Mês: Junho 2020

  • CONFRONTOS NO PARLAMENTO EM TIMOR

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    Troca de agressões no parlamento timorense após discussão sobre uso de português

    Díli, 17 jun 2020 (Lusa) – Duas deputadas timorenses envolveram-se hoje em confrontos físicos e verbais durante uma discussão sobre o uso do português num debate na comissão de Finanças Públicas, na sala do plenário do Parlamento Nacional.
    A discussão começou quando Olinda Guterres, do Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO), criticou a deputada do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) Fernanda Lay por falar em português numa interpelação durante o debate, na presença da vice-ministra da Solidariedade Social e Inclusão, Signi Chandrawati Verdeal, entre outros.
    “A senhora Fernanda Lay fez a sua intervenção em português e eu fiz um ponto de ordem porque as pessoas não compreendem português e a pedir para falar em tétum”, disse Olinda Guterres à Lusa.
    “Pedi para falar em tétum porque o orçamento é importante e as pessoas têm que perceber”, afirmou a deputada do KHUNTO.
    Fernanda Lay criticou os comentários de Olinda Guterres, que acusou de ter feito “comentários racistas” e de a ter chamado “china pirata”.
    “Eu falei em português e ela disse para não falar porque ela não entende. E eu mostrei-lhe a Constituição. Mas ela começou aos berros e chamou-me china pirata. Onde é que já se viu comentários racistas no parlamento”, questionou Lay.
    “Se ela não compreende, nós temos aulas gratuitas aqui no Parlamento”, acrescentou.
    As deputadas acabaram por se envolver em agressões físicas, tendo que ser separadas por outros deputados.
    A presidente da comissão C, Maria Angélica dos Reis, acabou por interromper a audição, que decorria no plenário, tendo sido retomada pouco tempo depois com apelos à calma.
    Os incidentes ocorreram durante um debate das comissões especializadas C, D e F sobre um pedido do Governo para um levantamento adicional do Fundo Petrolífero (FP) e de alterações à lei do Fundo Covid-19, para dar mais amplitude às despesas que pode abranger.
    A tensão já se tinha sentido na terça-feira com Olinda Guterres – que fez várias intervenções aos gritos – a ter de ser agarrada por colegas da bancada, para impedir que agredisse uma outra deputada do CNRT Vírgina Ana Belo, de acordo com testemunhas ouvidas pela Lusa.

    ASP // EJ
    Lusa/Fim

    -0:23

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    4 of 64

    • Fina Baptista Guterres Que culpa que a D. Fernanda tem,se alguém não entende ou não fala português?
      Olha,vai aprender mais minha senhora,principalmente ser uma pessoa educada e cicilizada.
      Que vergonha!
  • TERMINA AMANHÃ CORISCOS MAL-AMANHADOS NA RTP A

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    A viagem termina 5ª feira, à hora do costume. A declaração de amor à nossa terra tem um 10º capítulo como despedida
    MAL-AMANHADOS, ep.10: “Ontem, Hoje & Amanhã”

    Um episódio final feito de inéditos de todos os outros, uma viagem acelerada pelas 9 ilhas, com novos protagonistas, bloopers e gaffes, música, histórias do Espírito Santo, o lançamento da “Grotta” no território mais ocidental da Europa, o encontro com o professor que marcou a adolescência, reflexões sobre a viagem que pudemos fazer todos juntos em tempo de pandemia, e o sonho duma nova viagem a germinar: açorianos pelo mundo, da Bermuda à Costa Oeste dos Estados Unidos, do Canadá a Florianópolis.
    #MalAmanhados #OsNovosCorsáriosdasIlhas #RTPAçores

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  • A TAP VAI COMER A SATA

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    Como a TAP vai “comer” a SATA

