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Cuba: Revolução colorida apoiada pelos EUA ou protestos legítimos inspirados no COVID?
Posted: 14 Jul 2021 01:58 AM PDT
# Publicado em português do Brasil
As consequências internas da crise econômica global causada pela resposta descoordenada do mundo ao COVID-19 estão sendo exploradas como um disfarce para a realização de uma tentativa de Revolução da Cor apoiada pelos EUA em Cuba, o que significa que, embora alguns manifestantes possam ter queixas legítimas, como a maioria dos seus pares em todo o mundo durante este período difícil, também há, sem dúvida, alguns que estão ativamente tentando tirar vantagem disso para derrubar seu governo.
Cuba está de volta ao noticiário depois que protestos estouraram inesperadamente na capital. Os participantes afirmam que estão se manifestando em resposta à deterioração das condições socioeconômicas causada pela resposta de seu governo ao COVID-19, enquanto o governo os acusa de fazer parte de um complô apoiado pelos EUA para realizar uma Revolução da Cor. A verdade, como sempre, provavelmente está em algum lugar no meio, já que a situação é muito mais complicada do que qualquer um dos lados a retrata. Também piorou com as autoridades americanas, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Biden, que pressionaram seus colegas cubanos por razões políticas de interesse próprio.
Os desafios socioeconômicos de décadas da nação insular são o resultado direto da política de sanções unilaterais dos Estados Unidos, que também ameaça impor as chamadas “sanções secundárias” contra uma ampla gama de entidades estrangeiras que possam decidir fazer negócios em Cuba. O povo cubano, liderado pelo partido comunista de seu país, perseverou corajosamente neste momento difícil, mas o número ainda é impossível de ignorar. Os observadores também não podem descartar o impacto psicológico de longo prazo da perniciosa campanha de guerra de informação dos EUA em moldar as percepções dos jovens sobre seu futuro.
O que está acontecendo agora é que o COVID-19 exacerbou os problemas socioeconômicos de Cuba e, conseqüentemente, criou o pretexto para que as “células adormecidas” do Color Revolution fossem às ruas. Seria errado acusar todos os que estão protestando de serem os chamados “agentes americanos”, uma vez que as queixas que eles têm são legítimas e atualmente são compartilhadas pela maioria da população global até certo ponto. No entanto, a questão é que alguns dos manifestantes culpam seu governo e, em particular, sua ideologia comunista como responsáveis por suas desgraças, o que não é uma avaliação precisa dos fatos.
Esses indivíduos estão conectados aos Estados Unidos de alguma forma ou, pelo menos, estão se comportando como seus “idiotas úteis”, o que de repente transforma seus protestos superficialmente socioeconômicos em uma ameaça de segurança urgente, considerando sua intenção de mudança de regime. Declarações oficiais dos EUA também podem sugerir outra onda de sanções contra a nação insular estrategicamente planejada para piorar ainda mais a situação lá, a fim de catalisar um ciclo autossustentável de inquietação de acordo com os fundamentos da teoria da Revolução da Cor . A deterioração dos padrões de vida pode naturalmente gerar mais protestos, alguns dos quais podem se tornar tumultuados e fazer com que os serviços de segurança respondam.
A defesa do estado da ordem pública e do Estado de direito poderia então muito facilmente ser mal interpretada por meio de imagens editadas como sendo suposta evidência dos chamados “ataques não provocados contra manifestantes pacíficos desarmados pró-democracia”, que poderiam então ser a base sobre a qual mais sanções são impostos. Mesmo assim, no entanto, isso não significa necessariamente que os últimos dias do governo estejam próximos. Eles e as pessoas que representam sobreviveram a coisas muito piores durante a década de 1990, após o colapso do patrono soviético de Cuba. Não há razão para prever que o governo cairá se os EUA imporem mais sanções e continuarem se intrometendo em seus assuntos.
