Mês: Abril 2021

  • O UNIVERSO NÃO LHE DEVE DESCULPAS

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    The Universe is under no obligation to make sense to you.
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  • EDUARDO FERRAZ DA ROSA

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    EDUARDO FERRAZ DA ROSA – POESIA AÇORIANA
    ABALO DA TERRA
    “À memória de Vitorino Nemésio”
    Senhor, a nossa Ilha
    É pasto já do pó antecipado.
    – Susto, foi tão duro o alçar da sua mão.
    Que nem égua, terra ou água, ai!
    Se deu por mansa no seu tino. (…)
    No “Bombita” a essa hora.
    Não sentiste, oh felizardo!
    A ferradura solta – cardo do mar perdido,
    O cavalo caído e peado, sem chão,
    No seu cerrado.
    1980
    @Eduardo Ferraz da Rosa nasceu na Praia da Vitória em 1954.
    Licenciou-se e doutorou-se em Filosofia na Universidade Católica. Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e a Faculdade de Ciências Socias e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
    É professor na Universidade dos Açores de Filosofia e Cultura Portuguesa, é investigador, escritor, ensaísta e poeta com vasta obra publicada. Foi Conselheiro Nacional de Educação pela Região Autónoma dos Açores. Foi co-diretor do jornal “Vida Académica” e do programa radiofónico “Vampiros”. Foi delegado regional do FAOJ e dirigiu o gabinete de Informação e Divulgação Cultural para as Comunidades. Estrou-se em poesia e conto, em 1970, no jornal “O Heraldo Português” de Taunton (Massachussets). Foi Consultor do Governo Regional dos Açores e das Câmaras de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, Investigador na Biblioteca e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo, e Director da Biblioteca e Centro de Documentação do Hospital da Ilha Terceira.
    Entre livros, artigos de jornal e de revista, estudos e ensaios, coordenações editoriais e conferências, destacam-se “E o Mar este Silêncio” (poesia), com carta-prefácio de Vitorino Nemésio (1980), “Vitorino Nemésio, Uma Poética da Memória”, com prefácio de José Enes (1989), “Açorianidade e Autonomia – Organização” (1989), “Uma Hermenêutica Trágica da Experiência do Mistério: Finitude e Esperança em Antero de Quental (1991)” e “Luís Bernardo Leite de Athaíde: Uma Estética da Açorianidade” (1991). “Perspetivas Antropológicas e Éticas na Prática da Medicina” (1991), “As Semanas de Estudos dos Açores: Um Projeto Solidário de Cultura e de Desenvolvimento” (1992), “O Culto e a Devoção ao Divino Espírito Santo na Historiografia, na Cultura e na Sociedade Açoriana” (1999) e “Almeida Garrett, os Açores e a Praia da Vitória: Duas Memórias Garrettianas da Praia no Bicentenário do seu Nascimento” (1999) são outras das obras de Eduardo Ferraz da Rosa. Escreveu, ainda, “Memória Biobibliográfica Vieiriana” (2000), “Heranças da Terra” (2000), “Desafios Clínicos e Éticos em Antropologia Oncológica” (2003), “Identidade, Diplomacia e História: Receção, Representações e Heranças da Presença Aliada nos Açores” (2003), “Historiografia, Ciência e Mito: Os Açores e a Dinâmica do Conhecimento do Atlântico” (2004), “Poder, Tradição e Utopia: Nemésio e a Autonomia dos Açores” (2004), “Insularidade, Narrativa e Ciência: O Terramoto de 1755 e os Açores” (2005) e “Filosofia, Ciência e Teologia: Cristianismo e Fé em Joseph Ratzinger” (2006), entre muitos outros.
    Com o pseudónimo de @Domingos Ourique escreveu o livro de poemas “Natal/73 e Crónicas da Ilha” (1973) e “E o Mar e Este Silêncio” (1980).
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  • 41 weird objects seen on Mars, explained – CNET

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    From a cannonball to a jelly doughnut and Pac-Man, entertaining images from Mars amuse scientists and excite conspiracy theorists and alien fans.

    Source: 41 weird objects seen on Mars, explained – CNET

  • a frieza dos números de ocupação de camas nos hospitais

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    May be an image of 1 person and text that says "OBSERVADOR António Ferreira Seguir Médico, Professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Covid-19: de como a frieza dos números atraiçoa a "narrativa" oficial"
    O Prof. Dr. António Ferreira, médico especialista e doutorado em Medicina Interna, a exercer no Hospital de S. João, do qual foi Presidente do Conselho de Administração, chama hoje a atenção para alguns factos constantes dos dados oficiais:
    – A taxa de ocupação dos hospitais públicos foi, em 2020, em plena pandemia, significativamente menor do que tinha sido em 2019.
    – Em pleno pico da pandemia, em janeiro de 2021, a taxa de ocupação dos hospitais públicos foi menor do que nos períodos homólogos de 2019 e 2020.
    – Comparando mês a mês, em todos os meses do período pandémico, a taxa de ocupação dos hospitais públicos portugueses foi menor do que em igual período do ano anterior.
    ——————-
    Dito isto, muita coisa pode ser discutida. Para mim, a única coisa indiscutível é a incompetência criminosa da Ministra e das autoridades. Quem tiver olhos para ver, veja; quem tiver cabeça para pensar, pense. Mas reconheço a todos os que me lêem, mais ou menos amigos, o direito de terem uma opinião diversa, de iludirem a realidade e de serem, eles sim, os verdadeiros negacionistas…
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  • AS ILHAS DE GUILHERME DE MORAIS

