Mês: Junho 2020

  • quem tem medo da autonomia, manuel leal

    Views: 0

    OPINIÃO

    Quem tem medo da Autonomia ?

    Os Açores sempre foram a retaguarda de Portugal e os Açorianos voluntariosos soldados da Pátria. A Portugal nada devem em matéria de lealdade. Dispensam lições patrioteiras de “continuidade territorial” e devolvem-nas com a memória de que foi aqui que Portugal sempre se refugiou para assegurar a sua independência. Nos Açores a soberania da coroa Portuguesa defendeu-se dos Espanhóis. Aqui se jurou lealdade a D. António Prior do Crato, o Rei Independentista, e se rechaçou a invasão Espanhola na Batalha da Salga, em 1581. O episódio ficou registado na mítica sentença do Juiz Ciprião de Figueiredo que todos os Açorianos conhecem, mas tantos Portugueses ignoram o seu valor patriótico. Tal como a padeira Brites de Almeida, heroína de Aljubarrota, também a resistente Brianda Pereira, da Salga, se junta a uma longa linhagem popular de Portugalidade. Daí em diante a História de Portugal também se escreve com as glórias dos Açores e com os heróis da Açorianidade. O século XIX voltou a fazer dos Açores o epicentro de Portugal e do Liberalismo que marcou a modernidade. Nesse espírito nasce a primeira Autonomia com o Decreto de 2 de Março de 1895. No século XX a deriva totalitária do Verão quente de 75 colocou a soberania de Portugal em risco. Se, para uma minoria, era um sonho fazer de Portugal uma Cuba europeia com uma ditadura comunista que faria do País um estado satélite de Moscovo, para uma imensa maioria silenciosa isso seria uma traição à Pátria. É nesse caldo revolucionário que emerge o movimento Independentista dos Açores, recusando a cubanização do País e destas ilhas sempre leais a Portugal. Mais uma vez os Açores foram a reserva e o santuário de Portugal. Reposta a normalidade, o Poder Constituinte deu letra de lei à Autonomia. Meio milénio de lealdade a Portugal, mais de um século sobre o Decreto Autonómico, quase cinquenta anos de institucionalização das Regiões Autónomas e ainda há quem desconfie dos Açorianos! Será a nossa Autonomia um adquirido? A História não se pode fazer no presente, mas a atual crise, despoletada externamente pela ameaça do Sars-Cov-2, veio dar sentido e profundidade a uma pergunta que devia ser apenas retórica. A resposta é não. Não podemos dar a Autonomia por adquirida. Não sabemos o seu futuro, mas sabemos que já não pode ser a que era antes de 2020. Não podemos antever se irá retroceder ou se dará um passo evolutivo, mas os episódios recentes vieram expor uma desconfiança para com os Açorianos, vistos paternalmente como filhos menores da Pátria, e um desprezo pela Autonomia que julgávamos extinto. A desnecessária afirmação da “continuidade territorial” proferida pelo Presidente da República em uníssono com o Primeiro-Ministro foi um exercício gratuito de machismo alfa dominante que empurrou o Governo Regional para medidas políticas legítimas, tendo a noção da fragilidade da nossa “descontinuidade geográfica”. O Presidente do Governo Regional dos Açores não é um reminiscente Capitão Donatário das Ilhas a mando da metrópole. É mandatado pelos cidadãos eleitores, inscritos no recenseamento eleitoral no território regional, na escolha que fazem dos seus representantes à Assembleia Legislativa Regional, estando assim legitimado por conta dos resultados das eleições ao Parlamento Regional. Tem uma legitimação popular perante os Açorianos que representa, apesar da miopia centralista insistir num despotismo ministerial caduco e num presidencialismo populista retrógrado. Noutros tempos, que importa não esquecer, dizia Nemésio que só a “perfídia centralista outorga carta de colónia às ilhas”. Mas a culpa não é só de Belém e das chancelarias de São Bento. A culpa é também nossa quando transigimos placidamente com um representante da república sem legitimação democrática, nomeado apenas para vigiar aqueles que os Açorianos elegeram! É também nossa quando assistimos como saloios a paradas militares de desproporcionada exibição belicista, como a que encenou o Presidente da República no 10 de Junho de 2018, em Ponta Delgada, a mostrar o poder dissuasor da metralha aos ilhéus. Nesse dia, para que não sobrassem dúvidas, não faltou um desembarque musculado de fuzileiros da Marinha Portuguesa na praia das Milícias! Tudo símbolos possidentes de uma Portugalidade colonial persistente e com cumplicidades insulares. Porém, nesta crise recente, a maioria dos Açorianos recusou-se a alinhar pelo divisionismo, tendo a decência de se reservar a ajustar contas mais tarde, desde logo nas próximas eleições. Na hora certa, a uma maioria absoluta virá à memória o vexame de ver os Açores no banco dos réus, exibidos como bandidos para gáudio dos dignitários da República. Esquecem estes que as animosidades com a República não são apenas prejudiciais para os Açores, mas também para a própria República. Nestas ilhas não faltam serviços da República ao abandono a quem o Governo Regional e os Municípios dos Açores prestam socorro. Servem de exemplo as viaturas que a Região compra para a GNR ou as obras que os Municípios executam nas esquadras da PSP. No reverso do exemplo, a República de um território contínuo no papel, apesar de promessas empedernidas, é incapaz de pôr mãos à obra para o Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada, fazendo-nos presumir, como a Nemésio, que ainda “nos tratam como se andássemos de tanga.” Um acinte com a República prejudica todos e ameaça a Autonomia, seja em coisas simples, mas essenciais, como o subsídio de mobilidade para os residentes nos transportes aéreos, seja em última instância em machadadas na Lei das Finanças Regionais. Mas afinal, quem tem medo das Autonomias? Os eternos partidários do absolutismo centralista que Antero de Quental tão bem expôs nas suas causas da decadência dos povos peninsulares. Sem Regiões Autónomas e sem Municipalismo uns poucos seriam mais felizes, mas Portugal ficaria inquestionavelmente muito mais pobre. Nos Açores dignificamos Portugal, mesmo quando Portugal não dignifica os Açores. A Autonomia não é um equívoco, mas um processo contínuo com pergaminhos. Depois do desconfinamento, a bem de todos, venha o desanuviamento entre os poderes instituídos, pois todos temos a ganhar com uma cooperação institucional salutar que justificadamente se retrairá se a crispação se mantiver.

