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Mês: Junho 2020
moçambique seus filósofos e matemáticos
F1Fernando GilJosé GilJoão Morais BarbosaBrazão Mazulahttp://www.macua.org/livros/mazula.html F2 Veiga Simão https://www.spf.pt/magazines/GFIS/107/article/809/pdfRodrigues MartinsMTiago de OliveiraDavid VieiraSampaio MartinsDias AgudoJosé TabordaJosé VitóriaPaulus GerdesAbdulcarimo IsmaelMarcos CherindaGervásio AnelaPAISAGENS PALOP EM CONFERÊNCIA
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Moçambique
Cabo Verde.Angola, anexoStressores pandémicos: PEDRO ALMEIDA MAIA
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“Há evidências de que o afastamento físico reduz a interação social no trabalho. Além disso, como a utilização de máscaras dificulta a compreensão oral, o diálogo informal tende a ser evitado.” — hoje é dia de crónica no jornal Açoriano Oriental.
Inclui acesso à totalidade das edições impressas, em formato digital, dos jornais e dos respetivos suplementos semanais ou da revista.ACORIANOORIENTAL.PTInclui acesso à totalidade das edições impressas, em formato digital, dos jornais e dos respetivos suplementos semanais ou da revista.homem igual a cabelo
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TERESA TOMÉ O AGEÍSMO
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Ageísmo
Nas duas últimas semanas o mundo anda a pegar fogo por conta do racismo e do vergonhoso episódio acontecido com a morte de George Floyd.
Mas, neste mesmo mundo cheio de contradições ninguém absolutamente ninguém fala de um outro “ismo” que acontece todos os dias. Refiro-me ao Ageísmo que insidiosamente vai acabando com a qualidade de vida dos idosos, atirando-os em muitos casos para o isolamento das chamadas “instituições necessárias”, os asilos ou lares de terceira idade, onde neste momento permanecem há mais de três meses confinados vendo os seus companheiros de residência desaparecerem em grande número devido ao Covid 19.
Como o termo ageísmo é raramente empregue vamos a uma curta definição:O ageísmo é a manifestação de terceiros que consideram as pessoas mais velhas incapazes, improdutivas, quase um estorvo para a sociedade.
Para não se tornar muito pesado, gostaria de abordar o tema a partir do filme “UP, Altas Aventuras”, realizado pela Disney, galardoado com um Óscar e um Globo de Ouro em 2010. (melhor animação e melhor banda sonora.)
O Filme conta a história de Carl Fredricksen, um velho rabugento de 78 anos que está prestes a perder a casa onde sempre viveu com a esposa, Ellie, já falecida. O terreno onde a habitação está localizada interessa a um empresário, que deseja aí construir um edifício moderno. Conta porém, com a forte oposição de Carl. Após um incidente em que este acerta num homem com sua bengala, é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado num asilo. Para evitar que isto aconteça, Carl enche milhares de balões, coloca-os em cima da casa fazendo com que esta levante voo. O seu objetivo é viajar para uma floresta situada na América do Sul, um local onde ele e Ellie sempre desejaram morar. Só que Carl acaba levando por acidente, o pequeno escuteiro Russel. Sem forma de voltar para trás, os dois embarcam numa tremenda aventura que se desenrola no cenário fantástico da Amazónia.
Desde logo vamos sublinhar os estereótipos do filme que nos ajudam a perceber o ageísmo implícito: rabugento; bengala; asilo; solidão – um velho que vive sozinho (a dada altura a câmara percorre numa grande panorâmica a casa de Carl mostrando-a vazia de pessoas).
Carl, não se deixa abater, combate, imagina soluções e parte à aventura. Infelizmente, na vida real, a maior parte dos velhos não faz isso, entrega-se à sua sorte e resigna-se a viver num sociedade que deixou de os valorizar, começando lentamente a morrer em “fade out”.
Não foi certamente por acaso que os estúdios da Disney fizeram um filme onde o personagem principal é um “idoso”.
