Mês: Junho 2020

  • CORTE REAL E OS ESCRAVOS

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    DIÁRIO DE NOTÍCIAS (MADEIRA), 14/06/2020: Província canadiana analisa possível retirada de estátua de navegador português. A permanência da estátua do navegador português Gaspar Corte-Real em St. John´s, no este do Canadá, está a ser analisada pelo governo provincial local, anunciou o ‘premier’ Dwight Ball, em declarações à comunicação social. Vários grupos aborígenes em Labrador acreditam que Corte-Real, na expedição em 1501, poderá ter escravizado 57 indígenas, enviando-os para a Europa. O chefe do governo de Terra Nova e Labrador disse que não tem pressão direta para retirar a estátua, mas que “vai lançar uma revisão sobre essa hipótese e outras estruturas com uma história questionável”. “Vamos analisar alguns factos. Este processo vai necessitar de envolver o público, não há nenhuma questão sobre isso. Temos um bom mecanismo em vigor onde podemos alcançar as pessoas na Terra Nova e Labrador”, afirmou Dwight Ball. O monumento de Corte-Real está localizado em frente ao Confederation Building, o parlamento provincial de Terra Nova e Labrador, tendo sido doado por Portugal em 1965, como “agradecimento pela hospitalidade” daquela região aos pescadores portugueses. (…)

    A permanência da estátua do navegador português Gaspar Corte-Real em St. John´s, no este do Canadá, está a ser analisada pelo governo provincial local…

  • escravos de todas as cores

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    SE OLHARMOS PARA A RUA PODE CHEGAR-SE A TER VERTÍGENS!

    O facto em baixo indicado não legitima nenhuma exploração! Mostra uma das perspectivas do modo de agir do ser humno. Pode, porém, ajudar-nos a estarmos atentos e também a ver como, por vezes, em nome do bem se aproveita para novas explorações.

    Image may contain: 1 person, text that says ""Negros não foram escravizados porque eram negros, mas porque estavam disponíveis. A escravidão existiu no mundo há milhares de anos. Brancos escravizaram outros brancos na Europa durante séculos antes do primeiro negro ter sido levado ao hemisfério ocidental. Asiáticos escravizaram europeus. Asiáticos escravizaram outros asiáticos. Africanos escravizaram outros africanos e, ainda hoje, no norte da Africa, negros continuam a escravizar negros" ~THOMAS SOWELL"
  • 17 notas sobre covid

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    Partilhado da minha amiga
    Becas de Melo Mota

    O virologista Robert Ray Redfield Jr. é o actual Diretor dos Centros de Controlo e Prevenção de doenças. O também chefe da Clínica de Doenças Infecciosas da Universidade de Maryland, nos Etados Unidos da América, apresenta 17 reflexões sobre a actual pandemia da covid-19.
    As 17 reflexões de Robert Ray Redfield Jr. sobre a covid-19
    1. «Talvez tenhamos de conviver com a covid-19 por vários anos. Não vamos negar nem entrar em pânico. Não vamos tornar as nossas vidas inúteis. Vamos aprender a conviver com este facto.»
    2. «Não podemos destruir o novo coronavírus, que penetra nas paredes das células, apenas com as habituais regras de higiene, como lavar constantemente as mãos. A única coisa que vamos passar a fazer é ir à casa de banho mais vezes.»
    3. «Apesar disto, lavar as mãos e manter distância física de dois metros é o melhor método de proteção.»
    4. «Se não tem um paciente covid-19 em casa, não há necessidade de desinfectar as superfícies do lar constantemente.»
    5. «Embalagens, botijas de gás, carrinhos de compras e caixas multibanco não transmitem o vírus. Lave as mãos e viva a sua vida como sempre a viveu.»
    6. «A covid-19 não é uma infecção que se transmita de forma alimentar. Está associada a gotas de infecção, tal como a gripe. Não há risco comprovado de que a doença seja transmitida em alimentos.»
    7. «Pode perder o olfato com muitas alergias e infecções virais. A perda de olfato é um sintoma comum em muitas complicações, e não apenas da covid-19.»
    8. «Uma vez em casa, não temos necessidade obrigatória de trocar de roupa e de ir tomar banho. A pureza é uma virtude, não a paranóia.»
    9. «O coronavírus não está no ar. Trata-se de uma infecção respiratória transmitida por gotículas que só acontece com o contato próximo.»
    10. «O ar está limpo. Podemos caminhar pelos jardins, mantendo, naturalmente, a distância física de proteção.»
    11. «O sabão normal é suficiente para eliminar o vírus que provoca a covid-19. Sabão antibacteriano nada resove. O corona é um vírus, e não uma bactéria.»
    12. «Não precisa de preocupar-se com as entregas de comida em casa, ou mesmo take-away. Mas caso sinta mais confiança, pode aquecer os alimentos no microondas.»
    13. «As probabilidades de levar o coronavírus para casa nos sapatos são as mesmas das de sermos atingidos pelo mesmo raio duas vezes no mesmo dia. Trabalho contra vírus há 20 anos e as infecções não se espalham assim, desta forma.»
    14. «Ninguém fica protegido do vírus se tomar vinagre, nem sumos, nem gengibre. Podem favorecer a imunidade, mas nunca uma cura.»
    15. «Usar máscara por longos períodos interfere nos níveis de respiração e de oxigénio. Use-a apenas, mas necessariamente, quando o distanciamento social for impossível, principalmente em espaços confinados.»
    16. «Usar luvas também é má ideia. O vírus pode acumular-se na luva e ser facilmente transmitido se tocarmos no rosto. O que fazer? Aquilo que nenhum virologista se cansará de aconselhar: lavar as mãos regularmente.»
    17. «A imunidade é muito enfraquecida ao permanecermos em ambientes estéreis. Mesmo se comermos alimentos que aumentam a imunidade. Saia regularmente de casa. Vá a parques, à praia, ao campo. A imunidade é aumentada pela exposição a agentes patogéneos e não por ficar em casa a consumir alimentos fritos, condimentados, açucarados ou bebidas gaseificadas.»”