O mais preocupante, porém, é como as percepções dos jovens podem continuar a ser moldadas pelos últimos acontecimentos. O modus operandi da guerra de informações dos EUA é semear gradualmente as sementes da dúvida nas mentes dos jovens em todos os países cujo governo não cumpre totalmente os ditames da América. Cuba tem sido seu alvo por décadas, mas foi somente com a revolução da tecnologia da informação e comunicação (TIC) dos anos 1990 em diante que isso começou a ter um efeito notável em Cuba. À medida que a Internet continua a proliferar e mais jovens ficam expostos às narrativas dos EUA, alguns deles podem perder a fé no sistema de seu país.
É esse grupo demográfico que está na vanguarda de todas as tentativas de Revolução da Cor, mesmo que às vezes sejam lideradas por pessoas mais velhas, algumas das quais podem permanecer nas sombras, mas todas estão de uma forma ou de outra ligadas aos EUA no contexto cubano. Em termos realistas, não há muito que o governo cubano possa fazer por seu povo, considerando as circunstâncias de sanções paralisantes e o evento cisne negro de COVID-19. Nenhuma resposta do estado ao vírus foi perfeita e todos em todo o mundo sofreram de alguma forma. É delirante imaginar que tudo teria sido perfeito em Cuba se não fosse pelos comunistas.
Pelo contrário, tudo se desenvolveu ao mesmo tempo precisamente por causa dos mesmos comunistas que libertaram Cuba das garras neo-imperialistas dos Estados Unidos. O país costumava ser pouco mais do que uma grande plantação com alguns bordéis e cassinos para o entretenimento dos turistas americanos. Embora ainda não tenha atingido os níveis de desenvolvimento socioeconômico do Ocidente, ainda se deu muito bem e sobreviveu por muito tempo, apesar de todas as adversidades, especialmente quando se lembra que está literalmente no que os EUA consideram seu próprio “quintal”. É esse espírito revolucionário de resistência baseada em princípios que manteve Cuba viva por tanto tempo.
Como tal, é natural que os EUA tenham visado agressivamente esses ideais por décadas. Até agora fracassou, mas a crise econômica global provocada pela COVID-19 criou o pretexto perfeito para tentar novamente, embora sob um disfarce diferente. Em vez de serem motivadas por atividades puramente ideológicas como antes, as “células adormecidas” podem agora de forma mais plausível alegar que são movidas por queixas socioeconômicas objetivamente existentes, embora retratadas erroneamente como culpa única dos comunistas, enquanto ignoram o fator de sanções dos EUA. Washington quer enganar o maior número possível de jovens, a fim de reunir indiretamente uma massa crítica de manifestantes antigovernamentais.
Com essa visão em mente, não há dúvida de que os eventos atuais são indicativos de uma Revolução da Cor apoiada pelos EUA, mas os protestos também são inspirados pela crise econômica global causada pelo COVID-19. Nem todo mundo que está chateado com o status quo e particularmente com o que pode ser seu padrão de vida em declínio é um “agente americano”, mas aqueles que desafiam a lei e gritam slogans de mudança de regime são, no mínimo, “idiotas úteis” do nêmesis de seu país. A situação também está sendo explorada pelos EUA para ameaçar com mais sanções, e é possível que se torne uma questão partidária antes das eleições de meio de mandato do próximo ano.
* Andrew Korybko | analista político americano
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Profetas do vírus anunciam a próxima pandemia
Posted: 14 Jul 2021 03:08 AM PDT
O exercício Ciber Polygon tem a participação de dezenas de países e funciona como uma resposta «em tempo real a um ataque direccionado contra a cadeia de suprimentos num ecossistema corporativo».
José Goulão* | AbrilAbril | opinião
Na sexta-feira, 9 de Julho, entidades que integram a comunidade dos profetas do vírus que anunciaram o SARS-CoV-2 em Outubro de 2019, cerca de dois meses antes de ser detectado na China, realizam uma simulação designada Cyber Polygon do que consideram ser a próxima pandemia, uma ciberpandemia com tal dimensão que, comparativamente, faria a crise da Covid-19 parecer um «pequeno distúrbio». Quem o diz é o chefe do Fórum Económico Mundial (WEF na sigla inglesa), Klaus Schwab, ardente defensor do aproveitamento destas convulsões como «janelas de oportunidade» para proceder ao «novo reinício», o Great Reset do capitalismo.