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    AS ILHAS DE GUILHERME DE MORAIS
    «(…) é que estas terras, eleitas de Deus, são ainda desconhecidas dos próprios açorianos, perdidos uns nos outros na bruma das ilhas afastadas.
    Os açorianos são, infelizmente, os primeiros a desconhecer os Açores, isolados nos seus alcantis, como se cada ilha fosse um País diverso e longínquo.
    Por isso todo o açoriano devia fazer o cruzeiro das suas ilhas: para decorar o poema de beleza que existe em cada uma, para escutar a alma que palpita em todas – Portugal.»
    Embora não seja muito frequente e talvez até pouco avisado abrir um comentário a uma obra literária fazendo uso de um trecho tão extenso, a verdade é que não há como ficar indiferente à mensagem ali registada. Sendo certo que na primeira metade do século passado esta premissa teve um alcance, seguramente, bem mais amplo, a verdade é que não se evidencia nela quaisquer imprecisões, volvidos que estão quase noventa anos desde a sua redação original.
    A obra «Ilhas do Infante», da autoria de Guilherme de Morais (editada pela primeira vez pela Livraria Editora Andrade, em Angra do Heroísmo) é o resultado de uma série de crónicas publicadas na imprensa regional açoriana, fruto de um cruzeiro a bordo do vetusto Vasco da Gama, o «velho Pimpão da Heróica Marinha de Guerra Portuguesa», decorria o ano de 1932. A viagem pelas ilhas celebrava «patrioticamente o V Centenário do seu Descobrimento», numa altura em que se apontava 1432 como a data de descoberta das ilhas açorianas.
    Para além do texto original de Guilherme de Morais, em boa hora recuperado pela editora Artes e Letras, este excelente volume integra também três textos introitos: um da autoria de Urbano Bettencourt, onde tece preciosas anotações de contexto, adiantando também algumas de índole mais analítica, outro da responsabilidade de José Henrique dos Santos Barros, anteriormente publicado no seu «O Lavrador de Ilhas – I», e intitulado «Os Açores Num Livro de Viagens Dum Escritor Açoriano Injustamente Esquecido», onde se pode confirmar que o livro se lê «(…) ainda hoje, com bastante interesse», e outro, ainda, sob forma epistolar, em cujo remetente Ruy-Guilherme de Morais, filho de Guilherme de Morais, autor da obra original, partilha, com soberbo brilhantismo literário, informações sobre a vida e obra do seu falecido pai, com quem apenas conviveu durante seis anos, em consequência do precoce desaparecimento de Guilherme de Morais aos trinta e três anos de idade.
    Qualquer um destes relatos conduz os leitores a uma narrativa de viagem verdadeiramente extraordinária, abrindo-lhes possíveis perspetivas de leitura ou, ao invés, condicionando-a irremediavelmente, sobretudo, pelas constantes alusões que são feitas às similitudes com a muito interessante obra «Ilhas Desconhecidas», de Raul Brandão. Aliás, é o próprio Guilherme de Morais que, na sua narrativa e por diversas ocasiões (talvez em demasia), faz referência à obra de Brandão, publicada em 1927, cerca de cinco anos antes deste seu cruzeiro pelas ilhas açorianas.
    Ainda que encarasse os Açores como «uma visão do Paraíso», e visse este como um «livro de paisagens», a riqueza deste «Ilhas do Infante» encontra-se alojada, sobretudo, na leitura que conseguir penetrar além do ato meramente descritivo e contemplativo, pese embora, este, per si, seja já digno de assentamento. Servindo-se muitas vezes de uma linguagem luxuriante, mas nem por isso menos lúcida, Guilherme de Morais dá-nos conta desta sua «peregrinação sentimental» pelo arquipélago (que muito lhe exaltou o «açorianismo»), não olvidando de, a trechos, lançar o seu olhar expositivo e, subliminarmente, crítico sobre a vivência social, económica, política, no fundo, sociológica, nos Açores, na primeira metade do século XX.
    Esta é uma obra que precisa de ser lida com calma, (re)construindo mentalmente cada imagem, saboreando cada descrição, para assim conseguir trazer à memória cada recanto, cada visão, cada ângulo ou ponto de vista descritos. Mesmo considerando a incompletude em termos de ilhas (encontra-se omissa a narração da visita à ilha Terceira), assim como as diferentes “profundidades” consignadas a cada ilha (fruto, sobretudo, do tempo de estada do Vasco da Gama em cada porto) este relato propicia uma visão distinta do arquipélago e, mesmo os afortunados que já calcorrearam as nove ilhas que o compõe, terão aqui uma oportunidade de se apropriar de uma outra visão que lhes é oferecida a partir do longínquo ano de 1932. Para aqueles outros que se encontram em processo de “ilharização”, esta obra reveste-se, então, de uma valia redobrada, dando-lhes a conhecer uma visão do passado que sustenta hoje a realidade que todos conhecemos.
    Apreciei sobremodo todos os capítulos, «Intermezzo», incluído; de todos retirei considerações, mas, não há como deixar de enaltecer a atenção conferida à ilha de Santa Maria, da qual destacaria o excerto dedicado a São Lourenço: «Se me preguntarem onde está o segredo, o “quid” desta maravilha, não saberei dizer, ninguém o saberá dizer. É talvez este conjunto desarmónico, este destrambelho de cores, atropelando-se, repelindo-se, o verde das vinhas em luta com o vermelho vivo dos telhados, com o azul do mar e o ouro da praia e tudo isto, afinal, confundindo-se, amalgamando-se ao mesmo tempo, num gral imaginário onde os olhos se perdem, numa visão daltónica, tontos de beleza emotiva.
    Há paisagens que se não pintam porque não há cores que as possam trasladar, com fidelidade, da natureza. Essas, só a música, na sua portentosa faculdade interpretativa, as pode reproduzir.
    S. Lourenço pertence ao número das paisagens musicais».
    A par da refinada prosa poética que perpassa toda a obra, esta edição contempla ainda um conjunto de doze sonetos que atesta a «alta sensibilidade» de Guilherme de Morais e que comprova também que o seu desaparecimento precoce parece ter ceifado ao solo de criação açoriano o brilhantismo de uma pena que ainda teria muito para oferecer. Cabe-nos congratular aqueles que, sabiamente, souberam resgatar a sua obra do esquecimento, trazendo-a aos escaparates da vida, repondo, dessa forma, alguma justiça na injustiça com que se reveste sempre uma morte prematura.
    «Ilhas do Infante», Guilherme de Morais, Artes e Letras, 2019
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    You, Norberto Ávila, Isabel Guedes and 38 others
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  • a amazónia é filha do asteróide???

