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Mês: Julho 2020
Opera Mundi: ‘Vamos dar golpe em quem quisermos’, diz Elon Musk, dono da Tesla, sobre a Bolívia
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No twitter, bilionário respondeu provocação sobre interesse em derrubar Evo Morales para ter acesso a lítio boliviano
Source: Opera Mundi: ‘Vamos dar golpe em quem quisermos’, diz Elon Musk, dono da Tesla, sobre a Bolívia
A FAVOR DO AEROPORTO EM BEJA
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Luís DiogoAeroporto de Beja.
Notas soltas:
– Hoje demorei 2.30h para chegar a casa no centro de Londres vindo do aeroporto de Stansted. Se viesse de Luton demorava o mesmo. Nem vou falar de Southend.– O presidente da Conf. De Turismo de Portugal diz que perdemos um milhão de turistas por ano devido a problemas de capacidade na aeroporto da Portela.
– A base do Montijo so vai estar pronta na melhor das hipoteses daqui a 4 anos.
– Beja tem um aeroporto a funcionar a 1.45h de Lisboa. Sem investimento adicional.
– Meus caros. Não há tempo a perder. Isto não é privilegiar o interior. É privilegiar o bom senso e o país.
DICIONÁRIO PARA VACANCES
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PORQUÊ E PARA QUÊ?
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NOVA VERSÃO DE O GRITO DE MUNCH
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Governo dos Açores prepara regresso às aulas presenciais, mas com “plano B” – Açoriano Oriental
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O “regresso seguro às aulas” no ano letivo 2020/2021 elaborado pelo Governo dos Açores prevê o regime presencial para “atividades letivas e não letivas”, mas prepara um “plano B, que consistirá num regime de ensino à distância”.
Source: Governo dos Açores prepara regresso às aulas presenciais, mas com “plano B” – Açoriano Oriental
desafios de teletrabalho PEDRO ALMEIDA MAIA
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Contribuição para uma seleção de artigos da Nonagon, a quem muito agradeço o convite, em nome da Segmétrica. #psicologiadotrabalho
🆕 Num período em que se reinventam as formas de trabalhar, partilhamos a visão do Psicólogo Organizacional, Pedro Almeida Maia, sobre os desafios do workdesign …
Desenhar um espaço de trabalho é uma tarefa exigente que obriga a considerar inúmeras variáveis. Em alguns casos, implica anos de macro e micro ajustes para atingir resultados próximos do ideal — e dificilmente se alcança a perfeição. A pandemia dos nossos dias obrigou os gestores e as org…Desenhar um espaço de trabalho é uma tarefa exigente que obriga a considerar inúmeras variáveis. Em alguns casos, implica anos de macro e micro ajustes para atingir resultados próximos do ideal — e dificilmente se alcança a perfeição. A pandemia dos nossos dias obrigou os gestores e as org…CRÓNICA 350 HOJE DEVIA SER LUTO NACIONAL
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CRÓNICA 350 HOJE DEVIA SER LUTO NACIONAL
NÃO SE COMPREENDE QUE HOJE NÃO SEJA FERIADO E DIA DE LUTO NACIONAL, AFINAL FAZ 50 ANOS QUE FENECEU O GRANDE LÍDER
Sim, passaram 50 anos sobre a morte desse grande estadista , probo, honesto, frugal que tirou Portugal das garras da guerra civil e da miséria, endireitando as contas do Estado, deixando na sua morte, um balúrdio de barras de ouro para o desenvolvimento futuro do país.
Um homem bom e tímido, incapaz de se declarar a todas as mulheres por quem nutria afeto, mas rígido, exigente e seguro com os seus subalternos, nem todos com a mesma visão e amor da Pátria como ele que toda a vida se sacrificou e pagava contas do seu bolso por achar que não eram encargo do estado.
Um homem que não deixou o povo emigrar para as colónias para que não sofressem lá, antes preferindo que emigrassem para o Brasil e outros países onde enriqueceriam mais depressa.
Um homem que teve de sacrificar os jovens do país para que eles defendessem as colónias dos terroristas norte-americanos e russos que só cobiçavam as riquezas ultramarinas.
Um grande líder que livrou Portugal da segunda guerra mundial exceto em Timor onde australianos, holandeses e japoneses invadiram o território contra a sua vontade e causaram milhares de vítimas.
