Mês: Julho 2021

  • Cientistas no Japão encontraram um registro detalhado da última inversão magnética da Terra

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    A cada 200.000 a 300.000 anos, os polos magnéticos da Terra se invertem. O que antes era o polo norte passa a ser o sul e vice-versa. É uma época de turbulência invisível.

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  • FÉLIX RODRIGUES RESPONDE A O “NOVO NORMAL”

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    Sei que o Programa “Novo Normal” tem o seu quê de “condimento provocador” e por isso também é bom que se responda a algumas questões com a mesma especiaria, sem exagero e sem qualquer mágoa.
    Ao minuto 14 do programa que se faz a ligação neste post, Nuno Costa Santos, Joel Neto e Pedro Miguel Pereira começam a falar de mim, na sequência do lançamento do site da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo batizado por Angrosfera.
    Ora, depois de acabar de defender a física e a matemática como áreas científicas de objetividade, numa discussão sobre vacinação, Pedro Miguel Pereira dá um salto incompreensível para aquilo que faço e que é exatamente física, química e matemática, chamando-lhe de xamanismo. Ainda defende que “a arqueologia é uma ciência” quando ela é apenas e tão só uma área de trabalho interdisciplinar. Falta-lhe um bocadinho de conhecimento epistemológico. De facto discutir xamanismo é importante pois vários antropólogos e psicólogos discutem ainda hoje experiências biopsicossociais do transe e êxtase religioso. Isso não é em lado nenhum associado a “sítios pequenos”. Os Açores são pequenos, mas os açorianos não o são. Isso ocorre apenas na sua cabeça. Percebe-se que Pedro Miguel Pereira queira agarrar isso do xamanismo, da psicóse, etc por ser da sua área científica, mas se não tem um corpus de conhecimento científico por detrás, então não tente justificar ciência com pseudociência, discos voadores e coisas do género. Fica-lhe mal. Mais mal lhe ficam os raciocínios epistemológicos justificados com a “falácia da autoridade” e dos donos da bola de uma área científica ou não. A ciência é universal e não tem donos ou donos de áreas, afirma-se de modo independente pela razão. Se os artigos científicos que leu sobre presença pré-portuguesa foram o parecer de especialistas (parecer é uma opinião) e um artigo de opinião da líder do Sindicato dos arqueólogos, pergunta-se por que não leu artigos científicos? Foi um discurso encomendado ou então replicado porque já o ouvi vezes sem conta.
    Joel Neto vê como razoavel uma hipótese, para logo se contradizer afirmando que a hipótese pré-histórica é uma hipótese alucinada que não chega a ser ciência. Vamos por partes? O que justifica uma hipótese? Dados. Porque não alterar então os dados para que as hipóteses fiquem menos alucinadas? As hipóteses fortalecem-se com dados e não com opiniões.
    Quanto ao Nuno Costa Santos, só um pequeno esclarecimento: Eu não tenho um cargo público mas sim público/privado. Como Professor Universitário sim, o cargo é público como o de todos os funcionários públicos. Não estou contra todos os arqueólogos, de modo algum, nem tão pouco a maioria dos arqueólogos se opõem ao que digo, mas apenas e tão só um grupo deles bem e devidamente identificados. Se contasse os que falaram comigo e procuram chegar mais além nessa investigação, é de longe muito mais dos que me criticam e que nem precisam de falar comigo ou de ver o que quer que seja. Para alguns arqueólogos basta-lhes o canudo para mandarem bitaites sentados de poltrona. A esses incomoda-os que haja gente que tente investigar ou conhecer aquilo que defendem que não existe. Se não existe, por que razão os incomoda uma investigação?
    Quanto à poluição da água, caro Nuno, sou Doutorado em Ciências do Ambiente-Ramo de Poluição. Se isso não é do meu campeonato, será do campeonato da geologia? Doze anos a levar pancadaria e só marquei 1 ponto? Oh Nuno, parece-me pouco.
    Novo Normal Episódio 11 - de 07 Jul 2021 - RTP Play - RTP
    RTP.PT
    Novo Normal Episódio 11 – de 07 Jul 2021 – RTP Play – RTP
    Três comentadores, Nuno Costa Santos, Joel Neto e Pedro Miguel Pereira e um pivot informal, comentam, de um modo descontraído e, frequentemente, com u
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  • abriu o turismo espacial

