Mês: Setembro 2020

  • PADRE VILA CHÃ VS CARLOS FINO

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    RESPOSTA AO SR. PADRE JOÃO VILA-CHÃ
    REPÚDIO DE UMA TENTATIVA DE ASSASSÍNIO DE CARÁCTER
    por Carlos Fino

    Mão amiga fez-me chegar, a noite passada, o texto – que a seguir reproduzo – da autoria do senhor padre João Vila-Chã e por ele publicado no seu portal do FB.

    Pelo seu teor ofensivo, a matéria não pode passar sem resposta, pois quem não se sente não é filho de boa gente.

    O TEXTO-ACUSAÇÃO E A SENTENÇA

    “Carlos Fino deve ser um jornalista com muito pouco trabalho, pois desde há meses que não o vejo fazer outra coisa senão divulgar artigos que outros escreveram e produziram, uns com algum interesse, muitos sem interesse algum.

    Foi o caso de um artigo que Carlos Fino hoje divulgou com o título «Devota de Nossa Senhora, ex-freira e lésbica». Ao ler o título, comentei: « Notícia parva, completamente inútil, indigna de aparecer numa qualquer folha de couve. Que o Folha de São Paulo o faça, significa uma só coisa: essa folha de couve já perdeu o prazo de validade. Infelizmente, poderá servir em alguma estrumeira comunicacional. Mas de relevante, nada tem.

    Sim, a história é ridícula e não merece os bytes que estou a gastar com ela. Assim sendo, imploro: por favor, poupe-nos a estes desmandos. A luz está cada vez mais cara, e do tempo nem sequer se fala.»
    Resultado? Primeiro, o habitual chorrilho de insultos dos frequentadores da página do sr. Fino; depois a intervenção do mesmo para nos recordar que a Inquisição já tinha acabado, como se eu não soubesse do facto ou precisasse de um tão pobre jornalista para me explicar o que quer que seja sobre o assunto.
    Curioso, porém, é que, incapaz como é de responder à substância do que quer que seja, ou ainda de dizer por palavras próprias o que quer que seja com um mínimo de substância, o sr. Carlos Fino passou a eliminar todas as respostas que eu ia dando às suas «justificações», respostas que, como se pode imaginar, de justificação, no sentido próprio da palavra, não tinham nada. E o meu ponto é este, que quero assinalar: um jornalista que fala de boca-cheia contra a Inquisição, afirmando, e bem, que a mesma já tinha acabado, e dois minutos depois está ele mesmo, pseudo-arauto da liberdade de expressão, a impedir-me de lhe responder, eliminando sistematicamente os meus comentários, a mim, infelizmente, não merece outro apelativo que não seja o da mais vil hipocrisia. Francamente, todos podemos ter comportamentos patéticos. Mas não acham que há patetices que «bradam aos céus»?

    Seja como for, o Sr. Carlos Fino, no meu conceito, perdeu toda a respeitabilidade como jornalista ou lá o que ele seja, motivo pelo qual há meses aceitei o seu pedido de «amizade», coisa que em mim é sempre bem-vinda.

    Agora, que tudo terminou, desejo ao Sr. Fino saúde e boa sorte na vida, naturalmente esperando nunca mais ter de me confrontar publicamente com as suas tiradas ou, sobretudo, as suas hábeis tentativas de manipulação. Sobretudo, lamento que alguém com a sua profissão dedique grande parte do seu tempo a divulgar textos pseudojornalísticos, frequentemente nada sérios, a maior parte do tempo feitos de faits-divers e vazios de conteúdo. Uma péssima nota, portanto, esta que dou a um nome que cheguei a pensar fosse um dos grandes do Jornalismo em Portugal. Infelizmente, sei agora que não o é. E fico com pena, como se pode compreender.”

    A MINHA RESPOSTA

    Esta não foi a primeira vez que me desentendi com o sr. prelado Vila-Chã. Já antes, traindo a confiança que nele depositei ao acolher o seu inicial pedido de amizade, o senhor padre foi de tal modo agressivo nas suas intervenções e comentários, que me vi na contingência de suspender a sua amizade, como aliás aconselha o próprio FB que se faça em casos desta natureza.

    Passado algum tempo, retomei o contacto, na esperança de que a lição tivesse sido aprendida e considerando ser útil ter opiniões fortes e fundamentadas sobre os temas que aqui vou levantando para conhecimento e debate público.

    Hoje, infelizmente, estou arrependido de o ter feito. O sr. padre não só não deixou de ser ofensivo, como agora, num verdadeiro processo sumário à minha revelia, publica um texto altamente contraditório que equivale a uma tentativa de assassínio de caráter.

