Mês: Novembro 2020

  • os outros mortos sem covid

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    Um texto escrito por uma Médica, honestíssimo, exacto, com saber concreto da situação e com a coragem que hoje em dia só as mulheres têm.
    Da Dra Margarida Abreu, Médica
    A resposta emotiva dos seres humanos ao medo torna-os irracionais e leva-os a tomar atitudes profundamente prejudiciais, ao próprio e aos outros.
    O que nos distingue dos outros animais que habitam este nosso planeta, não é o medo, mas sim a inteligência.
    É ela que nos leva a observar os factos, a interpretá-los e a aprender com eles.
    É ela que nos leva a olhar para um problema e tentar perceber qual é a melhor maneira de o resolver.
    É ela que nos permite aprender com os erros para que, em circunstâncias semelhantes, não voltemos a repeti-los.
    É essa mesma inteligência a responsável pelo nosso bom senso.
    Já o medo, leva-nos a atitudes irreflectidas, irracionais, paralisantes, muito mais prejudiciais do que benéficas.
    Foi o medo que, ao longo da história da humanidade, levou seres humanos a queimarem vivos outros seres humanos em fogueiras.
    Foi o medo que levou pessoas a emparedarem vivas outras pessoas.
    Foi o medo que levou filhos a delatarem os pais, irmãos a delatarem irmãos, amigos a delatarem amigos.
    Foi o medo que impediu muitas sociedades de evoluírem e levou outras, inclusive, a retrocederem na sua liberdade e na sua prosperidade.
    Já devíamos ter aprendido que a disseminação do medo e do terror é uma má estratégia, paralisa e anula os seres humanos de serem aquilo que são: seres inteligentes, sociais, afectuosos, compassivos.
    Infelizmente, a estratégia de disseminação do terror começou por aquela que deveria ser, supostamente, a organização mundial que zelaria pela nossa saúde e pelo nosso bem-estar.
    E quase todos os países, submissos a um único mandante, subservientemente, fizeram o que lhes foi mandado fazer. Todos, com uma única excepção, obedeceram à OMS.
    Mesmo havendo uma variedade enorme de países pelo mundo, com realidades socio-económico-culturais e sanitárias completamente diferentes. Todos cederam ao medo e todos impuseram o medo.
    A história da humanidade e todos os erros cometidos em países e culturas submetidas ao terror, foram completamente irrelevantes.
    O percurso deste caminho trouxe-nos até onde nos encontramos agora.
    Seres humanos paralisados pelo medo, incapazes de pensar, com as suas personalidades totalmente anuladas, famílias separadas ou desfeitas, amigos contra amigos, desemprego, abandono, infelicidade, infância e adolescência perdidas, a nossa essência como seres humanos destruída.
    E porquê? Porque há uma doença nova. Porque há a C0vI9.
    Mas ela justificará tudo isto?
    Vamos então aos factos, aos pontos nos ii.
    Vamos à verdadeira realidade e não à realidade perversa que os media passam diariamente e que a DGS passa, sub-repticiamente, com o seu boletim diário de uma única doença e de uns únicos mortos.
    Lamento muito que a nossa DGS, autoridade máxima nacional com o dever de zelar pela nossa saúde como um povo, seja a principal responsável em Portugal, pela manutenção do medo e do terror contribuindo, activamente, para a percepção distorcida que a população tem da realidade.
    Ponto 1.
    Desde o dia 1 de Janeiro de 2020 até ao dia 31 de Outubro de 2020 faleceram em Portugal 100.107 indivíduos (vide: sic mortalidade) dos quais 2.507 com C0vI9 ou seja faleceram cerca de 39 vezes mais pessoas com outras doenças do que com C0vI9.
    Mas, quem ouça o boletim diário da DGS percepciona que em Portugal só há uma doença mortal, a C0vi9.
    E a situação é de tal maneira que os nossos políticos homenageiam os mortos com C0vid9 dando a entender, de forma perversa, que estes são muito mais que os outros quando são, até agora, cerca de 2,5% de todos os falecidos em Portugal durante o ano de 2020.
    E lá fica, novamente, a população convencida de que em Portugal só se morre de C0vi9
    Quando um número ou uma frase são retirados do seu contexto, transmite-se a informação que se quer e não o que verdadeiramente se passa.
    A título de exemplo, a 31 de Outubro de 2020 faleceram em Portugal 369 pessoas, das quais 39 com C0vI9.
    Ou seja, do total de óbitos ocorridos nesse dia, cerca de 10% foram com C0vidI9 e cerca de 90% foram com outras doenças.
    Mas, mais uma vez, ao falar-se apenas dos falecidos com C0vid19 continua a dar-se a entender à população que não há outras mortes.
    Caímos na situação absurda das pessoas fugirem de consultas, exames e tratamentos necessários para doenças que realmente têm e que precisam ser tratadas e controladas, com medo duma doença que poderão nunca vir a ter e que, quando presente, para a grande maioria da população é uma doença benigna.
    Parecemos aquelas multidões assustadas em fuga dum estádio de futebol que, do evento que as assustou, morre muito pouca gente, mas a fugir, atropeladas umas por cima das outras, morrem centenas.
    Ponto 2.
    Das 369 pessoas falecidas a 31 de Outubro, 329 tinham 65 anos ou mais e 40 tinham menos de 65 anos.
    Dos que faleceram com Covid19, 9 tinham entre 60 e 80 anos e 30 tinham mais de 80 anos.
    No mundo real o ser humano não vive até aos 200 anos.
    No mundo real a doença e a morte fazem parte da vida.
    No mundo real a esperança media de vida, em Portugal é de 83,5 anos para as mulheres e de 78 anos para os homens, com uma média global de 80,9 anos.
    Tal significa que as pessoas vivem, em média, até essas idades.
    Fazer da morte, nessas faixas etárias, uma notícia como se se tratasse duma aberração da natureza, não é viver no mundo em que todos vivemos, é viver num mundo utópico e imaginário.
    A morte é uma fatalidade e é um evento triste, deixando saudade nos que ficam. Mas é um evento inerente à condição humana.
    O ser humano, por muito que isso o desgoste, é mortal.
    Negar essa realidade é contribuir para a destruição da sociedade, pois na tentativa de evitar a morte a todo o custo, estamos todos a enterrarmo-nos em vida.
    Convenceram-nos de que podíamos impedir a progressão dum vírus respiratório, nós, que não podemos parar de respirar.
    A divulgação repetida diariamente do número de mortos duma determinada causa é perversa e constitui, do meu ponto de vista, um crime mantido de violência psicológica grave, com efeitos completamente sobreponíveis aos verificados na violência psicológica exercida sobre idosos ou sobre outros seres humanos.
    Tal violência pública e diária tinha de ser parada já.
    E já vamos tarde.
    Nunca anunciámos o número de mortos diários com AVCs, enfartes, pneumonias, cancros, SIDA, ou qualquer outra causa (e que como já descrito acima são quase 40 vezes mais do que com Covid19).
