Mês: Março 2021

  • A MENTIRA TEM PERNA CURTA. – Plataforma Cívica Aeroporto BA6-Montijo Não!

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    AEROPORTO NO CTA PODERÁ CUSTAR, NA PRIMEIRA FASE, 1,9 MIL MILHÕES DE EUROS E NÃO O QUE A ANA AEROPORTOS PRETENDE FAZER PASSAR.Na sequência da rejeição, liminar, da ANAC à apreciação prévia da localização do Aeroporto Complementar do Montijo, vieram a terreiro um conjunto de personalidades, jornalistas, comentadores e outros pretendendo induzir uma versão dos custos sobre o Novo Aeroporto Internacional de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete.Alguns, numa versão benévola, terão feito isso por falta de conhecimento ou porque as fontes estavam inquinadas e contaminadas. Outros, conhecedores que são dos verdadeiros números, fingiram-se de mortos e aplaudiram o que outros foram escrevendo alimentando e soprando o ruído, a confusão e a não verdade.O documento (foto) que aqui publicamos, integra o Memorando de Entendimento assinado entre o Governo português e a ANA Aeroportos S.A. (MEMORANDO7 ASSINATURAS).Importa referir que tal Memorando não está, ao contrário do que seria de esperar, publicado em qualquer plataforma oficial do Estado Português. Decerto que se enquadra, não em qualquer segredo de estado ou segredo de negócio mas sim num percurso de opacidade e de fuga ao escrutínio dos portugueses.A razão do porquê nunca terrem sido investigados  todo este processo, no qual se inclui o Contrato de Concessão do Serviço Aeroportuário, devia ser explicada e tornada clara.Em 10 de Outubro de 2018 e no âmbito da Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da Republica foi aprovad0, por unanimidade dos deputados, um pedido de auditoria, pelo Tribunal de Contas, ao processo de privatização da ANA Aeroportos, auditoria que devia incluir o Contrato de Concessão do Serviço Aeroportuário.Até hoje não se conhece qualquer acção nesse sentido. Todo este conjunto de situações, acontecimentos, omissões e inacções adensa o clima de suspeita, no mínimo, de falta de transparência.Impunha-se, deste modo, que as autoridades com competências nesta matéria (Procuradoria Geral da República e Tribunal de Contas, nomeadamente) exercessem o seu papel.O próprio Relatório da Comissão de Acompanhamento da privatização da ANA Aeroportos suscitou dúvidas quanto a alguns aspectos do processo. Nomeadamente por não ter sido efectuada, como seria normal, uma avaliação por pelo menos duas entidades, do real valor da ANA. Apenas foi efectuado um relatório, confidencial, efectuado pelo Banco BIG.Mais recentemente assistimos a declarações e afirmações, sem que sejam provadas, de que não só a construção do Novo Aeroporto Internacional de Lisboa custaria entre 7 a 9 mil milhões de euros e mais. É igualmente referido que, caso o Estado Português não aceite o Aeroporto complementar do Montijo, teria de indemnizar a concessionária em cerca de 10 mil milhões de euros.Tal é falso e faz parte do processo de contaminação da opinião pública, de alarmismo e de tentativa de condicionar as decisões.Conforme se sabe e pode provar, a construção do Aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete na sua fase inicial com duas pistas de 4 quilómetros, aerogare e outras infraestruturas necessárias, do lado ar e do lado terra, custaria cerca de 1,9 mil milhões de euros, valor aproximado ao que se estima possa custar o remendo na BA6.Tais dados constam do Plano Director da ANA Aeroportos em 2009. Mesmo actualizando aos preços de hoje, essa verba nunca teria um acréscimo que seria inferior a 10%.No open day, este Aeroporto podia assegurar 100 movimentos por hora enquanto que o Montijo, na sua fase mais adiantada, nunca conseguiria ir além dos 24 movimentos. Acresce que o Montijo, com o que se conhece no Estudo de Impacte Ambiental, nunca poderá acolher aeronaves acima dos Airbus A 320 e, como tal, nunca conseguirá aceitar aviões de outro porte de curso intercontinental, nomeadamente.Ao invés, o Aeroporto no CTA poderia receber todas as aeronaves (Airbus e Boeing) e operar, em condições compatíveis com o bem estar das populações próximas, 24 horas sobre 24 horas aumentando assim a sua rentabilidade. Coisa que nunca poderá ocorrer com o aeroporto complementar do Montijo e com o Aeroporto Humberto Delgado.Noutros artigos tentaremos desmitificar a narrativa acerca do suposto problema da distância à capital, Lisboa, de cada uma das infraestruturas.Barreiro, 8 de Março de 2021

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  • produtos podem ser reparados por um período até 10 anos.