Escassos dias antes desta operação Cyber Polygon, isto é, no fim-de-semana de 4 de Julho, aconteceu o «maior ciberataque de sempre», segundo numerosas fontes e analistas: hackers supostamente de um gangue conhecido como REvil piratearam os sistemas informáticos de mais de mil empresas e individualidades em pelo menos 17 países do mundo, atingindo áreas como os serviços financeiros, de abastecimento, de viagens e lazer, sectores públicos, comerciais e energéticos. Estamos então perante uma curiosa coincidência astral, que permite aos participantes na magna simulação desta sexta-feira trabalharem a «quente», beneficiando de um oportuno exercício de «fogos reais» em curso.
As coincidências não ficam por aqui. Há um ano, a 8 de Julho de 2020, o Fórum Económico Mundial e respectivos associados na arte de anteciparem catástrofes virais que deixam o mundo literalmente em estado de sítio promoveram um outro exercício de ciberpandemia. Nessa altura, como veio a perceber-se pouco tempo depois, estava em andamento outro ciberataque transnacional que teve como epicentro a empresa norte-americana de tecnologia de informação SolarWinds, gestora de redes de alguns dos principais grupos mundiais, e atingiu, segundo os queixosos, gigantes empresariais como a Microsoft e a Cisco e os Departamentos de Segurança Interna, do Tesouro e áreas da Defesa dos Estados Unidos. E também, muito significativamente, a USAID, a «agência de desenvolvimento internacional» teleguiada pela CIA em processos de golpes brandos praticados a partir de Washington.
Na ocasião, o Cyber Command norte-americano confessou-se «apanhado de surpresa». Igualmente surpreendente é o facto de o grande ataque de há dias não ter gerado qualquer incómodo nos mercados globais, uma vez que as principais praças financeiras do mundo e também o ouro, o petróleo e o dólar registaram serenas subidas entre 0,45 e 1,85% na segunda-feira. Estarão os grandes santuários do capitalismo global imunes aos «maiores ciberataques de sempre»?
Existe neste contexto, porém, uma certeza nada intrigante para porta-vozes oficiais, analistas e especialistas, jornalistas e outros agentes da comunicação social corporativa: os autores das malfeitorias que fazem convergir os profetas dos vírus, sejam eles biológicos ou informáticos, nos exercícios que antecipam catástrofes são «os russos». Para todos os efeitos, os serviços de inteligência externa, SVR, por conta própria ou através de hackers arregimentados sob as suas ordens. Escasseiam as provas mas abundam as certezas, como é próprio dos dogmas. O CEO da Fire Eye, uma das empresas que se dizem atingidas, garante que os indícios «são mais consistentes com a espionagem e comportamentos próprios da Rússia».
Donald Trump ainda culpou a China, mas o seu sucessor, Joseph Biden, está tão seguro das responsabilidades de Moscovo que expulsou diplomatas russos e impôs novas sanções ao país como resposta ao ataque de 2020 à SolarWinds.
Pandemias à saúde do capitalismo
Na exposição em que apresenta a simulação do Cyber Polygon deste dia 9 de Julho o Fórum Económico Mundial adverte que «um ataque cibernético com características semelhantes às da Covid-19 expandir-se-ia mais rapidamente e mais amplamente do que o vírus biológico, com uma taxa de reprodução cerca de dez vezes maior do que a do coronavírus».
O exercício, segundo a explicação oficial, terá a participação de dezenas de países e funcionará como uma resposta «em tempo real a um ataque direccionado contra a cadeia de suprimentos num ecossistema corporativo».