    Nunca contámos, anunciando diariamente, o número de novas pessoas com estas enfermidades.
    E fazíamos bem.
    Este tipo de dados servem para estudos da saúde das populações.
    Nunca, até este ano, foram utilizados para disseminar o terror e o medo nas pessoas.
    Ponto 3.
    A taxa de letalidade (percentagem de óbitos de C0vid19 em relação ao número de casos confirmados), não pára de diminuir desde Abril.
    A taxa de letalidade a 30 de Abril era de 4%.
    A taxa de letalidade a 31 de Outubro era de 1,77%.
    Mas, também disto, ninguém fala ou anuncia.
    A doença atinge mais pessoas, mas em relação às pessoas atingidas, a percentagem de pessoas que falece é menos de metade do que em Abril.
    Ponto 4.
    A doença é uma doença maioritariamente benigna.
    – 96,6% dos chamados «casos confirmados» encontram-se em recuperação em casa.
    – 3,4% encontram-se em ambiente hospitalar, em que 2,9% estão em enfermaria e 0.5 % em UCI.
    Para qualquer professor uma nota de 96,6% num teste é uma muito boa nota.
    Sei que estamos a falar duma doença e não duma nota num teste, mas não deixa de nos dar uma ideia de como a doença se comporta para a grande maioria das pessoas.
    E 96,6% estão a recuperar em casa, não porque o seu quadro clínico os obrigue a estar em casa, mas a C0vid19 é uma doença que a OMS obrigou a isolamento domiciliário.
    Muitas destas pessoas, não têm mais que perda de olfacto, uma constipação ou tosse.
    Uma situação que, em nenhuma outra altura da história da humanidade, obrigou ninguém a faltar à escola ou ao trabalho.
    De referir que muitos dos chamados «casos confirmados» de doença que testam positivo para o Sarscov2, testando posteriormente negativo ao fim de 14 ou mais dias, nunca apresentam, durante todo esse tempo, doença propriamente dita.
    Nada, zero sintomas.
    Inacreditavelmente, «casos confirmados de doença» sem nunca sequer estarem doentes…
    A perversão que a OMS instituiu no actual exercício da medicina é impressionante.
    Considera casos confirmados duma doença, baseando-se apenas no resultado positivo dum teste que não consegue identificar, com certeza, o que está a testar, sendo completamente indiferente para esta definição, se a pessoa esteve realmente doente ou não.
    E a mesma OMS determinou que todos os que testem positivo estão proibidos de sair de casa enquanto o mesmo teste se mantiver positivo, sendo indiferente se, algures durante todo aquele tempo, adoeceram realmente.
    Também a estratégia de «testar, testar, testar» foi difundida pela mesma OMS, aquela que deveria zelar por nós e que é a grande responsável por nos encontrarmos na situação em que nos encontramos.
    Pois essa estratégia, profundamente perversa, iniciou esquemas de utilização abusiva dum teste não inventado para o efeito, em indivíduos assintomáticos, que puderam a partir do teste positivo serem considerados doentes, sem apresentarem qualquer sintoma de doença.
    Indivíduos esses que passaram a ser obrigados ao isolamento domiciliário, bem como os seus contactos.
    Algo nunca visto.
    E assim se mandaram (e continuam a mandar) dezenas, centenas de pessoas para casa, sem estarem doentes, muitas delas sem nunca virem a estar, à espera que os dias passem, encarcerados na própria casa.
    Como se a nossa vida não fosse muito curta para nos podermos dar ao luxo de a podermos desperdiçar assim.
    E assim se fecham serviços de hospitais, urgências de centros de saúde, balcões bancários, salas de creche, salas de aula, empresas e por aí fora, doa a quem doer.
    E assim se privam pessoas da sua liberdade, como se a liberdade fosse um bem supérfluo e dispensável, daqueles que não fazem falta a ninguém.
    Como se ser livre fosse um luxo e não um direito fundamental que a todos nos assiste quando nascemos e que, só deveria poder ser retirado perante um tal crime que cometêssemos, que um tribunal assim o ordenasse.
    Como se ser livre não fosse uma condição necessária e imprescindível para se ser feliz.
    E assim, mais uma vez o medo faz mais estragos e mata mais do que o evento que o desencadeou.
    Ponto 5.
    Mas o que mais me custa são as crianças.
    Já tivemos doenças terríveis, associadas a mortalidade infantil elevada, como era o caso do sarampo, da difteria, da tosse convulsa, entre outras, e nem assim o mundo parou.
    A C0vid19 praticamente não afecta crianças e aquelas que adoecem têm uma doença equivalente ou até menos grave que a gripe.
    E nós, por causa do nosso medo, por causa dessa ideia utópica de que poderemos ser imortais se fizermos determinadas medidas, estamos a destruir a infância das nossas crianças, a torná-las seres humanos, que ainda agora estão no início da sua vida, em seres humanos traumatizados, amedrontados, assustados, sem alegria de viver.
    Estamos a privar os nossos adolescentes do convívio saudável da juventude, com os seus grupos de amigos, com as experiências do primeiro namoro.
    A partir dos 18 anos somos adultos para o resto da vida, mas só temos 18 anos para sermos crianças e para sermos jovens adolescentes.
    Privarmos os nossos filhos disso é privá-los duma experiência única e impossível de repetir mais tarde na vida.
    Podemos, inclusive, estar a contribuir para a destruição da sua felicidade a longo prazo.
    O que nos distingue dos outros animais é a inteligência e com a inteligência vem o bom senso.
    Vivamos as nossas vidas, como sempre até aqui.
    Consciencializemo-nos que para morrer desta ou de qualquer outra doença ou situação, basta estarmos vivos.
    E já era assim antes da Covid19 existir e continuará a ser sempre assim.
    Por isso temos obrigação de cultivar os afetos e a união.
    Por isso temos obrigação de cuidar dos nossos: nossos filhos, nossos pais, nossos avós, nossa família, nossos amigos.
    Corremos riscos, mas a vida é um risco.
    Foi sempre na adversidade que as pessoas se uniram para cuidarem umas das outras, para ultrapassarem obstáculos.
    E agora, na adversidade, mandam separar-nos e encararmo-nos a todos como potenciais inimigos.
    É contra toda a essência do ser humano.
    Continuar, obstinadamente, neste caminho que tem trazido tanta infelicidade e destruição é, do meu ponto de vista, falta de inteligência.
    Sim, há uma doença nova, grave e mortal para alguns.
    Também há muitas doenças velhas, também elas graves e mortais para muitos.
    E existimos todos nós e toda a vida que há em nós.
    A continuar assim, não passaremos de mortos vivos.
    Dra Margarida Abreu
    Médica
    ————
    Pompeu José Vieira Pais and 5 others
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  • extraterrestres não são bem-vindos no Utah