    Ao contrário do que diz o sr. padre, não houve da minha parte qualquer atitude no sentido de cercear a sua liberdade de expressão, o que não faria sentido sendo eu um jornalista profissional, mesmo tendo em conta que o portal do FB não é propriamente um jornal e se destina, antes de mais, a exteriorizar interesses e opiniões pessoais, que devem ser entendidas e respeitadas como tais.

    O que se passou foi que o sr. padre, manifestamente irritado pelo facto de eu ter publicado uma notícia do jornal Folha de São Paulo que não era do seu agrado, em vez de aceitar o debate aberto sobre as questões de fundo nela levantadas – a difícil e complexa problemática do sexo e do amor no interior da Igreja – entrou de rompante chamando parvos a todos os que deram crédito à matéria, recorrendo à velha táctica de desqualificar o mensageiro.

    Ao contrário do que ele diz, a Folha de São Paulo não é uma “folha de couve” vencida – é simplesmente um dos melhores e mais influentes jornais do Brasil e da Lusofonia.

    Chamei-lhe então à atenção de que esse comportamento não era admissível nem compaginável com o seu estatuto de membro de uma Igreja que publicamente defende os valores humanistas de respeito pelo outro, diálogo e entendimento, mesmo na diferença.

    Disse-lhe literalmente “contenha-se!” e expliquei que a primeira regra a observar por quem entra em casa alheia é respeitar o dono da casa e as visitas. Não o fazendo, não tinha outra alternativa, por uma simples questão de sanidade, que não fosse apagar os seus comentários ofensivos, como de facto aconteceu.

    Esta é uma regra que já explicitei várias vezes e sigo há muito tempo com todos os intervenientes no debate.

    Respeito pela liberdade de expressão é uma coisa, ter de aceitar ofensas e agressões pessoais a mim e aos meus amigos, outra bem diferente.

    Agora, depois do sucedido, o sr. Padre Vila-Chã persiste na mesma linha acusatória, tentando desqualificar-me como jornalista e arrancando-me na praça pública as insígnias que in illo tempore afirma ter-me atribuído; deviam ser muito fraquinhas para assim as retirar tão facilmente…

    Tudo isso num processo em que é instrutor e juiz ao mesmo tempo, decretando a sentença sem me ouvir depois de se proteger bloqueando o acesso ao seu portal. Um método que lembra outros tempos de má memória, em que os réus acabavam no patíbulo ou na fogueira.

    O lema do meu portal é e continuará a ser SEJA BEM-VINDO QUEM VIER POR BEM – SINE IRAE ET STUDIO. E está sempre aberto a quem nele queira de forma civilizada expressar as suas opiniões. O que nele não será permitido – como agora não foi – é ofender os outros.

    Apesar de tudo, continuo a acreditar que as pessoas podem mudar. Por isso, ao contrário do que faz o senhor padre Vila-Chã, que me condena inquisitorialmente sem apelo nem agravo, peço a Deus que o ilumine para que não ceda à tentação da jactância e da sobranceria e aprenda a dialogar com a humildade própria de um cristão. Sendo pessoa culta e com a ajuda do Senhor, terá todas as condições para o fazer.

    Entretanto, tendo tomado conhecimento de alguns dos textos que escreveu, e sem perder a esperança na conversão da sua conduta, vou até procurar conhecer a sua obra na expectativa de que ela transcenda o autor.

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  • salário mínimo -antº justo

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    SALÁRIO MÍNIMO – URSULA VON DER LEYEN EM PORTUGAL

    Em Missão de Convicção

    Ursula von der Leyen, a Presidente da União Europeia, médica, mãe de sete filhos, que para proteger as gravidezes não bebia álcool e ainda hoje não bebe álcool encontra-se de visita a Portugal (28 e 29.09.2020).

     

    Defensora dos direitos humanos sempre se distinguiu por defender resolutamente os direitos das mulheres!

     

    Quando foi em missão diplomática à Arábia Saudita em 2016, deu instruções para que as mulheres da sua delegação não usassem a abaya, uma vestimenta que cobre a cabeça e a roupa.

     

    Empenha-se na defesa da dignidade do trabalho e na criação de um salário mínimo europeu!

    Para o Conselho Europeu o ordenado mínimo dos portugueses ( 635 €) não garante um estilo de vida digno!

    Segundo INVESTIPEDIA “se o salário mínimo em Portugal tivesse sido atualizado devidamente desde 1974, hoje em dia seria de 1268€”.

