Mês: Setembro 2020

  • Opera Sorpresa en Alto Rosario Shopping (versión completa) – YouTube

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  • OSVALDO CABRAL Um retrato a preto e branco

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    Um retrato a preto e branco
    Numa sociedade moderna não há nada que pague um povo culto e educado.
    A educação é a maior riqueza de um país e basta constatar o nível de formação e qualificação dos povos dos países mais desenvolvidos.
    Nos Açores já levamos mais 40 anos de governação própria e com autonomia ao nível do Ensino.
    São quatro décadas que dão para formar quase duas gerações.
    Investiu-se bastante no sector, sem dúvida, mas quantidade não é sinónimo de qualidade.
    A Pordata, uma base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos, acaba de publicar um retrato dos Açores, com vários quadros estatísticos comparativos e a primeira constatação é que, no sector da Educação, o retrato não é lá muito colorido.
    A taxa de abandono escolar é mais do dobro da registada a nível nacional, com 27% dos jovens dos 18 aos 24 anos fora do sistema de ensino sem ter completado o secundário, enquanto no todo nacional essa percentagem é de 11%.
    Esta discrepância repete-se em todos os indicadores relativos ao ensino.
    70% da população com 15 ou mais anos não tem o ensino secundário (em todo o país a percentagem é de 58%), e só 11% tem formação superior (20% no país).
    A taxa de retenção e desistência no secundário é de 20% nos cursos gerais e de 15% nos tecnológicos e profissionais.
    É um retrato pouco abonatório para a governação das últimas décadas e um desaire assustador para tanta gente que se responsabilizou pelo sector na Secretaria da Educação.
    Algo vai mal e não é de agora.
    Por isso, custa a perceber como é que, com uma falha tão clamorosa como esta, não se cria um projecto urgente que revolucione métodos e motive toda a comunidade em volta deste desafio do conhecimento.
    Como alguém disse, se precisamos de um “sobressalto cívico”, ele é muito mais urgente no sector da Educação.
    Em vez dos candidatos às próximas eleições andarem a prometer mais betão e mais subsidio-dependência, deviam concentrar os esforços na procura de propostas para jovens e pais preocupados com este retrato a preto e branco das nossas qualificações.
    Se não resolvermos este problema, vamos ter uma sociedade cada vez mais desnivelada, pobre e inculta.
    Será que interessa a alguma força política?
    Força Sra.Presidente!
    Finalmente uma autarca (e a mais improvável) faz o que se impõe: um murro na mesa na pouca vergonha em que se transformou o caso dos terrenos da Calheta.
    As ruínas daquele monstro são um emblema da conspurcação política entre interesses de clientelismos dos dois principais partidos.
    Limpar aquilo, a todos os níveis, só engrandece quem tem a coragem de enfrentar os poderosos no meio desta podridão.
    Força Senhora Presidente!

    (

    Osvaldo Cabral

    – Diário dos Açores de 27/09/2020)

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  • REMÉDIO AVIADO

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    REMÉDIO AVIADO
    Um casal vai a um psicólogo, após 20 anos de casamento…
    Quando chegaram ao consultório, o terapeuta, jovem, bonito, com “tudo no sítio”, pergunta qual é o motivo da consulta, e a mulher responde:
    – Pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, egoísmo, carinho, não me sinto amada e desejada…e por aí vai.
    O psicólogo levanta-se e aproxima -se da mulher, pede que ela também se levante, abraça-a e beija-a com paixão, enquanto o marido os observa impressionado.
    A mulher fica muda e senta-se meio atordoada. O terapeuta vira-se para o marido e diz:
    – Isto é o que sua mulher precisa pelo menos 3 vezes por semana! Você consegue?
    O marido pensa um pouco e responde:
    – Bom, eu posso trazê-la segunda e quarta, mas…às sextas, eu tenho jogo de futebol!
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  • AÇORES Mysteries of the Wild directed by Rui Veiga

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    tSpon2hsmoreitd

    “Mysteries of the Wild” apresenta o Monoculis Ori, que vive numa ilha remota bem verde e cheia de cascatas 🙂
    Curto filme muito original e divertido de Rui Vega / Droidid .
    Imagens das Flores / Aerográfica .
    Mysteries of the Wild directed by Rui Veiga - CC - PT - FR - EN
    VIMEO.COM
    Mysteries of the Wild directed by Rui Veiga – CC – PT – FR – EN
    In a lost island in the middle of the Atlantic ocean, a scientific discovery br
  • Concluída a reabilitação do Terminal Maritimo de Passageiros de Vila do Porto

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    Miguel Costa
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    Armando Soares
    .
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    Concluída a reabilitação do Terminal Maritimo de Passageiros de Vila do Porto 💪
  • AS COLÓNIAS

