Mês: Agosto 2020

  • El arte de ponerse guapa

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  • Bartolomeu de Gusmão génio incompreedido

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    BARTOLOMEU DE GUSMÃO – O PADRE VOADOR
    O GÉNIO INCOMPREENDIDO, DESPREZADO E PERSEGUIDO

    Estórias da História – sábado, 8 de agosto de 2020 –
    08 de Agosto de 1709: Bartolomeu de Gusmão apresenta a D. João V uma demonstração com um balão de ar quente
    Bartolomeu Lourenço de Gusmão, cognominado “O Padre Voador” nasceu na capitania de São Vicente, no Brasil.

    Sacerdote secular, cientista e inventor tornou-se famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, a que chamou “passarola” – mais conhecido na sua versão moderna, como balão de ar quente.
    Cursou as primeiras letras no Colégio São Miguel em São Vicente. Prosseguiu os estudos na Capitania da Baía de Todos os Santos. Ingressou no Seminário de Belém, em Cachoeira, onde teve início a profícua carreira de inventor. Em1699, concluído a formação, Bartolomeu mudou-se para Salvador e ingressou na Companhia de Jesus, de onde saiu antes de ser ordenado, em 1701.
    Viaja para Portugal, hospedando-se em Lisboa na casa do Marquês de Fontes, que se impressionara com os dotes intelectuais do jovem de 16 anos.
    Em 1702, Bartolomeu retorna ao Brasil e dá início ao processo de ordenação sacerdotal.
    Em 1708, o já padre Bartolomeu embarca para Portugal, matriculando-se na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra. Abandona a faculdade a meio e instala-se em Lisboa. Na capital pede patente para um “instrumento para se andar pelo ar” – que se revelaria mais tarde como sendo o aeróstato ou balão – concedida em 19 de Abril de 1709. O invento, divulgado por meia Europa em estampas fantasiosas, causou celeuma. Era retratado como uma barca com formato de pássaro, ficando conhecido como “passarola”. As primeiras ilustrações da Passarola tinham sido elaboradas por um filho do Marquês de Fontes, Joaquim Francisco, com a conivência de Bartolomeu. Aluno de matemática do padre, era a única pessoa que tinha livre acesso ao recinto em que o engenho voador era guardado.
    O monarca manifestou interesse nas demonstrações de Bartolomeu de Gusmão. Em Agosto de 1709, o sacerdote fez perante a corte portuguesa cinco experiências com balões de pequenas dimensões construídos por ele: na primeira, realizada no dia 3 na Casa do Forte (Palácio Real), o protótipo utilizado incendiou-se antes de subir; na segunda, feita no dia 5 noutra dependência do palácio, o aeróstato elevou-se a 4 metros, quando começou a arder ainda no ar; na terceira, feita no dia 6 novamente na Casa do Forte, o balão, contendo no interior uma vela acesa, logrou fazer um voo curto, mas incendiou-se ao chegar ao chão; na quarta, feita no dia 7 no Terreiro do Paço, o balão elevou-se a grande altura, pousando lentamente minutos depois; no dia 8 na Sala das Audiências, no interior do Palácio Real, o balão subiu até o tecto do aposento, descendo posteriormente com suavidade.
    Em 3 de Outubro de 1709, na ponte da Casa da Índia, o padre fez nova demonstração do invento. O aparelho utilizado era maior que os anteriores, mas ainda incapaz de transportar um homem. A experiência teve êxito absoluto: o balão subiu bastante alto, flutuou por um tempo não medido e pousou sem problemas.
    Cinco testemunhas registaram estas experiências: o cardeal italiano Michelangelo Conti, eleito papa em 1721 sob o nome de Inocêncio XIII, os escritores Francisco Leitão e José Soares, membros da Academia Real de História Portuguesa, o diplomata José Brochado e o cronista Salvador Ferreira.
    Estas experiências, embora com a assistência de personalidades da época, não foram suficientes para popularizar o invento. Os pequenos balões exibidos, além de não terem sido encarados como inovação importante ou útil, por serem desprovidos de qualquer tipo de controlo – eram levados pelo vento. Foram considerados perigosos, pois podiam provocar incêndios. Estes factores não permitiram a construção de um modelo grande, tripulável.