É já uma certeza que o mundo em breve será mais velho do que jovem. O envelhecimento da população mundial não encontra paralelo na história, trata-se, portanto, de um dado novo e a maior parte da humanidade não tomou consciência disso. O aumento percentual no número de pessoas idosas, com 60 anos ou mais, tem sido acompanhado pelo decréscimo do número de jovens com menos de 15 anos. Prevê-se que em 2050, o número de idosos no planeta excederá o de jovens, pela primeira vez na história da humanidade.
Robert Butler, um médico gerontologista e psiquiatra norte-americano foi o primeiro a usar o termo ageísmo, que definiu como uma forma de intolerância relacionada com a idade. Também, Erdman Palmore utilizou a palavra para designar o forte preconceito e discriminação contra pessoas idosas e propôs a mudança para ageísmo positivo onde pelo contrário se enfatiza a sabedoria, a parcimónia e a resiliência dos idosos.
Vive o mundo com despudor este terceiro grande “ismo” após o racismo e o sexismo. No entanto, registe-se a advertência: – o ageísmo difere dessas outras formas de discriminação porque, na teoria, qualquer pessoa pode ser atingida por ele desde que viva o suficiente para envelhecer.
Como causas do agéismo têm sido comumente aceites os seguintes fenómenos: – modificações nas sociedades modernas e industriais que levaram à diminuição do status dos idosos – a institucionalização da reforma, (o idoso deixa de contribuir ativamente para os rankings da produção), os progressos tecnológicos, que deixaram os mais velhos despreparados para o mercado de trabalho, a diminuição dos vínculos familiares, com a saída dos jovens para outros locais em busca de trabalho e finalmente níveis de educação mais elevados por parte dos jovens levando os idosos a perderem o estatuto de sabedoria e de transmissores culturais.
Um dos aspetos mais traiçoeiros do ageísmo é que ao contrario de outros tipos de discriminação como a racial, religiosa ou étnica, ele ocorre de modo inconsciente, sem controle e intenção de prejudicar o seu alvo. Regressemos mais uma vez ao filme, que nos deu o mote para esta reflexão. Acreditamos que este não teve intenção de criar ou reproduzir estereótipos, no entanto os mesmos ocorreram, e aos olhos do espectador desprevenido passarão mesmo despercebidos. É possível, no entanto, observar alguns deles ao longo da história. Um fato marcante é quando aparece logo no início o personagem principal Carl Fredricksen caminhando com dificuldades, usando bengala, frequentemente associada a fragilidade e vista com preconceito. Outro é de que o idoso já não está em condições de gerir os seus bens, constituir um perigo social e ser condenado à institucionalização.
Infelizmente a nossa sociedade está cheia deste tipo de estereótipos e ideias pré-concebidas em relação aos idosos. Ouvimos com frequência dizer que: – A velhice é uma enfermidade, que duas vezes somos meninos, que envelhecer significa perda, que os idosos se dão mal com os jovens, que ser velho é ser dependente, que os velhos gostam de estar sós, que as suas opiniões não têm valor.
Estes estereótipos, porém, estão a perder valor a cada dia, face a um cada vez maior vigor apresentado pelos idosos. A esperança de vida não só aumentou como as pessoas gozam de mais saúde. Aos jovens cabe entender isso, pois os velhos estes já há muito sabem que a vida não é feita de rótulos venham eles de onde vierem.
Esperamos o fim breve do ageísmo, mesmo que para tal seja necessário vir para a rua em manifestações que façam ver às sociedades e aos governos que a velhice está pronta a reinventar-se.
Os tempos são de grandes mudanças e já que abordamos o tema a partir do exemplo de um filme terminamos com as declarações do ator americano Morgan Freeman, de 79 anos, no momento em que recebeu um prémio honorário pela sua carreira: “Esta é a melhor etapa de minha vida. Consegui o meu primeiro papel de relevância no cinema aos 50 anos e aprendi a pilotar aviões aos 65 anos, portanto é uma honra estar aqui hoje com vocês”.10 de junho portugueses em timor
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ntonio Sampaio and 2 others shared a post.
