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Source: Presidente do Governo dos Açores confrontado com manifestação na ilha do Corvo
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O estilista francês Louis Reard apresentou um novo modelo de fato de banho para mulher em 1946, tendo-o “baptizado” com o nome do atol dos testes nucleares dos EUA, no Pacífico: Bikini. O primeiro desfile de modelo em bikini realizar-se-á na piscina Molitor de Paris a 5 de Julho desse ano.
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Do mural da minha querida colega e amiga Philos Paula, com a devida vénia e 100% de acordo!
Carta aberta ao sr. Secretário Regional da Educação e Cultura da Região Autónoma dos Açores
No Telejornal da RTP/Açores de 2 de junho de 2020, ouvimos o Professor Doutor Avelino de Menezes afirmar “o ano letivo 2019/2020 está estragado”. Afirmou-o do modo próprio que lhe reconhecemos: vincando cada sílaba, pausando entre cada palavra e criando um certo suspense, indiciando ponderação na escolha das frases, refletindo nos conceitos convocados, no que significam e nos sentidos que (re)criam.
O Afonso é uma criança de 4 anos, que salta do lugar onde se encontra e cujos olhos e a boca se transformam em “O” perfeitos, abertos, sempre que se surpreende, sempre que se espanta com alguma ideia.
Tal como o Afonso, a afirmação do Senhor Secretário “o ano letivo 2019/2020 está estragado” fez-me saltar do lugar. Conduziu-me a pensar e pensar com perguntas, muitas perguntas.
Eis algumas que me tomaram de assalto:
1) O que é um ano letivo? Serão os conteúdos programáticos, previstos nos currículos? Serão as provas de avaliação interna e externa? Serão os resultados escolares? Será o ensino? Será a aprendizagem? Será o processo ensino_aprendizagem? Será a relação educativa ou uma certa relação ensinante? Será o (des)empenho, o (des)trabalho, a (des)autonomia de alunos, professores, famílias, pessoal não docente, comunidade educativa?
2) O que é um ano letivo estragado? Será um ano letivo sem utilidade, como uma máquina que já não cumpre a função que lhe competia? Sem eficácia, como um computador lento que não responde às exigências da pressa? Fora de moda, como a coleção da Primavera-Verão 2018? Prejudicial, como comida estragada? Fora do prazo de validade, como o leite do dia?
3) E o que se faz com um ano letivo estragado? Conserta-se e fica sempre com defeito, como a perna daquela cadeira da sala de jantar? Arruma-se até que se torne uma antiguidade, como o psiché da bisavó? Deita-se fora como a maçã estragada para que não contamine o que sempre esteve, está e estará bem? Come-se como o iogurte que passou a validade, arriscando a saúde ou porque não há mais nada que se coma?
4) Que razões fundamentam a conclusão “o ano letivo está estragado”? Ou a afirmação é premissa para outro(s) argumento(s)?
5) O que pode um ano letivo estragado?
Vila Franca do Campo, 3 de junho de 2020
Atenciosamente, Paula Vieira
professora de filosofia da EBS Armando Côrtes-Rodrigues
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Antena 1 Açores – Está atrasado o estudo para avaliação das condições de operacionalidade do aeroporto da ilha do Pico e eventual aumento da pista.
Deveria esta…
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É inaceitável esta espécie de confinamento imposto ao sítio onde vivemos. Os episódios catastróficos a que assistimos no verão pressupunham uma necessidade de repensar a organização do território português. Constatamos que o interior sofre a irredutível tendência de ficar só. Não temos alternativas viáveis de ir a Lisboa e/ou outras cidades sem pagar portagens. Inclusive viajar até à fronteira espanhola implica esse encargo.Não limitem a nossa circulação e arranjem alternativas viáveis. Fazemos parte do país, produzimos e contribuímos de forma ativa para a sua evolução. Merecemos mais respeito. Não queremos ficar sós.