    Semelhante problema acontece também com o aumento das reformas. Excedente de contribuição dos trabalhadores em vez de servirem para aumentarem adequadamente as reformas (especialmente, as abaixo do mínimo de sobrevivência) são usadas para equilibrar o orçamento do Estado e assim apresentar melhores dados para a EU.

    O ordenado mínimo dos portugueses e reformas de miséria de uma boa parte dos reformados garantem o estilo de vida à francesa da nossa classe governante e de seus amigos beneficiados.

     

    António da Cunha Duarte Justo

     

    Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6102

     

    GEOPOLÍTICA E PORTUGAL

    União Europeia entre os USA e a Rússia a serem empurrados pela China

    “George Glass, embaixador dos EUA em Lisboa, em entrevista ao Expresso, publicada este sábado, admitiu consequências em matéria de segurança e Defesa para Portugal se o país escolher trabalhar com a China” (1).

    O embaixador falou claro (sem diplomacia, tal como fez o seu homólogo na Alemanha) das forças e interesses económico-geopolíticos, isto é, daquilo que geralmente os políticos nacionais não gostam que se fale.

    Portugal encontra-se na ressaca das ondas e em que os conflitos de interesses mais se manifestarão.

    Incomoda, mas chama a atenção para as circunstâncias que nos movem e moverão: a realidade económica motivadora de guerras, da determinação de zonas de influência política e de agendas internacionais.

    Não se trata aqui de pintar a realidade com as tintas de Belzebu ou do Diabo, porque essas discussões sentimentais só ajudam um e outro a levar o seu negócio à frente.

    A guerra em Portugal tem acontecido no dia-a-dia entre a China e os USA (e em parte UE, dos países mais fortes) a nível económico.

    A importância do porto de Sines é realmente “incrivelmente estratégica” para a distribuição do gás natural liquefeito americano, especialmente num momento em que Trump se insurge descaradamente contra o gasoduto North Stream 2 que liga a Rússia à Alemanha.

    Um outro capítulo será a concretização e interesses geopolíticos ligados ao porto de Sines! Sines será também a entrada da rota comercial para a Europa.

    Naturalmente que não é também inocente o uso da tecnologia chinesa na nossa rede 5G. Trata-se de reconhecer os poderes que têm as biscas e os trunfos mas contar também com desenvolvimentos futuros.

    Enquanto os nossos fomentadores de opinião se fixam em questões de ideologias continuaremos a ser embalados entre as ilhas das sereias. Esta não é a altura de sermos uns contra os outros (uns blocos geográfico-económicos-políticos) contra os outros.Importante seria descobrir, na nossa pequenez real e de sonhos, a vantagem estratégica que viremos a ter numa ordem mundial bi ou tripolar!

    Na discussão deste assunto não seria oportuno tratar-se aqui de se colocar do “lado certo” ou do “lado errado”, mas de compreender a complexidade do assunto para poder jogar com os dois! Cada potência faz a sua pressão, cada uma à sua maneira. Relevante seria termos a consciência da nossa importância estratégica e termos um conceito e um sonho para Portugal. Doutro modo poderia restar-nos tornar-nos num cavalo de troia dos interesses geopolíticos!

    António da Cunha Duarte Justo
    Nota em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6092

     

