Mês: Novembro 2020

  • Bolsonaro decretou guerra aos EUA

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    Inominável
    [Álvaro Gribel – voz e violão]
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    • «Bolsonaro declarou guerra aos Estados Unidos. Os americanos fizeram as contas e concluíram que ela levaria cinco segundos, talvez menos.
      (….)
      Não sei se sabem, mas há duas semanas o Brasil declarou guerra aos Estados Unidos. E, se não sabem, isso não constitui desdouro, porque nós, brasileiros, também só ficámos sabendo pela televisão.
      Na verdade, foi só uma declaração individual de guerra por nosso demente presidente Jair Bolsonaro. Inconformado com a vitória de Joe Biden sobre seu herói e fixação sexual Donald Trump nas eleições à presidência do país até então amigo, ele ressuscitou uma frase de Biden sobre a Amazónia para mostrar que, com ele, Bolsonaro, os americanos que pensassem duas vezes antes de vir se meter nos nossos negócios.
      Biden dissera que, se o Brasil não parasse de incendiar a Amazónia, sofreria sanções económicas. Bolsonaro esbravejou que ameaças verbais como aquela eram simples gasto de saliva – o que ele queria ver era a pólvora.
      Ao ouvir isto pelo noticiário, nós, paisanos, perfilamo-nos imediatamente, batemos os calcanhares e nos preparamos para marchar assim que viesse a convocação. Como desde a Segunda Guerra, há 80 anos o Brasil não vive um conflito internacional, nossos arcabuzes, bestas e mosquetões devem estar meio enferrujados, mas o que se há de fazer se a pátria exige? Veja os nossos próprios generais. Apesar de desfilarem nas datas cívicas com o peito ornado de fitas e chapinhas, nenhum deles comandou nada mais importante que uma mesa. E, se eles estavam dispostos a ir para a frente de batalha – afinal, seu comandante supremo Jair Bolsonaro assim ordenara -, o que nos restava fazer senão encher nossos cantis e segui-los?
      Bolsonaro é assim mesmo, impulsivo. Diz as coisas mais absurdas sabendo que, no Brasil, nada tem consequência. Nossos amigos portugueses, que têm mais a fazer do que acompanhar a comédia brasileira, ignoram que não se passa um dia em que Bolsonaro não agrida a gramática, o bom senso, as instituições, a educação, a cultura, a saúde, os direitos humanos e a própria vida. E, por incrível que pareça, isso não é tudo – sua principal vítima é a verdade. Bolsonaro está promovendo a mentira à condição de arte, e essa declaração de guerra foi das mais elaboradas.
      (…)
      Mas Bolsonaro tem suas razões para se meter a valente. Antes de ser o pior presidente dos 131 anos da República brasileira, ele passou 30 anos como um deputado de quem nunca se ouviu um pio na Câmara dos Representantes, exceto para engordar seu património imobiliário e o de sua família. E, antes disso, Bolsonaro teve uma medíocre carreira militar, da qual foi exonerado a bem do serviço como tenente e, ao devolver a farda, promovido burocraticamente a capitão.
      Ou seja, embora se diga ex-capitão, não foi capitão nem por um minuto. E como no ativo deve ter levado inúmeros carões por alguma corneta que tocou errado ou cavalo que deixou de lavar, vinga-se dos atuais generais nomeando-os ministros e, em seguida, desautorizando-os, demitindo-os, humilhando-os, reduzindo-os a recrutas e obrigando-os a engolir as ofensas que ele lhes dispara.
      Os analistas já estão atentos a isso. Temos na presidência um cabeça-de-papel que declara guerras e dá ordens de marcha-soldado a homens que trocaram o mandar por obedecer – e logo a quem.»
      [Ruiy Castro, “Diário de Notícias”, 21/11]
      O valente demente
      DN.PT
      O valente demente
  • novo livro do nosso sócio honorário Ximenes Belo

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    O Senhor Dom Carlos Filipe Ximenes Belo, prosseguindo no seu trabalho de levantamento da memória histórica de Timor, acaba de publicar mais uma obra, esta dedicada à contribuição dos missionários provindos da então Índia Portuguesa para a evangelização, a alfabetização e o progresso em geral de gerações de timorenses. Mais um livro de referência para o público em geral e, sobretudo, para os estudiosos e para a juventude universitária timorense.
  • Mirandês outra língua (1de7)

