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https://www.youtube.com/watch?v=AzYsHEZQA7w
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O ESTADO CORPORATIVO NO PORTUGAL PROFUNDO
Daniel Oliveira
Expresso, 29.08.2020
O caso de Reguengos conta a história do Portugal profundo. O cacique local que, além de presidente da Câmara, dirige o lar. Uma assistência social baseada em IPSS dependentes de teias partidárias e religiosas. Idosos abandonados a um negócio que não cuida nem ninguém obriga a cuidar. E um poder central incapaz de confrontar os poderes locais despóticos de que se alimenta. Só falta uma peça: o corporativismo, grande doença nacional. Para o percebemos temos que compreender o que esteve em causa em Reguengos para além das condições do lar e da má resposta do Estado. Tudo aconteceu num cenário de contestação à mobilização de médicos do SNS para os lares em caso de surto. Reguengos foi um instrumento nesta guerra, que também envolve dinheiro. Há médicos que querem fazer pelo privado (ou receber à parte, no público) o que têm achado profissionalmente intolerável fazer pelo SNS. Tenho dificuldade em aceitar que um médico, seja qual for a sua especialidade, resista a socorrer quem precisa em plena pandemia. Por piores que sejam as condições. Estou certo de que os utentes daquele lar têm direito ao serviço público de saúde e sei que nenhum lar pode ter um corpo médico capaz de responder a um surto pandémico.
Quando o caso do obstetra de Setúbal chegou aos jornais, o bastonário assumiu a clamorosa negligência de quem o devia fiscalizar e explicou que, quanto às clínicas, nada podia fazer: a Ordem “não tem funções de auditoria e fiscalização”, isso cabe às entidades reguladoras do Estado. Agora, que pensa o contrário, podemos pedir-lhe contas por clínicas e hospitais. Mas espera-se mais rigor nas comissões de inquérito. A de Reguengos era composta por dirigentes locais da Ordem e por duas pessoas com responsabilidades partidárias, não ficando atrás da teia socialista da ARS. Sem qualquer cuidado em proteger a investigação, um dos membros vinha de uma guerra aberta com as autoridades de saúde regionais sobre a mobilização de médicos do SNS para o lar. E assim se explica por que é má ideia dar poderes de fiscalização sobre o Estado a uma ordem profissional. Esse poder acabará por ser usado como forma de pressão corporativa sobre o Estado empregador, concorrente e contratante daqueles que ela representa.
A segunda parte desta história é a confusão entre ordens e sindicatos. Já o tínhamos visto com os enfermeiros, contra Costa, e com os médicos, contra Passos. Neste casamento, os sindicatos serão sempre subalternizados. Não têm os recursos da quotização compulsiva, o poder disciplinar e a representação universal. As ordens, que em Portugal têm delegações de poderes mais extensas do que em muitos países europeus (em alguns nem a inscrição é obrigatória), têm alargado a sua influência. Transformam-se em sindicatos únicos de inscrição obrigatória, reguladores dos profissionais e fiscalizadores de entidades públicas e privadas. Assistimos à lenta substituição do Estado democrático, sujeito ao escrutínio de todos, pelo Estado corporativo, em que elites profissionais capturam as funções públicas para seu benefício. E à substituição do sindicalismo por uma nova unicidade sindical corporativa. Reguengos é o Portugal profundo. Mas quem cavalga a onda corporativa não o mudará para melhor.
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Análise de treze rochas vindas do espaço mostra que a água da Terra tem sua origem em um tipo de asteroides que até agora se pensava que fossem secos
Source: O mistério da origem dos oceanos terrestres | Ciência | EL PAÍS Brasil
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marquei uma viagem interilhas na SATA, há mais de 15 dias que a cancelei e remarquei para outubro, hoje comunicam que o reembolso pode demorar 45 dias ,,,,,,,,, mas avisaram que tinha de pagar a nova viagem até dia 2.9….
parabéns SATA …acabo de cancelar a segunda viagem por não me terem devolvido o dinheiro para a pagar… será que quando me reembolsarem daqui a 45 dias me pagam juros do dinheiro que involuntariamente lhes emprestei????
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VOCÊ SABIA DISSO?
2300 anos atrás, muito antes do Islã, os árabes descobriram que forçar as pessoas a cobrir o nariz e a boca quebrava sua vontade e individualidade e as despersonalizava. Isso os tornou submissos. É por isso que impõem a toda mulher a obrigatoriedade de uso de um tecido no rosto.
Então o Islã o transformou no símbolo de submissão da mulher a Alah, o homem dono do Harém e ao rei.
A psicologia moderna explica isso: sem rosto não existimos como seres independentes. A criança se olha no espelho entre os dois e três anos e é descoberta como um ser independente. A máscara é o começo da exclusão da individualidade.
Quem não conhece sua história está condenado a repeti-la …
Tury Carpo
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Do Miradouro de Fafião pode avistar a magnitude das serras e vales do Gerês. A vista é deslumbrante, mas para quem não gosta de alturas pode ser um desafio lá chegar.
Source: O novo miradouro do Gerês é só para corajosos
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A única coisa que não consigo entender é porque razão o que esta senhora diz não é óbvio para quem nos impõe esta ditadura mediática neurótica
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Para que se perceba definitivamente !
Não se iludam com a cara de vítima do Sr Presidente do GVR Açores.