Mês: Novembro 2020

  • aviso DO ESTADISTA HELMUT SCHMIDT

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    AVISO DO ESTADISTA HELMUT SCHMIDT A UMA POLÍTICA FORA DE SERVIÇO

    Cada cultura procura afirmar-se com os meios que tem

    Por António Justo

    Aos atentados em França segue-se o ataque terrorista (2.11.2020) no centro da cidade de Viena de Áustria, perto de uma sinagoga. Foi perpetrado por um islamista de raízes albanesas, simpatizante da milícia terrorista do “Estado Islâmico”, segundo o ministro do interior austríaco. Matou dois homens e duas mulheres e feriu 17 pessoas das quais 7 se encontram em perigo de vida. O atacante foi baleado. As investigações continuam.

    O terrorismo muçulmano internacional está interessado em provocar e em causar reacções contra muçulmanos para melhor poder juntar as suas fileiras e atacar.

    O estadita e antigo chanceler alemão Helmut Schmidt (SPD) escreveu em 2008 o seu livro Außerdienst (“Fora de serviço, O que eu queria dizer”), que se poderia designar de testamento político (1).

    Em relação ao islão ele escreveu: “Quem quiser aumentar o número de muçulmanos na Alemanha está preparado para aceitar uma crescente ameaça ao nosso país”.

    Helmut Schmidt chama também à atenção: “Quando se trata de princípios políticos e morais ou da sua própria consciência, nunca se está fora de serviço”.

    O assassinato (decapitação) do professor Samuel Paty e o atentado (degolação) na Catedral de Nice é inimaginável. Não cabe na cabeça de ninguém que pessoas humanas possam ser tão brutais por natureza. Apenas uma lavagem diabólica ao cérebro dos jovens produz tais fenómenos.

    Penso que o problema não está nos muçulmanos mas na possibilidade de aplicação da violência contida e ditada nos escritos de Maomé no Corão. Se antes da Egira (ida de Maomé de Meca para Medina, ano 622) se registam as suras de Maomé religioso (as suras pacíficas escritas em Meca), a parte do Corão escrito em Medina revela sobretudo o Maomé geurreiro e estadista (Versículos do Corão escritos depois da Egira).

    O Corão une a religiosidade à política, o âmbito da espiritualidade ao âmbito do poder político secular. Daí o seu ser de religião política que tanto satisfaz o bom crente religioso (a grande maioria inocente) como fundamenta o extremismo político que encontra justificação no Corão.

    Por isso, deveria exigir-se dos representantes do Islão que as suras (versículos) guerreiras do Corão fossem acompanhadas de notsas explicativas e que as autoridades islâmicas permitissem a aplicação do método de análise histórico-crítica (Exegese/hermenêutica), tal como se aplica em relação à Bíblia (só assim se possibilitará a não interpretação e aplicação literal das suras.

    Na Alemanha, exigiram que o livro “Meu Combate” de Hitler fosse acompanhado de notas explicativas. A Sociedade também deveria exigir notas explicativas nos Versículos xenófobos do Corão. Uma pedagogia para a paz, pressuporá uma doutrina passífica.

    Para se verificar isto será preciso estar atento à história da expansão islâmica e ler o Corão e os Ahadith (ditos e feitos do profeta), por que se orienta a jurisprudência (sharia) e o comportamento muçulmano. Uma discussão sem conhecimento destas bases fundamentais corre o perigo de tornar-se mera desconversa ou mesmo branqueamento dos factos.

    À crise social ocidental provocada, em grande parte, por um globalismo descontrolado vem juntar-se o Covid-19 e acentuar-se o terrorismo islâmico. Muitos são levados a pensar que nos encontramos no fim do mundo! Não, agora chegamos à era, já não da luta entre países, mas entre civilizações. Daí a estratégia já não ser a luta por adquirir o terreno geográfico mas sim o âmbito abstracto global. Daí a doutrina ser cada vez mais abstracta e já meramente ideológica e consequentemente a democracia estar a passar de partidária para uma democracia de massas. Penso que uma grande desorientação dos partidos se situa precisamente neste facto. Por isso também a classe dominante teme imenso pessoas que pensem de forma independente. Daí a tendência indiscreta do controlo absoluto a implantar-se na moderna democracia de massas. Para este tipo de sociedade, a civilização árabe está mais que preparada, pela sua lógica interna e pela estratégia cada vez mais moderna que é a guerrilha.

