Mês: Setembro 2020

  • açores e gaivotas urbanas

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    O problema da saúde pública nos centros urbanos causado pelas gaivotas,…
    Para quando as entidades nos Açores decidirão sobre este problema?

    Episódio n.17, Linha da Frente – Informação – Actualidades – São cada vez mais as populações de gaivotas que nascem, crescem e morrem nas grandes cidades sem nunca terem experimentado o verdadeiro estado selvagem. Andam nas lixeiras e nos aterros…

  • covid últim hora,Médico diz que peido pode transmitir Covid 19

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    Atenção a esta notícia.
    Médico diz que peido pode transmitir Covid 19 | Diário da Manhã
    DM.JOR.BR
    Médico diz que peido pode transmitir Covid 19 | Diário da Manhã
  • AÇORES , COVID E A SAÚDE MENTAL

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    24 m

    COVID-19: Vai um chazinho de camomila para os nervos, menina
    Sou Ana, tenho 31 anos e quero-vos contar a minha experiência pessoal sobre o que é estar doente com COVID-19 para tranquilizar as pessoas em relação aos síntomas físicos ligados a esta patologia. Acima de tudo, venho dar o alerta para os perigos de um isolamento social!
    O COVID-19 mesmo entrou pela porta da minha casa. Na altura tinha tido uma semana deitada devido a uma hérnia discal e contei com a boa vontade dos meus amigos que vinham-me visitar para me alimentar e fazer companhia. Nessa situação pensas: A sério?!.
    Começou com muitas dor de cabeça e mal-estar no corpo, mas meu teste deu negativo. Passados 3 dias já estava com febres, tos e os dores de cabeça e de corpo aumentaram consideravelmente. Nessa altura, Estive a ser seguida telefonicamente todos os dias. Segundo teste: postivo. Uma semana depois meus sintomas complicaram-se ligeiramente e tive diarreia forte e constante durante uma semana. Felizmente, esses sintomas foram “leves” comparados com as dores que me causava a hérnia que me fazia doer até a unha do dedo grande do pé. Os sintomas físico foram esses, duraram 2 semaninhas, até ali tudo bem.
    E agora? E as repercussões psicológicas de um isolamento social? Quero falar de como me sinto por estar fechada em casa tanto tempo, sem contacto físico com ninguém. Estou fechada em casa desde o 31 de julho, num T0. Ao inicio tudo, mais o menos bem, por vezes aborrecido, outras desesperante, mas tolerava-se. Recuperei a minha saúde após o COVID-19, mas o teste continuava positivo. Os dias passam e por mais que eu quisesse relativizar e ser perseverante os meus ânimos começam a apagar-se. Comecei a ter insónias tenebrosas durante muitos días e crises de ansiedade, e os dias começavam a ficar infinitos. Moro num T0 onde só vejo quatro paredes brancas. Cada dia que passa parece que essas paredes fecham-se mais e o espaço fica ainda mais pequeno.
    Foi então quando decidi pedir ajuda à referente da linha de apoio, que me segue telefonicamente todos os dias. Depois de não ter conseguido dormir a noite anterior, outra vez, comecei a chorar desesperadamente e a explicar a minha situação. Pedi ajuda psicológica e poder falar com alguém que me propusesse soluções para conseguir dormir. Disseram-me que iam ligar a minha medica de família e contactar com a linha de apoio psicológico para me ajudar. Horas depois ligam-me para dizer que a linha de apoio estava colapsada e não iam poder conseguir atender-me e que a minha médica estava de ferias e não havia outros médicos disponíveis. Eu pensei: Mas… nenhum dia?! Somos só 20 doentes, aqui em São Miguel. Metade são conhecidos meus e nenhum deles está a ter apoio psicológico. Quem, então, está a ser apoiado por essa tal linha de apoio?. Por fim, sugeriram-me ligar à linha COVID-19, dizendo que lá haveriam médicos que poderiam receitar alguma coisa e ajudar-me. Após inúmeras tentativas de ligação para à linha de apoio, um senhor atendeu, respondendo que não me poderiam ajudar e eu insisti: “Mas não há mais alguém de seus colegas que possa-me ajudar? Esta situação está a tornar-se insustentável para mim!”. Um dia depois ligaram-me de volta e tive de explicar mais uma vez qual era minha situação.
    Parece que não existe um dossier de paciente ou que a comunicação na equipa é inexistente. Contudo, tendo em conta a delicada situação em que me encontrava, atendi esperançosa de ter uma resposta que me ajudasse a dormir. A senhora que me atendeu diz-me: “senhora, bebe um chá de camomila ou tília antes de dormir e vais ver que tudo vai passar!”. Eu, educadamente, expliquei à senhora que a minha saúde mental estava em risco e que realmente precisava de apoio psicológico e algo para ajudar-me a dormir. Mas mais uma vez, nesta outra linha telefónica não podiam-me ajudar. Minha frustração aumentava. No dia a seguinte expliquei ao referente da linha de saúde que me segue diariamente o que tinha acontecido e ela, por iniciativa pessoal ofereceu-me sua “ajuda psicológica” diária e eu agradeci imenso.
    Mas digam-me: quanto tempo vai poder dedicar uma pessoa que sua função não é essa e está a trabalhar muitas horas por dia, mais das que devia, que nem consegue dar conta de todo o trabalho que tem de fazer?. Nesta situação, realmente não estão a contratar pessoas para reforçar o trabalho em excesso que estes trabalhadores estão a ter? Como podemos ter os doentes um atendimento digno se esses professionais (médicos, enfermeiros, técnicos, assistentes, etc…) estão com uma carga horaria de trabalho brutal? Quem cuida dos trabalhadores de saúde ?
    Dirigentes e pessoas responsáveis, peço que tenham em consideração pelos possíveis danos psicológicos que os doentes podemos ter e reforcem o apoio a todas as pessoas que estão a passar por situações semelhantes. Falo por mim, como COVID-19 positiva (recuperada fisicamente), mas agora doente psicologicamente. Tenham em mente os vossos trabalhadores de saúde, porque deles depende a saúde de todos.
    P.S: Estou à espera há mais de uma semana que algum médico responsável da secção Covid ligue-me para me ajudar.
    Vale a pena ler! ❤😥
  • UCLA E O VÍRUS

