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Estudo da Ictiodiversidade do Ecossistema médio-litoral rochoso da piscina natural dos Biscoitos e poças de maré em São Mateus, Ilha Terceira, Açores”.
Source: Tentar crescer numa poça de maré, não é tarefa fácil
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Assentando bem o chocolate, antes de um desfile em Óbidos. Foto Armando Franca, da Associated Press.
Mulher barrada de chocolate, em Óbidos; e fotografada por Armando Franca, da Associated Press.
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Malditas gaivotas de Vila Franca.
Francisco Brum Pereira is with João Simas and 11 others.
A CPC de Vila Franca do Campo foi alertada para um vídeo que foi feito na suposta saída do emissário submarino. As imagens falam por si.
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MULHERES MAIS AUTOCONSCIENTES QUE HOMENS
Na Europa as mulheres saem mais cedo de casa do que os homens
António Justo
Para jovens, a média da idade da saída de casa dos pais na União Europeia é de 25,9 anos; a de Portugal é de 29 anos. Nos países do sul e leste da Europa Itália 30 e Malta 32 anos. Maior precocidade no abandonam do agregado familiar regista-se na Suécia, Dinamarca, Finlândia e Luxemburgo pelos 21 anos (1).
Diferença de idades entre homens e mulheres na altura de deixarem o “hotel mamã”:
Segundo o gabinete federal alemão de estatística, em 2019, viviam, com 25 anos em casa dos pais, 34% dos filhos e 21% das filhas. Aos 30 anos a percentagem é para os filhos 13% e para as filhas 5%.
Em 2019, em média, os filhos abandonavam o agregado familiar aos 24,4 anos de idade, e as filhas aos 22,9 anos (2).
As razões da diferença de idades no abandono do agregado familiar ao entrarem na vida profissional são múltiplas. Há razões culturais, económicas e psicológicas, etc. A nível cultural pode ter-se em conta que no Sul também os laços e hábitos serão mais fortes.
Na opinião de investigadores as mulheres jovens são mais ágeis do que homens, face aos desafios da vida. Esta perspetiva de análise da vida tira a conclusão que a emancipação dos homens estagnou.
Também segundo uma pesquisa Shell sobre a juventude mostra que as mulheres alcançam melhores resultados educacionais, não só são mais ágeis a lidar com os desafios da sua vida como também são mais independentes e autoconscientes.
Pelo facto de os homens ficarem mais em casa, nota-se que os homens preferem o cómodo, o confortável e que a atratividade familiar não perdeu de valor. Certamente a comodidade não se deve à circunstância de algumas mães os apaparicarem! Facto é que, no caso investigado, os homens não gostam tanto de arriscar.
António da Cunha Duarte Justo
Notas em “Pegadas do Tempo”, https://antonio-justo.eu/?p=6039
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As Perseidas, chuva de meteoros ou de estrelas cadentes, que parecem irradiar da constelação de Perseus, ocorrerão até ao próximo dia 24 de agosto de 2020. A data prevista para o seu máximo é a quarta-feira, 12 de agosto de 2020. Serão visíveis nos Açores como em todo o país se o céu não estiver nublado. O importante é
Source: Chuva de estrelas cadentes em Agosto (Perseidas) serão vistas nos Açores sem céu nublado
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5.
E chegam os Gronistas com suas artes narrativas de águas turvas. Evoé! Eles pescam à linha ou â coluna, veneram os avanços tecnológicos e vêm-se nas ondas como já outros nos tambores ou nos sinais de fumo até nós se vinham. Ouço-os pela manhã e a cada nova sua mais velho sinto o corpo e a alma bota:
«As multidões abandonam as cidades marítimas onde o progresso sobe vertiginosamente, graças a um moderníssimo sistema de roldanas! É indescritível, caros rádio-ouvintes, o frenesim destas massas possessas e endoidecidas por um visionário que lhes prometeu navios no alto das montanhas! A Agência que organiza esta autêntica excursão requisitou civilmente ex-seminaristas, ex-maridos e outras gentes de má fama e condição, ministrou-lhes um curso intensivo para sapadores e ei-los armadilhando os caminhos atrás dos trânsfugas, que, deste modo, protegem dos tubarões ludibriados.
Notícias de última hora e de fontes normalmente bem conformadas referem que, afinal, não deverá surgir navio algum no alto das montanhas, como, aliás, já tão assisadamente vaticinara o porta-voz do governo civil. Agora, a multidão reunida nas montanhas e impossibilitada de regressar, pois a equipa de sapadores morreu quando montava a derradeira mina, vê-se a braços com o problema da subsistência. Algumas pessoas, contra as quais se pronunciou já a Sociedade Protectora dos Anelídeos, têm-se dedicado à apanha da minhoca com que vão engatando os pássaros mais incautos e desprevenidos; outras (a maioria, segundo os censos) aguardam ordeiramente o fim do bloqueio e uma solução miraculosa; outras ainda entregam-se ao amor livre nos intervalos do sono, enquanto um último e reduzido grupo vai roendo o que resta das coxas musculosas da ex-empregada de bar que se suicidou após ter sido engravidada por um destacado e imponente membro da Liga para a Defesa dos Bons Costumes. Aguardam-se editais de Lisboa.»
(Capa da autoria de ÁLAMO OLIVEIRA)
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Para não esquecer…
“São esquisitos, baixos e com bigodes e barbas. Chegam, na esmagadora maioria, homens. Elas, quando vêm, cobrem os cabelos com panos e não usam saia acima do joelho.
Muitas são proibidas pelos maridos de cortarem o cabelo. Por vezes, eles ameaçam-nas com uma chapada ou um murro; elas, subservientes, baixam a cabeça e colam as mãos ao ventre. Trazem com eles uma paixão fervorosa pela religião.
Usam colares com o símbolo das suas crenças e são capazes de dar mais do que têm para que o seu local de culto, na sua terra natal, tenha um relógio ou um telhado novo. Rezam, pelo menos, de manhã e à noite. Se puder ser, ao final da tarde, cumprem mais um ritual.
Chegam sem falar uma palavra da nossa língua. Parece que fogem de uma guerra qualquer lá no país deles, da fome e da miséria. Não têm, por isso, noção de amor à nação.
Fogem em vez de defenderem o seu país e lutarem por uma vida melhor lá, na terra deles, vêm para aqui sujar o nosso país com a sua imundície. Atravessam países inteiros a pé ou à boleia para chegarem aqui.
Pagam milhares para saírem do seu país e vêm ficar na miséria. Alguns têm muitos filhos, muito mais do que aquilo a que estamos habituados. Deixam-nos sozinhos ou com os irmãos mais velhos, que não vão à escola. Mas são muito trabalhadores.
Bem, na verdade, não roubam exactamente o nosso trabalho, porque aqui há leis que não nos permitem trabalhar 18 horas diárias, embora isso exista e dê jeito a alguns patrões. Mas de certeza que nos roubam qualquer coisa. São diferentes de nós e isso causa-nos má impressão.
Não são muito limpos, cospem para o chão e as suas maneiras em público deixam muito a desejar. Vivem em bairros de lata que mais parecem campos de refugiados. Não sei como conseguem. Se é para viverem na miséria, mais valia ficarem na terra deles.”
Diário de um Parisiense, 1969
Sobre os imigrantes Portugueses que rumavam a França, na altura.