    (João Nuno Almeida e Sousa)

    in, Açoriano Oriental, 02 de Junho / 2020

  • Os figos não são uma fruta, são uma flor e têm insetos dentro. – Sabedoria Pura

    Views: 0

    Geralmente, os figos são considerados frutos, no entanto, na realidade, é um conjunto de frutos unidos, também conhecido como flor invertida. Ou seja, apesar de sua concepção como fruto, os figos são uma infrutescência, uma flor invertida que floresce dentro da bainha avermelhada escura, conhecida popularmente como figo. Os figos são compostos de vários aquênios, […]

    Source: Os figos não são uma fruta, são uma flor e têm insetos dentro. – Sabedoria Pura

  • covid novo recorde diário em portugal

    Views: 0

    Hoje temos um novo recorde de infeções diárias em Portugal, desde 10 de maio. São mais 366 casos de infeção e ultrapassamos a barreira dos 33 000 infetados (33261). Isso não está a correr nada bem com o desconfinamento na região de Lisboa e Vale do Tejo (tem hoje 92% dos casos diários totais).
    Quanto a óbitos são hoje mais 11, totalizando-se 1447 mortes por Covid-19.
    Há qualquer coisa que os portugueses ainda não perceberam que tanto espanhóis como italianos já perceberam, pois a Itália já vai no segundo dia consecutivo sem mortes por Covid-19.
    A culpa não é só dos governos, mas também da população que não se protege nem protege os outros.
    As percentagens de sintomáticos e assintomáticos no mundo mantêm-se praticamente constantes: 19% sintomáticos e 81% assintomáticos. 18% precisam de cuidados médicos, isso significa que alguém da família dos assintomáticos vai precisar de cuidados médicos.
    É claro que precisamos da economia a funcionar, o que não precisamos é que em nome disso, andem uns quantos que não produzem ou que não são responsáveis a contaminar quem o faz. Não há mercado que o aguente.
    Mesmo que se arremeta como Trump que a economia é mais importante do que a doença, é apenas cada um de nós que pode fazer para si, e exclusivamente para si, esse raciocínio.
    É preciso controlar os números preocupantes de Covid-19 em Portugal, pois já estamos pior que Espanha neste momento em número de casos diários. Espanha teve ontem apenas 294 casos.