-12:552,323 ViewsCentro Cultural Português – DíliPor ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, conheça alguns dos elementos da Comunidade Portuguesa em Timor-Leste, percorrendo o dia e a cidade de Díli.
O EMPRÉSTIMO PARA SALVAR A TAP
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A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira que já deu luz verde para que Portugal avance com um auxílio estatal à TAP, num valor máximo de 1,2 mil milhões de euros. – Empresas , Jornal de Negócios.JORNALDENEGOCIOS.PTA Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira que já deu luz verde para que Portugal avance com um auxílio estatal à TAP, num valor máximo de 1,2 mil milhões de euros. – Empresas , Jornal de Negócios.OSVALDO CABRAL O que se passa entre a Região e a República?
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O que se passa entre a Região e a República?
Começa a ficar estranha a relação de diálogo de surdos entre o Governo Regional e o Governo da República.
Compreende-se que ambos os governos estiveram focados, nestes últimos meses, no combate à pandemia, mas há muitos assuntos urgentes, que já vinham de trás, que parecem esquecidos nas gavetas do Terreiro do Paço, sem que a Região questione ou esclareça publicamente o que se está a passar.
Existem sinais claros de que algo sombrio está a encobrir este relacionamento e é incompreensível, também, o papel do parlamento regional, que continua a fazer-se de morto, sem escrutinar os inúmeros assuntos pendurados em Lisboa.
É verdade que a relação parece ter-se azedado com o caso do encerramento dos aeroportos, a pedido da Região, e que a República não quis atender, como até veio dizer, há poucos dias, que tinha sido “uma posição firme”.
Depois tivemos aquele triste episódio da libertação dos reclusos, com a troca de mensagens entre o Governo Regional e o director do estabelecimento prisional, sem que se estabelecesse um diálogo ao nível de governos e não de funcionários.
O desentendimento continuou com os números de casos de covid dos Açores divulgados todos os dias pela Direcção Geral da Saúde, sempre desactualizados.
É muito desentendimento junto e o silêncio do Primeiro-Ministro perante o sucesso do combate à covid-19 na Região, enquanto o Presidente da República veio pessoalmente saudar os açorianos, é outra coisa estranha por parte de António Costa.
E mais estranho é o incumprimento por parte do Governo da República relativamente ao acordo com a Universidade dos Açores, com mediação de Vasco Cordeiro.
Em Fevereiro o Presidente do Governo fez uma declaração de vitória, ao sentar o ministro e o reitor no Palácio de Santana: “Tenho uma grande satisfação em poder tornar público que foi possível, não apenas nesta reunião, mas também fruto do trabalho desenvolvido nestes dias entre todas as partes, alcançar este acordo que vai vigorar entre os anos 2020 e 2023 (…) Este acordo contempla, da parte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o reforço do financiamento da Universidade dos Açores em cerca de 1,2 milhões de euros por ano, num total de 4,8 milhões de euros”.
Já estamos em Junho e a Universidade continua à espera dos milhões…
Mas podemos recuar a Dezembro, altura em que o Governo da República recebeu o documento do grupo de trabalho, liderado pela ANACOM, sobre a substituição do cabo submarino, uma necessidade urgente também esquecida em cima da secretária de qualquer ministro distraído, pondo em causa as comunicações dos Açores com o exterior.
Depois, temos ainda a questão da SATA, outro imbróglio complicado cuja procura de solução com a República não se percebe a demora.
Ainda esta semana o Ministro da “posição firme” veio dizer que o caso da TAP já está em fase de conclusão, porque o transporte aéreo para Portugal é “crítico e estratégico” (imagine-se, então, nos Açores!), mas sem uma única referência sobre como vão resolver o caso da SATA.
Finalmente, a recomendação do Governo da República para os Açores se endividarem até 10% do PIB, para mitigar o impacto da crise, o que deve dar um valor à volta dos 420 milhões de euros.