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    tSponsli22oriheed

    Todos os dias somos assaltados por notícias, que nos dão conta de um Portugal colonizador sem escrúpulos e pronto para papel químico! As notícias que ouvíamos na altura sobre a Junta de Colonização Interna, cujo programa “estava a ser um sucesso em Angola e Moçambique” afinal não passavam de grande trapassa de um regime na altura já a cair de pôdre. Diziam-nos os Ferreiras da Costa da emissora nacional “a voz do dono” que os colonatos de Cela em Angola e outros em Moçambique constituiam um sucesso de expansão territorial. E houve gente que acreditou e toca a debandar com armas e bagagens, vacas, bois e algumas alfaias para as terras da prosperidade. Da ilha de S. Jorge, uma das então mais atrasadas do arquipélago, zarpou um navio carregado de gente e haveres que abandonou a sua terra para satisfazer os pedidos da JCI e dos seus agentes bem falantes . Davam milhares de hectares de terreno para que criassem gado e se dedicassem a uma lavoura de latifúndio. Do Faial, mais concretamente da freguesia dos Flamengos, alguns cairam na esparrela dos fabricantes de sonhos de Hollywood . Chegados å terra prometida, depressa se aperceberam que nada era como apregoavam ! Um clima equatorial extremamente quente com chuvas esporádicas, não permitia que as culturas progredissem . Nem as sementes que levaram, ajudaram a que, ao menos, colhessem para pagar as despesas ! Os nativos que foram selecionados para ajudar os novos colonos, só apareciam no corte de trabalho até å refeição que acontecia por volta do meio dia. Depois de terem a barriguinha cheia, cavavam a sete léguas. Os insectos encarregavam-se então de destruir todo o resto. Mas o drama da colonização, reservava algo inédito para os lavradores açorianos. É que, o pouco que restava da colheita do algodão – que nunca era classificado acima da bitola #2 – tinha de ser vendido aos chefes de posto que, numa manobra de gangsters vendiam com a bitola #1 para quem lhes pagasse mais e lhes garantisse melhor mercado. Conclusão, os pobres dos açorianos nunca passavam da cepa torta. Toda a produção tinha de passar pelos “sobas” que, juntamente com os chefes de posto, eram os únicos autorizados a venderem produtos para os habitantes dos colonatos. A falta de chuva, para que a terra progredisse, tinha ficado apenas nos contos de fadas do regime colonizador ! O mesmo que hoje faz dos Açores uma colónia ! Muitos abandonaram as ex-colónias, passados apenas três meses das suas chegadas. Outros, com famílias mais numerosas, aguentaram mais algum tempo mas, acabariam por abandonar o filme no meio da sessão. Alguns encontram-se no Canadá, onde com muito sacrifício refizeram as suas vidas. Com que então Angola e Moçambique é que eram bons países para se viver ? Está-se mesmo a ver ! /LF
    ” Quando a oferta é grande, o santo desconfia “
    1otSponusoredhm

    tSponsli22oriheed

    Todos os dias somos assaltados por notícias, que nos dão conta de um Portugal colonizador sem escrúpulos e pronto para papel químico! As notícias que ouvíamos na altura sobre a Junta de Colonização Interna, cujo programa “estava a ser um sucesso em Angola e Moçambique” afinal não passavam de grande trapassa de um regime na altura já a cair de pôdre. Diziam-nos os Ferreiras da Costa da emissora nacional “a voz do dono” que os colonatos de Cela em Angola e outros em Moçambique constituiam um sucesso de expansão territorial. E houve gente que acreditou e toca a debandar com armas e bagagens, vacas, bois e algumas alfaias para as terras da prosperidade. Da ilha de S. Jorge, uma das então mais atrasadas do arquipélago, zarpou um navio carregado de gente e haveres que abandonou a sua terra para satisfazer os pedidos da JCI e dos seus agentes bem falantes . Davam milhares de hectares de terreno para que criassem gado e se dedicassem a uma lavoura de latifúndio. Do Faial, mais concretamente da freguesia dos Flamengos, alguns cairam na esparrela dos fabricantes de sonhos de Hollywood . Chegados å terra prometida, depressa se aperceberam que nada era como apregoavam ! Um clima equatorial extremamente quente com chuvas esporádicas, não permitia que as culturas progredissem . Nem as sementes que levaram, ajudaram a que, ao menos, colhessem para pagar as despesas ! Os nativos que foram selecionados para ajudar os novos colonos, só apareciam no corte de trabalho até å refeição que acontecia por volta do meio dia. Depois de terem a barriguinha cheia, cavavam a sete léguas. Os insectos encarregavam-se então de destruir todo o resto. Mas o drama da colonização, reservava algo inédito para os lavradores açorianos. É que, o pouco que restava da colheita do algodão – que nunca era classificado acima da bitola #2 – tinha de ser vendido aos chefes de posto que, numa manobra de gangsters vendiam com a bitola #1 para quem lhes pagasse mais e lhes garantisse melhor mercado. Conclusão, os pobres dos açorianos nunca passavam da cepa torta. Toda a produção tinha de passar pelos “sobas” que, juntamente com os chefes de posto, eram os únicos autorizados a venderem produtos para os habitantes dos colonatos. A falta de chuva, para que a terra progredisse, tinha ficado apenas nos contos de fadas do regime colonizador ! O mesmo que hoje faz dos Açores uma colónia ! Muitos abandonaram as ex-colónias, passados apenas três meses das suas chegadas. Outros, com famílias mais numerosas, aguentaram mais algum tempo mas, acabariam por abandonar o filme no meio da sessão. Alguns encontram-se no Canadá, onde com muito sacrifício refizeram as suas vidas. Com que então Angola e Moçambique é que eram bons países para se viver ? Está-se mesmo a ver ! /LF
    ” Quando a oferta é grande, o santo desconfia “