Na comunicação de abertura que fez aos participantes no Cyber Polygon de 2020, o presidente do WEF, Klaus Schwab, afirmou que «ainda não prestámos atenção suficiente ao cenário assustador de um ataque cibernético abrangente, que interromperia completamente o fornecimento de energia, os transportes, os serviços hospitalares e a nossa sociedade como um todo. Neste quadro, a crise da Covid-19 seria um pequeno distúrbio em comparação com um grande ataque cibernético».
Que nos dizem então os exercícios e as simulações sobre as medidas a tomar para combater a tal ciberpandemia?
Recorramos à operação promovida em 8 de Julho de 2020, subordinada ao tema «Pandemia digital: como prevenir uma crise e reforçar a segurança cibernética a todos os níveis». Nela participaram 120 organizações de 29 países, 20 oradores e cinco milhões de espectadores por streaming em 57 países.
Os trabalhos convergiram em três grandes tendências a adoptar para derrotar uma ciberpandemia: impulsionar a identificação digital, combater as notícias falsas e fortalecer as parcerias público-privadas. «Num mundo altamente interconectado», lê-se nas conclusões da operação, «um único ataque cibernético pode expandir-se pela comunidade global, o que pode ser evitado promovendo a colaboração entre os sectores público e privado e as agências de aplicação da lei». Neste quadro, defende-se que «a interacção eficiente requer a implementação e a regulamentação de uma série de padrões, partilha de informações e o estabelecimento de relações de confiança».
Em resumo, identificação digital dos cidadãos de todo o mundo, delegação de funções dos Estados nos grandes gigantes privados transnacionais, articulação com as agências de aplicação da lei à escala global num ambiente de partilha de informações e de relações de confiança. O admirável mundo novo do Great Reset, o futuro do capitalismo e do mundo policial global.
«É importante», defende Klaus Schwab, «usar a crise do coronavírus como uma oportunidade candente para reflectir sobre as lições da comunidade de segurança cibernética de modo a estabelecer e melhorar a maneira de ultrapassar a nossa falta de preparação para uma potencial pandemia cibernética».
Os vírus massivos, biológicos ou informáticos, tornaram-se assim instrumentos fundamentais para o reforço do autoritarismo inerente ao aprofundamento e à globalização do capitalismo neoliberal.
O reino do Big Brother
Falar apenas em «impulsionar a identificação digital» como tendência resultante do exercício Cyber Polygon de 2020 não reflecte a gravidade do que, na prática, está por detrás desse conceito.
Ficaremos um pouco mais familiarizados com a verdadeira intenção se soubermos que a apresentação do tema foi feita pelo criminoso de guerra e conspirador compulsivo Tony Blair. «Os governos encaminham-se inevitavelmente para a identificação digital que, para mim, é uma grande parte do futuro», profetizou.
A identidade digital é, de facto, um dos grandes pilares do Great Reset do Fórum Económico Mundial, entendida como a maneira de reunir o que cada cidadão faz online, os sites que visita, as participações nas redes sociais, a geolocalização do smartphone, além de armazenar os dados de identificação e os elementos que fazem hoje parte da carteira física – cartões de saúde, de seguros, bancários, por exemplo. Os organismos governamentais poderão assim, segundo a entidade que promove anualmente a cimeira do neoliberalismo em Davos (Suíça), usar as informações disponíveis, traçar perfis, partilhar dados, fiscalizar comportamentos; e a liberdade individual «depende do modo como a tecnologia é usada e dos padrões éticos de quem governa», podendo todos nós antever o cenário orwelliano que se aproxima ao ritmo da concentração do poder num todo-poderoso conglomerado público-privado, também conhecido como «governo mundial».
Não estamos perante um qualquer delírio de antecipação científica. O relatório de 2018 do Fórum Económico Mundial explica que «a identidade digital determina quais os produtos, serviços e informações a que cada um pode ter acesso – ou, inversamente – o que estará vedado a cada um», níveis esses que serão «estabelecidos em função do comportamento online». De onde se percebe que o exercício de uma fiscalização permanente – o Big Brother tornado realidade – determinará o que será permitido a cada pessoa fazer da sua própria vida.