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    A televisão ligada desfia notícias que parecem de outro mundo. Um mundo só na imaginação dos autores de ficção científica. A Autoridade de Saúde, omnipresente, debita regras que vão desde o número de pessoas permitido no jantar da consoada até ao número de paredes em lugares cobertos – desde que tenham duas paredes – que podem albergar um número maior de pessoas!
    No outro lado do Atlântico, no deserto do Utah, foi encontrado um objeto estranho, um género de menir de metal, cuja proveniência se desconhece. A Autoridade de Saúde daquele estado americano já lá foi averiguar. Talvez seja uma instalação artística. O governador já legislou, lembrando que é proibido instalar obras artísticas em locais públicos que não sejam autorizadas pelo Estado e acrescentando à lei: não importa que venham doutro planeta!
    Os extraterrestres ficam assim avisados de que, se armarem em artistas, correm o perigo de se tornarem marginais!
    Entretanto, os terráqueos portugueses ocupam-se igualmente na formulação de leis que pretendem ser eficazes no frenético combate ao vírus. Nas igrejas, são proibidos coros ou se houver ajuntamentos, em certas circunstâncias que não memorizei, é proibido falar!
    As minudências da lei são dignas de um mundo controlado por um Big Brother. No entanto, e em contradição, por entre a malha apertada, parece não passarem outros “pormaiores” mais relevantes. O atraso na formação de uma comissão para organizar o plano de vacinação ou a desorganização revelada na determinação das regras para os próximos fins de semana que se estendiam aos Açores, mas que hoje já não se estendem, indiciam que é tudo feito sem planificação e à velocidade da luz.
    Se não estamos a viver dentro de um filme de ficção de categoria B, então não sei o que isto parece!
  • AÇORES ESCLARECIMENTO SOBRE OS TESTES

