Mês: Agosto 2021

  • lembrando um dos meus mentores Melo Antunes morreu há 22 anos

    Views: 1

    O Tenente-Coronel Ernesto Melo Antunes, co-autor do programa do MFA, várias vezes Ministro nos Governos Provisórios, membro do Conselho dos Vinte, do Conselho da Revolução e do Conselho de Estado, redactor do Programa de Acção Política e Económica e o Documento dos Nove, morreu em 1999.
    May be an image of 2 people
    You and 1 other
    2 comments
    Like

    Comment
    Share
    2 comments
    • Rui Lopes

      Um senhor moderado e a pessoa certa no lugar certo para isto não descambar em guerra civil!
      • Like

      • Reply
      • 1 m
    • Active
      ChrysChrystello

      UM DOS MEU MENTORES abr – set 1973…
      alguns excertos do meu próximo volume chrónicaçores uma circum-navegação … Estive como aspirante a oficial miliciano, no RAL-4 em Leiria, e nos passeios longos de tertúlia com o (major) Melo Antunes nas margens do rio Lis entre março e setembro 1973 ele dizia que se estava a preparar algo para daí a dois ou três anos (no pior cenário, cinco anos). O resto é já história, o 25 de abril trouxe a liberdade de pensamento e de expressão e muita água correu sob as pontes e sou confron-tado por uma sociedade mais desigual do que nunca, de falsa fluência consumista. Falava-se de vida, de Filosofia, de aspirações e sonhos e vivi o suficiente para ver muitos sonhos con-cretizados. Jamais esquecerei o que era viver sem liberdade (especialmente de expressão). Antes do 25 de abril havia uma coisa chamada lápis azul, censura, que em 1972 cortou 70 páginas a um livrinho de poemas adolescentes que publiquei com 32 pp. (“Crónica do Quotidiano Inútil”). Estive como aspirante a oficial miliciano, no RAL-4 em Leiria, e nos passeios longos de tertúlia com o (major) Melo Antunes nas margens do rio Lis entre março e setembro 1973 ele dizia que se estava a preparar algo para daí a dois ou três anos (no pior cenário, cinco anos). O resto é já história, o 25 de abril trouxe a liberdade de pensamento e de expressão e muita água correu sob as pontes e sou confron-tado por uma sociedade mais desigual do que nunca, de falsa fluência consumista. Falava-se de vida, de Filosofia, de aspirações e sonhos e vivi o suficiente para ver muitos sonhos con-cretizados. Jamais esquecerei o que era viver sem liberdade (especialmente de expressão). Antes do 25 de abril havia uma coisa chamada lápis azul, censura, que em 1972 cortou 70 páginas a um livrinho de poemas adolescentes que publiquei com 32 pp. (“Crónica do Quotidiano Inútil”). …Tenho saudades de Timor, Austrália, Bragança, enleado nos novos amores, súbitos e suicidas pelo Faial, Pico e outras ilhas. Tão pronto, a realidade me confronta com a certeza de estar aqui preso e amarrado, as ilhas, mesmo sendo o Éden, podem ser uma prisão.. Dificilmente sairei deste buraco, bem verde e bonito é verdade. É verde, é bonito. E que mais? É verde, é bonito, por vezes, tão deserto como o Saara. Falta-me gente para dialogar a nível intelectual, falta-me um Melo Antunes, José Augusto Seabra e ou-tros, com quem trocar sonhos e imagens do futuro melhor para o país. Falta-me uma tertúlia, um Cená-culo, falar, ouvir, trocar sonhos e discutir opções de vida. O idealismo poético morre comigo, só, silente…..Pedi licença de casamento e findas as curtas férias, regressei a Leiria (RAL-4, Regimento de Artilharia Ligeira nº 4), onde tinha como oficial superior o major, Ernesto de Melo Antunes (mais tarde bem co-nhecido do povo português) com quem tive longas conversas e passeios à beira rio (Liz) sobre a situa-ção sociopolítica e económica do país. Foi uma amizade profunda e li alguns estudos das mudanças que ele (e outros) preparava para o futuro, e iriam ocorrer nos próximos anos (3 a 5 era a previsão dele). Longos passeios após o jantar na messe, do Castelo, em frente ao quartel, até ao rio a falar e a filosofar. Permaneci ali de abril a setembro 1973. …..A situação nos escalões superiores da hierarquia era de confusão e tensão. A cúpula militar viu oficiais desterrados por, alegadamente, terem tomado parte num abortado mini-movimento para depor o Encar-regado do Governo, Níveo Herdade. Dentre os deportados, um Tenente-coronel, dois Capitães, um Juiz e oficiais milicianos, 25 pessoas. A súbita depuração da hierarquia em tão reduzida comunidade foi enorme e causou ondas de choque. Eu tive sorte e fui excluído do lote ao escrever cartas ao Major Melo Antunes, com quem trabalhara anteriormente, a dar-lhe conta da situação. As cartas enviadas pelo cor-reio militar, sujeitas a censura ou destruição, indicavam que seguiriam por meios seguros, através da Austrália e da Indonésia. Assim fiz de facto ao confiar cópias a “hippies” que faziam de Díli o trampo-lim para chegarem ao paraíso que Bali era. As cartas cheias de descrições sobre tudo o que se passava nos bastidores, e que, muito provavelmente não era conhecido em Lisboa, podem explicar eu não ter sido deportado, como queria o Governador interino, Níveo Herdade, de acordo com documentos secre-tos posteriormente revelados pelo coronel Morais da Silva adiante transcritos. Esta brutal, injusta depor-tação e purga é raramente mencionada nos livros que, posteriormente, se publicaram. O General Ali Murtopo, chefe dos Serviços de Informação Militar revela que ‘representantes de organi-zações políticas de Timor têm dirigido apelos à Indonésia para que auxilie a reintegração do território.’ …Confesso que depois do bem-amado mentor Major Melo Antunes, Vítor Alves era um militar por quem nutria respeito e consideração. Era uma pessoa culta, educada e diplomática… abraço chrysexcertos em chronicaçores
      mais um excerto de 2005 Depois do almoço, os fumadores vieram cá para fora. Estive a conversar com o Tiago, herdeiro da Gorreana (a que sarcasticamente chamava gonorreia por achar os nomes similares). Casa de Chá da Gorreana não é um sítio onde se vai pelas 5 da tarde tomar a “cupoftea” mas onde se planta, trata e vende o chá, uma das duas únicas explorações da Europa, sendo a outra a de Porto Formoso (a 5 km) onde vi tudo sobre a produção. Era sobrinho do Ernesto de Melo Antunes, que conheci como major e a quem devo muita da indoutrinação política quando coabitei em Leiria de abril a setº 1973. Falámos da sua atividade, do primeiro casamento com a irmã da mãe do Tiago e da grande conspiração anti-regime quando aqui esteve exilado. Foi recambiado em março 1974 para cá pelo Marcelo Caetano, pela se-gunda vez. O regime era mesmo estúpido! Escusado será dizer que vim logo ler o livro “Melo Antunes o Sonhador Pragmático” de MªMa-nuela Cruzeiro e Boaventura Santos, ed. Círculo de Leitores e adorei. Nunca me passara pela cabeça que esta terra de gente afável podia ter sido o coio de arrivistas revolucionários do Império. Após o repasto vim para casa, a Nini ficava a ver fazer morcelas, a burra fugia do João e pedia folga
  • MANDE-OS PARA AQUI

