Mês: Março 2021

  • TONY BELO TRASLADADO PARA DILI

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    Paz à sua alma 🙏
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    Tony Belo
    regressou a casa
    Esta manhã, segunda-feira, 15 de Março, eram 06:30 quando o Boeing da EuroAtlantico pilotado pelo Cmdte. Mário ALVIM aterrou em Dili.
    Ainda eram 05:30, lá estávamos nós no portão do aeroporto, o Paulo Remédios, Advogado pro bono da família, o Arsénio e eu próprio.
    O pessoal de serviço com muita gentileza abriu-nos o portão.
    O pequeno cortejo seguiu para a casa da família no Bairro dos Grilos, passando primeiro pelo Cemitério de Santa Cruz. A família quis cumprir um ritual do falecido, o Tony quando regressava das suas muitas viagens a Austrália, do aeroporto seguia primeiro para o cemitério para orar pelos mortos e só depois seguia para a casa.
    Tony tinha ido a Portugal havia algum tempo visitar o irmão o Dr. José Belo para juntos viajarem para TIMOR-LESTE. O Dr. José Belo não pôde viajar por razões de saúde e de documentação.
    Obgdo Cap. Mário ALVIM pela gentileza em nos trazer em mão a urna contendo as cinzas do nosso inesquecivel companheiro de luta o Antônio Belo. A EuroAtlantico tem sido exemplar, grande companhia que garante essa ligação Portugal-TL.
    A Embaixada de TL em Portugal o meu apreço pela forma como trataram de todas as formalidades legais com muito rigor.
    Obgdo a todos – autoridades do aeroporto, alfândega, imigração, saúde, polícia, forças armadas, todos demonstrando grande profissionalismo. Tudo muito bem coordenado.
    Perdemos mais um amigo. Perdemos familiares. Já perdemos tantos.
    Ficam as memórias de cada um de vocês que nos deixaram.
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  • ANGRA CAPITAL DO REINO

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    *** CAPITAL DO REINO DE PORTUGAL ***
    Por força do Decreto de 15 de Março de 1830, Angra é nomeada capital do Reino de Portugal.
    É nomeada uma Regência (governo provisório liberal), instalada em Angra, em nome da Rainha D. Maria II, presidida pelo Marquês de Palmela e de que são membros o Conde de Vila Flor (governador e capitão-general dos Açores) e o Conselheiro José António Guerreiro.
    Em Angra é organizada a expedição ao Mindelo e são promulgados alguns dos mais importantes decretos do novo regime como aquele que criou novas atribuições às Câmaras Municipais, o que organizou o exército, o que aboliu as sisas e outros impostos, o que extinguiu os morgados e capelas e o que proclamou a liberdade de ensino.
    Com a abdicação de D. Pedro de imperador do Brasil, em 1831, e da sua decisão de regressar à Europa para em pessoa assumir a Regência em nome da filha, chegou ao fim a Regência de Palmela, Vila Flor e Guerreiro, mas só em 3 de Março de 1832 chegava D. Pedro a Angra e recebia das mãos do presidente da Regência, o marquês de Palmela, a renúncia. Dissolvia-se uma Regência e começava outra, a pessoal do duque de Bragança.
    Paulo Mendonça and 4 others
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  • 1930 Primeiro Avião a descolar da então Pista da Achada

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    A ave, milhafre, na fuselagem, foi desenhada e pintada por Francisco Coelho Maduro Dias (meu pai)
    1930 Primeiro Avião a descolar da então Pista da Achada Avro 504 K, pilotado por Frederico Coelho de Melo. Créditos ao Blogue Restos de Colecção.
    António Couto and 14 others
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      A 4 de Outubro de 2020 comemorou-se o 90º aniversário. Foi editado pelos CTT um Inteiro postal, pintura do

      Manuel Meneses Martins

      , tendo sido o seu lançamento realizado no MAH, onde esteve patente uma exposição alusiva à efeméride. O carimbo comemorati…

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      May be an image of aeroplane
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  • A QUEDA DE SANTARÉM