    A crise da pandemia trouxe uma revolução ao sector da aviação.
    Todas as companhias por este mundo fora, mesmo as que se apresentavam estáveis antes da pandemia, estão a aproveitar o novo cenário no sector para se reestruturarem.
    Na Europa, Bruxelas abrandou as proibições de intervenção dos Estados, mas, mesmo assim, não deixa de impor algumas regras de reestruturação, como aconteceu agora com a TAP.
    Todas as companhias europeias já estão intervencionadas ou a caminho da reestruturação?
    Não. Há uma que se mantém como nada tivesse acontecido: o Grupo SATA.
    Pelo andar da carruagem, vai ser mais fácil descobrir a vacina para o novo coronavírus do que encontrar uma solução para o voo picado em que está mergulhada a SATA.
    Ao que parece, o problema já não depende só da SATA e do Governo Regional.
    A TAP poderá intrometer-se nos “negócios” da SATA e tudo parece indicar que, desta vez, com a benção do Governo da República, que até agora tinha uma espécie de acordo de cavalheiros para não prejudicar a SATA em termos de concorrência.
    A explicação é simples: a TAP, por imposição de Bruxelas, vai ter que encolher, cortando rotas deficitárias, na frota e no pessoal.
    Duas das suas empresas, a PGA e a White, ficarão com excedente de frota (Embraer 190 e 195 e ATR 72-600) e um dos cenários para os tornar re-operacionais poderá passar por uma aposta nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
    A White, se quiser avançar com os seus ATR 72-600 (capacidade para 72 passageiros, custos três vezes inferiores com pessoal e metade dos custos com a aeronave), poderá abrir concorrência directa com a SATA Air Açores nas rotas de Ponta Delgada/Santa Maria, Ponta Delgada/Terceira e Ponta Delgada/Horta, por serem consideradas as mais lucrativas e mais disponíveis (concurso é já no próximo ano).
    Na Madeira poderá avançar para a operação de Las Palmas, apesar de poder enfrentar a concorrência da Binter, que possui custos operacionais muito idênticos.
    Para a rota das américas a TAP já vai começar a concorrer com a SATA, em Boston e Toronto, podendo aumentar o número de frequências se a operação obtiver sucesso e apresentar tarifários que poderão esmagar a Azores Airlines.
    Mais: já se fala nos corredores da TAP da possibilidade da companhia voltar a operar as rotas Lisboa/Faial e Lisboa/Pico, dada a maior disponibilidade da frota.
    Todos estes cenários são do conhecimento das mais altas instâncias políticas, de cá e de lá, e poderão estar a causar algum mal-estar entre governos.
    É que a nossa Região vai precisar do Estado para salvar a SATA.
    E há muita gente dentro do tal Estado que não está muito disposta a contribuir sem contrapartidas (como fizeram à TAP).
    O mais certo é que a SATA vai, também, ter de encolher e a TAP poderá avançar sozinha ou com o acordo da Região.
    Um cenário que ninguém queria, até há pouco tempo, mas até o Bloco de Esquerda dos Açores já veio propor acordos com a TAP.
    Há outra equação nada favorável à nossa Região: é que a situação da SATA é bem pior do que a da TAP, como se pode ver pelos indicadores no quadro comparativo, que abaixo publico.
    Para SATA ficar com os rácios semelhantes à TAP em 2019 (e estes já eram considerados maus), teria de reduzir o seu passivo em cerca de 250 milhões de euros. Um bom saneamento baixaria o passivo em 300 milhões.
    Se, na TAP, ainda estamos a falar em financiamento, na SATA é preciso falar em injecção de capital.
    Os rácios são estratosféricos, particularmente na Air Açores.
    A Air Açores – coisa inimaginável há poucos anos – já vive mais dos subsídios do que da facturação comercial, mesmo cobrando tarifas altíssimas nas viagens inter-ilhas.
    Um problema de centenas de milhões!
    Registe-se também as diferenças de grau de financiamento por fornecedores.
    A TAP tem o equivalente a cerca de 5% das vendas enquanto a SATA tem cerca de 20%.
    O passivo consolidado da SATA já monta a cerca de 450 milhões de euros (final de 2019) para uma facturação bruta de cerca de 250 milhões.
    Os rácios de passivo sobre as vendas vão dos 3.45 para a Air Açores – a mais endividada – aos 2.6 para a Aeródromos, passando por 1.89 para a Internacional.
    Os especialistas que olham para as contas da SATA Internacional perguntam sempre: como é que uma empresa que obteve mais 12% de receitas, gastou menos 4 milhões de euros em combustível (-11%), transportou mais 6% de passageiros (946 mil), teve uma maior taxa de ocupação (80%), conseguiu menos consumo de jet fuel (-8%), diminuir os custos operacionais em 3%, e ainda assim dá prejuízo?!
    A explicação pode estar escondida nalguma irresponsabilidade das administrações e tutela, que em vez de reestruturarem a empresa cometeram a proeza, no ano passado, de efectuar mais 94 novas contratações (35 no Continente e 59 nos Açores), aumento o efectivo para 633 colaboradores, que custam em salários 33 milhões de euros.
    Outro disparate operacional são os fretamentos de aviões, da ordem dos 18 milhões de euros, e uma rubrica que ninguém sabe o significado (“Outros gastos operacionais”), na ordem dos 46 milhões de euros.
    Se juntarmos a tudo isso os 37 milhões de euros em combustíveis, temos um bolo de quase 130 milhões de euros que terá de encolher.
    A Air Açores apresenta quadro semelhante, com o aumento de mais 10 colaboradores no ano passado, no total de 750 (nas duas empresas 1.383), cerca de 33 milhões de gastos com pessoal, 5 milhões em aluguer de motores, outros 5 milhões para combustíveis e novamente “Outros gastos operacionais” no valor de 9 milhões de euros.
    Nenhuma empresa com a dimensão da SATA apresenta estes rácios.
    Por cada dia que passa, somos nós, contribuintes, que nos responsabilizamos por este descalabro.
    É preciso que os governos se entendam. É sensato que se deixem de guerras políticas e amuos, mesmo entre famílias políticas do mesmo partido, e se comece, com urgência, a desenhar o que vai ser do futuro da nossa companhia aérea, imprescindível para cada açoriano.
    E isto já era para ontem!

