Mês: Novembro 2020

  • PICO BRANCO

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    José Gabriel Silva – Photography
    is at
    Ilha Do Pico,azores Portugal.
    Estamos a caminho do Inverno….
    A Ilha do Pico, Açores coberta com o seu manto de neve.
    Espero que gostem 🙂
    A fotografia não é de agora.
  • ESTRAGOS EM PONTA DELGADA

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    Estragos nas iluminações de Natal hoje em Ponto Delgada provocados pelo vento forte que se fez sentir.
    Fotos:

    Ricardo Jordão de Sousa
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  • OSVALDO CABRAL MEXAM-SE (VACINAS COVID)

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    Afonso Quental

    and

    Alma Açoriana

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    Mexam-se!
    Quase todos os países europeus já constituíram os seus grupos de trabalho e todo o planeamento para transportar as vacinas contra a Covid-19.
    Portugal só agora acordou e, sem saber ainda como virão as vacinas, já está instalada a confusão com gente (i)responsável a anunciar que não haverá vacinas para todos ou que os idosos acima de 75 anos, sem doenças, não terão acesso!
    Como diz o Presidente da República, deixem-se de “ideias tontas” e comecem já a trabalhar.
    O alerta também serve para cá. É verdade que só agora é que o novo governo tomou posse, mas já devia estar preparado para o que aí vem no sector da Saúde, pelo que não há tempo a perder, especialmente com burocracias tontas, como parece existirem na constituição da tal equipa de peritos de saúde pública.
    O tempo actual é de urgência total, sob pena de entrarmos numa situação de colapso total com consequências desastrosas para a vida de todos nós.
    Aliás, algumas dessas consequências já se notam na região, fruto de uma má preparação para a segunda vaga que estamos a enfrentar.
    De Março até agora parece que não aprendemos nada e andam as autoridades a discutir se o titular da Saúde Pública pode ou não continuar no cargo!
    O Serviço Regional de Saúde está ligado às máquinas e se não tiver quem o reanime urgentemente, não haverá cuidados intensivos que o salve.
    De Março até 15 de Novembro já morreram nos Açores mais 90 pessoas do que a média de óbitos nos últimos 5 anos.
    É um dado preocupante, que só tem explicação no facto de muita gente não estar a recorrer aos cuidados de saúde, por dificuldades de acesso ou por incapacidade de resposta do Serviço Regional de Saúde.
    A crescente lista de espera de açorianos para uma cirurgia é um dos grandes falhanços da nossa governação e há que pôr termo a isso.
    Há quatro anos tínhamos menos de 10 mil doentes em espera, hoje já vamos quase nos 13 mil e só no último ano entraram mais 500 para a lista.
    Há que dotar os hospitais, urgentemente, de recursos de toda a ordem e pô-los a funcionar com uma organização de excelência.
    O que se está a passar no maior hospital desta região é preocupante e o novo governo ou toma conta da situação rapidamente ou será apanhado pela impopularidade num abrir e fechar de olhos.
    Não se entende que o simples confinamento profilático de funcionários ligados ao Serviço de Esterelização provoque suspensões e atrasos nas cirurgias, quando situações como esta, mesmo a ocorrerem noutros serviços, devem estar acauteladas para que todo o processo de actividade vital dos hospitais não seja interrompido.
    Não se compreende que um Plano de Contingência, em qualquer empresa, não tenha o contributo decisivo do médico de trabalho, especializado em saúde pública, muito menos num hospital.
    Não se compreende que se adquire e inaugure, com pompa e circunstância, um aparelho de ressonância magnética de topo de gama e depois não funcione porque é preciso dar formação a quem o opera.
    Não se entende que se deixe o quadro médico e de outros profissionais de saúde a esvair-se, sem contratar outros em nome de uma qualquer poupança que vamos todos, utentes, pagar depois mais caro.
    Não se entende que, lá fora, se recrutem médicos e outros profissionais na reforma, quando aqui não se autoriza que eles permaneçam nem mais um dia nas instalações, mesmo que se ofereçam para continuar a trabalhar.
    Custa a perceber que, entre Março e agora, não se tenha resolvido um único caso de falta de recursos apresentado pelos Delegados de Saúde, que estão a recorrer a profissionais de outras áreas para o trabalho extenuante que estão a enfrentar diariamente.
    É preciso acabar com o desleixo e desorganização que reina em muitos sectores da saúde, reformular tudo o que for preciso reformular e não deixar ninguém para trás, em nome da pandemia, muito menos os outros doentes que necessitam de cuidados permanentes.
    Deixem-se de burocracias, deixem-se de discussões estéreis e acabem com os enredos de bastidores.
    Mexam-se!
    (