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    15 de Março de 1147: D. Afonso Henriques conquista Santarém aos Mouros
    A conquista de Santarém era uma pretensão antiga de D. Afonso Henriques. A importância da vila, a fertilidade dos seus campos, e os danos que os Mouros faziam a partir dali às nossas terras vizinhas despertavam cada vez mais mais os seus desejos.Porém, a dificuldade da Missão, quer pela força do lugar, quer pela abundância de pessoas e mantimentos, faziam-no adiar tal empreendimento.
    A sua grande vontade e determinação não lhe permitiram contudo esperar muito mais tempo, e no inicio do ano de 1147, resolveu avançar ! Percebendo que seria infrutifero o esforço de cercar um lugar tão forte como aquele, resolveu planear um ataque de surpresa durante a noite.
    Para tal ordenou a Mem Moniz, filho de Egas Moniz, cavaleiro esforçado e prudente, digno de confiança ( a Monarquia Lusitana chamava-o Mem Ramires) que fosse a Santarém e, com o pretexto de tratar de assuntos de paz com o alcaide, com quem existiam tréguas, visse e examinasse a forma e lugar mais vulnerável a um ataque.
    Mem Moniz desempenhou bem a sua Missão e, regressando a Coimbra, onde se encontrava El Rei e o seu exército, lhe confidenciou todos os detalhes, facilitando a execução do plano, e voluntariou-se para ser o primeiro a atravessar as muralhas da vila com o seu estandarte.
    O rei ficou satisfeitissimo com as informações e, reconhecendo a importância de manter o sigilo nada comunicou ao Conselho, mas num passeio vespertino ao longo do Mondego abordou isoladamente os seguidores de Lourenço Viegas, Dom Gonçalo de Sousa e Pero Paes, seu alferes, e colocou-os a par das suas intenções de tomar Santarém de surpresa, recomendando-lhes segredo sob pena de morte.
    A VIAGEM
    Logo depois, El Rei iniciou a execução do plano seleccionando 250 cavaleiros, todos experientes e cujo valor era reconhecido, e providenciou os mantimentos necessários. Partiu de Coimbra a uma segunda-feira de Março por caminhos pouco usados, para que nem os seus, e muito menos os mouros pudessem perceber o seu destino.
    Na primeira noite acamparam em Alfafar e, na segunda em Codornellas. Daqui enviou um emissor a Santarém informar o alcaide do fim das Tréguas. Naquele tempo era normal quebrar a trégua acordada, desde que o fim fosse declarado com 3 dias de aviso.
    O Cavaleiro cumpriu diligentemente a sua tarefa pelo que, na quarta-feira à noite já havia regressado ao acampamento. No dia seguinte, de madrugada partiram para a Serra de Albardos, onde chegaram ainda cedo …
    Conta-se que neste lugar, o Rei prometeu que se Deus lhe concedesse o exito na conquista de Santarém , ele edificaria um grande templo e mosteiro para os religiosos da congregação do seu servo Bernardo, abade de Claraval, e lhe daria todas aquelas terras dali até ao mar. O que depois cumpriu construindo o majestoso convento de Alcobaça e dando-lhe grande extensão de terras com muitas vilas e lugares.