    Image may contain: outdoor
  • JUSTIÇA PARA ESTES ASSASSINOS

    Views: 0

    Será que estes asassinos vão ser julgados e punidos?

    Imagem e parte do texto @Facebook Ricardo Sá A situação nos Estados Unidos faz lembrar o que aconteceu em Portugal no dia 12 de março d…

  • Visão | Da esterilidade vulcânica à beleza dos Açores

    Views: 0

    O nosso olhar sobre as ilhas Terceira, Graciosa e Pico tentará desvendar a beleza destas três ilhas então “desconhecidas”, explicando-a numa perspetiva geoturística

    Source: Visão | Da esterilidade vulcânica à beleza dos Açores

  • mal amanhados amanhã em s miguel rtp açores

    Views: 0

    AMANHÃ, 20h50 (+ 1 no Continente),
    RTP Açores, ep8. São Miguel:

    O micaelense Nuno leva o amigo terceirense a Rosto de Cão, berço e local de tantas memórias afectivas. Luís continua a debater-se com qual será afinal o seu local favorito em todo o arquipélago… e leva o compadre ao sítio onde foi concebido, as Furnas. A missão dos dois: dar uns toques na bola com o ídolo Pauleta! Enquanto sonham com essa façanha percorrem cerca de 1000 kms no maior território ilhéu, têm o maior número de encontros da série e, como Natália Correia, chegam a ponderar a independência do ilhéu de Vila Franca
    #MalAmanhados #OsNovosCorsáriosdasIlhas@

    Image may contain: 2 people, including Luís Filipe Borges, outdoor
  • OSVALDO CABRAL AS CONTAS DA SATA

    Views: 0

    Osvaldo José Vieira Cabral and Osvaldo Cabral shared a post.
    Image may contain: Osvaldo José Vieira Cabral, text
    Pierre Sousa Lima to Açores Global

    Um “Cachalote” de má memória

    Os relatórios e contas das empresas públicas regionais, quando bem feitos e sem as engenhocas intrusivas do vice, são autênticos retratos de nu artístico, revelando aquilo que Aristóteles dizia: “a arte completa o que a natureza não pode terminar”.
    O que aconteceu na SATA nos últimos anos foi, talvez, a maior irresponsabilidade cometida por políticos na nossa era autonómica.
    Não só deram cabo de um dos nossos maiores activos estratégicos, como abusaram de todos nós, contribuintes, deixando-nos uma herança pesadíssima para pagarmos nos próximos tempos.
    Mais uma vez, as contas do ano passado revelam como é impossível dar a volta à empresa, mantendo uma prática predadora de irrealismo em toda a dimensão da sua actividade e continuando a ignorar uma profunda reestruturação que há muito tarda.
    Só uma exemplo dessa derrapagem no meio da crise em que está mergulhada: no ano passado a SATA recrutou mais 94 colaboradores (59 nos Açores e 35 no Continente, sendo que 28 e 25 respectivamente, foram por rotatividade).
    Uma empresa com a dimensão da SATA, com os problemas que todos conhecemos, a continuar a engrossar os seus recursos humanos, nunca mais se consegue reestruturar. Vamos, então, à análise das contas das três empresas do Grupo.