Com este aumento de crédito, se o PIB dos Açores decrescer 10% a Dívida/PIB sobe para mais de 62% do PIB (45% em 2019).
Isto se não houver mais mudanças, entretanto…
O mais curioso é que a Região que tanto criticou Passos Coelho quando nos mandou à banca para resolver os prejuízos do sismo no Grupo Central, seja a mesma que agora vai ter de se endividar por recomendação de um governo socialista…
O que precisamos de saber do Governo da República é quanto nos vai caber do pacote financeiro a fundo perdido da União Europeia.
Sobre isto, também silêncio absoluto.***
O CABO DAS TORMENTAS – O processo de substituição do cabo submarino já devia estar em andamento. Quanto mais tarde meterem mãos na obra, maior será o risco nas comunicações, de acordo com os entendidos.
Seja como for, era bom que o Governo Regional fosse mais interventivo (nesta e nas outras matérias penduradas na República) e esperemos que esteja em sentido de alerta para um assunto tão crucial, não se deixando arrastar pelos lobies das comunicações, como aconteceu noutras negociações.
Deixo aqui um conjunto de questões como contributo para um melhor esclarecimento de todo o processo:
Se, como sempre foi garantido publicamente, o tráfego total dos Açores esteve e está garantido e securizado por dois encaminhamentos diferentes, qual deles pretende a Altice/PT desligar? Ou são os dois?
Quando se fala do fim da vida útil do cabo, trata-se de decisões e questões técnicas ou outras relacionadas com a longa guerra da PT e depois da Altice para manter o domínio monopolista nos preços da utilização dos cabos durante mais de 20 anos, com o Estado e a Anacom a procurarem contrariar (sem o conseguir completamente), o que provocou a impossibilidade de a Vodafone se instalar nos Açores como operador concorrente da NOS e ALTICE, deixando os Açores com menos concorrência e um duopólio menos conveniente?
Se pensarmos que alguns dos cabos do anel inter-ilhas têm menos de cinco anos, estes estão garantidos contra a obsolescência financeira programada?
Durante anos foi sendo dito que só o progresso na utilização das mesmas fibras ópticas ia regularmente duplicando a quantidade de informação que nelas podia ser transmitida. Este progresso desapareceu?
Alguns técnicos e economistas, na altura dos primeiros financiamentos comunitários para os cabos ópticos, pronunciaram-se a favor de que esses valores deveriam ficar como participação do Estado ou da Região no capital social da PT, mas o que se passou foi que pedimos como contrapartidas coisas ridículas, como a resolução da tarifação inter-ilhas, o SMT GSM (vulgo telemóveis) e o aumento dos pontos de acesso à internet, o que de qualquer forma seria efectuado pela PT através da TMN e Telepac e ainda Redes para o Serviço Regional de Protecção Civil e Universidade dos Açores, o que eram fracas contrapartidas para dezenas de milhões de euros no balanço da PT. Com a privatização maioritária da PT todo esse dinheiro desapareceu e a renegociação do protocolo, já mais recente, embora bem-intencionada, pretendia resolver o problema do transporte dos canais de TV para a TV Cabo e, teoricamente, para a própria operadora da PT, bem como uma reserva de 1Gbit/s de capacidade para o Governo Regional, não passou disso mesmo.
Que garantias haverá agora de que os 150 milhões não levarão o mesmo caminho?
Basicamente, seria possível explicar às pessoas, sem grandes conhecimentos técnicos, porque razão nesta fase de dificuldades é necessário gastar todo este dinheiro? Não haverá alternativa?
Um bocadinho de transparência num processo que durante dezenas de anos nunca a teve seria bem-vinda pelo cidadão comum.
E, já agora, porque razão foi permitido à Madeira antecipar-se a uma decisão de resolução de um problema que deveria ser do Estado para manter a tal continuidade territorial também nesta área?(Osvaldo Cabral – Diário dos Açores de 10.06.2020)