Mês: Agosto 2020

  • Sobre um grande criminoso do Brasil e outros crimes anunciados

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    Sobre um grande criminoso do Brasil e outros crimes anunciados

    Posted: 26 Aug 2020 12:05 AM PDT

    #Publicado em português do Brasil

    Furibundo, Bolsonaro tenta silenciar a dúvida que corre o mundo: ”por que sua mulher recebeu…”

    Extraído de Carta Maiorapresentamos em PG o Clipping Internacional com notícias internacionais sobre o Brasil, notícias do mundo e artigos. Autoria de Carlos Eduardo Silveira. Amanhã há mais, é só ler em Carta Maior.

    1 – NOTÍCIAS INTERNACIONAIS SOBRE O BRASIL

    BOLSONARO. A tentativa de Bolsonaro de encerrar o debate sobre pagamentos misteriosos sai pela culatra. Jair Bolsonaro ameaçou um repórter no domingo quando pediu ao presidente que explicasse por que um ex-policial com supostas ligações com a máfia do Rio pagou milhares de libras na conta bancária de sua esposa. O líder brasileiro com experiência em mídia social está enfrentando talvez a reação online mais severa de sua presidência depois de tentar, sem sucesso, apagar perguntas sobre as transações financeiras de sua família, avisando um jornalista que ele queria “quebrar sua cara”. “Presidente Jair Bolsonaro, por que sua esposa Michelle recebeu 89 mil reais de Fabrício Queiroz?” eles tuitaram em uníssono para o líder de extrema direita do Brasil. (The Guardian, Inglaterra; Esquerda.net, Portugal; El País, Espanha; El Periódico, Espanha; Le Parisien, França; Il Messaggero, Itália; La Stampa, Itália; El Espectador, Colômbia; El Clarín, Argentina; El Telégrafo, Equador; El País, Uruguai; El Desconcierto, Chile; Diário Correo, Peru;. Últimas Notícias, Venezuela; Global Times, China) | bit.ly/31op36S | bit.ly/32sZkt8 | bit.ly/2YvrIcU | bit.ly/3aTbRKt | bit.ly/31oLkl9 | bit.ly/2EfNomJ | bit.ly/2QoJURm | bit.ly/3goRq9o | bit.ly/2D0R2jG | bit.ly/2QkddEq | bit.ly/3huAQGb | bit.ly/3homKWU | bit.ly/3jac1Qo | bit.ly/31roaub | bit.ly/2CY7ilw

    FLORDELIS. Política evangélica acusada de ser a mentora do assassinato ‘bárbaro’ do marido pastor. Uma congressista brasileira que canta gospel foi acusada de ser a mentora do assassinato “bárbaro” de seu marido pastor, após pelo menos seis tentativas frustradas ou abortadas de matá-lo com veneno ou em roubos encenados. Mas as alegações de uma conspiração familiar bizarra e sombria para assassinar o pregador evangélico surgiram na segunda-feira, quando a polícia prendeu cinco dos filhos de Flordelis e uma neta por envolvimento no crime. “O motivo era que ela estava descontente com a maneira como o pastor Anderson vivia sua vida e administrava as finanças da família.” (The Guardian, Inglaterra; The New York Times; El País, Espanha; Diário de Notícias, Portugal; La Vanguardia, Espanha; L’Express, França; Tribune de Genève, Suíça; El Mercurio, Chile) | bit.ly/3jac2nq | nyti.ms/2QjZ1vg | bit.ly/2CXyL6R | bit.ly/3aZn9N5 | bit.ly/31tK5kG | bit.ly/2Qld6Zp | bit.ly/3jac3aY | bit.ly/3gAxws9

    DESMATAMENTO. Um manifesto de 24 ONGs francesas foi publicado nesta segunda-feira (24) pela emissora FranceInfo sobre os incêndios na Amazônia. As entidades pedem ações concretas da França contra as queimadas, como a recusa do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, assinado no ano passado entre os dois blocos. (RFI, França) | bit.ly/3laPFA2