Memória do «Event 201»
No ambiente esquizofrénico cultivado a propósito das antecipações de realidades de crise que são promovidas pelo Fórum Económico Mundial e afins não é difícil ter a noção de como é tratado o tema das fake news ou notícias falsas.
Os oradores que abordaram este assunto no exercício Cyber Polygon de 2020 partiram do princípio que a maioria das pessoas no mundo não têm condições de educação, cultura e discernimento crítico para distinguir o que é realidade do que é falso nas redes sociais e na comunicação social convencional. Na ocasião, expuseram o quadro mas não formalizaram conclusões.
No entanto, é possível extraí-las das recomendações resultantes do Event 201, a reunião dos profetas do vírus em Outubro de 2019 na qual foi simulada uma situação de pandemia provocada por um coronavírus, na altura designado SARS-CoV-2, e que pouco mais de dois meses depois viria a transformar-se, com essa mesma designação, na realidade em que vivemos.
Sugerem essas recomendações, em relação às notícias falsas, que «os governos necessitam de fazer parcerias com as empresas de redes sociais e de comunicação social tradicional para investigar e desenvolver abordagens ágeis de modo a combater a desinformação» – definição que cabe inteirinha na palavra censura.
Constata-se que esta sucessão de exercícios de simulações de pandemias como o Clade X de 2018, o Event 201 de 2019 e as operações anuais designadas Cyber Polygon, desencadeadas por entidades de topo da ortodoxia neoliberal, converge em recomendações e práticas que têm em comum o reforço do autoritarismo, a crescente limitação de direitos e liberdades, o controlo da vida dos cidadãos e a indução de transformações económicas globais determinadas pelos interesses dos conglomerados económicos transnacionais e pelos objectivos de funcionamento de um «governo mundial». É um facto indesmentível que a Covid-19 está a provocar o descalabro das pequenas e médias empresas enquanto os grupos económicos com escala global e as grandes fortunas batem recordes de concentração de riqueza.
Os dons proféticos manifestados durante o Event 201 são admiráveis e simultaneamente aterradores quanto ao significado prático deste tipo de simulações.
«Embora no início alguns países possam conter o vírus ele continua a espalhar-se e a ser reintroduzido, pelo que eventualmente nenhum consegue manter o controlo», lê-se na descrição oficial do Event 201, redigida há mais de 20 meses. Recorde-se que a operação decorreu em Nova Yorkem 18 de Outubro de 2019 e o coronavírus só foi identificado em Wuhan, China, em finais de Dezembro. A semelhança da narrativa supostamente ficcional com a realidade actual é flagrante, o que faz pensar. «Foi mais de um ano de investigação, um investimento de centenas de milhares de dólares, mas os ensinamentos extraídos são incalculáveis», confessou Ryan Morhard, representante do Fórum Económico Mundial, a propósito da montagem da simulação. Entre esses «ensinamentos incalculáveis» estão as previsões de resposta ao vírus segundo as quais os governos iriam decretar bloqueios e confinamentos em todo o mundo, a razia nos pequenos e médios negócios, o desemprego em massa, a «maior adopção de tecnologia de vigilância biométrica», o controlo das redes sociais para supostamente combater as notícias falsas, a inundação dos canais de comunicação com estudos, informações, relatórios, projectos, modelos matemáticos, dados sobre a eficácia das vacinas a cargo de «fontes especializadas e autorizadas».
Se o grau de acerto de uma simulação da pandemia de coronavírus foi assim tão elevado, o que esperar agora do Cyber Polygon prometendo-nos uma ciberpandemia que «será mais rápida que a Covid, com uma taxa de crescimento exponencial, um impacto ainda maior e implicações económicas e sociais mais significativas», segundo Jeremy Jurgens, director de negócios do WEF?