    O Rei esperou até à noite de quinta-feira na Serra de Albardos, saindo para a mata de Pernes onde chegou ainda antes do nascer do sol. Neste lugar, já perto de Santarém, o Rei comunicou as suas intenções ao seu exército, salientando a honra e a importancia da Missão. Recordou-lhes a recente vitória nos campos de Ourique contra cinco reis Mouros, e assegurou-lhes que o triunfo era inevitável, pois se tinham vencido contra tão forte e poderoso exército, nenhum outro lhes conseguiria resistir.
    Elogiou-lhes a vontade de avançar de imediato para a batalha, que os seus rostos deixavam transparecer, e pediu-lhes que entre eles separassem 120 homens, e que fizessem 10 escadas, uma para cada 12 homens, para que quando subissem aos muros, 10 soldados ocupassem de imediato o topo e, dessa forma, facilmente aguentassem o combate até dar tempo aos restantes para entrar. Pediu ainda que os primeiros a subir levantassem logo o estandarte real, para motivar os companheiros que o avistassem e levar o desanimo aos inimigos e, porque era de esperar que os Mouros estivessem desprevenidos e desarmados, que os matassem a todos pela espada sem perdão.
    Os cavaleiros escutaram com atenção e júbilo as palavras do Rei e todos manifestaram o desejo de participar e de serem os primeiros a atacar, mas quando perceberam que o Rei participaria ao seu lado, assustados pelo perigo a que ele se arriscava, logo tentaram dissuadi-lo dizendo-lhe que, se fossem eles os derrotados, nem os inimigos ganhariam tanta honra nem o reino se perderia, mas que se ele se arriscasse tudo se poderia perder …
    O rei respondeu que nunca e em circunstância alguma ele abandonaria os seus, e que onde fossem Portugueses arriscar as suas vidas em nome de Deus e da Pátria não poderia o seu Rei ficar atrás!
    Animados desta forma, logo que escureceu a noite de sexta-feira, mandou el rei montar a Cavalo e partiram para Santarém em silêncio.
    O ATAQUE
    Próximo da vila meteram-se por um vale, tão perto dos muros, que podiam escutar os vigias Mouros, quando uns despertavam outros. Aqui permaneceram algum tempo, com os cavalos seguros pela rédea, aguardando o melhor momento para o ataque. Deixando os pagens com os cavalos no vale, partiu o Rei com os seus guerreiros pela fonte de Atamarma. Na dianteira seguia Mendo Moniz, que melhor conhecia o terreno, e logo depois el-rei com o resto da gente. Chegando à parte da muralha menos vigiada, por onde pretendiam escalar, ouviram falar dois mouros na mudança de turno acordando os vigias anteriores. Assim, tiveram de adiar o ataque, esconderam-se nos campos de trigo aguardando que os vigias adormecessem novamente.
    Passado pouco tempo, D. Mendo com os seus colocaram a primeira escada. Tiveram, contudo, novo precalço, deta vez mais perigoso, quando não podendo segurar a escada, que estava apoiada apenas por uma ponta de uma lança, viram-na resvalar pelo muro até cair com grande estrondo no telhado de uma olaria. D. Mendo ficou aflito mas, percebendo que os Mouros não reagiam, apressou-se a colocar um mancebo de grande altura sobre os seus ombros, para que segurasse a escada nas ameias da muralha, o que permitiu a primeira subida e o fixar da bandeira real. Mas, ainda não tinha subido o terceiro homem, quando um vigia acordou e perguntou quem eles eram. D. Mendo respondeu então, em arábico, que era a ronda e aproximou-se até lhe cortar a cabeça, que lançou muro abaixo para animar os outros.