    Osvaldo Cabral

    – Diário dos Açores de 29/11/2020) — with

    Osvaldo José Vieira Cabral

    .

    Image may contain: Osvaldo José Vieira Cabral, text

    Celeridade precisa-se!
    “Mexam-se”
    Com mais este excelente editorial,
    o distinto jornalista

    Osvaldo José Vieira Cabral

    alerta para a gravidade da saúde nos Açores!…

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    José Manuel Leal, Joaquim Ponte and 6 others

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  • mais mortos que noutros anos

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    Mais 90 mortes nos Açores
    do que a média dos últimos 5 anos
    Entre 2 de Março e 15 de Novembro (semanas 10 a 46), comparativamente com a média de óbitos observada no período homólogo de 2015-2019, o maior aumento do número de óbitos registou-se na região Norte (+4 138 óbitos), seguida da Área Metropolitana de Lisboa (+2 659 óbitos), do Centro (+1 689 óbitos), Alentejo (+798 óbitos), Algarve (+307 óbitos) e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira (+90 e +89, respectivamente), revelou ontem o INE.
    Comparando o número de óbitos por semana com a média de óbitos no período 2015-2019, o aumento registado na semana 11 (9 a 15 de março) foi explicado pelo acréscimo de óbitos registado na região Norte.
    Nas semanas seguintes verificaram-se maiores contributos das restantes regiões, em particular do Centro e da Área Metropolitana de Lisboa, mantendo-se todavia, entre as semanas 13 (23 a 29 de Março) e 22 (25 Abril a 31 de Maio), a região Norte com a maior contribuição para o acréscimo do número de óbitos.
    Nas semanas 23 e de 25 a 27 a maior contribuição foi da Área Metropolitana de Lisboa, voltando, em seguida, o Norte a ocupar a primeira posição.
    Nas semanas 38 à 41 (entre 14 de Setembro e 11 de Outubro) a maior contribuição pertenceu novamente à Área Metropolitana de Lisboa. Nas últimas cinco semanas, a região Norte volta a apresentar o maior aumento de óbitos.
    Do total de 82 326 óbitos registados entre 2 de Março e 15 de Novembro de 2020, 49 301 ocorreram em estabelecimento hospitalar e 33 025 fora do contexto hospitalar (no domicílio ou noutro local), a que correspondem aumentos de 3 492 óbitos e 6 148 óbitos, respectivamente, relativamente à média de óbitos em 2015-2019 em período idêntico.
    O excedente de óbitos fora do contexto hospitalar é importante ao longo de todas as semanas, mas especialmente até meados de Julho (semana 28).
    Nas três semanas seguintes (13 de Julho a 2 de Agosto) o aumento dos óbitos repartiu-se de forma mais equilibrada entre meio hospitalar e fora desse contexto.
    A contribuição dos óbitos fora do contexto hospitalar acentuou-se nas semanas 32 a 36 (3 de Agosto a 6 de Setembro).
    Nas semanas 37 a 42 (7 de Setembro a 18 de Outubro) voltou a registar-se uma repartição relativamente equilibrada do aumento de óbitos, comparativamente à média do período homólogo de 2015-2019, entre meio hospitalar e fora desse contexto.
    Na semana 43 (19 a 25 de Outubro) volta a aumentar o número de óbitos fora dos hospitais.
    Nas duas últimas semanas (2 a 15 de novembro) o maior acréscimo de óbitos registou-se nos hospitais, representando 68,2% na semana 45 e 61,3% na semana 46 do aumento de óbitos relativamente à média dos últimos cinco anos.
    (Diário dos Açores de 29/11/2020)
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