Há razões para ficarmos alarmados. Diz a apresentação do exercício Cyber Polygon deste ano feita pelo Fórum Económico Mundial: «A única maneira de impedir a propagação exponencial» da ciberpandemia será «desconectar totalmente entre si os milhões de dispositivos vulneráveis»; mas «um único dia sem internet custaria mais de 50 mil milhões de dólares, sem ter em conta os danos económicos e sociais no caso de dispositivos ligados a serviços essenciais como transportes e saúde», plataformas financeiras globais, redes de energia e tratamento de águas, sistemas de «internet das coisas» e «internet dos corpos», áreas de tecnologia de informação dos governos, infraestruturas militares e de guerra.
Certamente algo de muito grande está na mente de quem promove profecias de pandemias. A experiência já vivida permite-nos conhecer parcialmente o grau de cumprimento das previsões. Assim sendo, nada de bom para as pessoas será de esperar da simulação de uma ciberpandemia; pelo contrário, ficam latentes muitas e graves ameaças de continuação e agudização das situações altamente traumáticas, invasivas e até despóticas suscitadas a pretexto de um vírus biológico, agora previsivelmente reforçadas por um vírus cibernético.
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Costa antecipa mil milhões de dívida do tempo de Passos Coelho
Posted: 14 Jul 2021 03:45 AM PDT
Governo paga mais cedo dívida à troika e alivia encargos de 2024
O Estado português foi ontem aos mercados e pagou mais cedo (recomprou, três anos antes da data de vencimento) uma parte significativa de uma Obrigação do Tesouro (OT) a dez anos (cerca de 25% do total em dívida, quase mil milhões de euros), denominada em dólares, emitida pelo anterior governo PSD-CDS, de Pedro Passos Coelho, e cuja taxa de juro associada é muito elevada para os padrões atuais.
As taxas de Portugal nesta era do governo PS de António Costa continuam perto de mínimos históricos, mas sobretudo graças à ação sem precedentes do Banco Central Europeu (BCE). Aliás, todos os países do euro estão a beneficiar há anos desses enormes programas de compras que fazem baixar o custo da dívida pública.
A OT emitida em setembro de 2014, que na altura representou um endividamento de quase 3,8 mil milhões de euros (ao câmbio atual) tem uma taxa de juro de 5,125%, mas atualmente Portugal consegue ir aos mercados e pagar apenas 0,3% por títulos equivalentes. As poupanças com juros decorrentes desta operação conduzida pela agência da dívida pública portuguesa (IGCP) são óbvias.
Num comentário enviado aos jornais, Filipe Silva, do Banco Carregosa, diz que “Portugal veio ao mercado comprar 1124 milhões de dólares (USD) da obrigação com cupão de 5,125%, com maturidade em 2024, e que fica agora com um montante disponível de 3376 milhões de USD”. Ou seja, o IGCP antecipou o pagamento de 25% dessa dívida cara.
Segundo o mesmo analista, “esta obrigação, na altura da sua emissão, tinha por objetivo diversificar os investidores na dívida pública nacional”.
No entanto, “o prémio de risco de Portugal em euros e para prazos mais longos é bastante inferior. A título de exemplo, a dez anos Portugal paga 0,29%”. É quase 18 vezes menos face ao referido cupão de 5,125%.
Hoje, “o IGCP irá fazer um leilão de dívida de longo prazo para as maturidades de nove e 16 anos e em ambos temos taxas mais baixas que a emissão em USD e sem o respetivo risco cambial associado”.
Para Filipe Silva, esta troca “irá permitir reduzir os custos que temos com a dívida e depois de realizado o leilão de amanhã [hoje], estender a maturidade da mesma”.