    Os muçulmanos poderão argumentar que cada cultura (ÁRABE, USA, CHINA, RÚSSIA, EUROPA, Etc.) procura afirmar-se com os meios que tem. Nesse sentido seria óbvio que todas as culturas se comprometessem no sentido da paz intercultural e no respeito dos povos e da pessoa humana.

    O vírus da adversidade encontra-se escondido em cada ser e em cada ideologia. O combate ao anti-vírus está nas mãos de cada um e de cada cultura-ideologia-religião. É inconcebível que pessoas possam ser tão brutais por natureza. Apenas uma lavagem diabólica ao cérebro dos jovens produz tais fenómenos.

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6188

    DIA MUNDIAL DO HOMEM

    Hoje (3.11.2020) é celebrado o dia mundial do homem.
    Seria uma boa oportunidade para se perguntar quando é que um homem é Homem?!
    Quando prevê tudo e não se queixa?!
    Ou não será que isso era no tempo da pedra?!
    Hoje o curso a definir-se aponta para um homem mais macio e suave! Já não se sente socialmente chamado a querer ser melhor ou pelo menos a não afirmar-se como tal!
    Em alguns reservados da sociedade não faltará o palco para o exibicionismo de alguns animais alfa!
    Talvez num mundo melhor passe a haver menos homens Alfa e menos mulheres Alfa!!!
    Para isso será talvez preciso trabalhar no sentido de se criar uma nova matriz social em que nem o homem nem a mulher dominem um sobre o outro (nem socialmente) mas em que haja uma relação complementar interactiva dos princípios da masculinidade e da feminilidade tanto no homem como na mulher!

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6190

    MACON CHAMA A ATENÇÃO PARA O IMPERIALISMO DA TURQUIA

    O Presidente francês Macron acusa a Turquia de comportamento bélico para com os seus parceiros da NATO, no Médio Oriente e no Mediterrâneo! “Noto que a Turquia tem tendências imperialistas na região, disse ele à estação de rádio Al Jazeera.

    De facto Erdogan parece querer tornar-se na atual época do confronto das culturas no novo símbolo do império otomano que dominou o império bizantino! O “Sultão” Erdogan pretende continuar a cultura de conquista da Turquia. A religião faz parte essencial da política e é a bandeira que indica o caminho certo dos guerreiros.

    É o cinismo que assiste a grande parte da política! Erdogan gostaria de ser o califa dos califas procurando o apoio do islão sunita e de povos túrquicos. Por isso apoia militarmente a guerra contra a Arménia (que os turcos perseguiam já na Idade Média.

    Conta com os povos túrquicos que contam com 40 grupos étnicos na Ásia Central e Ocidental, bem como na Sibéria e na Europa Oriental e perfazem 200 milhões de pessoas.

    O Panturquismo já vem do século XIX. No início da expansão árabe muitos povos turcos foram convertidos ao Islão e proporcionaram o avanço da cultura árabe no mundo.

    A situação complicar-se-á mais, dado a política internacional se continuar a orientar por interesses estratégicos e nacionais; no fim, quem ganha é que passa a ter razão. O resto comenta!

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6193

  • ELBA A MULHER GALEGA NEGRA

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    Elba, mulher galega do Mesolítico, tinha a pele negra. “Batizada” como Elba, o fóssil seria de uma pastora da Galiza, entre os 20 e os 40 anos, que morreu num acidente há 9300 anos. Agora, novas investigações revelaram que tinha a pele escura.
    Illustration Armando

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    Elba, mulher galega do Mesolítico, tinha a pele negra
    DN.PT | BY DIÁRIO DE NOTÍCIAS
    Elba, mulher galega do Mesolítico, tinha a pele negra
    “Batizada” como Elba, o fóssil seria de uma pastora da Galiza, entre os 2
  • Nietzsche e deus