    SATA INTERNACIONAL – As contas da SATA Internacional podem ser consideradas as contas das imparidades e das provisões, tantos foram os acertos feitos, muito por conta do famigerado “Cachalote” de má memória.
    A nova administração entendeu acertar as contas e por tudo a nu, rectificando as contas de 2018 para assumirem mais 13 milhões de euros de resultados negativos, passando os resultados operacionais daquele ano de -50.034.935 de euros para -60.532.415 de euros, mais quase 11 milhões acrescentados às provisões e imparidades.
    O resultado líquido passou de -52.926.434 de euros para -63.423.914 de euros (Notas 8 a 15 do relatório).
    Os resultados operacionais de 2019, com todas as imparidades e com as amortizações já consideradas (praticamente não as havia antes – ver a Nota 6), montam a -44.709.280 de euros, uma melhoria substancial face aos -60.532.415 de euros de 2018.
    Para o resultado final contribui uma evolução muito significativa dos custos de financiamento que passam para -11.108.833 de euros em 2019, dos -2.601.590 de euros em 2018.
    O financiamento do accionista passa de 84.592.366 de euros para 126.029.024 de euros, mais 41.436.658 de euros.
    Em 2018 e 2019 a empresa apresenta 28.224.555 de euros de provisões (reserva para valores quase certamente perdidos) e 13.539.126 de euros para imparidades (valores perdidos – peças inutilizadas, por exemplo), para um total de 41.763.681 de euros.
    Trata-se da consequência da adopção de novas normas contabilísticas que acautela obrigações futuras e a factura de algumas “asneiras” muito grandes, entre as quais impera o famigerado negócio do dito “Cachalote”.
    Feita esta limpeza, a SATA Internacional estaria melhor posicionada para um bom relançamento.
    A situação causada pela pandemia baralha novamente todo o enquadramento da empresa empurrando-a para um sentido ainda mal definido.
    E seria bom que a tutela metesse os olhos ao negócio que um dos administradores da SATA está a fazer nas Américas, retirando a responsabilidade da operação dos respectivos escritórios nos EUA e Canadá, para entregá-la a uma empresa norte-americana, onde parece estar colaboradores do referido administrador quando geriu a Cabo Verde Airlines.
    Os dois escritórios da SATA foram, até aqui, a galinha dos ovos de ouro da empresa, pelo que mudar de estratégia e, mais grave, entregar a operação a outra empresa que não conhece a realidade dos Açores nem tem qualquer proximidade com a nossa comunidade açoriana naqueles países, é mais um tiro no escudo, a fazer lembrar o negócio do “Cachalote”.

    SATA AIR AÇORES – Em 2019, pela primeira vez, pelo menos nos últimos 10 anos (talvez desde sempre?), a SATA AIR Açores recebe mais em subsídios do governo do que em negócio facturado.
    Com efeito, em 2019 as vendas e prestação de serviços montaram a 40.794.847 de euros e os subsídios a 42.808.228 de euros.
    Em 2018 estes valores foram 37.908.108 de euros e 30.835.093 de euros, respectivamente.
    Foram mais cerca de12 milhões de euros recebidos em 2019 face a 2018.
    Não tarda a empresa tem de ser incluída no perímetro do orçamento público como está a Atlânticoline, a Azorina e outras que não se bastam a si mesmas em pelo menos 50% dos proveitos.
    Não admira, com tanto subsídio, que os resultados operacionais tenham sido melhores e positivos (+2.340.690 de euros em 2019 para -1.932.978 de euros, em 2018).
    Mesmo com mais FSE (quase 2 milhões), mais custos com pessoal (mais 3,5 milhões) e mais imparidades (cerca de 5,5 milhões).
    Os gastos financeiros adicionais (cerca de 1,9 milhões) são compensados pelos proveitos financeiros adicionais (mais cerca de 6 milhões de euros), de valores debitados, conforme manda a lei, à SATA Internacional.
    Dá nas vistas a rubrica de Contas a receber (204,9 milhões de euros) que se agravam em cerca de 70 milhões de euros, entre empréstimos à SATA Internacional (122.642.325 de euros) e a valores a transferir pelo governo (cerca de 50 milhões), incluindo capital subscrito, mas não pago, e outras rubricas.
    Por isso, o capital social não se alterou entre 2018 e 2019, permanecendo nos 65.390.235 euros.
    Do lado do passivo a situação agrava-se dos 254.102.981 de euros de 2018 para os 291.079.723 de euros de 2019.
    Em suma, a situação de degradação soma e segue, com o arrastamento da SATA Internacional e pese embora o aumento substancial da subsidiação que já é superior à facturação, mesmo em ano em que esta bate um recorde, ultrapassando os 40 milhões de euros.