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    A CAUSA DAS COISAS
    As empresas que vendem produtos eletrónicos de consumo, como frigoríficos, máquinas de lavar, secadores de cabelo ou televisores na União Europeia (Reino Unido está incluído) vão precisar de garantir que os seus produtos podem ser reparados por um período até 10 anos.
    A regra entrou em vigor na semana passada. “Este é um passo importante na direção certa”, disse Daniel Affelt, do grupo ambientalista BUND-Berlin, que administra vários “cafés de reparação” onde as pessoas podem trazer seus eletrodomésticos com problemas e ter ajuda para repará-los novamente.
    A nova lei aprovada pelo Parlamento Europeu, para além de proteger o consumidor, tem como principal objetivo ajudar a reduzir o desperdício de energia elétrica e de componentes eletrónicos.
    Embora o Reino Unido tenha deixado a União Europeia, os padrões de fabricação do Reino Unido terão necessariamente que corresponder aos do bloco de 27 nações, para que o comércio continue.
    A falta de peças é outro problema, dizem os ativistas na área. Às vezes, um pequeno pormenor danificado pode tornar um aparelho inútil.
    “As pessoas querem reparar os seus eletrodomésticos”, explica Affelt. “Quando lhes dizem que não há peças de substituição para um dispositivo que tem apenas alguns anos, ficam obviamente muito frustrados.”
    Os novos aparelhos também têm de trazer manuais de reparação para que possam ser desmontados com ferramentas convencionais.
    De acordo com as novas regras da UE, os fabricantes terão de garantir que as peças estejam disponíveis por uma década, embora algumas só sejam fornecidas a empresas de reparos profissionais para garantir que são instaladas corretamente.
    Artur Arêde and 4 others
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  • quando for grande quero ser deputado ou a crónica Uma conversa francade Atº Bulcão