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    BRANSON ABRE ERA DO TURISMO ESPACIAL
    Está oficialmente inaugurada a era do turismo espacial. Pela primeira vez, uma espaçonave para voo suborbital levou uma tripulação completa à beira do espaço neste domingo (11). Entre eles o bilionário Richard Branson, dono da empresa Virgin Galactic, responsável pela empreitada.
    A aventura toda aconteceu a partir do Espaçoporto América, no Novo México (EUA), e durou cerca de uma hora. A estadia no espaço, contudo, foi bem mais curta que isso. A VSS Unity, nome dado à nave, iniciou seu voo autônomo depois de ser liberada no ar a partir de um avião, a uma altitude de cerca de 15 km. Acionado o motor foguete, ela escalou até 86 km, altitude em que a atmosfera terrestre já é praticamente nula –a borda do espaço.
    Durante cerca de três minutos, entre o desligamento do motor e o início da queda da nave de volta à Terra, os dois pilotos, Dave Mackay e Michael Masucci, e os passageiros (que a empresa prefere referir como tripulantes) Branson, Colin Bennett (engenheiro), Beth Moses (instrutora) e Sirisha Bandla (vice-presidente da Virgin Galactic) experimentaram a imponderabilidade (sensação de ausência de peso) enquanto admiravam a Terra vista do espaço.
    Na reentrada, a Unity abriu seu sistema móvel de asas para reduzir a velocidade e então pousou como um planador. Foi apenas o quarto voo-teste da nave ao espaço e o primeiro a levar seis pessoas, pavimentando o caminho para o transporte de clientes –algo que a Virgin Galactic originalmente anunciava fazer em 2010. Há uma fila de mais de 600 pessoas que já fizeram reservas, contratando passagens por US$ 250 mil.
    Apesar do atraso colossal, a empresa de Branson chegou à frente de quem realmente interessa: a concorrência. Jeff Bezos, dono da Amazon e da empresa espacial Blue Origin, tem seu voo marcado para dia 20 de julho. Será o primeiro tripulado da cápsula New Shepard, que usa um esquema convencional de foguete e viaja um pouco mais alto que a Virgin Galactic, ultrapassando os 100 km de altitude (que a Federação Aeronáutica Internacional arbitrariamente considera a “fronteira” do espaço; nos EUA, a NASA e a Força Aérea preferem 80 km).
    Houve pequenas alfinetadas de parte a parte. Richard Branson brincou em uma entrevista quando questionado se ia bater Jeff Bezos em nove dias. “Jeff quem?”, provocou. Já a Blue Origin de Bezos tuitou na sexta-feira (9) um quadro comparativo entre as experiências de voo das duas empresas, destacando as grandes janelas da cápsula New Shepard, a altitude superior a 100 km, a presença de um sistema de escape, o baixo impacto ambiental e a realização de 15 voos bem-sucedidos (todos sem tripulação), contra 3 da Virgin Galactic.
    Rancor? A essa altura, é disputa por mercado mesmo. Com duas empresas concorrendo, ambas entrando em fase operacional, este mês de julho marca o momento em que o turismo espacial deixou de ser uma atividade só para excêntricos e passou a ser de fato um negócio.
    Voo de Richard Branson na VSS Unity, da Virgin Galactic, abre a era do turismo espacial - Mensageiro Sideral
    MENSAGEIROSIDERAL.BLOGFOLHA.UOL.COM.BR
    Voo de Richard Branson na VSS Unity, da Virgin Galactic, abre a era do turismo espacial – Mensageiro Sideral
    De onde viemos, onde estamos e para onde vamos
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  • maquinaria em falta nos açores