  • estátuas que sobrevivem à história

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    Newsletter diária • 14 jun 2020

    Estas estátuas sobrevivem à (sua) história?

    Edição por Rita Sousa Vieira

    Um pouco por todo o mundo, a onda de protesto contra o racismo ganhou, na última semana, novos contornos: os alvos são agora estátuas e esculturas de figuras do passado que os manifestantes consideram racistas, ligados ao imperialismo ou à era colonial.

    Começou nos EUA, durante protestos contra a morte de George Floyd, mas já galgou fronteiras. O modus operandi de quem contesta estas figuras é semelhante, não importa a geografia, e passa pela pichagem, destruição ou remoção de estátuas.

    Do continente norte-americano ao velho continente, estas estátuas não sobrevivem à sua história. Reunimos alguns casos e explicamos o debate em curso.

    Em várias cidades dos Estados Unidos, várias estátuas de Cristóvão Colombo foram vandalizadas. Colombo é uma figura polémica há anos nos Estados Unidos. O navegador genovês, que os livros de História registam como o homem que descobriu a América, é hoje frequentemente considerado uma das figuras responsáveis pelo genocídio das populações nativas do continente, sendo criticado na mesma linha dos esclavagistas e generais confederados durante a Guerra de Secessão.

    Outros casos:

    • No estado da Virgínia, um monumento a um dos líderes da Confederação, Williams Carter Wickham, também foi arrancado do pedestal.
    • Em Portsmouth, New Hampshire, manifestantes decapitaram e desmantelaram quatro estátuas que faziam parte de um monumento de homenagem à Confederação, derrotada na Guerra de Secessão (1861-1865).
    • Em Miami, na Flórida, uma estátua de Cristóvão Colombo foi vandalizada com tinta vermelha e inscrições como “Black Lives Matter” (“as vidas dos negros contam”) ou “George Floyd”, antes de a polícia fazer várias detenções, de acordo com o jornal Miami Herald.
    • Em Boston, uma estátua de Colombo também foi decapitada.

    Na quarta-feira, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, apelou à retirada das estátuas das figuras da Confederação do Capitólio, numa altura em que os protestos antirracismo relançam o debate sobre o lugar a atribuir aos defensores do esclavagismo.

    E o movimento rapidamente chegou à Europa. No sul de Inglaterra, as autoridades removeram preventivamente a estátua de Robert Baden-Powell, o fundador dos escuteiros, acusado de ser simpatizante do regime nazi.

    A decisão foi tomada numa altura em, no país, surge um crescente número de apelos para serem identificados e removidos estátuas e outro tipo de monumentos ou homenagens em espaços públicos britânicos a esclavagistas ou autores de declarações racistas. As iniciativas foram tomadas após a estátua do comerciante de escravos do século XVII Edward Colston ter sido derrubada no domingo em Bristol, arrastada pelas ruas e lançada para as águas do porto da cidade por manifestantes anti-racismo.

    • Estão em curso petições para remover as estátuas do colonizador Cecil Rhodes de um edifício da universidade de Oxford, a estátua do político Henry Dundas de uma praça em Edimburgo e a estátua do fundador da polícia britânica Robert Peel na praça central de Manchester.

    Em Antuérpia, o Rei Leopoldo II, figura controversa do passado colonial da Bélgica, foi pintado de vermelho. Depois de vandalizada, a escultura foi removida do local e transportada para um museu local. Não foi caso único, nas últimas semanas, várias estátuas de Leopoldo II pelo país foram vandalizadas e foi lançada uma petição, de um grupo intitulado “Reparar a História”, para a retirada das estátuas e bustos do antigo rei da capital belga.

    Leopoldo II (1835-1909) é há muito uma figura polémica na Bélgica pelos excessos do seu governo no antigo Congo belga, atual República Democrática do Congo, incluindo, segundo historiadores, a morte de cerca de 10 milhões de congoleses.

    A cidade de Hamilton, na Nova Zelândia, retirou, esta semana, de uma praça na localidade a estátua do capitão britânico John Hamilton, figura polémica na luta de terras com o povo nativo Maori, no século XIX. A remoção do monumento, colocado em 2013 na cidade de Hamilton, na ilha norte, ocorre depois de um residente maori ter declarado publicamente que planeava derrubá-la, durante os protestos antirracistas que estão agendados para esta cidade, no próximo fim de semana.

    Em Portugal, na passada quinta-feira também a estátua do Padre António Vieira, em Lisboa, foi vandalizada com a palavra “descoloniza” pintada a vermelho. Não foi a primeira vez, em 2017 a mesma escultura já tinha sido alvo de protestos — no mesmo ano em que se abriu o debate sobre o nome e a construção de um Museu das Descobertas.

    Mas apesar de ter ganho nas últimas semanas novo fulgor, este tema (o do questionamento da representação do nosso passado no espaço público) está longe de ser um tema recente ou que reúna consensos. Com o debate em curso, reunimos algumas sugestões de leitura, na imprensa nacional e internacional, do que se tem escrito e refletido. Especialistas e ativistas pedem que os atos não se desviem do objetivo e que não se menospreze a disciplina de História, entre outros ângulos de análise.

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    Crianças com mais de 10 anos devem usar máscara. As recomendações da DGS para os ATL

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