Luís Reis Ribeiro | em Diário de Notícias
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Os “sábios” portugueses e a rebaldaria do pseudo-combate covid-19*
Posted: 14 Jul 2021 04:08 AM PDT
Positivo à mesa 3
Joana Amaral Dias* | Diário de Notícias | opinião
Estas últimas medidas de combate à covid parecem mesmo terem sido inventadas pelo ministro Eduardo Cabrita. Tal e qual. Afinal, apresentação de um autoteste negativo para ir a um restaurante ou a um hotel no fim-de-semana faz algum sentido? Portanto, milhões de portugueses vão trabalhar para fábricas, escritórios ou oficinas, ao supermercado, às lojas, usam transportes públicos, e não são obrigados a testar. Mas já para ir almoçar fora necessitam de teste? E os cafés que servem refeições estão abrangidos? Parece que não… E porquê?! O vírus só circula nos restaurantes e apenas ao sábado e ao domingo? E feriados, não se esqueçam dos feriados! Muito importante. Jantar fora à quinta-feira é menos arriscado, já sabem.
Entretanto, esclareceram que quem fica na esplanada sem teste pode usar a casa de banho. Ufa! Entre escarafunchar narinas à porta dos estabelecimentos, salivações e WC”s interditados, o cenário, que já era distópico, estava a ficar além de escatológico. Seja como for, está ainda por esclarecer como serão os locais para descartar todo o material covid, os preços dos testes, a protecção de dados (ou isso agora já não interessa nada?), a comprovação. A sério que será um chefe de sala a fiscalizar o seu esquema vacinal? E a testagem, a quem caberá? Ao cozinheiro? O gerente ficará informado se o cliente que quer um bife esteve ou não doente com covid nos últimos seis meses? Enfim, a única coisa que o governo conseguiu concretizar foram as coimas. Sempre as coimas. O importante é a repressão, até porque hoje os restaurantes, amanhã as empresas ou os hospitais (estes testes são um teste, certo?).
Já que muitos alojamentos locais usem auto check-in, impossibilitando qualquer controlo, que as medidas sejam apresentadas à última hora, não dando tempo de adaptação, ou que ninguém saiba como proceder perante um desses testes positivos apresentados ao empregado de mesa, parece não interessar nada a António Costa. Para o Executivo, o que importa é parecer que se faz alguma coisa e exercitar o músculo totalitário, até porque ninguém será responsabilizado pela ilegalidade, pelo falhanço e pelo absurdo, como, de resto, ainda agora sucedeu com o inconstitucional cerco a Lisboa, que demonstrou ser também uma colossal palhaçada. Finalmente, conseguiram calar o Presidente da República. É obra.
Além destas facetas apatetadas, há que perguntar se a testagem em massa é produtiva e eficiente. É que, considerando a deficitária fiabilidade dos testes ou a não contaminação por assintomáticos, as melhores práticas apontam para a testagem apenas de quem apresenta sintomas clinicamente relevantes ou teve algum contacto de risco, como declarou a própria OMS. Testar às cegas ou a granel somente alimenta a histeria em massa e as regras ad hoc.
Enquanto outros países nunca embarcaram nesta loucura ou largaram já estas medidas tontas, ineficientes e extremamente ferozes, Portugal insiste na mais ridícula deriva despótica de que há memória na história da humanidade. A coisa até seria pura comédia se não se tratasse de uma política de segregação e de discriminação apresentada e aceite como mais uma trivialidade inexorável.
Autotestes para tomar uma refeição? E que tal testes de saúde mental a candidatos a governantes?
*Psicóloga clínica. Escreve de acordo com a antiga ortografia
*Título PG
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The last 18 months have been tough. Many of us have lost jobs, savings and businesses. We’ve cancelled weddings and missed births and funerals. We’ve put our lives on hold, followed the rules and done everything we can to keep each other safe.
Because of the millions of sacrifices we’ve made together, we bought Scott Morrison time to procure enough vaccines to protect us all from Covid-19. We’ve held up our end of the bargain — but he’s failed.