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    Todos os dias somos assaltados por notícias, que nos dão conta de um Portugal colonizador sem escrúpulos e pronto para papel químico! As notícias que ouvíamos na altura sobre a Junta de Colonização Interna, cujo programa “estava a ser um sucesso em Angola e Moçambique” afinal não passavam de grande trapassa de um regime na altura já a cair de pôdre. Diziam-nos os Ferreiras da Costa da emissora nacional “a voz do dono” que os colonatos de Cela em Angola e outros em Moçambique constituiam um sucesso de expansão territorial. E houve gente que acreditou e toca a debandar com armas e bagagens, vacas, bois e algumas alfaias para as terras da prosperidade. Da ilha de S. Jorge, uma das então mais atrasadas do arquipélago, zarpou um navio carregado de gente e haveres que abandonou a sua terra para satisfazer os pedidos da JCI e dos seus agentes bem falantes . Davam milhares de hectares de terreno para que criassem gado e se dedicassem a uma lavoura de latifúndio. Do Faial, mais concretamente da freguesia dos Flamengos, alguns cairam na esparrela dos fabricantes de sonhos de Hollywood . Chegados å terra prometida, depressa se aperceberam que nada era como apregoavam ! Um clima equatorial extremamente quente com chuvas esporádicas, não permitia que as culturas progredissem . Nem as sementes que levaram, ajudaram a que, ao menos, colhessem para pagar as despesas ! Os nativos que foram selecionados para ajudar os novos colonos, só apareciam no corte de trabalho até å refeição que acontecia por volta do meio dia. Depois de terem a barriguinha cheia, cavavam a sete léguas. Os insectos encarregavam-se então de destruir todo o resto. Mas o drama da colonização, reservava algo inédito para os lavradores açorianos. É que, o pouco que restava da colheita do algodão – que nunca era classificado acima da bitola #2 – tinha de ser vendido aos chefes de posto que, numa manobra de gangsters vendiam com a bitola #1 para quem lhes pagasse mais e lhes garantisse melhor mercado. Conclusão, os pobres dos açorianos nunca passavam da cepa torta. Toda a produção tinha de passar pelos “sobas” que, juntamente com os chefes de posto, eram os únicos autorizados a venderem produtos para os habitantes dos colonatos. A falta de chuva, para que a terra progredisse, tinha ficado apenas nos contos de fadas do regime colonizador ! O mesmo que hoje faz dos Açores uma colónia ! Muitos abandonaram as ex-colónias, passados apenas três meses das suas chegadas. Outros, com famílias mais numerosas, aguentaram mais algum tempo mas, acabariam por abandonar o filme no meio da sessão. Alguns encontram-se no Canadá, onde com muito sacrifício refizeram as suas vidas. Com que então Angola e Moçambique é que eram bons países para se viver ? Está-se mesmo a ver ! /LF
    ” Quando a oferta é grande, o santo desconfia “

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  • JOANA DE CARVALHO A FABULÁSTICA DE BELMONTE

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    Joana Carvalho
    https://www.facebook.com/joana.carvalho.5686/videos/1683050801861271

    is with

    Edgar Costa

    and

    Luísa Batista

    .

    tS1puonsoriredh

    Um novo começo…
    0:20 / 0:24
    You, São José Marques and 33 others
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  • veja aqui Tertúlia Saudades dos colóquios 4

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    pode assistir aqui https://www.facebook.com/lusofonias.aicl/videos/757295621484202

     

     

    O autor na primeira pessoa 26 SET 2020 (18h00 AZOST) —

    TEOLINDA GERSÃO,ONÉSIMO T ALMEIDA, LUÍS FILIPE BORGES

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Modera CHRYS CHRYSTELLO/PEDRO ALMEIDA MAIA

    60 MINUTOS , TRANSMISSÃO EM https://www.facebook.com/lusofonias.aicl/