    Outro vigia, porém começou a gritar: “Cristãos, Cristãos, traição!” o que alertou os outros Mouros da ronda que logo surgiram envolvendo-se com dez dos nossos que já estavam em cima do muro, num confronto de espadas. O barulho dos golpes e a confusão das vozes era tal que nada se conseguia perceber, enquanto el rei do fundo gritava:” Animo, meus soldados, aqui está el rei D. Afonso: acabai com todos esses infieis”
    Para facilitar a entrada e auxiliar os seus guerreiros que já combatiam, o rei dividiu a sua gente em dois grupos. No primeiro, ordenou a Gonçalo Gonçalves para ir pela esquerda, de forma a que ocupassem rapidamente o caminho do Serecigo e impedissem os inimigos de se apoderarem primeiro da porta de Atamarma, o que bloquearia a entrada dos nossos e deixaria isolados os que tinham escalado os muros. O outro grupo, comandado pelo Rei, apressou-se pela direita a controlar Alfam.
    Ambos obtiveram êxito com mais facilidade do que seria de esperar, e os nossos que levavam escadas para subir aos muros acabaram por entrar sem dificuldade pelas portas, pelo que só foram utilizadas duas das dez escadas.O esforçado Mendo Moniz e seus companheiros, num total de apenas 25, que haviam usado as duas escadas para subir aos muros conseguiam suster os Mouros e encaminharam-se para a praça, onde enquanto uns combatiam outros tentavam quebrar as fechaduras e ferrolhos das portas, o que acabaram por conseguir com um Machado lançado por um dos nossos do lado de fora dos muros, permitindo desta forma a entrada de el-rei e dos que o acompanhavam.
    Os Mouros acorreram a todas as portas lutando e defendendo-se com todas as forças que tinham, colocando por vezes em duvida a nossa vitória. Os nossos também tiveram de usar de todas as suas forças e de todo o seu valor, para vencer a oposição dos Mouros, mas eram Portugueses os que ali estavam e com eles estava D. Afonso Henriques. Finalmente, os Mouros que restavam refugiaram-se no Alfam mas foram logo encontrados e tiveram de se render …
    Nesta altura, entre os Mouros existia apenas confusão e espanto em toda a parte, vendo os seus inimigos ocuparem a vila já vencedores: as trevas da noite, os lamentos e prantos das mulheres, os gritos dos fugitivos, o horror da morte, tudo aumentava a perturbação e a desordem. A resistencia tinha cessado, todos os que escaparam à morte estavam presos, e os despojos da vila foram abundantes.
    O Alcaide conseguiu escapar-se e, juntamente com outros três cavaleiros, seguiu para Sevilha lamentando-se da perda da sua gente e do lugar.
    Assim foi conquistada Santarém no ano de 1147 num sábado de madrugada, sendo esta expedição um dos mais assinalados feitos militares até então, pois com apenas 250 soldados, el rei D. Afonso Henriques conquistou um lugar fortissimo por natureza e arte e defendida por um exército numeroso e experiente na guerra.
    Imagem de uma aguarela de Roque Gameiro sobre a conquista de Santarém, ilustração nos “Quadros da História de Portugal “
    santaremportugal.blogspot.pt
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  • GRACIOSA Earthquake – Magnitude 3.2 – AZORES ISLANDS REGION – 2021 March 15, 05:23:47 UTC