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    Antonio Cardoso

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    Image may contain: text that says "NOTA DE ESCLARECIMENTO"
    Eu gosto de me manter informada sobre a atualidade, para tal vejo assiduamente os noticiários e os debates nacionais e, sobretudo, REGIONAIS. Não me limito a seguir as notícias de Facebook, muitas vezes abreviadas e pouco esclarecidas. Não me limito a ler os cabeçalhos e a concluir o resto.
    Posto isto, não consigo ficar indiferente ao que se tem comentado, desinfornadamente, sobre a decisão tomada ontem à noite de forma urgente pelo novo Governo Regional. Por esse motivo, decidi escrever este esclarecimento a quem interessar:
    A medida de obrigar os passageiros que viajam inter-ilhas com partida da Terceira e de São Miguel foi ADIADA não cancelada.
    As pessoas se iriam deslocar hoje inter-ilhas a partir da Terceira ou de São Miguel, dia em que a medida entraria em vigor, não sabiam como e onde marcar os testes. Tanto os laboratórios públicos como os laboratórios privados não tinham conhecimento do que fazer. Ao ser queestionada sobre os procedimentos a seguir, Autoridade de Saúde que implementou a medida remeteu para o Governo que iria tomar posse, simplesmente porque não tinha solução. Se decidiram tomar a medida dias antes da posse do novo Governo, deveriam ter pensado na logística para a sua concretização. Se não tinham tempo para preparar essa logística, a criação da medida não teve nenhum sentido e veio apenas acrescentar “achas para a fogueira” de quem gosta de incendiar as redes sociais.
    Não se tratou de mostrar “agora nós é que mandamos” nem de questionar a medida, tratou-se sim de evitar um problema. Para que uma medida dessa dimensão possa ser implementada têm que se criar condições. Tem que se saber esclarecer as dúvidas a quem viajará inter-ilhas e orientar essas pessoas para os procedimentos a seguir. Isto não estava a acontecer. Se ela não tivesse sido ADIADA ontem à noite, hoje de manhã seria instalado o caos nos aeroportos das Lajes e de Ponta Delgada.
    Em resumo, foi por o acima descrito que o novo Governo Regional teve que tomar essa decisão com tanta urgência.
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  • NEPOTISMO SERÁ ISTO?