A sua política de protecionismo de natureza fiscal, tarifária e alfandegária protegeu Portugal e as colónias, equilibrando as finanças públicas e o défice externo enquanto se proclamava “orgulhosamente só” após a guerra. Infelizmente, e apesar de ter sido presidente do Conselho de Ministros durante 36 dos seus 81 anos de vida, morreu enganado, sem saber que há dois anos não governava e fora substituído pelo seu Delfim, Marcello Caetano.
Américo Tomás dirá que “a morte nos levou um homem que foi o maior português do seu século e um dos maiores de sempre”. O funeral foi impressionante, com cortejo para a Assembleia Nacional (hoje, Assembleia da República), a banda da GNR a tocar a Marcha Fúnebre de Chopin; seguindo, depois, para o Mosteiro dos Jerónimos, onde estaria em câmara ardente, quando o féretro seguiu num comboio especial para Santa Comba Dão, a viagem demoraria cinco horas, após o que seria sepultado numa campa rasa no cemitério do Vimieiro.
Ao contrário da bomba anarquista que explodiu antes da chegada do automóvel em 1937, das tentativas de golpe militar, uma cadeira seria o trágico fim do ditador. Ou, como José Cardoso Pires escreveu na fábula satírica Dinossauro Excelentíssimo, publicado ainda durante a ditadura e que era um retrato da vida de Salazar (“Dinossauro Um”): “Tinha caído e estava velho; era um gigante muito antigo, de fibras mais que secas, a estalar.”
Mas pelos vistos ninguém nas ruas celebra a morte que iria libertar o país para pertencer à Europa e ao mundo e errar sim, mas em democracia, que, apesar de tudo ainda é o menos mau dos sistemas. Por muito mal que o país esteja desde 1974 não consigo, ao contrário de alguns, imaginar-me a viver como nesses tempos e, apesar de muitas ameaças o novo estado vigilante Big Brother não se pode comparar ainda à PIDE.
Honorary Lifetime Member AJA/MEAA #2977131 drchryschrystello@journalist.com drchryschrystello@yahoo.com.au
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Columnist/Colunista Diário dos Açores, Diário de Trás-os-Montes, Tribuna das Ilhas
NOS 50 ANOS DA MORTE DE SALAZAR
por Carlos Esperança:“As cerimónias fúnebres foram encenadas nos Jerónimos. Desfilaram perante o féretro os cúmplices, os curiosos e os medrosos, perante o olhar atento dos esbirros da Pide.
Para abrilhantarem a arena fúnebre, foram alugados a um circo dois infelizes, Gabriel Monjane, o Gigante de Manjacaze, um negro moçambicano cuja desregulação hormonal o fizera crescer até aos 2,45 metros, com terríveis padecimentos do gigantismo, e o anão de Arcozelo, seu companheiro no circo que os explorava como «o homem mais alto do mundo e o mais baixo». O ditador que iniciava ali a defunção merecia uma gargalhada de alívio, mas a Pide estava lá, a guardar o morto, que não fugia.
Aos telegramas de condolências do genocida Franco e de Paulo VI, difundidos como a veneração do mundo, juntou-se o da rainha Isabel II, para júbilo paroquial.
Na morte, não lhe faltaram as sotainas que o incensaram em vida, as mitras, os báculos e os anelões, nem o barrete cardinalício de Cerejeira. A escroqueria nacional desfilou à volta do ataúde numa solenidade pífia cuja dimensão não quebrava o ar provinciano da cerimónia que encheu de esperança os democratas, perseguidos, presos ou ostracizados de mais de quatro décadas.
A facilidade com que hoje se branqueia a ditadura deve-se à impunidade dos crimes do regime. O salazarismo infundiu medo, destruiu famílias, abriu prisões, usou a tortura, sacrificou meio milhão de jovens na guerra colonial, amordaçou a comunicação social, ordenou assassinatos, apoiou Franco, entregou os fugitivos da guerra civil espanhola ao fuzilamento, impôs o partido único, o analfabetismo, a fome e o atraso aos portugueses. Humilhou as mulheres, promoveu a denúncia, reprimiu a liberdade e teve na Pide, uma associação criminosa, na GNR, Legião, União Nacional e SNI os aparelhos de repressão que produziram a canalha salazarista: beatos, tímidos, dissimulados, bufos e rebufos.
Salazar era um delinquente criado no seminário, refinado no CADC e estruturado pelo fascismo internacional. A ditadura salazarista não foi um regime, era uma desregulação hormonal da repressão sexual do ditador e da volúpia de saprófitas que alimentava.
O gigante e o anão eram a metáfora da ditadura, o gigantismo da vileza e a pequenez da visão salazarista.”
Chrys CHRYSTELLO (BSc, MA),