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    Magnitude: ML 3.2, Region: AZORES ISLANDS REGION, Date time: 2021-03-15 05:23:47.0 UTC, Location: 40.10 N ; 29.38 W, Depth: 10 km.

    Source: Earthquake – Magnitude 3.2 – AZORES ISLANDS REGION – 2021 March 15, 05:23:47 UTC

  • françoise hardy

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    Source: (20+) Facebook

    https://www.facebook.com/messenger_media/?thread_id=100002059372275&attachment_id=1238716859926576&message_id=mid.%24cAABa89r3naF-ZWPoo14NB6b-uxyD

  • (20) *Paul Anka* – You are my destiny – YouTube

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  • MANUEL ZERBONE (1855-1905)

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    Urbano Bettencourt

    is with

    Souto Gonçalves

    and

    Albino Manuel Terra Garcia

    .

    6 m
    MANUEL ZERBONE (1855-1905)
    [ e a crónica do quotidiano faialense]
    (…) Tu já assististe, leitora da minha alma, numa dessas manhãs de Julho, quando o sol começa a espreitar por cima do dorso gigante do Pico a água tranquila da baía, para onde ele deixa correr o oiro dos seus raios numa faixa de luz que treme e corre – um rio de oiro regando um prado de safiras – já assististe numa dessas manhãs claras à chegada dos barquinhos que nos trazem da fronteira ilha a lenha para cozermos a carne e as batatas, e os damascos para comermos em fruto nas sobremesas da estação calmosa e em amêndoa nos confeitos da Semana Santa? Já assististe, leitora da minha alma?
    Pois bem, nessa doce hora de calmas poesias suaves, em que todo o ar se agita num gozo sensual, como se as frescas emanações do oceano e os deliciosos aromas dos arvoredos rumorejantes o tivessem fecundado num himeneu castíssimo, há uma brusca interrupção frisantíssima quando os barquinhos com as suas velas em triângulo – os barquinhos de que te falei – abicam à praia e vazam no sílex do areal os picarotos e as picarotas que trazem a bordo.
    Os que esperam em terra gritam furiosamente pelos cestos de ameixas, pelos molhos de lenha, pelos sacos de inhames, pelos cabazes de ovos e pelas esteiras de sumagre; os que estão a bordo ainda mais gritam pelo homem que está à vara, pelo que deita a poita, pelo que tira o leme, pelo que apanha os remos e pelo garoto que está na caverna deitando água fora.
    Já presenciaste uma destas cenas, leitora adorável, lança mão agora da tua vigorosa imaginação de mulher, acrescenta à algazarra em que te falei toda a algazarra que puderes imaginar, e terás uma ideia um pouco pálida, mas todavia uma ideia, do alarido que se fez na abertura da Junta Geral, no primeiro dia deste mês de Maio – o mês das flores que nem ao menos teve flores de retórica – do ano da graça que vai correndo. (…)
    Manuel Zerbone, «Crónicas Alegres», I. Organização de Carlos Lobão. Câmara Municipal da Horta, 1989. (Crónica de 10.05.1885, pp. 41-42)
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  • novo aeroporto

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    May be an image of text that says "2030: americanos constroem base na Lua. 2040: chineses constroem base em Marte. 2050: portugueses discutem qual a melhor localização para um novo aeroporto."
    Roubado, para a reflexão noturna de hoje.
  • GUERRA COLONIAL | MATOS GOMES

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    GUERRA COLONIAL | MATOS GOMES
    Comentários de hoje (verdadeiros!) do coronel

    Carlos Matos Gomes

    , brilhante militar e capitão de Abril, rigoroso historiador das guerras em África, escritor (Carlos Vale Ferraz) e cidadão de esquerda. A propósito da primeira página do Público de hoje.

    1. “Esta primeira página do jornal Publico reflete o jornal e os valores pelos quais se rege a presente geração. Não reflete o passado: reflete o presente.
    É, antes de tudo, uma capa que reflete o presente e os valores do presente, ao contrário do que provavelmente os autores pretendiam.
    Reflete a falta de reflexão sobre o passado: de contextualização, reflete o vale tudo para chocar e ganhar mais uns cobres.
    Entre isto e a pornografia pura e dura não há diferença.
    Acresce que o diretor desta obra que o reflete é levado como comentador a casa das pessoas como alguém capaz de interpretar o presente.”
    2. “O que aconteceu “ontem”, na guerra colonial portuguesa, tinha acontecido “anteontem” no Congo, e na Argélia e na Indochina. E aconteceu depois por todo o lado. E tinha acontecido no inicio do século no Congo, e no sul da Angola, e na guerra anglo-boer e só o Cecil Rhodes é responsável por mais de 10 milhões de mortos… e se lermos para trás aconteceu como está descrito na Peregrinação do Fernão Mendes Pinto e aconteceu nas campanhas do Afonso de Albuquerque… a guerra colonial portuguesa teve a dose de violência, de barbárie que é comum as guerras terem… O que esta guerra e as outras guerras com as suas fotos de violência confirma é que colocados nestas situações de confronto, os homens reagem assim, como lobos dos outros homens. A guerra colonial portuguesa não foi diferente das outras, de nenhuma das outras, nem das passadas nem das futuras. Não aconteceu nela nada que o Marquês de Pombal não tivesse feito aos Távoras e que a Santa Inquisição não tivesse feito aos judeus… Dito isto: a foto e o artigo são obscenos na medida em que a estupidez é obscena e a estupidez neste caso é julgar que há guerras “limpas” e que os portugueses da geração a quem calhou a guerra colonial podiam ser os únicos seres humanos a realizar uma guerra de mãos limpas… “
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    Urbano Bettencourt and 21 others
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    • O que aconteceu ontem não representa nem 25 por cento, em destruição, violência e atrocidades, do que aconteceu (e acontece) hoje nas guerras civis em África, depois das independências. Infelizmente.
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