    Entre 1713 e 1716, viajou pela Europa. Registou na Holanda o invento de uma “máquina para drenagem da água alagadora das embarcações de alto mar”. Viveu em Paris, trabalhou como ervanário para sustentar-se.

    O padre Bartolomeu de Gusmão voltou a Portugal, quando foi vítima de insidiosa campanha de difamação. Acusado pela Inquisição de simpatizar com cristãos-novos, viu-se forçado a fugir para a Espanha, no final de Setembro de 1724.

    Segundo o testemunho que, mais tarde, João Álvares, um irmão mais novo, daria à Inquisição espanhola, Bartolomeu teria feito a conversão ao judaísmo, em 1722, depois de atravessar uma crise religiosa. O relato de João Álvares ao Santo Ofício, ainda que deva ser visto com cautela, mostra aspectos místicos, messiânicos e megalómanos do “padre voador”.

    Em Toledo, Bartolomeu adoece gravemente, recolhendo-se ao Hospital da Misericórdia, onde veio a falecer em 18 de Novembro de 1724. Antes de morrer, confessou-se e recebeu a comunhão, conforme o rito católico, e assim foi sepultado na Igreja de São Romão, em Toledo. Foram feitas, ao longo de décadas, várias tentativas para localizar a sua sepultura , o que só ocorreu em 1856. Parte dos restos mortais foi transportada para o Brasil e encontra-se, desde 2004, na Catedral Metropolitana de São Paulo.

    Bartolomeu de Gusmão figura como uma das personagens centrais de Memorial do Convento, romance de José Saramago.
    Fontes: Opera Mundi
    wikipedia (imagens)

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  • O CIRURGIÃO QUE MORREU ANÓNIMO COM PENSÃO DE JARDINEIRO

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    dar a conhecer gente com valor é o que devia fazer os jornalista em vez de falar sempre na mesma coisa , mas tem noticias que não interessa 😔

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    Mateus Freitas

    Hamilton Naki, um sul-africano negro de 78 anos, morreu no final de maio. A notícia não rendeu manchetes, mas a história dele é uma das mais extraordinárias do século 20. “The Economist” contou-a em seu obituário desta semana.
    O cirurgião clandestino

    Naki era um grande cirurgião. Foi ele quem retirou do corpo da doadora o coração transplantado para o peito de Louis Washkanky em dezembro de 1967, na cidade do Cabo, na África do Sul, na primeira operação de transplante cardíaco humano bem-sucedida.
    É um trabalho delicadíssimo. O coração doado tem de ser retirado e preservado com o máximo cuidado. Naki era talvez o segundo homem mais importante na equipe que fez o primeiro transplante cardíaco da história. Mas não podia aparecer porque era negro no país do apartheid.
    O cirurgião-chefe do grupo, o branco Christiaan Barnard, tornou-se uma celebridade instantânea. Mas Hamilton Naki não podia nem sair nas fotografias da equipe.
    Quando apareceu numa, por descuido, o hospital informou que era um faxineiro.. Naki usava jaleco e máscara, mas jamais estudara medicina ou cirurgia.

    Tinha largado a escola aos 14 anos. Era jardineiro na Escola de Medicina da Cidade do Cabo. Mas aprendia depressa e era curioso. Tornou-se o faz-tudo na clínica cirúrgica da escola, onde os médicos brancos treinavam as técnicas de transplante em cães e porcos.

    Começou limpando os chiqueiros. Aprendeu cirurgia assistindo experiências com animais. Tornou-se um cirurgião excepcional, a tal ponto que Barnard requisitou-o para sua equipe.
    Era uma quebra das leis sul-africanas. Naki, negro, não podia operar pacientes nem tocar no sangue de brancos. Mas o hospital abriu uma exceção para ele.

    Virou um cirurgião, mas clandestino. Era o melhor, dava aulas aos estudantes brancos, mas ganhava salário de técnico de laboratório, o máximo que o hospital podia pagar a um negro. Vivia num barraco sem luz elétrica nem água corrente, num gueto da periferia.

    Hamilton Naki ensinou cirurgia durante 40 anos e aposentou-se com uma pensão de jardineiro, de 275 dólares por mês. Depois que o apartheid acabou, ganhou uma condecoração e um diploma de médico honoris causa. Nunca reclamou das injustiças que sofreu a vida toda.