    Junho 2020
    Osvaldo Cabral
    (Diário dos Açores, Diário Insular, Multimedia RTP-A, Portuguese Times, LusoPresse Montreal)

    Image may contain: Osvaldo José Vieira Cabral
  • o banco mau

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    Tomás Quental
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    “Novo”?

    O “Estado Novo” não era “novo” coisa alguma. O “Novo Banco” também não é “novo” coisa alguma. É um banco “velho”, cheio de “artroses” e outras graves “enfermidades”…Parece que não há “médico” que o salve, apesar das “consultas” custarem milhões…
    Separaram o antigo BES em banco “bom” e em banco “mau”, mas, afinal, não sabemos qual é o “bom” e qual é o “mau”. Uma confusa operação de “cosmética” financeira, portanto!
    Estamos perante um dos maiores embustes, talvez mesmo o maior, do regime democrático português. O BES tinha encerrado e ponto final. Os clientes passavam para outras instituições financeiras, nomeadamente para a Caixa Geral de Depósitos.
    Os antigos donos tiveram procedimentos alegadamente fraudulentos, que estão sob a alçada judicial, mas o processo nunca mais chega ao fim, pelo que eventuais condenações, a existirem, só daqui a um século…
    Entretanto, o Estado continua a colocar milhões nessa “mesa” de interesses, desculpem “banco”, onde se senta gente bem remunerada.
    Disseram inicialmente que esse “Novo Banco”, que seria o “herdeiro” alegadamente “bom” do BES, não representaria encargo para o erário público, mas, como temos visto, foi “peta” de muito mau gosto.
    Muito estranho é que Governos de direita e de esquerda, apoiados por um “estupefacto” Presidente, alimentem tamanho “cancro” da vida portuguesa. Não se compreende!
    O chamado “Fundo de Resolução”, criado para o “caso BES”, é um tremendo equívoco de expressão: é um “fundo” de decisões muito questionáveis e quanto a “resolução” não “resolve” nada ou faz muito pouco. Mais uns cargos bem remunerados, com certeza.
    O “Novo Banco” foi vendido em 75% do capital, mas o Estado continua a “entrar” com mais capital. Até quando?
    Esse triste exemplo, que enfraquece ainda mais os cofres públicos, parece estar a fazer “escola”. Segue-se a TAP a receber do Estado mais uma “carrada” de milhões e já se anuncia que o Montepio também poderá precisar de uns milhões de apoio estatal.
    Para o Serviço Nacional de Saúde, que tanto precisa, muito mais agora, restam umas “migalhas”.
    É preciso mudar a forma de funcionar do regime democrático português. O sector financeiro parece mandar mais do que o poder político e desafia, por vezes, o poder judicial. Não pode ser!

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    • Teresa Tavares Tomás, concordo em absoluto com a análise que fazes. Posso estar errada, mas acho que a transição do governo para o Banco de Portugal não é “inocente” nesta geringonça bancária e engenharia financeira…
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  • hoje há festa no convento

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    Farta de ser boa samaritana…😂😂😂😂Alguém sabe se o mercado já abriu😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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  • em defesa das Clássicas na Unesco

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    https://www.change.org/p/gobiernos-proclives-a-la-defensa-del-griego-y-del-lat%C3%ADn-junto-con-la-cultura-cl%C3%A1sica-unamos-naciones-para-que-griego-lat%C3%ADn-y-cultura-cl%C3%A1sica-sean-patrimonio-de-la-humanidad-19ac613d-ae22-472b-90d1-de335e74a650?utm_source=share_petition&utm_medium=custom_url&recruited_by_id=f34ce2f0-7806-11e9-aba9-cf5ca68d91f5

     

    Espero que esteja bem e venho pedir-lhe apoio para uma causa.
    Para o caso de ainda não ter visto esta campanha em que estamos muito empenhados, os classicistas e todos os que reconhecem a importância das Línguas e da Cultura Clássica, peço que veja o que queremos e, se estiver de acordo, subscreva e divulgue entre os seus contactos. Em três dias, conseguimos quase 6 mil assinaturas. Mas precisamos de muitas mais.
    Aqui fica o link, com os meus agradecimentos:
  • covid causa divórcios

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    Carlos Mendes
    S7et SponnmSsiorSnedsfs

    O número de DIVÓRCIOS em Portugal disparou em maio, o primeiro mês do DESCONFINAMENTO, depois de ter tido uma redução histórica no mês anterior, em que se sentiam ainda os efeitos mais restritivos das medidas de contenção e isolamento decretadas pelo Governo.

    O número de divórcios caiu em Portugal durante o confinamento — em abril houve apenas 160, menos 86% do que no mesmo mês do ano anterior. Mas em maio …

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