    BOLSONARO. Bolsonaro diz que jornalistas ‘covardes’, usando a gíria de “bundões”, tem maior probabilidade de morrer. O presidente Jair Bolsonaro continuou seu ataque a jornalistas durante um evento público na segunda-feira, descrevendo os repórteres como “fracos” e dizendo que eles têm grandes chances de morrer de Covid-19 porque são não atléticos. (The New York Times, EUA; Tiempo Argentino, Argentina) | nyti.ms/32pivnJ | bit.ly/3liOCOI

    GOVERNO BOLSONARO. O presidente do banco central brasileiro, Roberto Campos Neto, disse que não foi sondado sobre a substituição do ministro da Economia, Paulo Guedes, se ele eventualmente deixar o cargo, e disse que toda a ideia é uma “não-questão”. (The New York Times, EUA) | nyti.ms/3jhAnI9

    BOLSONARO. “Ela deu o furo”, “cala a boca”, “bundões”. Bolsonaro ataca imprensa dez vezes por semana. A frase “a minha vontade é encher a tua boca de porrada”, dita pelo presidente da República no domingo, ao ser questionado sobre depósitos suspeitos na conta da primeira-dama, é apenas o último episódio de uma longa lista de insultos a jornalistas. (Diário de Notícias, Portugal; La Vanguardia, Espanha) | bit.ly/3guLpb7 | bit.ly/2YpdbQb

    COVID-19. Brasil ultrapassa os 115 mil mortos após somar 565 óbitos em 24 horas. O Brasil registou 565 mortos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 115.309 o número total de óbitos desde o registo oficial da pandemia no país, em 26 de fevereiro, informou hoje o executivo. Segundo o Governo, 223 das 565 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas só foram englobadas nos dados de hoje, quando está a ser investigada a possível relação de 2.889 óbitos com a Covid-19. Em relação aos infetados, o país sul-americano totaliza 3.622.861 casos confirmados, sendo que 17.078 destes foram contabilizados nas últimas 24 horas. (Diário de Notícias, Portugal; Sputnik News, Rússia; La Vanguardia, Espanha; El Periódico, Espanha) | bit.ly/3gpZCWD | bit.ly/32nwURn | bit.ly/3hw9W0W | bit.ly/3gsBxP9

    CLOROQUINA. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro recebeu dezenas de médicos nesta segunda-feira e insistiu em sua convicção sobre a eficácia da cloroquina contra a COVID-19, que já causa cerca de 115 mil mortes e 3,6 milhões de infecções no país. “A história não vai lembrar dos fracos, covardes e agourentos”, disse Bolsonaro em cerimônia realizada no palácio presidencial com representantes de grupos de médicos que promovem o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina contra o coronavírus. (La Vanguardia, Espanha; La Diária, Uruguai) | bit.ly/3gueraX | bit.ly/34vXzxX

    REDE GLOBO. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que na véspera expressou seu desejo de agredir um jornalista, voltou a denunciar a imprensa na segunda-feira ao sugerir supostas ligações entre o grupo Globo e um doleiro preso por lavagem de dinheiro e que aguarda “explicações da família Marinho (dona do grupo de comunicação) sobre a denúncia do doleiros , referindo-se ao empresário Darío Messer, condenado a 13 anos de prisão. (La Vanguardia, Espanha) | bit.ly/2QmHN0n

    RONALDINHO GAÚCHO. Ronaldinho, sob suspeita de uso de documentos oficiais falsos, foi libertado e pode deixar o Paraguai retornando ao Brasil. (Le Monde, França; La Stampa, Itália) | bit.ly/2CV8Xbk | bit.ly/31pnVjq

    CASO QUEIROZ. O escândalo em torno da primeira-dama do Brasil e despertou a ira de Jair Bolsonaro. presidente brasileiro ameaçou espancar um jornalista após ser questionado sobre um caso de corrupção em que sua esposa, Michelle, e seu filho, Flavio, estavam envolvidos. Por que o presidente se preocupa em perguntar sobre esse assunto? Aqui está a explicação. (El Espectador, Colômbia) | bit.ly/3lfMgA7

  • ILHAS : Autoridade Regional da Vergonha

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    Source: :ILHAS : Autoridade Regional da Vergonha

     

    Autoridade Regional da Vergonha

     