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    AMAZÓNIA É FILHA DE UM ASTERÓIDE?
    Asteroide que dizimou dinossauros deu origem à Amazônia, diz estudo | DW | 02.04.2021
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    Asteroide que dizimou dinossauros deu origem à Amazônia, diz estudo | DW | 02.04.2021
  • timor e os camarões de montanha

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    TIMOR (Díli, 1971-73) – Os camarões da montanha
    A “pedido de várias famílias” aqui vai a história.
    Certo dia, estando em contacto com o meu pai, via rádio (como era habitual), fiz referência a um jantar para o qual tinha sido convidado e onde serviram “camarões da montanha”. O meu pai, que já sabia da história dos camarões, nada comentou. Quando terminei o contacto, logo surgiram uns radioamadores de Moçambique, querendo saber que história era essa de haver camarões na montanha. Quando comecei a tentar explicar que eram apanhados nas árvores, já não consegui concluir. Riam-se e ironizavam, perguntando se nós lhes dávamos também milho a comer. Só no dia seguinte consegui explicar o assunto. Em Timor não existem cursos de água permanentes. Quando chove (há seis meses de época de chuva e seis meses de época seca), a chuva é diluviana (chovendo a hora certa!!!) e formam-se então subitamente verdadeiros rios (as ribeiras), de caudal fortíssimo arrastando tudo pelo caminho (árvores, animais, viaturas). No leito das ribeiras secas, permanecem enterrados ao longo de meses os tais camarões. Com a enxurrada, são arrastados e ficam presos na vegetação envolvente, podendo então ser apanhados como quem apanha fruta nas árvores.
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  • Mystery anomaly is weakening Earth’s magnetic field – Big Think

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    A strange weakness in the Earth’s protective magnetic field is growing and possibly splitting, shows data.

    Source: Mystery anomaly is weakening Earth’s magnetic field – Big Think

  • vai haver música galega no 33º colóquio

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    Na próxima semana celebra-se telematicamente o XXXIII Colóquio da Lusofonia, que ia ter lugar em Belmonte, organizado pela AICL

    Coloquios da Lusofonia AICL
    https://www.youtube.com/watch?v=Tp2OBv2B0GA

    . Para o meu recital gravei uns vídeos que serão emitidos em 10 de abril. Vai uma amostra, com a Sonata (anónima) do Álbum de Fernando Torres Adalid (Corunha, 1818-1883):

    Sonata do Álbum de Fernando Torres Adalid (Corunha, 1818-1883)
    YOUTUBE.COM
    Sonata do Álbum de Fernando Torres Adalid (Corunha, 1818-1883)
    As sessenta e oito obras do Álbum para guitarra de Fernando Torres Adalid estão formadas por música operística de Bellini, Paisiello, Mozart, Donizetti, Ver…
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