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    Image may contain: 2 people, text that says ""Deus está morto." -Friedrich Nietzsche, 1883 @condutacult "Nietzsche está morto." -Deus, 1900"
    Conceito: Quando escreveu “Deus está morto”, o filósofo não queria dizer que a entidade divina tinha deixado de existir — e sim questionar se ainda era razoável ter fé em Deus e basear nossas atitudes nisso. Nietzsche propunha que, recusando Deus, podemos também nos livrar de valores que nos são impostos. A maneira de fazer isso seria questionando a origem dessas ideias. Ele se definia como um “imoralista”, não porque pregasse o mal, mas por entender que o correto seria superar a moral nascida da religião.⁣⁣
    ⁣⁣
    ⁣⁣
    De acordo com seus textos, tanto o pensamento cristão quanto certas doutrinas filosóficas (em especial a de Platão) davam a entender que o mundo em que vivemos é apenas “aparente”, havendo um outro mundo “real”, mais importante. No caso da religião, esse outro mundo só seria acessível após a morte. Para Nietzsche, essa ideia nos impedia de aproveitar a vida em prol de um objetivo imaginário. Ele dizia haver apenas um mundo — e afirmava que, quando percebemos isso, somos obrigados a rever nossos valores e aquilo que entendemos como humano.⁣⁣
    ⁣⁣
    ⁣⁣
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  • ameaça de penhora sobre a SATA

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    SATA confrontada com ação de execução no valor de 15 milhões de euros
    A Companhia Aérea corre risco de ter aviões penhorados
    (Antena 1 – Açores)

    O credor é a empresa com quem a transportadora aérea açoriana assinou, em 2016, o contrato de leasing dos 6 A321 NEO

    A ação judicial é interposta por falta de pagamento podendo levar à penhora de bens da SATA

    O processo deu entrada hoje no Tribunal de Ponta Delgada

    A Antena 1 – Açores está a procurar recolher mais informação sobre este processo

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    Pierre Sousa Lima, Fátima Silva and 20 others
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      Segundo sei, de fonte que considero fidedigna, têm pagamentos em atraso de 1 ano e meio à Aircraft Engine Lease Finance Limited.
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    • E ainda tem quem queira os socialistas a governar.
      🤔
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    • Ainda ha quem ache que esta empresa tem salvacao?
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  • Estrategizando | Comunicado de denuncia da realização de uma feira de armamento em Sevilha.

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    O anúncio da celebração em Sevilha (25 a 27 de maio de 2021) da feira de armamento, “Electronic Warfare Europe” leva ao lançamento de uma iniciativa coorden

    Source: Estrategizando | Comunicado de denuncia da realização de uma feira de armamento em Sevilha.

  • quando as mulheres ainda não o eram

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    Não se trata de Halloween, de abóboras iluminadas, de máscaras assustadoras ou de “doce ou susto”, é disto que se trata e é isto que não pode cair no esquecimento:
    O MASSACRE DO SAGRADO FEMININO
    “Ninguém tem o número exato porque não foram mantidos registos, mas acredita-se que ao longo de 300 anos, entre 3 e 5 milhões de mulheres foram torturadas e mortas pela «Santa Inquisição», uma instituição fundada pela Igreja Católica Romana para reprimir a heresia.
    Esse acontecimento equipara-se ao Holocausto como um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade.
    Bastava uma mulher mostrar amor pelos animais, caminhar sozinha nos campos ou nas florestas, ou colher plantas medicinais para ser considerada bruxa, torturada e condenada a morrer queimada na fogueira.
    O sagrado feminino foi declarado demoníaco e toda uma dimensão desapareceu significativamente da experiência humana.
    Outras culturas e religiões, como o judaísmo, o islamismo e até mesmo o budismo, também reprimiram a dimensão feminina, embora de uma maneira menos violenta.
    O papel das mulheres foi reduzido à reprodução, a cuidar dos filhos e da propriedade masculina.
    Os homens, que negavam o feminino até dentro de si mesmos, agora comandavam o mundo, um mundo que estava em total desequilíbrio.
    O resto é história, ou melhor, o histórico de um caso de insanidade.”
    – Eckhart Tolle, em «O Despertar de uma nova Consciência»
  • açores riscos e desafios Carlos Faria