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    Jorge Vicente

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    Santa Casa de Lisboa contratou Paulo Pedroso por 3700 euros como consultor externo
    CMJORNAL.PT
    Santa Casa de Lisboa contratou Paulo Pedroso por 3700 euros como consultor externo
    Ex-socialista e diretor de campanha de Ana Gomes assinou contrato em setembro, com efeitos retroativos a abril.
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  • O POLÍGRAFO E A ESTAGIÁRIA

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    E é isto.
    DO FERNANDO NOBRE, DA PIMENTA NA LÍNGUA, DO POLÍGRAFO, DA ESTAGIÁRIA E DA PIMENTA A DEVOLVER EM SUPOSITÓRIOS / Isto seria cómico se não fosse trágico. O famigerado Polígrafo utilizou uma estagiária de jornalismo, de seu nome Maria Leonor Gaspar – com o extraordinária currículo de licenciada em Estudos Portugueses pela FCSH e pós-graduada em Jornalismo e Comunicação Audiovisual pela ETIC (que nem sequer é de ensino superior) -, para desmentir categoricamente Fernando Nobre, médico com longo e meritoso percurso, além de professor universitário. Em causa estavam as suas declarações na entrevista ao ‘invertebrado’ Unas de que “os assintomáticos não transmitem o vírus”.
    Mas não foi um simples desmentido. A estagiária Gaspar lá foi falar com este e mais aquele e aqueloutro. E depois zás!, “pimenta na língua” de Fernando Nobre. Eis com que “massa” se faz um Polígrafo: fermentando-se com uma estagiária de jornalismo que, do alto da sua “cátedra de ignorância”, disserta sobre assuntos complexos.
    Nem de propósito, no dia anterior (dia 20) à escrita desta ‘coisada’, a Nature (que tem uma cotação mais elevada, parece-me, do que essa “coisa” chamada Polígrafo) publicou um artigo científico sobre um estudo em Wuhan, envolvendo quase 10 milhões de habitantes, onde se concluiu que “não houve evidência de transmissão de pessoas positivas assintomáticas para contatos próximos rastreados”. Que chatice: a estagiária Gaspar não lê a Nature.
    Enfim, acho que Fernando Nobre deveria devolver de imediato a pimenta ao Polígrafo sob a forma de supositórios.
    Nota: Este e outros textos podem ser lidos no meu blog: https://noscornosdacovid.blogspot.com/. O título da estagiária pode ser consultada na Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas (https://ccpj.pt/pt/profissionais-do-sector/). O artigo da Nature pode ser consultado aqui: https://www.nature.com/articles/s41467-020-19802-w . O DN fez notícia no dia 22, que pode ser consultada aqui: https://www.dn.pt/…/mega-rastreio-analisou-quase-todos…
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  • SEMELHANÇAS MALAIO E PORTUGIS

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  • PICO MÁGICO

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    Açores: Montanha da ilha do Pico.
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  • Ponta Delgada é o município dos Açores com maior índice de independência financeira – Rádio Atlântida

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    Ponta Delgada é, entre os 19 municípios dos Açores, aquele […]

    Source: Ponta Delgada é o município dos Açores com maior índice de independência financeira – Rádio Atlântida

  • Três casos positivos de Covid-19 na Câmara da Ribeira Grande (Vídeo)

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    https://www.rtp.pt/acores/covid-19/tres-casos-positivos-de-covid-19-na-camara-da-ribeira-grande-video_69045?fbclid=IwAR0nT5Reit4ks75C6Qqv6wQjFN96fAGku6Mbml_rmHlWUee8RsB65pl2BkQ

  • Governo dos Açores cria comissão para acompanhar luta contra pandemia – Açoriano Oriental

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    O Governo dos Açores criou uma Comissão Especial de Acompanhamento da Luta Contra a Pandemia de Covid-19, área que funcionará no gabinete do secretário da Saúde e será tutelada pelo médico Gustavo Tato Borges.

    Source: Governo dos Açores cria comissão para acompanhar luta contra pandemia – Açoriano Oriental