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    NOVOS ESTUDOS CHOCAM COMUNIDADE AMERICANA…. Estudo das universidades da California e de Stanford conclui que…
    A probabilidade de precisar de Hospitalizaçã…

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    UCLA, Stanford study finds for average 50-64 year old, chances of dying from COVID-19 are 1 in 19.1M
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    UCLA, Stanford study finds for average 50-64 year old, chances of dying from COVID-19 are 1 in 19.1M
  • múltipla atividade sísmica elevada

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    1m

    #Actividade #Sísmica

    Nas ultimas 24 horas dezenas de sismos com magnitudes acima dos 6.0 na escala de Ritcher.

    Seguindo o link que se segue veja por você mesmo o que está acontecer no mundo. Nada disto você verá reportado nas midias de informação do seu país:

    No photo description available.
  • Seu cérebro não é um computador – é um campo quântico

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    Examinando nossas mentes em um nível quântico, nós as modificamos e, alterando-as, mudamos a realidade que as molda. Entenda:

    Source: Seu cérebro não é um computador – é um campo quântico

  • incarcerada por crime de amor

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    🇵🇹

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    Paulo Marques

    PRESA NUM MANICÓMIO POR UM «CRIME DE AMOR»
    Corria o ano de 1918 quando um escândalo protagonizado pela filha e herdeira do fundador do Diário de Notícias, Maria Adelaide Coelho da Cunha, veio agitar o país habitualmente sereno e muitíssimo conservador em matéria de costumes.

    Resumidamente, a história reza assim: casada (com o administrador do mesmo jornal, o advogado e escritor Alfredo da Cunha), senhora de uma educação privilegiada, com uma fortuna considerável, Maria Adelaide, com 48 anos de idade, apaixonou-se pelo seu motorista particular, de 26. Por amor, decidida a abdicar de uma vida abastada e mundana e de um casamento aparentemente considerado exemplar, um modelo de harmonia e felicidade, que, no entanto, a tornava profundamente infeliz, Maria Adelaide abandonaria a sua residência, o palácio de São Vicente, à Graça, para ir viver num primeiro andar alugado, modestíssimo, em Santa Comba Dão.

    O marido traído e ávido de vingança, com o auxílio das autoridades, iniciou uma caça policial que acabaria na captura da mulher e do seu amante. Enquanto ele, Manuel Cardoso Claro, foi encarcerado na Cadeia da Relação do Porto onde permaneceria durante quatro anos sem culpa formada, ela, a esposa adultera, seria interditada judicialmente de gerir os seus bens e internada no Hospital de Alienados do Conde Ferreira, no Porto.

    Observada pelos médicos (três famosos vultos da psiquiatria portuguesa da altura: Sobral Cid, Júlio de Matos e o que seria o futuro Prémio Nobel de Medicina, Egas Moniz) o diagnóstico foi preciso: Maria Adelaide sofria de uma forma de alienação mental. Os clínicos usam termos muito habituais na época, como «degenerescência hereditária», «neurastenia» e «loucura lúcida», para justificar os motivos que a teriam levado a alterar tão radicalmente a sua conduta e a apaixonar-se por um jovem, ignorando a sua condição social inferior.

    Durante todo o tempo de internamento, Adelaide, não só era vigiada vinte e quatro horas por dia, como passou a ver toda a sua correspondência intercetada e só podia ser visitada por quem estivesse autorizado pelo marido para o fazer.

    Como nunca recebeu qualquer medicação ou tratamento específico para a suposta doença mental de que padecia, permanece a dúvida se se terá tratado de um (terrível) erro médico cometido pelos reputados clínicos, se tudo não terá passado de um benefício em troca de favores ou pagamento, ou até, talvez, de um «processo moral» em nome dos bons costumes e do poder patriarcal masculino.

    Embora este não constitua um caso isolado, já que a História nos fornece outros exemplos de individualidades, sobretudo do sexo feminino, que, por porem em causa as normas sociais e, muito em particular, a estabilidade familiar, o poder marital ou paternal, eram diagnosticados como doentes mentais e privados dos mais elementares direitos, nomeadamente, o encarceramento, o internamento compulsivo, a exclusão social, ele teve maior repercussão histórica pelo facto dos dois protagonistas nele envolvidos fazerem parte não só da alta burguesia lisboeta, como pertencerem a uma das mais conhecidas famílias ligadas à imprensa portuguesa. Acresce ainda o facto de tanto Maria Adelaide como o marido terem saltado à praça pública, com grande exposição mediática, escrevendo artigos de jornal e livros onde defendiam as suas posições: «Infelizmente louca!» intitulou-se o libelo de Alfredo da Cunha e «Doida não!» a contestação dela.

    Deliberadamente não quero aqui desvendar o desfecho deste drama que apaixonou a sociedade lisboeta do tempo e inspirou diversas obras, entre as quais “Doidos e Amantes” de Agustina Bessa-Luís, “Doida Não e Não!” de Manuela Gonzaga e o filme “Solo de Violino”, realizado pela franco-portuguesa Monique Rutler.

    Deixo à vossa consideração qualquer uma destas três sugestões…