PEQUENA E ESTE FOI O SUBTERFÚGIO PARA ILUSTRAR MAIS ARTIGOS…OBRIGADO TITO DUARTE.
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Archaeologists may finally know the age and true identity of the “Rude Man,” also known as the Cerne Abbas Giant, one of dozens of geoglyphs etched into the British countryside.
Source: Cerne Abbas Giant – Tiny Snails Help Solve a Giant Mystery – SAPIENS
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Dizem que os transportes em S. Miguel continuam na moda dos anos 1970 e das parcas necessidades de então. Não falo das cidades onde existem alternativas, mas das pequenas aldeias (chame-lhe Freguesia senhor, aldeia é uma coisa pequena e do passado) que polvilham a ilha, onde quem não disponha de viatura, tem imensa dificuldade para se deslocar devido aos horários infrequentes e pouco convenientes da transportadora pública (na costa norte, CRP). A isto acresce a vetusta idade dos autocarros, a falta de cumprimento de horários, o excesso de velocidade e de lotação das viaturas, a que ocasionalmente a GNR (quando há queixas) se dedica a multar fazendo parar a carreira. O que acontece na zona onde habito é um reboliço, os autocarros são menos, andam a desoras, vão apinhados, gente em pé (convido-vos a fazer a viagem Lomba da Maia – Ribeira Grande de pé), e os alunos atrasados para além da tolerância de dez minutos na entrada.
Não sabemos quando é que a Direção Regional de Transportes pensa adotar modelos do séc. XXI para transportar os habitantes que se deslocam às cidades, nem sabemos quando e como fiscaliza o cumprimento (ou incumprimento) das obrigações contratuais firmadas para esse transporte. Não sei se é permitido o transporte de pessoas, em pé, nas estradas regionais, mas creio que é tempo de se fazer uma revolução nos meios existentes que insatisfazem a população. Nem sonho já com um metro de superfície já que a hipótese de comboio, infelizmente, foi abandonada no início do séc. XX. Quando o meu filho estagiava no Nonagon, Lagoa, levantava-se pelas sete horas para apanhar a camioneta para a Ribeira Grande, outra para Ponta Delgada e antes das dez chegava… era a única forma de se transportar em coletivos para percorrer 30,1 km. Felizmente libertou-se desse calvário ao adquirir uma viatura, demorando em média 29 minutos via EN4-2A e EN1-1A.
E os idosos com consulta no hospital ou afazeres na cidade, sem carta de condução nem meios para adquirir viatura? Para esses é sair de matina e chegar de noitinha. Com as pensões miseráveis que auferem não disporão de 60 € para irem e virem de táxi. Mas é preciso agir para mudar este estado de autocarros velhos (já devem ter expirado o prazo de validade), sempre a avariarem (alguns arderam nos últimos anos), horários alienígenas (ora chegam mais cedo, ora mais tarde e quem não está na paragem na hora de passagem, estivesse), lotados nas horas de ponta (em especial nas carreiras das 07.30 e 08.00), passageiros em pé aos solavancos e sem segurança em caso de travagem. Senhores responsáveis pela inexistente política de transportes coletivos capazes para as freguesias acordem para o séc. XXI e aumentem a frequência das carreiras, fiscalizem os horários e as condições de transporte….
Depois destas eleições modifiquem contratos para substituírem os velhinhos autocarros por outros mais modernos e pequenos para serem rentáveis, saiam dos gabinetes confortáveis e inspecionem anonimamente os percursos entre Ponta Delgada, Furnas ou Nordeste, levantem-se e vejam o que é viajar na carreira das 07.30 ou 08.00 da Lomba para a Ribeira Grande, é para isso que vos paga o povo e não tem um serviço de transportes coletivos digno e capaz.
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