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    José Santos

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    A outra língua oficial de Portugal
    Mirandês outra língua (1de7)
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    Mirandês outra língua (1de7)
    Documentário Canal História 2008
  • açores, um submarino e o separatismo despertado

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    * HISTÓRIA POSTAL AÇORIANA
    ** Como um submarino acordou o separatismo
    O ataque de um submarino alemão à Base Naval de Ponta Delgada, criada em 1917 pelos Estados Unidos, no contexto da I Guerra Mundial, despertou desejos separatistas, revelou, quinta-feira, Álvaro Monjardino, numa conferência na Biblioteca de Angra do Heroísmo.
    A ilha foi apanhada de surpresa pelo ataque, que aconteceu a quatro de julho de 1917. A resposta das baterias de costa portuguesas foi um “desastre” e a salvação veio pelo navio americano U.S.S. Orion, que estava no porto para reparações. A população de Ponta Delgada sentiu-se desprotegida, abandonada pelo Governo Português.
    “Isto causou uma impressão tremenda em São Miguel, mormente na cidade de Ponta Delgada. Pensaram: Se não fosse esta gente, estávamos aqui à mercê… Deu-se uma coisa complicada. Os jornais começaram, embora com uma certa discrição, porque havia censura, a afirmar que o que nos valia eram os americanos”, explicou, na conferência inserida no ciclo “100 Anos da Primeira Guerra Mundial”, promovido pela direção regional da Cultura, através da Biblioteca de Angra.
    A intenção de uns Açores independentes tinha já surgido no século XIX, com contornos mais teóricos. O submarino alemão acordou-os. “Isto teve eco nas comunidades emigradas nos Estados Unidos. Começaram a aparecer lá, nos jornais, referências segundo as quais o que os Açores tinham de fazer era separar-se de Portugal e passar-se para os americanos”, assinalou o advogado, primeiro presidente da Assembleia Regional.
    Dali a uns meses, chegou a Ponta Delgada um almirante americano, OwarDunn, que, de alguma maneira, acalentou estes desejos. Já em 1918, passou em São Miguel um então jovem subsecretário da Marinha, chamado Franklin D. Roosevelt.
    Uma carta de 1979, enviada a Álvaro Monjardino por um ex-membro da Casa dos Açores do Rio de Janeiro, relatava as memórias de um antigo chanceler brasileiro, Osvaldo Aranha. “Osvaldo Aranha contou que o presidente Roosevelt lhe tinha dito que, aquando da guerra de 1914, tinha, na sua qualidade de subsecretário da Marinha, passado nos Açores, sendo-lhe solicitada uma entrevista com uma proeminente figura da política açoriana, que pretendera recusar, sendo convencido do contrário pelo almirante Dunn”, revelou Monjardino. “Esse político explicou a Roosevelt que os açorianos, sentindo-se sobrecarregados pelo poder central, pretendiam separar-se de Portugal”, acrescentou. Roosevelt recusou a ideia.
    O Dr. Álvaro Monjardino acredita que o político pudesse ser José Bruno Tavares Carreiro, até pela proximidade ao almirante Dunn.
    Artigo publicado no Diário Insular a 22-NOV-2014
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  • prenda de natal

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    Tenho artigos de marca para oferecer carinhosamente a todos e todas que me estão a encher a caixa do e-mail com cenas da Black Friday.
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    Lúcia Duarte, Paulo Brilhante and 29 others
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  • Visão | Milhares podem ser excluídos de votar nas eleições presidenciais graças às regras do voto antecipado

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    A dois meses das eleições presidenciais, o diploma aprovado pelo Parlamento coloca fortes entraves ao voto antecipado e põe em causa o voto de dezenas de milhares de eleitores. Esta exclusão não era necessária – outros países implementaram sistemas eficientes durante a pandemia. Em conversa com a VISÃO, Marina Costa Lobo, do ICS, alerta: “estão todas as condições reunidas para haver uma elevada taxa de abstenção”

    Source: Visão | Milhares podem ser excluídos de votar nas eleições presidenciais graças às regras do voto antecipado

  • Maradona está morto

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    arlos Fino

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    Diário de Notícias

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    O futebol está de luto. Morreu Diego Maradona
    DN.PT
    O futebol está de luto. Morreu Diego Maradona
    O antigo futebolista morreu em casa devido a uma paragem cardiorrespiratória. A Argentina já decretou