The stark truth is that Australia now ranks last out of rich developed countries for our vaccine rollout.1 We are lagging 4.8 million jabs behind where the Morrison Government said we’d be.2 Many nurses, teachers, aged care workers and other frontline workers are in danger right now — they, and we, should all be safe.3
During a crisis that’s called for honesty and clarity, we’ve been hit with spin, deflection, and contradiction from our Prime Minister.4 When generosity has been required, those left high and dry have been made to beg for support.5
Let’s not mince words: this is a failure of leadership. That’s why we’ve penned an open letter to Scott Morrison, on behalf of all of us who’ve sacrificed so much. Because Scott Morrison needs to know that his spin is not good enough. And that thousands of us expect him to take responsibility and start to fix these failings immediately.
If enough of us sign it, we’ll publish this open letter in a national newspaper and plaster it across social media newsfeeds. Scott Morrison won’t be able to hide from his failings – and the thousands of us demanding solutions.
So will you read and sign the open letter today? Then share it with everyone you know.
SIGN THE OPEN LETTER ❯ |
But it’s not good enough. Even in crucial sectors like aged care and disability support, a majority of workers have been left unvaccinated.8 In one aged care facility, only 15% of workers are vaccinated.9
Now, instead of providing the financial support people need to survive the most recent lockdowns, the Government is offering far less than it provided last year and hoping we’ve forgotten what decent support looks like.10
At every turn, Scott Morrison has ducked, weaved and tried to avoid accountability for his failings. When vaccine rates were lagging behind government targets, the government told us it’s “not a race”.11 Now that cases are rising and many people have been forced into lockdown, that lack of urgency is an insult to those of who’ve sacrificed so much.
So our letter is simple in its demands. We’re calling on Scott Morrison to take responsibility for his failings, and:
SIGN THE OPEN LETTER ❯ |
When women across the country rose up earlier this year and called out a toxic culture of misogyny in our society, Scott Morrison said protestors were lucky to be in a country where the police didn’t shoot at them.13
And as the growing climate crisis threatens every single aspect of our lives, Scott Morrison has poured public money into polluting fossil fuels that threaten our future and our way of life.14
His handling of the Covid-19 crisis is just another example in this long line of failures.
It’s time we called out his failure, in our thousands. Sign the open letter today.
SIGN THE OPEN LETTER ❯ |
Emily – Head of Campaigns for the GetUp team.
References:
[1] Covid Australia vaccine rollout tracker: total number of people and per cent vaccinated, daily vaccine doses and rate of progress, The Guardian, 14 July 2021.
[2] See Note 1.
[3] Two-thirds of staff in aged care homes not vaccinated, The Age, June 26 2021.
[4] ‘Stuffed’: how Australia’s ‘unconscionable’ gamble on Covid vaccines backfired, The Guardian, 10 July 2021.
[5] ‘Covid Australia live update: Morrison announces NSW support package after 89 new cases and one death; three cases in Victoria’, The Guardian, 12 July 2021.
[6] See Note 1.
[7] Federal government projects little need for AstraZeneca COVID-19 vaccine after October, ABC News, 23 June 2021.
[8] See Note 3.
[9] Major Australian aged care provider reveals just 15% of staff vaccinated as sector demands changes to rollout, The Guardian, 8 July 2021.
[10] See Note 5
[11] VIDEO: Prime Minister defends saying the vaccine rollout is “not a race”, ABC News, 1 June 2021.
[12] Scott Morrison apologises for taking holiday during Australia’s bushfire crisis, The Guardian, 20 December 2019.
[13] Morrison praises protest response as others are ‘met with bullets’, 9News, 15 March 2021.
[14] Scott Morrison to spend extra $539 million on new ‘clean’ energy projects. But will they reduce emissions?, ABC News, 21 April 2021.
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A floresta tropical de Mosquitia, na América Central, esconde não só um tesouro arqueológico, como também um rico ecossistema com centenas de espécies raras.
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Nas profundezas da costa das Ilhas Ryukyu, uma formação rochosa em forma de pirâmide intriga mergulhadores e geólogos desde sua descoberta em 1987.
Source: A misteriosa ‘cidade’ submarina no Japão – BBC News Brasil