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    Uma conversa franca
    O professor avisou os alunos, logo no início da aula: iam receber a visita de um deputado. Que se portassem bem os meninos e meninas, não é todos os dias que tinham a honra de ver a poucos metros alguém tão importante.
    Quando o representante do povo entrou, os jovens ficaram com a boca aberta. Muito prezado, com um fato à medida, uma gravata sóbria mas lindíssima, os sapatos parecendo comprados na véspera, sim senhor, ali estava sem dúvida uma pessoa bastante importante.
    E o sorriso franco? E os braços abertos como quem quer abraçar a turma toda? E a voz serena mas muito bem timbrada? Credo, o homem era um espectáculo.
    – O que quereis ser quando acabarem o secundário? – entrou bem o deputado, “breaking the ice”, como hoje se diria. Os alunos entreolharam-se. Era sempre uma pergunta difícil. Embora alguns já tivessem ideias definidas sobre o seu futuro, dizerem-no quase firmava um compromisso, preferiam um “ainda não sei”, fosse para os mestres, fosse para aquelas senhoras que estudam vocações. O deputado seguiu outro caminho. Para ele, para a frente é que era…
    – Algum de vocês gostaria de ser professor?
    Nenhum dedo se levantou. Algumas cabeças ainda se viraram, à espera de verem um indicador perdido no ar, mas nada. O deputado insistiu:
    – E médico? Ou advogado? Engenheiros?
    Aqui já houve alguma reacção. Três viam-se a construir, duas a tratar de maleitas, outro a defender criminosos. Mas o deputado rapidamente percebeu que os jovens queriam fazer perguntas, mais que responder às dele. Pôs-se à disposição, também como se muito se diz hoje.
    – O senhor o que faz?
    – Sou deputado, como sabem…
    – Sim, mas qual é a sua profissão? Se deixar de ser deputado, o que vai fazer?
    – Sou político profissional.
    – Mas quais são as suas habilitações?
    – Tenho o 12º ano.
    – E nunca trabalhou em nada?
    – Não, sempre ambicionei ser político e consegui.
    – E ganha bem?
    – Ganho de acordo com o meu estatuto…
    – Sim, mas quanto é, para a gente ter uma ideia? Ganha mais que o nosso professor?
    O professor ficou embaçado. Os alunos estavam a ser impertinentes. Já com muitos anos de ensino, levava para casa mil e poucos euros. Tentou mudar de assunto, para não ofender o deputado.
    – Isso agora não interessa… Querem saber mais coisas ou ficamos por aqui?
    – Quanto é que o professor ganha? – insistiu o tal que queria ser advogado.
    – Mil e tal euros, líquidos… Estás satisfeito?
    – Não senhor. Gostava de saber quanto ganha o senhor deputado. É mais ou menos a mesma coisa?
    – Não – respondeu o deputado – ganho mais do dobro.
    – Ah, então já sei o que quero ser quando for grande.
    – Mas não querias ir para Direito?
    – Queria, mas depois desta conversa mudei de ideias. Quero ser político profissional.
    A sala encheu-se de dedos no ar e de “eu também”.
    O deputado decidiu retirar-se rapidamente, com um balbuciado “até breve”. Mas ainda conseguiu ver, pelo canto do olho: o professor também tinha o dedo no ar…
    Post Scriptum – dedico esta crónica:
    1 – A todos os meus alunos que querem ter as maiores qualificações académicas e, posteriormente, uma profissão que os realize e permita concretizar sonhos.
    2 – A todos os deputados e deputadas que cumprem um serviço público, suspendendo as profissões que desenvolviam antes de eleitos, com a certeza de que, findo o seu mandato, não ficarão no desemprego.
    3 – Aos ex-deputados e deputadas que estão desempregados, por terem julgado (mal) que podiam passar a vida toda numa carreira que não o é.
    4 – A um professor que assina os seus escritos como “deputado do PS na ALRA”. Aconselho vivamente a leitura da sua última crónica, publicada neste mesmo jornal no dia 5 do corrente mês. Se é mesmo o que pensa, o que escreveu e publicou, ainda bem que foi para deputado. Porque nem quero imaginar os conselhos que daria como professor aos seus alunos.
    António Bulcão
    (publicada hoje no Diário Insular)
    João Silveira, Carlos Faria and 103 others
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  • Construção da cadeia de Ponta Delgada não pode “prolongar-se no tempo” – Açoriano Oriental

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    O presidente do Governo dos Açores declarou que o futuro da cadeia de Ponta Delgada é uma “omissão” que não pode “prolongar-se no tempo”, na sequência de uma preocupação manifestada pela Ordem dos Advogados.

    Source: Construção da cadeia de Ponta Delgada não pode “prolongar-se no tempo” – Açoriano Oriental

  • MAIS UM HOTEL EM SÃO MIGUEL????

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    Ao que o Açoriano Oriental conseguiu apurar, o terreno da antiga fábrica pertence a Diamantino Marto, proprietário do Solar do Conde, na freguesia das Capelas, e da empresa Vertipilar. O empresário optou, contudo, por não prestar declarações ao jornal sobre a construção do novo empreendimento.
    Projeto para construção de hotel na antiga fábrica da baleia em São Vicente
    ACORIANOORIENTAL.PT
    Projeto para construção de hotel na antiga fábrica da baleia em São Vicente
    A empresa Vertipilar – Imobiliária e Construção S.A. pediu o licenciamento, junto da Câmara Municipal de Ponta Delgada, da construção de um hotel com cerca de 92 quartos e cinco apartamentos de luxo na antiga fábrica da baleia, localizada na freguesia de São Vicente Ferreira.
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  • GRANDE ENGENHEIRO

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    Onde anda o Eng desta coisa🤣🤣🤣
    May be an image of bicycle, street and road
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