    Suponho que deva começar por confessar, em jeito de declaração de intenções, a minha absoluta falta de simpatia por rallies e pelo desporto automóvel em geral. Tenho com os automóveis uma relação puramente utilitária pelo que a realização ou não do rally é-me totalmente indiferente. Mas, no entanto, a verdadeira telenovela em que se transformou o evento, neste pandemico ano de 2020, tem aspectos dignos de ressalva. Desde o início que me parecia perfeitamente claro que em face da pandemia e, ou melhor, em face do autoritarismo cego da autoridade de saúde (passe o pleonasmo), era ridículo sequer ponderar a realização da prova. Aliás, em face das limitações impostas a tantas outras actividades, desde a cultura a outras modalidades desportivas e a tantos sectores da economia essa noção, que andaram meses a debater e a analisar, de que o rally açoriano se deveria realizar era um verdadeiro insulto ao sacrifício e à desgraça de milhares de pessoas que desde Março viram as suas vidas devastadas, não tanto pelo vírus mas pela arbitrariedade das decisões da ditadura sanitária. De igual modo o é o avança e recua e avança de novo da festa brava terceirense, pela qual, diga-se, nutro, agora sim, filial simpatia. O que tudo isto vem demonstrar, com límpida claridade, é o populismo e o eleitoralismo com que o SARS-CoV-2 tem vindo a ser tratado na região. Desde Março a região contabilizou pouco mais de 200 casos de infecção o que equivale a 0,08% da população (e se lhe juntarmos os perigosíssimos turistas a percentagem é ainda mais pequena), destes contabilizam-se cerca de 150 recuperados e, infeliz e fatidicamente, embora se calhar seria bom também aqui uma auditoria da Ordem dos Médicos, cerca de 14 óbitos num lar de idosos do Nordeste. Mas, por cá, a Ordem não se quer meter nessas coisas. O que estes números demonstram, e seria também interessante ter uma noção da percentagem de resultados positivos por número de testes realizados, é que estamos perante uma pandemia de pânico gerida por decretos governamentais e não perante uma real e efectiva ameaça de saúde pública. O conceito, aliás, de saúde publica é uma abstracção manipulada pelo governo a seu belo prazer. Veja-se o exemplo de uma suposta cadeia de transmissão local que existiria em São Miguel provocada pelos comportamentos hedonistas de uns quantos jovens rebeldes que entretidos entre banhos de mar e copos cuspiam vírus pela noite dentro nos bares da ilha. Ao ponto do Governo ter decretado o seu encerramento forçado às dez da noite para, pasme-se, nunca mais se ouvir falar sequer de um caso positivo dessa gravíssima cadeia de transmissão. Segundo os comunicados oficiais, desde o passado dia 11 de Agosto, dia em que o Governo Regional anunciou a existência dessa cadeia de transmissão local e decretou as medidas para a sua contenção, foram feitos na região 19103 testes, destes 17 foram positivos, repito: dezassete positivos num total de dezanove mil cento e três testes! Dos 17 e de acordo com o próprio Governo Regional apenas 4, repito quatro, são casos relacionados com essa cadeia de transmissão local. O que isto demonstra é que hoje, dia 25 de Agosto, precisamente 14 dias, o famoso período de incubação, desde que foi ordenada por decreto a existência de uma cadeia de transmissão local e que por causa disso dezenas, para não dizer centenas de negócios e milhares de vidas foram autoritariamente suspensas e despoticamente subvertidas por causa de apenas quatro pessoas infectadas e uma taxa de testes positivos de 0,02%. E tudo porque o Governo encontrou no medo e, pior, na manipulação do medo uma forma segura de ganhar eleições. O que estamos a viver hoje nos Açores não é política, nem é ciência. O que estamos a viver é só e apenas uma vergonha.

    pedro arruda

  • SANTOS BARROS PARA ALÉM DA POESIA

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    Santos Barros para além da poesia

    José Henrique Santos Barros (1946-1983) foi um poeta açoriano, natural de Angra do Heroísmo, que não cheguei a conhecer, pois só cheguei à Terceira para exercer a minha profissão de professor em outubro de 1980 e o mesmo já havia sido forçado a sair da sua terra em 1975.