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  • querido coça-me a etiópia

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  • Integração de jovens nos Açores é “muito difícil” depois de vários anos a viver nas Bermudas

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    Source: Integração de jovens nos Açores é “muito difícil” depois de vários anos a viver nas Bermudas

    Integração de jovens nos Açores é “muito difícil”  depois de vários anos a viver nas Bermudas

  • Criar filhos açorianos(na emigração)

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    Criar filhos açorianos(na emigração)
    Tentei criar filhos açorianos e falhei.
    As minhas filhas não gostam de futebol, religião, chicharros fritos, festas de Verão com música pimba ou da vida dos outros.
    Nunca, as minhas filhas, frequentaram o mudo platónico dos nossos irmãos açorianos da diáspora(que eu adoro). Nem uma festa do Espírito Santo, uma matança de porco, um debate com doutores especialistas na emigração alheia, folclore assustador ou um baile para a eleição da Miss Açores. Não por snobismo mas por outras prioridades da vida. Outros tempos, dizem.
    E estamos perdidos, por vezes, com a definição da cultura açoriana. Será Vitorino Nemésio a tocar viola para a Marquesa? Antero a dar um tiro(ou dois)na cabeça? Será o governo regional na hipocrisia com a diáspora?(dá de comer aos especialistas do “intercâmbio”) Será o que um açoriano quiser?
    O que poderia fazer diferente?
    Religião açoriana? Eu sou católico em terrível auto-gestão e a minha esposa(que é mais ou menos de Angra)é luterana de dez gerações. Decidimos o óbvio: Deus é açoriano e livre. Resultado? As filhas ficaram budistas durante vários anos. Uma, entretanto, casou com um moço judeu e vai à sinagoga. Ainda não percebi bem se já se converteu. E uma pessoa tenta, e nada. Em casa temos cinco religiões e uma ateia, graças a Deus. A nossa comida favorita é da Malásia. E metade vegetariana pois as filhas não comem carne. Açorianas?
    A língua? A tal pátria de Camões que os açorianos carregam às costas e fazem o que Lisboa deveria fazer? Bem, uma vergonha. Falam mal e parcamente. A culpa é minha. E do nojo do ensino de português para os exilados. Uma filha até fala melhor coreano do que português! Escolheu coreano como disciplina de opção! A outra filha estudou biologia para salvar o mundo e vende hambúrgueres veganas num camião com o atrasado do namorado. Ganham mais do que a ensinar na Universidade e os lucros são para salvar florestas. Serão açorianas?
    Dizem que só conhecem o mundo açoriano em férias (ou em família) e que em Portugal quase todos falam inglês. Dizem ainda- aguenta coração- que o português é lindo mas uma coisa exótica. Gostam de Portugal mas apenas para férias. Para férias? “Oh, Pátria, sente-se a voz”? De quem?
    Pior. Nem sabem quem é o Luís Filipe Vieira do Benfica E amor de pai açoriano é aceitar tudo. É o que é. E eu não faria nada diferente.
    Foto: Little Azores. Toronto.
    May be a black-and-white image of outdoors and text that says "RUA EXCEPTED BICYCLE DUNDAS 1421 ST. ST.W AÇORES ACORES RUA GLADSTONE AV. 225"
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  • Um estatuto para chamar de nosso? A saga dos profissionais da cultura em Portugal

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    As fragilidades dos trabalhadores da cultura ficaram ainda mais expostas durante a pandemia. Os períodos de confinamento fizeram com que em muitos

    Source: Um estatuto para chamar de nosso? A saga dos profissionais da cultura em Portugal

