Quase a terminar 2020 já todos aspiram a um novo ano, que seja mesmo novo em tudo e faça esquecer este que cai do calendário.
Tudo se conjuga para que 2021 seja mesmo diferente, pelo menos no segundo semestre, altura em que meio mundo já estará vacinado e se aguarda a tão retoma da economia.
Há, ainda, muitos problemas a enfrentar, com casos graves em sectores estratégicos da nossa economia.
Basta pensar na TAP lá e na SATA cá.
Serão dois assuntos que vão estar nas manchetes dos média por muito tempo.
Num ano frenético em termos eleitorais – presidenciais e autárquicas -, à mistura com a crise sanitária e económica, o que se pede à comunicação social é bom senso e muito rigor nestes tempos conturbados.
Foi ela que nunca esteve em confinamento para ajudar à informação séria que se impõe no meio de uma crise tão grave com a que vivemos, combatendo, igualmente, a imensa desinformação que vai fazendo o seu caminho, sobretudo nas redes sociais.
Desde que a publicidade migrou para as plataformas dos poderosos, a imprensa regional enfraqueceu economicamente, mas manteve o rigor da actividade. Uns com mais dinâmica do que outros, é certo, mas todos obedecendo às regras essenciais que a deontologia da profissão exige.
As grandes potências das plataformas digitais não olham a meios para encherem os bolsos à custa dos média tradicionais, roubando-lhes os conteúdos sem qualquer tipo de retribuição, esperando-se que em 2021 os reguladores europeus façam alguma coisa que não apenas as infindáveis reuniões das cabeças coroadas dos países membros.
Tudo isso, acrescido à presente crise, atingiu duramente a imprensa açoriana.
Alguns vão ficando pelo caminho, mas os que ficam, como é o nosso caso, jamais se vergarão aos efeitos da crise, desistindo da sua independência e do seu papel de informar com seriedade.
Cá estaremos para mais um ano de escrutínio e liberdade plural.
Bom ano !
La bioquímica húngara Katalin Karikó pasó 40 años trabajando en la sombra y desarrollando avances claves para las inyecciones de Moderna y BioNTech