    A propósito da sua saída dos Açores, primeiro para Lisboa e depois para Grândola, António Brandão Moniz, num texto intitulado “Santos Barros: poeta da minoria”, publicado na revista “A Ideia”, nº 30 e 31 de outubro de 1983, escreveu: “sofreu a guerra colonial, o miopismo político e extremista do separatismo e o «cortejo de misérias que são inerentes às do intelectual cada vez mais mecanizável mesmo quando simula o contrário»”.

    Estava ainda a trabalhar na Escola Secundária de Angra do Heroísmo quando tomei conhecimento do seu falecimento em Espanha vítima, tal como sua mulher Ivone Chinita, de um acidente de viação, no dia 20 de maio de 1983.

    Sobre a sua vida profissional e a sua atividade política pouco tem sido escrito. Num texto de João de Melo publicado na Enciclopédia Açoriana apenas se fica a saber que, depois de concluir o ensino secundário, foi funcionário público e que “animou cooperativas, sindicatos, rádios e jornais”.

    Militante do MES – Movimento da Esquerda Socialista, José Henrique Santos Barros esteve presente no primeiro comício nacional daquele partido realizado, a 21 de agosto de 1974, no Clube Atlético de Campo de Ourique, onde falou dos problemas do povo açoriano.

    De acordo com uma curta notícia publicada no Diário Insular de 25 de agosto de 1974, Santos Barros, depois de enumerar as múltiplas facetas de exploração de que têm sido vítimas, salientou que os açorianos foram uma das maiores reservas da guerra colonial” e defendeu “o fim imediato da concessão de bases aos Estados Unidos, França e NATO, frisando a propósito: “A burguesia tem influenciado no povo a ideia de que as Lajes estão ali para nosso bem e para “defesa do mundo”, para afastar o que chamam “perigo comunista…”

    No chamado PREC esteve ligado ao jornal “O Trabalhador” que se publicou em Angra do Heroísmo em 1974 e 1975. Aquele órgão de informação “do povo para o povo” pretendeu ser “um jornal de trabalhadores açorianos ao serviço da sua libertação, pois que só os trabalhadores libertarão os trabalhadores”.

    Tal como as sedes do PCP, do MDP/CDE e do MES, no dia 17 de agosto de 1975, a sede do jornal “O Trabalhador” foi assaltada por “lavradores” que destruíram todo o seu recheio e atiraram para a rua (Rua de São João) mobiliário, documentação e arquivos. No mesmo dia, em reunião de “lavradores” foi exigida a transferência dos padres, ligados àquele jornal, Avelino Soares, Olegário Paz, Manuel António e António Moniz “por estarem a fomentar o ódio no seio da comunidade católica desta terra”.

    A leitura da revista “Memória da água-viva” de que foi diretor mostra-nos um Santos Barros interessado em conhecer a história dos Açores para a partir dela tirar lições para o presente.

    No número zero da revista, de março de 1978, da responsabilidade de Santos Barros há a divulgação de uma carta do Capitão-General das ilhas dos Açores e Barão da Vila da Praia ao Bispo de Angra, D. Fr, Manuel de Almeida, onde se nota uma semelhança entre as atitudes da igreja em épocas diferentes, a da revolução liberal e da “revolução” dos cravos.

    Outro texto de Santos Barros que merece ser lido intitula-se “As ideias autonomistas nos Açores segundo Faria e Maia”. Antes de se se referir à obra mencionada, Santos Barros considera que “levantada ao sabor dos ventos políticos, usada como estratégia de pressão ou integrada abstratamente nas campanhas eleitorais , a autonomia breve descambou em separatismo…”e acrescenta que “o uso e abuso autonómico, reduzido ao simplismo da sua ambiguidade… não tem permitido a apreensão do fenómeno, o seu correto equacionamento em termos históricos e políticos”
    Teófilo Braga
    (Correio dos Açores, 32217, 26 de agosto de 2020, p.9)

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  • As imagens da bomba de Hiroxima que afinal não eram – DN

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    Uma investigação da rádio alemã Deutsche Welle concluiu que durante décadas os media do mundo inteiro têm usado imagens de outra explosão para ilustrar o bombardeamento atómico de Hiroxima.

    Source: As imagens da bomba de Hiroxima que afinal não eram – DN