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    Meu artigo de opinião quinzenal publicado hoje no diário Incentivo:
    UMA LEGISLATURA DE RISCOS E DESAFIOS
    As eleições do passado domingo surpreenderam por terem resultado numa inesperada perda, de dimensão significativa, da maioria absoluta do PS no Parlamento Regional. Não foi apenas por um, mas por quatro e com a redução em cinco deputados deste grupo parlamentar que passou de 30 para 25 eleitos. No Faial, passada mais uma legislatura sem o PS ter deputados ao lado das reivindicações dos Faialenses, mas apenas a servirem de defesa do Governo na recusa em atender aos principais anseios da população desta ilha, eis que o partido da rosa viu o PSD, que já vinha vitorioso das anteriores legislativas regionais, cada vez mais adiantado.
    Assim, após décadas de um modelo de governação que parasitou à sombra dos fundos da União Europeia a implementar uma política de subsídios sem criar crescimento económico significativo sustentado que nos retirasse da cauda da Europa, onde nas legislaturas sucessivas o executivo foi, sobretudo, um intermediário que pouco mais fez do que dar a cara para colher louros ao distribuir verbas que não eram suas e mesmo assim sem nunca retirar os pobres da situação de miséria subordinada à ação social para os ter na mão; que, além disso, aprisionou os jovens a empregos precários e mal pagos no setor público para os ter sob o seu controlo e ainda não criou condições para que as empresas de empreendedores privados das ilhas mais pequenas se libertassem das amarras dos apoios financeiros comunitários que ele controlava para assegurar a dependência destes investidores… eis que, no segredo da urna, pela calada e sem o assumir antes, mais de 60% dos Açorianos disseram não a este PS que os tem tornado reféns da sua máquina de poder.
    Apesar desta recusa maioritária dos Açorianos ao PS, a verdade é que o quadro parlamentar e a situação económica dos Açores não perspetivam tempos fáceis. Penso que na Região houve mais votos de protesto ao PS do que votos ideológicos, foram votos para se libertarem do jugo implantado e ampliado ao longo dos anos pelo poder socialista que, como um polvo, tem estendido os seus tentáculos a todos os setores da sociedade e procurado controlar tudo o que nela se mexia. Contudo, alerto: romper com vícios e mudar tende a gerar instabilidade, dor e insatisfação.
    No protesto a votação dispersou-se por quase uma dezena de partidos no parlamento e que faz agora com que nem o PS obtenha uma maioria com um único aliado, nem o PSD encontre uma maioria consistente na diversidade dos opositores. Conciliar mais do que duas forças adversárias e concorrentes é um risco para a coerência de uma estratégica estável de governação com perspetiva de longo-prazo. É verdade que pode haver um Governo minoritário, mas aqui repete-se o risco: conseguirá um executivo assim implementar uma estratégia que não seja destruída pela diferença de objetivos de tantos partidos no Parlamento, uns mais ideológicos, outros mais pragmáticos, uns com interesses de curto-prazo e outros com uma estratégica de longo-prazo?
    Esta legislatura tem enormes desafios como: criar um modelo de desenvolvimento económico e social sustentado que não torne as pessoas reféns do próprio governo; quebrar os vícios e as cadeias montadas por 24 anos de governação hegemónica do PS; e descobrir a realidade escondida em empresas públicas regionais estratégicas: destaco a SATA.
    Conseguirá o Parlamento com um governo do PS, maioritário ou minoritário, em simultâneo destruir as manhas praticadas ao longo de décadas por este partido? Será capaz de assim quebrar as correntes estabelecidas pelos socialistas que subjugam o setor público e privado à máquina do poder rosa? Será ainda competente para libertar tantos Açorianos da dependência e limpar o abuso de boys estrategicamente distribuídos na administração regional? Ou, para se conseguir corrigir todas estas disfunções e assegurar uma economia saudável, tem de se optar por um executivo estável na diversidade da oposição, maioritário ou minoritário, mas presidido por esta?
    Neste quadro parlamentar, é no caminhar para estes objetivos que os Açorianos poderão dizer se esta legislatura valeu a pena. Há muitos riscos, mas muitos mais desafios, eliminar os primeiros e ultrapassar os segundos depende o sucesso da próxima governação e legislatura e será a forma de a classe política mostrar que respeitou o voto de mudança desafiador dos Açorianos.
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  • RU(UK) eleva alerta de terrorismo

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    Lúcia Vasconcelos Franco

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    Reino Unido sobe nível de alerta para terrorismo
    ACORIANOORIENTAL.PT
    Reino Unido sobe nível de alerta para terrorismo
    O nível de alerta para o terrorismo no Reino Unido subiu, esta terça-feira, de “substancial” para “grave”, o segundo mais alto numa escala de cinco, sugerindo que um ataque é “altamente provável”.
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