    Views: 0

     

    Uma alternativa ao destino anterior para sugerir aos amigos fachos como viagem: um ainda mais distante (Lisboa-Merda, 9374 km).

     

    May be an image of map and text that says "Irlanda ondres Polónia Berlim Alemanha França Eslováquia Ucrânia Hungria Moldávia Roménia Croácia Itália @Boma. Portugal Madrid Lisboa Espanha MaNegro Cazaquistão !! Grécia 1720h Marrocos Tunísia Azerbaijão Uzbequistão Mongólia Quirguistão Turquemenistão Argélia Ocidental Tajiquistão Iraque Líbia Irão Mauritânia Egito Mali Senegal Raquistão Níger China Arábia Saudita Emirados Unidos Chade SerraLeoa Sudão Merda Índia Nigéria Eritreia lémen Abidjã. Bangladesh Calcutáo Camadas Bombaim Hyderabad Jibuti República Camarões Centro-Africana (Birmânia) Etiópia MarArábico Bangalore Tailândia Uganda Quénia Vietname Camboja SriLanka TermoseUtiizção Privacidade Singapura"

     

     

    OU May be an image of map and text that says "Parque Nacional del Gran GranCh Chaco Kaa-lya Corumbá Uberlândia Yacuiba CampoGrn Uberaba Valadares eara KADIWÉU MaTO GROSSO SUL Dourados aPonta Porã Araçatuba Belo Horizonte Betim Ribeirão Preto Paraguai SÃO PAULO Juiz Londrina Maringá RIO DE JANEIRO Janeiro Rio São Paulo ©Assunção Cascavel PARANÁ Formosa Curitiba Judas perdeu as botas antiago Ester Corrientes Posadas- Blumen SANTA CATARINA Parque Nacional Iberá Florianópolis RIO GRANDE DO SUL Córdova •Caxias Sul Porto Alegre SantaFé D Camadas Cuarto Rosário Pelotas Uruguai Google ©2021 Google Portugal Utilização Privacidade eedback"

  • COA CELEBRA 25 ANOS

    Views: 0

    Parque Arqueológico do Côa assinala 25 anos e faz contas a olhar para o futuro
    DN.PT | BY DIÁRIO DE NOTÍCIAS
    Parque Arqueológico do Côa assinala 25 anos e faz contas a olhar para o futuro
  • o mundo louco vai todo ao walmart

    Views: 0

    Still Handy 🧐
    19
    2 comments
    14 shares
    Like

    Comment
    Share
    2 comments
    View 1 more comment
    All comments

  • variante delta

    Views: 0

    May be an image of car and outdoors
    Imagens inéditas da “variant delta”… 😳😳
    You and 12 others
    2 comments
    2 shares
    Like

    Comment
    Share
    2 comments
    View 1 more comment
  • Governo açoriano rejeita desconsideração de ilhas nos transportes marítimos – Jornal Açores 9

    Views: 0

    “Em momento algum foram desconsideradas as ilhas das Flores e de Santa Maria, ou qualquer outra ilha […]. Há uma aposta clara na mobilidade dos açorianos e na criação de um verdadeiro mercado interno, que, como o atual Governo defende e já colocou em prática, é possível e desejável”, refere o Governo açoriano, em nota […]

    Source: Governo açoriano rejeita desconsideração de ilhas nos transportes marítimos – Jornal Açores 9