    SATA AERÓDROMOS – Depois de resultados operacionais positivos da ordem dos 1.658.833 de euros, em 2018, a SATA Aeródromos volta aos resultados negativos em 2019.
    O problema advém de, em 2018, ter havido a cobrança de serviços de gestão retroactivos.
    Como é evidente não se corrigiu nada porque em 2019 volta tudo ao mesmo com um resultado operacional de -407.947 de euros.
    Nota curiosa é a nova função desta empresa, que de gestão de aeródromos passa também a ser financeira das outras SATAS – a regional e a internacional.
    Isto porque, olhando para o balanço da empresa, constata-se que continua a emprestar quantias avultadas às outras duas, conforme o quadro da Nota 10, que refere contas a receber, entre outras as das grandalhonas do grupo.
    Nada mais nada menos do que 6,7 milhões emprestados à Air Açores e 3,1 milhões à Internacional!
    Estas operações misteriosas geram um curioso ‘negócio’ financeiro numa empresa de gestão de aeródromos como se vê na Nota 24.
    Pagando 43.607 de euros de juros de empréstimos obtidos, a empresa consegue gerar 582.473 de euros de juros cobrados às associadas.
    Os empréstimos às ‘SATAs grandes’ são feitos com quase 4 milhões de euros a mais transferidos pela Secretaria que tutela os transportes, mais de 3 milhões de euros de dívida a fornecedores e 900.000 euros de crédito bancário, e mais uns pós diversos.
    Lá estão os fornecedores à perna a financiar coisas estranhas…
    Não fossem estes ganhos financeiros fabricados, os resultados líquidos da empresa seriam francamente negativos em 2019.
    Já os de 2018 também foram totalmente manipulados com operações invulgares.
    Com passivos tão elevados na Air Açores e na Internacional, porque se mantém os empréstimos da Aeródromos?
    Há coisas que têm de ser politicamente explicadas e limpezas que têm de ser feitas.

    CONCLUSÃO – SATA Internacional: Capital próprio -203.346.386 de euros; resultados acumulados – 239.027.412 de euros; passivo total 297.822.958 de euros; dívidas a empresas do grupo 126.029.024 de euros (Air Açores e Gestão de Aeródromos).
    De tudo isto não restam dúvidas de que a gestão da SATA tem sido de uma enorme irresponsabilidade técnica e política.
    E sempre com um denominador comum: ninguém é responsável por nada, mesmo com tantas “asneiras” à vista.
    É muito provável que a pandemia seja um argumento para pedirmos ajuda ao Estado e à Comissão Europeia.
    Mas não haja ilusões: os milhões que vão ser utilizados para reestruturar a SATA nunca mais serão aplicados noutros sectores produtivos da nossa região.
    Somos nós todos que perdemos com isso.

    (Osvaldo Cabral – Diário dos Açores de 03/06/2020)

  • doenças autoimunes e covid

    Views: 0

    DOENÇAS AUTO IMUNES E COVID 19

    A doença auto-imune é uma doença onde os glóbulos brancos, que protegem o teu corpo contra invasores, atacam as tuas próprias células, tecidos e órgãos.
    A fadiga crónica é um dos sintomas e dormir 10 horas, nunca vai ser solução de descanso.
    Outros sintomas como dores nas articulações, nos músculos e ossos, a pele seca, queda de cabelo, mudanças de humor e depressão, poliúria, sede, tremores, alergias, e taquicardia são apenas a ponta do iceberg.
    Doenças auto-imunes geralmente acontecem aos pares. É fácil contrair infeções virais e bacterianas.
    Há dias em que não importa o quanto tentemos, não se consegue sorrir para ninguém, de tantas dores e tão mal nos sentimos… .
    Convido-te a pensar duas vezes, antes de julgares e pensares que o nosso país está a exagerar nas medidas adicionais tomadas para reduzir a propagação do vírus Covid-19.
    Podes contraí-lo sem problemas, mas transmiti-lo para alguém com doença auto-imune, significa que não haverá hipótese para essa pessoa.
    Estou curioso para ver quem vai ter tempo para ler todo este post e reagir.
    Por favor, em respeito por quem luta contra artrite reumatóide, esclerodermia, doença de Hashimoto, espondilite anquilosante, fibromialgia, lúpus, sarcoidose, síndrome de Raynauld, diabetes, doença de Crohn, colite ulcerativa, esclerose múltipla, artrite psoriática, miofasciite de macrófago, doença das pequenas fibras, ou cancro…
    Copia e cola na tua página e responde “Feito”

    Image may contain: text