    CRÍTICA À NÃO CRÍTICA DA MEDIOCRIDADE

    A SOCIEDADE PRECISA DE MEDÍOCRES

    “A sociedade necessita de medíocres que não ponham em questão os princípios fundamentais e eles aí estão: dirigem os países, as grandes empresas, os ministérios, etc. Eu oiço-os falar e pasmo não haver praticamente um único líder que não seja pateta, um único discurso que não seja um rol de lugares comuns. Mas os que giram em torno deles não são melhores. Desconhecemos até os nossos grandes homens: quem leu Camões por exemplo? Quase ninguém. Quem sabe alguma coisa sobre Afonso de Albuquerque? Mas todos os dias há paleios cretinos acerca de futebol em quase todos os canais. Porque não é perigoso. Porque tranquiliza. Os programas de televisão são quase sempre miseráveis mas é vital que sejam miseráveis. E queremos que as nossas crianças se tornem adultos miseráveis também, o que para as pessoas em geral significa responsáveis. Reparem, por exemplo, em Churchill. Quando tudo estava normal, pacífico, calmo, não o queriam como governante. Nas situações extremas, quando era necessário um homem corajoso, lúcido, clarividente, imaginativo, iam a correr buscá-lo. Os homens excepcionais servem apenas para situações excepcionais, pois são os únicos capazes de as resolverem. Desaparece a situação excepcional e prescindimos deles. Gostamos dos idiotas porque não nos colocam em causa. Quanto às pessoas de alto nível a sociedade descobriu uma forma espantosa de as neutralizar: adoptou-as. Fez de Garrett e Camilo viscondes, como a Inglaterra adoptou Dickens. E pronto, ei-los na ordem, com alguns desvios que a gente perdoa porque são assim meio esquisitos, sabes como ele é, coitado, mas, apesar disso, tem qualidades. Temos medo do novo, do diferente, do que incomoda o sossego.
    A criatividade foi sempre uma ameaça tremenda: e então entronizamos meios-artistas, meios-cientistas, meios-escritores. Claro que há aqueles malucos como Picasso ou Miró e necessitamos de os ter no Zoológico do nosso espírito embora entreguemos o nosso dinheiro a imbecis oportunistas a que chamamos gestores. E, claro, os gestores gastam mais do que gerem, com o seu português horrível e a sua habilidade de vendedores ambulantes: Porquê? Porque nos sossegam. Salazar sossegava. De Gaulle, goste-se dele ou não, inquietava. Eu faria um único teste aos políticos, aos administradores, a essa gentinha. Um teste ao seu sentido de humor. Apontem-me um que o tenha. Um só. Uma criatura sem humor é um ser horrível. Os judeus dizem: os homens falam, Deus ri. E, lendo o que as pessoas dizem, ri-se de certeza às gargalhadas. E daí não sei. Voltando à pergunta de Dumas – Porque é que há tantas crianças inteligentes e tantos adultos estúpidos? Não tenho a certeza de ser um problema de educação que mais não seja porque os educadores, coitados, não sabem distinguir entre ensino, aprendizagem e educação. A minha resposta a esta questão é outra. Há muitas crianças inteligentes e muitos adultos estúpidos, porque perdemos muitas crianças quando elas começaram a crescer. Por inveja, claro. Mas, sobretudo, por medo.” António Lobo Antunes, In Diálogos Lusófonos
    Imaginem que isto não tinha sido dito por quem foi dito!.. Infelizmente uma das consequências da globalização em direcção ao igualitarismo produz medíocres. Estes beneficiam o sistema e democraticamente legitimam-no tal como se legitimam a si mesmos; e isto porque a maioria (de inteligência penteada) é que determina não só o caminho mas até as “verdades” hodiernas!

    António da Cunha Duarte Justo

    Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6100

     

  • TAP buraco como o novo banco?

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    Casa-mãe apresentou um resultado líquido negativo de €606 milhões, TAP SA teve prejuízos de €582 milhões de euros, quase seis vezes mais que no período homólogo

    EXPRESSO.PT
    Casa-mãe apresentou um resultado líquido negativo de €606 milhões, TAP SA teve prejuízos de €582 milhões de euros, quase seis vezes mais que no período homólogo
  • testes covid não há pachorra

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    Rir para não chorar !

    Parece surreal ainda ter de explicar isto em finais de Setembro, mas pelos vistos tem de ser. O procedimento a seguir depois de terem as vossas narinas e, em alguns casos, boca devassadas pelo cotonete do demo é o seguinte:

    1- Dirigir-se de imediato para casa.
    2- Desmarcar o almoço em casa da tia Odete ou o café com a Sónia da Contabilidade ou com o Miguel da Radiologia.
    3 – Sentar a vossa região glútea no sofá.
    4 – Ver a nova temporada de ‘Lucifer’ ou, se forem daquelas pessoas estranhas que preferem HBO a Netflix, a mini-série ‘Chernobyl’.
    5 – Aguardar pacientemente em casa até que alguém vos comunique o resultado.
    6 – Não sair de casa.
    7 – E, caso ainda não tenham percebido, FICAR EM CASA!

    Minha gentinha do purgatório, se fizeram o teste para pesquisa de coronavírus é porque alguém achou que poderiam ter COVID-19. Logo, se são considerados suspeitos, não faz qualquer tipo de sentido andarem por aí a praticar a bela arte do laureio de pevide, não é?

    Já perdi a conta ao número de vezes que telefono a alguém para comunicar um resultado positivo e consigo ouvir perfeitamente os apitos das caixas do supermercado em “background”. Depois anda tudo num corrupio a tentar localizar os infelizes com quem a criatura se cruzou nos últimos dias. Tudo porque, desde o início do ano, se tornou insuportável aguentar 24 a 48 horas em casa.

    A sério, não há pachorra para aturar esta gente. 🙄

  • testes em minutos e por 5 dólares apenas

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    Teste rápido que deteta o coronavírus em apenas minutos já foi aprovado pela Organização Mundial de Saúde e vai começar a ser distribuído em todo o mundo. Custa menos de cinco dólares.

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