  • começou a discriminação

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    Vamos ter cidadaos primeira de segunda e excluidos. Os jovens uma vez mais os grandes sacrificados, para alguns ainda serão a geracão rasca.
    Malta é primeiro país da UE a fechar fronteiras a viajantes não vacinados contra Covid-19
    RFI.FR | BY RFI BRASIL
    Malta é primeiro país da UE a fechar fronteiras a viajantes não vacinados contra Covid-19
    O governo de Malta anunciou na sexta-feira (9) que não aceitará a entrada de viajantes não vacinados contra a Covid-19. O país é o primeiro da União Europeia (UE) a anunciar a medida para tentar barr…
    Visit the COVID-19 Information Centre for vaccine resources.
    Get Vaccine Info

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  • AQUI JAZ A CULTURA AÇORIANA CRÓNICA 404 chrys c

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    AQUI JAZ A CULTURA AÇORIANA CHRYS CPages From 2021 07 13 2

    CRÓNICA 404 AQUI JAZ A CULTURA AÇORIANA 11.7.2021

    (esta e anteriores em https://www.lusofonias.net/mais/as-ana-chronicas-acorianas.html

     

     

     

     

     

     

    O meu pai sempre me disse que era feio pedir ou pedinchar, mas é o que tenho andado a fazer há vinte anos em nome dos Colóquios da Lusofonia, porque vivo num país de ladrões, corruptos e pessoas para quem a bola é quase o único interesse nacional.
    Quando se fala de leitura, de cultura, de literatura todos torcem o nariz dizendo umas patacoadas, na maior parte das vezes, pinoquiadas, pois nunca se editaram tantos livros e nunca houve tão poucos leitores, mesmo entre a classe dos professores que tem uma aversão generalizada à leitura, quiçá por traumas educacionais antigos.
    Nos Açores a Direção Regional da Cultura e a Secretaria desses assuntos debatem-se há anos neste paradi-gma de falar imenso sobre os apoios que dão sem mencionarem que não têm verbas para apoiar decente-mente seja o que for, se o quisessem fazer, e mesmo isso é matéria de debate.
    Dos escassos meios de que dispõem têm de satisfazer clientelas várias entre os votantes e – sem dúvida – a das filarmónicas é a que tem mais votos. Livros, cinema, teatro, artes em geral ou em particular, congressos, colóquios, simpósios só mesmo os estrangeiros com nomes sonantes que para os outros são umas migalhas de centenas de euros ou pouco mais pois devem ser atividades elitistas com poucos votos a ganhar na distribuição eleitoral.
    Apesar de termos editado livros, antologias, coletâneas, traduzido em 15 línguas autores açorianos, andar-mos com eles pelas ilhas e pela Ibéria, Brasil, Galiza e Macau, musicado as suas obras, declamado os seus poemas, a direção regional da cultura só não nos ignora totalmente por parecer mal.
    Este ano porém, ignorou os pedidos de apoio formulados regulamentarmente em 2020 nas normas então vigentes. Quando pedi uma audiência aos novos responsáveis tive-a após meses de insistência em que falei, em solilóquio, e apenas me disseram para reenviar os projetos pendentes. Passados dias recebi a resposta INDEFERIDA POR SE REALIZAREM ESTE ANO. Quando disse, “claro que se realizam este ano, eles são os pedidos do ano passado”, fiquei sem resposta e sem apoios. Ainda pensei em fazer uma tourada com poesia declamada na arena, que parece ser mais do gosto dos dirigentes que andam a ferrar touros, mas não havia praça de touros disponível na ilha de São Miguel. Podia aqui citar dezenas de pensadores como Edward B. Tylor segundo a qual cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. Num estudo mais aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram, 167 definições diferentes. Clifford Geertz, discutia nega-tivamente a quantidade de definições, e definiu cultura como sendo um “padrão de significados transmitidos historicamente, incorporado em símbolos, um sistema de conceções herdadas expressas em formas simbó-licas por meio das quais os homens comunicam, perpetuam e desenvolvem o seu conhecimento e as suas atividades em relação à vida.” Há uma relevante distinção entre cultura e entretenimento. Segundo Mario Vargas Lhosa o objetivo do entretenimento é divertir e dar prazer, sem referenciais culturais concretos.